Análise de Jorge Jesus ao empate do Sporting com o Besiktas (1-1)

Jorge Jesus, treinador do Sporting, resumiu numa ideia o empate em Istambul frente ao Besiktas, a uma bola – antes, poderia não ser um mau resultado; depois, sabe claramente a pouco, tamanha foi a capacidade de criar sem concretizar oportunidades de golo.

“Não diria que faltou sorte mas sim alguma experiência. Tínhamos muitos miúdos e nestas competições nota-se a diferença nos momentos de decisão, a atacar e a defender. Mas fizemos um excelente jogo, com uma primeira parte brilhante. No segundo tempo já esperava uma reacção do Besiktas mas sabia que iriamos ter ainda mais oportunidades de golo. Não matámos o jogo e pusemo-nos a jeito para isto mas também é bom referir que jogámos contra uma grande equipa. Os jogadores estão de parabéns pela exibição e só faltou um pouco mais de experiência e produtividade. É assim que os meninos crescem”, referiu o técnico ‘leonino’ na zona de entrevistas rápidas após o final do encontro.

“Antes deste jogo, olhando para o grupo, diria que o empate não era mau porque nos permitia reentrar na luta pela próxima fase; depois do jogo não fico satisfeito porque tínhamos de ganhar, tivemos oportunidades para isso”, complementou.

Jorge Jesus analisou ainda em termos individuais as exibições de William e Matheus, que fez a estreia na equipa principal do Sporting: “O William mostrou toda a qualidade e a diferença. Jogou a um nível muito alto e, sendo jovem, tem muita experiência, qualidade posicional e técnica acima do normal. Não esperava que jogasse tanto nem que fizesse os 90 minutos. O Matheus fez o possível, realizou o primeiro jogo contra uma equipa forte e num ambiente complicado mas é assim que vai crescendo e estou muito feliz com ele”.

Antevisão de Jorge Jesus e William Carvalho ao jogo com o Besiktas

Jorge Jesus tem tanta ou mais experiência em jogos europeus na Turquia do que o Sporting. Também por isso, o técnico sabe bem as dificuldades que os ‘leões’ terão de enfrentar amanhã, frente ao Besiktas, na segunda jornada do grupo H da Liga Europa. Ainda assim, o timoneiro ‘verde e branco’ não tem dúvidas de que é possível promover a teoria da rotatividade na equipa inicial sem tirar o foco do tempo e do espaço no objectivo de somar a primeira vitória na prova, após a derrota com o Lokomotiv.

“É uma equipa forte, que está no primeiro lugar do Campeonato da Turquia (em igualdade com o Fenerbahçe). Trata-se de um adversário de qualidade e com jogadores de nomeada na Europa, como os dois avançados, Sosa e Mario Goméz. Vamos ter dificuldades neste jogo mas vamos acreditar que temos as nossas hipóteses não fugindo em nada ao nosso padrão e modelo de equipa mas sabendo que nunca iremos fugir ao nosso grande objectivo que passa pelo Campeonato”, referiu Jorge Jesus na conferência de imprensa realizada ontem à tarde em solo turco, antes de admitir algumas alterações nas opções iniciais em virtude da escassez de tempo de recuperação para a partida de domingo com o V. Guimarães: “Vão ser lançados amanhã alguns jogadores que não estiveram presentes no jogo do Bessa porque temos um encontro também muito importante frente ao V. Guimarães e, chegando na madrugada de sexta-feira, praticamente não temos qualquer treino, é apenas recuperação. Tenho de pensar nos dois jogos e, por isso, essa rotatividade vai ser feita. Teo? Está condicionado fisicamente e veremos como se apresenta amanhã porque se mantiver os mesmos sinais não vou arriscar”.

O treinador abordou também os regressos de William e Ewerton à convocatória, por forma a fazer a distinção entre o ponto de recuperação de ambos. “O Ewerton está cá na Turquia porque não tinha outro central mas ainda não está no ponto do William. Já jogou no Bessa e vamos tentar que faça o maior número possível de minutos para ganhar ritmo. É um jogador que tem características que não deixam dúvidas, é um grande jogador na sua posição e a própria equipa vai melhorar com a sua entrada”, explicou.

