Jorge Jesus mostrou-se feliz com o apuramento para os quartos-de-final da Taça de Portugal

Missão cumprida. Foi este o sentimento expresso por Jorge Jesus, treinador do Sporting Clube de Portugal, após a vitória sobre o Vilaverdense (4-0), em Alvalade, que apurou os leões para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

"Queríamos passar a eliminatória nem que fosse por meio a zero. É uma competição muito importante na calendarização dos nossos troféus e que tem muito carinho para mim. Procurei dar tempo de jogo a jogadores que não têm jogado e isso notou-se na primeira parte. Enquanto os jogadores do Vilaverdense não se começaram a cansar, tivemos dificuldades. O futebol hoje é isto. Quem não tiver velocidade, tem poucas possibilidades. Velocidade individual, velocidade coletiva. Foi bom para alguns jogadores. Doumbia fez três golos estando há muito tempo sem jogar. O objetivo foi atingido e estamos satisfeitos por termos passado mais uma eliminatória", começou por dizer o técnico leonino, avaliando o desempenho individual dos seus pupilos.

"Ninguém me desiludiu, mas houve jogadores que estiveram melhor. Doumbia está ali para empurrar a bola e fez três golos. Foi fruto da experiência que tem como jogador, cheirou bem os lances. O Bruno [César] como lateral esquerdo deu boas indicações e pode ser usado em qualquer posição. Os dois centrais estiveram bem. Do meio-campo para a frente tiveram mais dificuldade em ter velocidade para fazer a diferença, mas ganhámos que é o mais importante", acrescentou.

Por último, o míster Jorge Jesus explicou o critério que esteve na base do onze titular que entrou em campo frente ao Vilaverdense. "O Sporting está a atravessar uma boa fase, o grupo está confiante e neste jogo se eu não pusesse jogadores que não actuam tanto, eles até iam pensar: 'se não jogamos neste jogo, vamos jogar quando?'. Dei-lhes essa possibilidade. Há que competir internamente e é isso que quero para ter decisões difíceis. Quanto mais decisões difíceis, mais forte é o grupo", rematou.

Jorge Jesus elogiou o pragmatismo da equipa, destacando que o descanso de Gelson, Dost e Fábio Coentrão na Liga dos Campeões fez diferença ante o Boavista

Jorge Jesus explicou em conferência de imprensa que o triunfo por 3-1 no Bessa começou a ser construído em Camp Nou, salientando que o Sporting CP tem sido uma equipa cada vez mais pragmática: “O objectivo foi atingindo sabendo que não é fácil aqui ganhar. Começou a ser ganho em Barcelona. A estratégia que colocámos, os três melhores jogadores que não pus de início [Coentrão, Dost e Gelson Martins] provou-o. O Gelson esteve endiabrado, se não fizesse o que fiz em Barcelona, não tinha ganho aqui. Estamos na corrida para o título e é fundamental ganhar. Sabendo que ganhas, continuas em primeiro. Foi fundamental para o foco e a equipa está com uma mentalidade de campeão. Somos mais realistas, mais pragmáticos”.

Para o técnico verde e branco, identificaram-se algumas lacunas ao intervalo, vincando-se a dificuldade do Boavista no que toca à ocupação de espaço e à perda de tempo.

“O Boavista tem conteúdo táctico desenvolvido. É difícil jogares com equipas com marcação tão directa. Da minha parte, não deixo de dizer que tem boa equipa e que montou uma estratégia adequada para não deixar jogar os jogadores mais proeminentes da nossa equipa. O Idris acompanhou sempre o Bruno Fernandes, por exemplo. Quebraram o ritmo de jogo e acabaram penalizados pelo golo que sofrem nos descontos da primeira parte. Cada vez que a bola ia para o guarda-redes perdiam-se 30 segundos”, reitera Jorge Jesus, antes de garantir a vontade em continuar a superar marcas históricas [melhor arranque em 23 anos], mas com títulos para amostra: “Temos batido recordes. Só falta ser campeão, ganhar títulos, que é o meu propósito. Essa vontade de aproximar o Sporting dos rivais. Nestes 2/3 anos temos feito uma recuperação grande, estamos no caminho certo. Isso é o mais importante. Queremos lutar em todas as frentes. No primeiro ano [2015/2016), tivemos de ganhar muitas vezes fora e esta equipa é mais experiente, sabe lidar com a pressão do jogo. Continuamos fortes emocionalmente e não é fácil marcarem-nos”.

