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Foto José Lorvão

"Vamos ter de sofrer, mas acredito que vamos vencer"

Por Sporting CP
26 Ago, 2023

Rúben Amorim na antevisão ao encontro com o FC Famalicão

Rúben Amorim não tem dúvidas de que a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal terá, este domingo, no Estádio José Alvalade, um encontro de grande dificuldade diante do FC Famalicão em jogo da terceira jornada da Liga Portugal.

Na antevisão a esta partida, o técnico Leonino deu conta daquilo que espera a começar pelo apoio dos Sportinguistas e a terminar em mais um triunfo verde e branco.

"Esperamos um bom ambiente [casa lotada] e, por isso, quero também agradecer aos adeptos pela forma como nos têm apoiado, após uma época difícil, assim como explicar-lhes que vai ser um jogo onde vão acontecer muitas coisas. Não vamos estar sempre por cima do jogo, terão de ter paciência. Acredito que vamos ter o domínio, mas precisamos do apoio deles nos momentos bons e nos maus, como eles têm feito, sabendo que o jogo agora não dura 90 minutos, mas, se calhar, 100. Nós vamos à procura da vitória, vamos dar tudo e queremos muito ganhar”, começou por dizer Rúben Amorim, deixando o alerta: “O FC Famalicão tem um excelente treinador e é sempre uma equipa de jovens muito talentosos. É o nosso Brighton português e sabemos que ali vai sempre haver jovens a observar e quanto maior é o jogo, menor é a responsabilidade e mais o talento vem porque se sentem mais soltos. Nos jogos com as equipas grandes sentem-se sempre muito à vontade. Portanto, espero um jogo muito difícil, no qual vamos ter de sofrer, mas estou convencido de que vamos vencer".

Questionado sobre quem vai a jogo, o treinador verde e branco nada revelou: “Meio-campo? Não vou dizer quem vai jogar. O Daniel Bragança regressou muito bem e o Morten Hjulmand também está preparado”.

Quem ainda não será opção é Jeremiah St. Juste e Rúben Amorim não quer que a recuperação do central seja precipitada, justificando: “O St. Juste está a fazer o seu caminho e estamos a prepará-lo. Estamos a tentar tirar o melhor dele. É um jogador de classe mundial e queremos que dure muitos anos no Sporting CP e, por isso, estamos a fazer o melhor por ele”.

Rúben Amorim falou ainda sobre o mercado de transferências, que ainda está aberto, referindo que está satisfeito com o plantel que tem. “Temos vários jogadores para várias posições”, afirmou, mostrando-se agradado pela continuidade da base da equipa das últimas temporadas e da contratação de peças-chave: “Não sei se terá impacto na classificação final. Nós fomos campeões com muitas mexidas, mas acho que as equipas são mais vezes campeãs quando mantêm a base durante mais anos”.

“Quando chegámos aqui, mesmo com pouco investimento, quisemos sempre ganhar títulos e isso está no ADN do clube. Percebo que o maior investimento aumente a responsabilidade, mas nós temos uma maneira de trabalhar, gastamos metade do que vendemos e não estamos a dar um passo maior do que a perna. Estamos a fazer exactamente a mesma coisa, a diferença é que as vendas do Porro e do Ugarte permitiram que tivéssemos um mercado mais tranquilo do que quando não há vendas e não há dinheiro. Portanto, diria que a responsabilidade é a mesma, simplesmente mais vendas permite que haja mais jogadores a entrar, mais segurança naquilo que fazemos e até agora tem corrido bem”, referiu ainda, antes de falar sobre a integração de Viktor Gyökeres e Morten Hjulmand.

“Eles estão a adaptar-se muito bem e como temos um grupo jovem isso também os ajuda. São duas personalidades um bocadinho diferentes, mas temos apostado muito nos jantares de equipa (risos) e isso também ajuda a que eles encontrem o seu espaço na equipa. Dentro do campo têm dado resposta e, ainda que as pessoas não tenham visto muito do Morten, ele mais do que roubar a bola, tem muita qualidade com bola e é diferente dos jogadores que temos e o Viktor dá-nos uma dimensão diferente pelas características que tem. Portanto, no campo acho que é óbvio e fora do campo também. Vivem num bom país, jogam num clube grande, são muito acarinhados e estão rodeados de excelentes jogadores e eu disse logo quando os contratámos para não olharem tanto para a classificação e para olharem mais para os jogadores que temos. Por isso, não podiam estar mais felizes e nós também não”.