Também William esteve presente na conferência de imprensa de antevisão ao jogo. “Ainda tive pouco tempo de trabalho com o mister mas sinto-me a evoluir. Sei que vou melhorar muito. Sinto-me feliz por ter regressado e fazer o que mais gosto. Vou procurar dar o meu melhor”. 

Antevisão de Jorge Jesus à deslocação dos ‘leões’ ao Bessa

Jorge Jesus, treinador do Sporting, sublinhou hoje em conferência de imprensa que espera um encontro complicado no Bessa mas mostrou-se confiante na conquista de mais três pontos no Campeonato Nacional da I Liga.

“Foi uma semana boa e marcada pelos regressos do William e do Ewerton. Depois de uma vitória, as coisas correm sempre melhor mas vamos jogar com um adversário forte no Estádio do Bessa, frente a um Boavista com uma recuperação desportiva interessante. É uma equipa com passado com quem teremos mais um jogo difícil, como são todos os do Campeonato. O Boavista é uma equipa que se entrega muito ao jogo, competitiva, mas estamos preparados para as dificuldades que vamos encontrar e confiantes”, referiu o técnico ‘verde e branco’, antes de abordar o regresso de William aos eleitos.

“O William está convocado, está mais à frente do que o Ewerton. Esse é um dos factores que pode ser mudado mas vou decidir amanhã, a seguir ao treino que ainda vamos fazer”, explicou, completando: “O seu valor e as suas características individuais serão incorporadas na ideia da equipa, que é a minha ideia. O que tem de fazer é o que trabalhamos durante a semana. Os grandes jogadores entram em qualquer equipa com mais facilidade do que os outros”.

Jorge Jesus abordou também o momento de Fredy Montero, que apontou o golo que deu a vitória frente ao Nacional, e a entrada de Gelson Martins na equipa, revelando também que Matheus Pereira fará parte dos convocados para o Bessa.

“Os jogadores conquistam o seu espaço durante a semana e nos jogos, tanto os que entram como os que jogam como primeiras opções. É óptimo saber que se pode contar com dois jogadores como o Teo e o Montero, com muito valor, isso é que faz a qualidade de uma equipa e de um plantel”, frisou.

“O Gelson Martins tem estado bem, é um miúdo com grande potencial tal como o outro que está convocado para amanhã, que é o Matheus. Acreditamos no potencial deles e vamos lançando para se adaptarem. Estamos muito satisfeitos com o rendimento do Gelson”, concluiu.

O Boavista-Sporting realiza-se amanhã, sábado, às 20h45 no Estádio do Bessa, no Porto. Artur Soares Dias, da AF Porto, foi o árbitro nomeado para o encontro da sexta jornada da Liga NOS.

Jorge Jesus antevê recepção ao Nacional

Jorge Jesus espera virar a página da derrota frente ao Lokomotiv Moscovo e vencer novamente já amanhã, frente ao Nacional, em Alvalade, a contar para o Campeonato Nacional. Mas para isso, adverte, o Sporting terá de estar ao seu melhor nível.

“Não espero facilidades. Temos de jogar ao nível em que temos jogado ofensivamente e melhorar defensivamente em função do último jogo, porque queremos vencer, continuar na frente e para estar na frente temos de ganhar”, garantiu o técnico na habitual conferência de antevisão da partida.

Focando o objectivo dos ‘leões’ no Campeonato Nacional, Jorge Jesus sublinha que a derrota para a Liga Europa está ultrapassada. “Claro que quando se perde, nos primeiros dias não ficamos felizes. Mas o importante é perceber porque é que defensivamente as coisas não estiveram bem – ainda que, quando estamos no meio destas competições, não tenhamos muito tempo para trabalhar em cima de aspectos tácticos, é mais na recuperação física. Mas o que importa é que o nosso grande objectivo é o Campeonato Nacional, queremos continuar em primeiro e para isso temos de vencer amanhã”.

O treinador salientou também que o resultado do clássico deste domingo, que opõe FC Porto e Benfica, não afectará os ‘leões’. “O que importa é que queremos vencer o jogo amanhã para continuarmos na frente. O que acontecer hoje no clássico é indiferente, não podem ganhar nem perder os dois. Temos de estar focados no nosso jogo. Não interessam os resultados dos outros se não sairmos vitoriosos dos nossos jogos”.

