A análise do treinador do Sporting CP ao embate com o Vero Volley Monza

No final da derrota por 0-3 com o Vero Volley Monza para a segunda mão das meias-finais da CEV Challenge Cup, jogo que ditou a eliminação da equipa de voleibol do Sporting Clube de Portugal da prova europeia, Hugo Silva começou por agradecer aos cerca de 2000 Sportinguistas que não quiseram deixar de marcar presença no Pavilhão João Rocha.
 
"Gostaria de começar por destacar a presença do público num jogo às cinco da tarde em dia de semana. Os adeptos do Sporting CP estiveram sempre presentes a apoiar a nossa equipa. Nunca nos deixam ficar mal e sabiam da importância do jogo para história do Clube e da modalidade", começou por dizer o técnico aos jornalistas em conferência de imprensa.
 
Sobre partida, Hugo Silva admitiu que já esperava um encontro complicado. "Foi difícil em Itália, mas acabámos por fazer um jogo quase perfeito. Aqui, desde a primeira bola, não houve inspiração. As coisas não nos saíram como acabaram por acontecer lá. Não me lembro de ganharmos uma bola disputada e isso faz com que uma equipa cresça e a outra não. A nossa equipa foi começando a ficar um bocado descrente. Jogadores que tiveram um papel importante lá, não tiveram aqui. Sentimos falta de atletas que estiveram de fora por lesão, como o Wallace", frisou, destacando ainda a campanha de grande nível na CEV Challenge Cup e a reputação que o voleibol Leonino ganhou na Europa.
 
"Não podemos esquecer o excelente percurso. O Sporting CP esteve com um pé na final e deixou uma imagem fantástica. Os jornais italianos já falam do Sporting CP como uma grande equipa da Europa e isso é bom sinal. É um sinal de que o voleibol português não está tão mau como isso. Já todos conhecem o Sporting CP no voleibol europeu e estes jogos ajudam", contou.
 
Por fim, Hugo Silva lançou o que resta de 2018/19. "Todas as competições são disputadas para vencer. É uma época que não tem sido fácil desde o início, mas olho para este ano como uma grande oportunidade de aprendizagem para todos. Há duas competições para lutar e é na dificuldade que se vêem os grandes jogadores e as grandes equipas", concluiu.