Se algo houve algo que o jogo na Choupana ante o CD Nacional trouxe como dado novo, foi pôr à prova a capacidade do Leão em reagir às adversidades.

E essa prova foi passada com distinção. O golo sofrido logo no início do jogo, em vez de fragilizar a equipa, fez decididamente o inverso, e acabou por chegar o toque a rebate e o ir para cima do adversário com denodo e capacidade, jogando com uma alegria incrível, onde se sentiu no ar que as coisas boas estariam para chegar... e chegaram. 

Foi um Sporting CP que voltou a passear classe. E se até ao intervalo foram várias as oportunidades de golo que acabaram por não se concretizar – posso falar até em infelicidade em alguns casos – após o intervalo surgiu um Leão com apetite devorador e com três Potes de talento e  um golo "à ponta de lança" de Conrad Harder, aliado a um colectivo superlativo, saiu da paradisíaca ilha da Madeira com os três pontos e com a confiança em alta para o clássico do próximo sábado, frente ao FC Porto, no Estádio José Alvalade. E terá de ser com o Nobre Vulcão e a sua imensa Onda Verde a puxar pelos rapazes de verde e branco que, juntos, seremos mais fortes. Quando a bola começar a rolar é com tudo que iremos para cima deles. Mostrar a têmpera de que são feitos os jogadores orientados por Rui Borges, treinador de que, assumo-o aqui sem reticências, gosto imenso também, e muito, pela vertente humana e pela humildade que a demonstra como respira, de forma natural. É decididamente um homem de boa cepa aquele que jamais será esquecido na nossa História por ter estado na origem do Bicampeonato e da Dobradinha. Estamos vivos, é indesmentível. Não sei se faremos o "Tri", por não ter dotes de adivinho. Mas uma coisa tenho a mais profunda convicção. Será até ao fim que por isso lutaremos.

Também o andebol continuou a ser o do nosso contentamento. 

Na semana em que foi inaugurado o Museu do renovado Estádio José Alvalade 2.0, o nosso andebol decidiu, com a patente registada da muita qualidade desta equipa orientada pelo "mestre" Ricardo Costa, acrescentar mais um troféu àquele que é o espaço que retrata a História do clube mais ganhador a nível nacional, e também dos maiores clubes à escala global, o Enorme Sporting Clube de Portugal.

E para que isso fosse uma realidade – e a nossa realidade actual é poderosíssima, o Leão que apareceu em Sines para disputar o primeiro troféu oficial de 2025/2026 foi intratável para um FC Porto que só a espaços incomodou. Depois do Triplete da época passada, foi sob o signo da vitória que a nova época chegou. Dizer que a nossa equipa tem uma qualidade superlativa, é apenas uma constatação factual.  

Temos Leão no futebol e no andebol, mas não só. Também o futsal, que superiormente conquistou no passado fim-de-semana, em Portimão a Record International Masters Futsal, uma espécie de "Champions League" de pré-época, ao bater o bicampeão europeu Palma Futsal (4-1) e o portentoso FC Barcelona (5-2), dois colossos da modalidade, deixou, se é que preciso fosse, a promessa de lutar pelo regresso ao título nacional. Afinal, ao lugar que tem sido invariavelmente o nosso, sob o comando técnico do "mago" Nuno Dias. 

O nosso Clube tem no ADN a marca identitária do sucesso. É indesmentível!