Questionado a respeito de ser fora de Alvalade que os ‘verde e brancos’ mais têm vencido neste início de Campeonato, Jorge Jesus espera que a resposta seja dada pela equipa, amanhã, dentro de campo. “Temos feito mais jogos fora. E fora, para o Campeonato, vencemos todos e em casa não vencemos o Paços de Ferreira. O que queremos é ter uma resposta efectiva, de classe, de poder, porque tem sido isso que a equipa tem feito neste começo de época, com mais resultados positivos do que os não tão bons. O caminho é não fugir dos primeiros lugares e só se garante essa posição ganhando amanhã o jogo”.

Jorge Jesus referiu-se ainda a Matheus Pereira, que tem trabalhado com a equipa principal e brilhado na formação B dos ‘leões’. “É um miúdo com potencial, que está a enquadrar-se durante a semana no trabalho da primeira equipa e é um jogador em quem acreditamos, como acreditamos no Gelson. A qualquer momento pode fazer parte da equipa mas ainda está numa fase de evolução”. E felicitou os regressos de William Carvalho e de Ewerton ao lote de jogadores disponíveis. “Neste momento, estão a trabalhar sem limitações. Mas são jogadores que estão há cerca de dois meses sem competir. Do ponto de vista clínico, estão ‘au point’, a 100%. Do ponto de vista físico, técnico e táctico ainda não, por isso vamos ver o desempenho durante a semana. O que é muito bom é que tenho mais duas opções, isso é muito importante”, rematou o timoneiro dos ‘verde e brancos’.

O Sporting-Nacional, referente à 5.ª jornada da Liga NOS, realiza-se amanhã, às 21h, no Estádio José Alvalade.

Jorge Jesus comenta derrota com o Lokomotiv por 3-1

Após a derrota do Sporting frente ao Lokomotiv, Jorge Jesus analisou a partida e o que correu mal. "O Sporting perdeu com uma equipa mais experiente. Não estivemos bem do ponto de vista defensivo e isso levou a que o Lokomotiv nos tenha criado problemas na saída para o contra-ataque." 

Em relação às alterações efectuadas na equipa, o técnico 'leonino' referiu que manteria as mesmas opções. Os jogadores que entraram com menos ritmo estiveram relativamente bem e tomei opções de plena consciência. Se me perguntasse se fazia a mesma coisa, fazia. Eu sei quais são os objectivos”, comentou. Quanto ao futuro do Sporting na Liga Europa, Jesus deixou ainda uma salvaguarda: “Fizemos tudo para ganhar aqui hoje o jogo. Termos perdido não decide nada, está tudo em aberto", concluiu.

Antevisão de Jorge Jesus à deslocação dos ‘leões’ a Coimbra

Jorge Jesus, treinador do Sporting, fez esta tarde a antevisão do encontro dos ‘leões’ amanhã em Coimbra, que terá duas curiosidades estatísticas interessantes: por um lado, o conjunto ‘verde e branco’ poderá somar a 100.ª vitória diante da Académica; por outro, o agora técnico ‘leonino’ reencontra o adversário a quem apontou o único golo como jogador do Clube no Campeonato Nacional, na temporada de 1975/76.
 
À margem destes registos, o treinador admitiu que espera um encontro complicado, como é apanágio do Campeonato Nacional, e nem o facto de a Académica continuar sem pontos na prova (e sem golos, acrescente-se) faz baixar a guarda.
 
“É um jogo dentro do normal, onde o Sporting irá entrar com o propósito de tentar vencer. Sabemos que a Académica ainda não somou pontos mas está ansiosa por poder conquistar agora. Quando se joga com uma equipa grande, essa ansiedade e emoção até pode ser favorável porque é o adversário que tem de ganhar o jogo. Será um encontro difícil. No meu entender, as equipas médias do Campeonato estão mais fortes. Ainda assim, vamos tentar estar à altura da nossa qualidade. De certeza que não vamos estar sempre por cima do jogo mas isso acontecerá na maior parte do tempo e tentaremos aí conseguir fazer a diferença”, analisou Jorge Jesus, antes de abordar as consequências da primeira derrota da temporada, em Moscovo, frente ao CSKA.
 