A terminar, uma palavra para os adeptos: “Só um grande clube traz tanta gente ao Bessa. Foram importantes. Dominámos completamente e foi importante termos os adeptos atrás da baliza”.

Jorge Jesus espera dificuldades na deslocação ao Bessa, mas garantiu que o Sporting CP está focado na conquista dos três pontos

Depois da deslocação a Barcelona, para a Champions, o Sporting CP concentra agora baterias na I Liga, tendo já este sábado agendada a visita ao Bessa. Uma partida, frente ao Boavista, à passagem pela 14.ª jornada do campeonato, que o míster Jorge Jesus admitiu esperar dificuldades, embora não escondendo a sua convicção de que os leões estão preparados para ir "à luta".

"Cada vez mais a responsabilidade e pressão dos jogos é mais acentuada. O Sporting CP está no cimo da tabela com os mesmo pontos do que o FC Porto. Agora, a responsabilidade é maior. O Bessa é um campo bonito, tem uma equipa com história e tradição e é sempre difícil, independentemente da classificação. É sempre difícil os grandes pontuarem lá. O próprio treinador do Boavista já disse que o Sporting CP ia ter um jogo muito difícil. É uma equipa com muita intensidade e agressividade, que mede muito os pormenores do jogo. Temos de arranjar soluções para poder ganhar, que é o que queremos com menor ou maior dificuldade. Sabemos que vamos ter muita dificuldade em momentos do jogo, mas respiramos saúde, estamos preparados e vamos à luta", começou por dizer o treinador leonino, que pretende manter-se no topo da classificação.

A receita do sucesso passa, nesse sentido, por anular a "estratégia de jogo" dos comandados de Jorge Simão. “Taticamente todas as equipas trabalham para impor a sua ideia de jogo e o seu sistema tático. O sistema é a base de tudo e isso são questões que entram em todos os jogos. Há uns em que montas uma estratégia e o plano tático não entra porque o adversário consegue bloquear isso. Amanhã, espero que as nossas ideias possam desequilibrar a estratégia que o Boavista montou para anular o Sporting CP. O Boavista é uma equipa muito agressiva, faz muitas faltas e todos esses pormenores vão fazer com que o jogo seja mais difícil”, explicou.

Por último, Jorge Jesus abordou as limitações físicas de alguns elementos do plantel com mais minutos nas pernas, como Bruno Fernandes e Gelson Martins, confirmando ainda que Doumbia já teve alta do departamento médico. "São esses dois [Gelson e Bruno] mais o William [Carvalho]. São jogadores que estão convocados e, em princípio, vão jogar. Estas competições originam muitas lesões. Neste momento, só temos dois jogadores lesionados: o Jonathan e o Gelson Dala. Uma coisa é estar lesionado, outra é o jogador estar com fadiga muscular", rematou.

Jorge Jesus afirma que superioridade do Sporting CP nunca esteve em causa e que, quando baixou linhas, visou dilatar a magra vantagem em contra-ataque

Jorge Jesus explicou em conferência de imprensa que o Belenenses foi um adversário competente, mas que não perigou a baliza de Rui Patrício, considerando que a vitória de 1-0 peca por escasso: “A única equipa que teve possibilidades de fazer mais do que um golo foi o Sporting CP. Uma do Bas Dost, outras de William Carvalho, Bryan Ruiz e Bruno Fernandes. O Belenenses teve zero oportunidades de golo. Obrigaram-nos a baixar, mas foi uma estratégia nossa. Defensivamente, o Belenenses teve qualidade mas, ofensivamente, não entrou na área. Podíamos ter ganho por quatro ou cinco. Não há dúvidas sobre a vitória”.