“Não há jogos para recuperar, os jogos são consequência do trabalho que se faz durante a semana e a resposta que temos dado mostra que ganhámos à excepção de dois jogos. Sentimos que não merecíamos a derrota na Champions mas agora estamos a falar do Campeonato e a resposta que temos de dar é em relação à qualidade do trabalho individual e colectivo. Temos capacidade e confiança para ganhar em Coimbra”, referiu, completando: “Quando se perde não é a mesma coisa do que quando se ganha, mas as equipas motivam-se pela qualidade dos jogadores e do trabalho que é feito na semana”.
 
Salientando que “não foi totalmente isso que aconteceu”, em relação a uma alegada quebra física na segunda parte do encontro com o CSKA, Jorge Jesus revelou que Jefferson já está convocado para a partida de amanhã e admitiu “poder fazer uma ou outra modificação na equipa”. “Em relação à análise que fiz após o jogo de Moscovo, se falei em erros de posicionamento em função das minhas ideias tácticas para a equipa, é normal que tenha trabalhado isso durante a semana”, explicou.
 
O treinador ‘leonino’ abordou ainda dois temas paralelos ao encontro de Coimbra como o sorteio da fase de grupos da Liga Europa e o fecho do mercado, na segunda-feira. “O sorteio... Foi sorteio. O Besiktas e o Lokomotiv são equipas que costumam jogar para ganhar os seus campeonatos e são das melhores equipas da Turquia e da Rússia. A equipa albanesa é mais desconhecida mas para estar onde está tem o seu valor. É um grupo onde há três equipas para liderar e o Sporting é uma delas”, descreveu. “No mercado tudo é possível até ao último minuto, pode acontecer qualquer coisa a nível de entradas e saídas como é normal. Mas queremos que feche rapidamente, isso sim”, acrescentou.
 
Por fim, Jorge Jesus não deixou também de responder a uma questão a propósito das críticas de Bruno de Carvalho, Presidente do Clube, à arbitragem no ‘playoff’ de acesso à Liga dos Campeões. “O Presidente teve uma opinião como o treinador teve e todos os que viram o jogo sabem que fomos melhores mas acabámos prejudicados. Se fizermos uma análise rápida aos 180 minutos, ninguém consegue ver um erro a favor do Sporting mas contra nós há duas grandes penalidades em Lisboa, um golo com a mão e um golo limpo que ninguém duvida. São factos que aconteceram”, concluiu.

Antevisão de Jorge Jesus à deslocação dos ‘leões’ a Coimbra

Jorge Jesus, treinador do Sporting, fez esta tarde a antevisão do encontro dos ‘leões’ amanhã em Coimbra, que terá duas curiosidades estatísticas interessantes: por um lado, o conjunto ‘verde e branco’ poderá somar a 100.ª vitória diante da Académica; por outro, o agora técnico ‘leonino’ reencontra o adversário a quem apontou o único golo como jogador do Clube no Campeonato Nacional, na temporada de 1975/76.
 
À margem destes registos, o treinador admitiu que espera um encontro complicado, como é apanágio do Campeonato Nacional, e nem o facto de a Académica continuar sem pontos na prova (e sem golos, acrescente-se) faz baixar a guarda.
 
“É um jogo dentro do normal, onde o Sporting irá entrar com o propósito de tentar vencer. Sabemos que a Académica ainda não somou pontos mas está ansiosa por poder conquistar agora. Quando se joga com uma equipa grande, essa ansiedade e emoção até pode ser favorável porque é o adversário que tem de ganhar o jogo. Será um encontro difícil. No meu entender, as equipas médias do Campeonato estão mais fortes. Ainda assim, vamos tentar estar à altura da nossa qualidade. De certeza que não vamos estar sempre por cima do jogo mas isso acontecerá na maior parte do tempo e tentaremos aí conseguir fazer a diferença”, analisou Jorge Jesus, antes de abordar as consequências da primeira derrota da temporada, em Moscovo, frente ao CSKA.
 