Para o técnico leonino, as críticas de Domingos Paciência, treinador rival, à equipa de arbitragem são infundadas, confirmando que havia algum nervosismo pela necessidade de ganhar para chegar à liderança provisória: “As vitórias são todas importantes. Era mais esperar pelo facto de logo haver um Porto-Benfica. Isto carregou alguma ansiedade nos nossos adeptos, o receio de não ganhar. Com alguns erros, precisávamos de apoio. A Curva Sul deu-nos baterias para vir para cima. Foi uma vitória bem trabalhada, difícil, mas com muito pragmatismo. Soubemos gerir os momentos do jogo. Arrasámos em termos de dinâmica ofensiva naqueles primeiros 20 minutos. Não há dúvidas na grande penalidade, de lamentar só o comportamento do defesa que não tinha necessidade de fazer a falta. O Sporting CP ganhou porque existiu esse penálti, mas ficou patente que houve uma equipa que nos dificultou, mas que não pode lamentar más decisões da equipa de arbitragem”.

Battaglia entrou para o miolo e Bryan Ruiz somou mais alguns minutos. Jesus explicou as opções, defendendo que o contra-ataque esteve perto de confirmar o triunfo mais cedo: “A equipa nunca perdeu o controlo do jogo. Não permitimos oportunidades de golo. Na segunda parte, o Belenenses entrou com mais facilidade no corredor central. Havia que mexer e estabilizámos. Nalguns períodos baixámos as zonas de pressão para podermos surpreender no contra-golpe. Não conseguimos finalizar apenas”.

O treinador verde e branco explicitou a ‘fé’ que tinha em Bryan Ruiz, enumerando o porquê de assistir ao clássico. “Vou estar tranquilo a ver o jogo. Aprendemos a ver os rivais porque temos um maior conhecimento. Disse ‘Bryan tu vais fazer o 2-0’. Jogou estes minutos. Esteve parado por uma lesão seis semanas. Vou dando-lhe jogos e voltou a estar com a equipa porque o treinador achou que poderia valorizar o nosso plantel”, realça antes de focar o Campeonato Nacional como o objectivo “mais importante”, em comparação com a Liga dos Campeões, na qual o Sporting CP defronta na próxima semana o Barcelona.

Jorge Jesus lançou a recepção ao Belenenses, para o qual terá de haver argumentos e qualidade para vencer

O treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Jorge Jesus, fez a antevisão ao encontro da 13.ª jornada da Liga NOS; na qual os leões vão receber o Belenenses.

"O melhor momento de forma do Belenenses é um pouco subjectivo. Estão no meio da tabela. É um histórico de Portugal e quando joga contra os rivais de Lisboa são difíceis. Enquadrando a história e a qualidade  do Belém, vai ser um jogo difícil mas isso é o prato do dia do campeonato português. Com maior ou menor dificuldade, temos de arranjar argumentos e qualidade individual e colectivo para vencer o adversário, com todo o respeito que temos. Temos vindo a fazer jogos muito interessantes no nosso estádio e espero que desta vez confirmem tudo o que têm feito até aqui".

O técnico leonino referiu ainda que Bas Dost e Battaglia estão recuperados e vão integrar a lista de convocados, ao contrário do que acontece com Doumbia. O costa-marfinense já treina, ainda que com limitações, mas ainda não está em condições de regressar à competição. No entanto, Bryan Ruiz voltará a ser opção. "

A “repescagem” do Bryan foi em função daquilo que, como treinador, tinha uma ideia no início e depois tive outra. Era um elemento que podia acrescentar á equipa., É um jogador experiente, faz mais que uma posição e senti que poderia trazer algo que a equipa não tinha com a saída do Adrien. Tem vcindo a trabalhar depois de uma lesão complicada, com sete semana sem competir. Está à procura do seu espaço, vou-lhe dando momentos e minutos de jogo para, na altura, poder lança-lo em jogo quando possa surgir a oportunidade. Dá-me toda a confiança seja contra que adversário for. Está a trabalhar bem e feliz. Será um reforço não tanto na posição que jogou no passado, mas onde a leitura que tem e a táctica, mais posicional, possa pautar as intensidade do jogo. É dentro desta ideia que estamos a trabalhou e com a qual ele aceitou". 

Estando a liderança em causa, uma vez que há clássico no Dragão no mesmo dia, as contas podem não fazer sentido, assim como o pensamento já em Barcelona. "

Interessa-me o nosso jogo. Esse é o nosso foco. As equipas podem beneficiar de resultados de terceiros. Amanhã há clássico e o que importa fazer contas se não vencemos ao Belenenses? Não consigo saber o que vai na cabeça deles. Consigo sentir, pela forma como trabalham e pelo que falamos todos os dias. Barcelona nunca entrou nas nossas palestras, conversas, estratégias durante a semana. Os jogadores estão focados no Belenenses e tem de ser assim para não sermos surpreendidos. Até os próprios adeptos... espero boa assistência para nos ajudar a vencer um jogo difícil".

Jorge Jesus avançou, na antevisão ao encontro de amanhã em Paços de Ferreira, com a necessidade de se manter o registo de vitórias na Liga NOS

O treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Jorge Jesus, lançou o encontro de amanhã, na Mata Real, relativo à 12.ª jornada da Liga NOS. "O Paços de Ferreira já é uma equipa com tradição no campeonato português. Sabemos que quem for à Mata Real sente imensas dificuldades. Também é verdade que os jogos fora têm um grau de dificuldade acrescido, pelo que o que temos de fazer é tentar que o nosso jogo entre de acordo com a nossa qualidade, ofensiva e defensiva. Termos conhecimento daquilo que o adversário pode fazer para não sermos surpreendidos e sermos um grupo realista, como fomos no último encontro, frente ao Olympiacos. Vamos ter alguns problema durante a partida e é normal porque não jogamos sozinhos", começou por dizer, adiantando depois algumas palavras sobre o técnico adversário: "Petit é um treinador que incute muito a sua forma de jogar nas suas equipas, competitivas, tem sido sempre assim. Com uma mentalidade, muitas vezes, acima da realidade dos grupos que orienta porque, como jogador, sempre foi de grandes clubes. Temos de olhar para a qualidade do Petit, da equipa, do facto de jogarmos fora como normal. Se queremos andar na frente, temos de apresentar mais argumentos que os nossos adversários possam ter".

Para além de revelar a inclusão de Marcos Acuña na lista de convocados, dado já como clinicamente recuperado – e de admitir nova ausência de Doumbia –, o técnico leonino referiu-se ainda às opções que poderá tomar no eixo da defesa, agora que Coates volta a estar disponível. "André Pinto deu uma boa resposta nos jogos que tem jogado. Sempre com melhor rendimento, fruto da confiança que vai ganhando. É um três em um, contando que Tobias Figueiredo tem menos minutos. Jogue quem jogar, vou estar tranquilo".

Entre a competição doméstica e o futuro em aberto na Liga dos Campeões, Jorge Jesus não tem dúvidas: "Este jogo é o mais importante porque é o seguinte e é da prova mais importante que temos no nosso calendário: o campeonato nacional é o foco n.º 1. É importante continuar com este registo de vitórias. Para tal acontecer, é preciso estarmos a um nível alto e, se assim for, acredito que temos todas as possibilidades e mais competências que o Paços de Ferreira – com todo o respeito pelo adversário – para poder vencer", adiantou.

Jorge Jesus comentou ainda as notícias que referiam o hipotético interesse em Nicolás Gaitán. "Fui buscar o Nico à Argentina quando ainda era um miúdo e por isso sou tendencioso para falar do valor dele. É um grande jogador e se os poder ter na minha equipa fico muito satisfeito. Uma coisa é eu gostar outra é a realidade e aí há incompatibilidade de números. Penso que é impossível", rematou.