“Não há jogos para recuperar, os jogos são consequência do trabalho que se faz durante a semana e a resposta que temos dado mostra que ganhámos à excepção de dois jogos. Sentimos que não merecíamos a derrota na Champions mas agora estamos a falar do Campeonato e a resposta que temos de dar é em relação à qualidade do trabalho individual e colectivo. Temos capacidade e confiança para ganhar em Coimbra”, referiu, completando: “Quando se perde não é a mesma coisa do que quando se ganha, mas as equipas motivam-se pela qualidade dos jogadores e do trabalho que é feito na semana”.
 
Salientando que “não foi totalmente isso que aconteceu”, em relação a uma alegada quebra física na segunda parte do encontro com o CSKA, Jorge Jesus revelou que Jefferson já está convocado para a partida de amanhã e admitiu “poder fazer uma ou outra modificação na equipa”. “Em relação à análise que fiz após o jogo de Moscovo, se falei em erros de posicionamento em função das minhas ideias tácticas para a equipa, é normal que tenha trabalhado isso durante a semana”, explicou.
 
O treinador ‘leonino’ abordou ainda dois temas paralelos ao encontro de Coimbra como o sorteio da fase de grupos da Liga Europa e o fecho do mercado, na segunda-feira. “O sorteio... Foi sorteio. O Besiktas e o Lokomotiv são equipas que costumam jogar para ganhar os seus campeonatos e são das melhores equipas da Turquia e da Rússia. A equipa albanesa é mais desconhecida mas para estar onde está tem o seu valor. É um grupo onde há três equipas para liderar e o Sporting é uma delas”, descreveu. “No mercado tudo é possível até ao último minuto, pode acontecer qualquer coisa a nível de entradas e saídas como é normal. Mas queremos que feche rapidamente, isso sim”, acrescentou.
 
Por fim, Jorge Jesus não deixou também de responder a uma questão a propósito das críticas de Bruno de Carvalho, Presidente do Clube, à arbitragem no ‘playoff’ de acesso à Liga dos Campeões. “O Presidente teve uma opinião como o treinador teve e todos os que viram o jogo sabem que fomos melhores mas acabámos prejudicados. Se fizermos uma análise rápida aos 180 minutos, ninguém consegue ver um erro a favor do Sporting mas contra nós há duas grandes penalidades em Lisboa, um golo com a mão e um golo limpo que ninguém duvida. São factos que aconteceram”, concluiu.

Análise de Jorge Jesus à derrota do Sporting em Moscovo

Jorge Jesus, treinador do Sporting, admitiu que os ‘leões’ deixaram de ter o jogo controlado durante a segunda parte, acabando por sofrer o 3-1 que decidiu a eliminatória de acesso à fase de grupos da Champions numa altura em que já pensava no prolongamento, e explicou também a opção de reforçar o meio-campo com três unidades: Adrien, Aquilani e João Mário, em detrimento de um avançado.
 
“O Sporting foi melhor na primeira parte: jogou com muita qualidade, mandou no jogo e criou lances de perigo. Chegámos ao intervalo a ganhar por 1-0 sem que o CSKA nos tivesse criado dificuldades. Fizemos o mais difícil e fomos para intervalo com o jogo controlado mas na segunda parte não o soubemos controlar”, referiu o técnico ‘leonino’.
 
“Durante os primeiros 45 minutos, o Adrien, o Aquilani e o João Mário tiveram bastante poder no coração do jogo. Na segunda parte o CSKA começou a ter mais posse. O grande desequilibrador do jogo foi o Musa. Estava a tentar prever que iríamos a prolongamento e aí sim mudaria a equipa mas naquela altura não se justificava mexer”, acrescentou ainda a propósito dessa opção inicial.
 
Jorge Jesus detalhou depois o porquê de ter começado com Slimani no banco e falou de alguns lances que marcaram a partida (e a eliminatória), nomeadamente o empate feito por Slimani que quase carimbava o acesso à Champions mas acabou por ser anulado.
 
“Na primeira parte, com três médios, podíamos controlar o jogo a meio-campo e foi isso que aconteceu. Não só o Teo marcou o golo como chegámos ao intervalo a ganhar. Quando o Teo estava em quebra física, meti o Slimani para não perdermos intensidade no ataque. Senti que íamos a prolongamento e ainda tinha mais duas substituições mas o terceiro golo tirou a capacidade de discutir a eliminatória”, explicou, completando: “Esta eliminatória teve casos nos dois jogos que foram determinantes para o desfecho. Começou em Lisboa com pelo menos um ‘penalty’ a nosso favor não assinalado, aqui o Slimani fez o 2-2 numa jogada normal, sem falta. A bola não sai, o árbitro assistente, que não podia avaliar o lance com clareza, só marca quando a bola tinha entrado. Só ele pode saber o porquê de ter anulado aquele golo. Não quis falar do primeiro golo porque são tantos os lances irregulares nestes dois jogos que até parece estarmos a fugir às nossas responsabilidades. Fomos nitidamente prejudicados e isso foi bem visível”.
 
Por fim, o treinador do Sporting admitiu o desalento por falhar o objectivo de chegar à Liga dos Campeões mas focou atenções nas provas nacionais, sobretudo o Campeonato. “Financeiramente, a Champions era relevante mas continuamos com objectivos em Portugal e esses são importantes. Tudo faz parte no nosso crescimento. O nosso grande objectivo é o Campeonato. A Liga dos Campeões também era, mas servia para criarmos identidade e prestígio. Temos um plano B, a Liga Europa, e as competições em Portugal que até já ganhámos uma”, concluiu.

Jorge Jesus faz análise ao CSKA Moscovo-Sporting de amanhã

Jorge Jesus, treinador do Sporting, mostrou hoje confiança na passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões e salientou que os ‘leões’ não irão alterar a matriz de jogo frente ao CSKA Moscovo na segunda mão apesar da vantagem de 2-1 conseguida em Lisboa.
 
“Já sabíamos que ia ser uma eliminatória difícil e a demonstração disso mesmo foi o jogo em Lisboa, onde as duas equipas mostraram qualidade. Estamos à espera de uma partida difícil para a qual partimos melhor depois de termos conseguido uma vitória na primeira mão. Sempre pensámos que a eliminatória seria decidida em Moscovo e estamos preparados para isso, conhecendo melhor o CSKA assim como eles nos conhecem hoje melhor a nós. Vai ser um jogo muito equilibrado e acreditamos que temos capacidade para passar esta eliminatória”, analisou o técnico ‘leonino’ em conferência de imprensa.
 
“Se é determinante marcar? Determinante é não sofrer, assim passávamos logo a eliminatória... Temos uma ideia de jogo onde não importa muito onde jogamos. Apesar do resultado em Lisboa, vamos à procura da nossa identidade e ideia de jogo, que tem coisas positivas e negativas, como ficarmos algumas vezes expostos ao contra golpe do adversário. Ainda assim, entre o limite do risco defensivo e ofensivo, vamos sempre pelo ofensivo e acreditamos na nossa capacidade de fazer golos”, revelou Jorge Jesus a propósito da importância de conseguir marcar fora de casa, antes de abordar a qualidade do ataque do CSKA Moscovo e os elogios do técnico contrário às unidades atacantes do Sporting: “Estamos preocupados com o Doumbia, o Musa e o Tosic quando estivermos a defender, se eles estão preocupados connosco quando estivermos a atacar já não é um problema meu. O tridente ofensivo do CSKA, além de ser rápido, é tecnicamente evoluído mas nós também temos muita criatividade ofensiva. Temos noção de que será um jogo muito dividido, com duas equipas que vão à procura da vitória. Será um espectáculo interessante do ponto de vista técnico e táctico”.
 
Em paralelo, o treinador ‘verde e branco’ admitiu os regressos de Adrien e Teo Gutiérrez ao ‘onze’ depois de terem sido ‘poupados’ na recepção ao P. Ferreira, ao mesmo tempo que revelou máxima confiança em Jonathan Silva, que pode render o lesionado Jefferson.
 
“Cada jogo tem a sua estratégia e jogar um acesso à fase de grupos da Champions numa eliminatória não é a mesma coisa do que jogar um Campeonato, que é corrido. É preciso dar algum descanso quando se tem jogos a meio da semana porque os jogadores ficaram muito carregados e fatigados, como o Adrien e o Teo. Fomos a única equipa que ganhou ao CSKA Moscovo esta época. Deveria ter mudado mais jogadores mas achava que só dois seria suficiente para ter a mesma intensidade de jogo. Amanhã é um encontro diferente e, caso não aconteça nada nos dois treinos que ainda temos até ao jogo, vão regressar à equipa”, admitiu Jorge Jesus, completando: “O Jonathan terá a sua oportunidade. Confiamos no valor de todos e se a equipa está tranquila, eu que decido ainda mais estou porque lhe reconheço valor”.

O CSKA Moscovo-Sporting realiza-se amanhã, dia 26, às 19h45 (hora portuguesa, mais duas na Rússia) na Arena Khimki, em Moscovo. Pavel Královec, árbitro checo de 38 anos, foi o juiz nomeado pela UEFA para o encontro.

Conferência de Jorge Jesus após empate com o P. Ferreira

Jorge Jesus, treinador do Sporting, lamentou o empate cedido frente ao P. Ferreira em Alvalade, numa partida relativa à segunda jornada da Liga NOS, mas salientou que o conjunto ‘leonino’ fez mais do que o suficiente para assegurar os três pontos.
 
“Perdemos dois pontos mas, com o jogo que fizemos, não merecíamos ser penalizados com este resultado, muito menos com um lance de grande penalidade com expulsão quando a bola já estava na posse do Rui Patrício. Na primeira parte não fomos uma equipa tão solta e rápida, mas jogámos o suficiente para estar a ganhar 1-0 ao intervalo. A equipa esteve bem, embora com o CSKA o encontro fosse melhor, com outra intensidade. Jogámos com qualidade suficiente para sair com a vitória. Foi pena a forma como sofremos o golo e, com menos um jogador, as coisas tornaram-se mais difíceis. Ainda assim, tivemos duas chances para alterar o resultado. Defrontámos uma equipa do Paços a defender o possível e a tentar surpreender no contra golpe, o que raramente aconteceu a não ser no lance da grande penalidade”, comentou o técnico na conferência de imprensa após o final da partida, no auditório Artur Agostinho.
 
“Nos lances de dúvida, foi sempre a favor do Paços. Na primeira parte também há uma jogada que olhou de forma diferente. No lance do Slimani, é certo que pode não ser ‘penalty’ mas sempre que se cai não pode dar cartão amarelo, também não percebi bem a decisão. É um árbitro que está à procura de experiência e de melhorar nos aspectos técnicos mas deve apitar jogos que não das equipas ‘grandes’. Ainda assim, não podemos estar só a penalizar o árbitro por causa do resultado”, acrescentou.
 
Explicando que Teo Gutiérrez e Adrien não foram titulares por questões físicas (o mesmo motivo que levou à substituição já no decorrer da segunda parte), Jorge Jesus analisou também a saída de Montero ao intervalo. “Alguns jogadores estavam carregados em termos musculares e no caso do Adrien não quisemos arriscar. O Montero estava a jogar dentro do que é a qualidade dele mas achava que era preciso maior velocidade após o intervalo para criarmos outras situações e o jogo ser outro. Só tivemos essa possibilidade durante 30 minutos porque depois ficamos com um a menos.
 
Por fim, o treinador do Sporting falou também das diferenças em relação ao encontro de terça-feira com o CSKA Moscovo e projectou a segunda mão do ‘playoff’ da Champions na Rússia. “Se compararmos com o que tínhamos vindo a jogar, hoje não estivemos tão bem mas isso é normal e natural, não vai acontecer só uma vez. Hoje não tivemos aquela dinâmica, nem o mesmo raciocínio, agilidade e poder de decisão porque tudo tem influência quando não se tem a frescura física ao mais alto nível. Ainda assim, jogámos o suficiente para ganhar e, em termos de qualidade, para me agradar”, frisou, acrescentando: “Não é a mesma coisa ir jogar à Rússia depois de um empate, isso não é, mas a partir de amanhã o nosso chip tem de mudar para conseguirmos o apuramento para a fase de grupos da Champions. Estamos melhores do que quando começou, porque ganhámos, e vamos tentar discutir a eliminatória. Encontra-se tudo em aberto, como já tinha dito, mas estamos confiantes”.