Jorge Jesus não poupou nos elogios aos seus jogadores após o triunfo frente ao Olympiacos, mostrando-se confiante no apuramento

Após conseguir, pelo menos, o acesso à Liga Europa, graças ao triunfo frente ao Olympiacos (3-1), esta noite, em Alvalade, Jorge Jesus garantiu que o Sporting CP se vai deslocar a Camp Nou para discutir o apuramento para a próxima fase da Liga dos Campeões. Pelo meio, muitos elogios à exibição leonina.

"Havia dois objetivos: vencer e tentar que aqueles jogadores que vieram de lesão não tivessem uma recaída. Para isso, tínhamos de ter um resultado que desse para fazer aquilo que fiz. Nesse sentido, fizemos um jogo quase perfeito. Fizemos um excelente jogo, com melhores e piores momentos. Na primeira parte, quase sempre bem e na segunda menos bem, especialmente depois do 3-0. A equipa começou a não recuperar os posicionamentos e só assim poderíamos sofrer um golo daqueles. No lançamento do jogo, não que tivesse medo, mas sabia que esta era uma boa equipa. Se não marcássemos cedo era uma equipa que saía rapidamente para o ataque e poderia criar problemas. Fizemos dois golos, o primeiro numa jogada colectiva, com grande qualidade técnica e táctica. Fizemos um encontro quase perfeito. O objectivo era segurar a Liga Europa, mas vamos a Camp Nou para disputar uma fase de grupos onde estão duas das melhores equipas do Mundo", explicou o treinador dos leões, que duvida que a Juventus, o rival nas contas para a qualificação, triunfe na deslocação a Atenas.

"Eu não sou bruxo, mas… se ganharmos ao Barcelona estamos apurados. Duvido que a Juventus ganhe ao Olympiacos na Grécia. O Olympiacos é uma boa equipa e teve azar em ficar no melhor grupo da Liga dos Campeões. Teve azar de encontrar um Sporting muito forte nos dois jogos. Não acredito, sinceramente, que a Juventus consiga vencer em Atenas… mas, mais difícil do que isso, é ganharmos em Barcelona", concluiu.

Jorge Jesus deixou elogios à organização do adversário e revelou que não olha a nomes para atingir o objectivo Jamor

A conferência de imprensa de Jorge Jesus depois da vitória por 2-0 frente ao Famalicão, e consequente passagem do Sporting CP aos oitavos-de-final da Taça de Portugal, ficou marcada por dois temas: história do jogo e estado físico dos jogadores leoninos.

Relativamente ao primeiro tópico, o técnico verde e branco deixou elogios à organização defensiva do adversário, que admitiu ter-lhe dificultado a vida, principalmente nos 15 minutos iniciais. Quanto ao segundo ponto, mostrou-se satisfeito pela ‘resposta’ de Fábio Coentrão durante toda a partida e lamentou a lesão de Jonathan Silva, admitindo que terá de ser reavaliado.

Famalicão de ‘primeira’ em Alvalade
“O objetivo foi atingido. Estes jogos, com estas equipas com menos nome, acrescentam responsabilidade porque qualquer coisa que essa equipa faça é valorizada. O Famalicão foi uma equipa de I Divisão defensivamente. Tivemos dificuldade nos primeiros 15 minutos porque também jogámos com um ritmo baixo, mas depois melhorámos com a entrada de certos jogadores. Não interessa o adversário, pois se jogas com um rival forte, tens de passar. Se jogas com um que não é forte, também tens de passar”.

Jonathan, Fábio e Alan
“Uma das coisas boas do desafio foi o facto de o Fábio ter jogado 90 minutos tranquilo. Claro que a lesão do Jonathan me preocupa. É mais um problema. Felizmente, esta paragem deu para recuperar praticamente todos os atletas. O Alan Ruiz está a recuperar da lesão. Clinicamente está quase curado”.

Jorge Jesus abordou também o encontro com o Famalicão, o tempo de recuperação dos jogadores e lançou um apelo aos Sportinguistas

O Sporting CP vai disputar, na quinta-feira, a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, com o Famalicão, no Estádio José Alvalade. Jorge Jesus, treinador dos leões, realizou a antevisão da partida, onde analisou o adversário verde e branco.

"Temos como ambição, nesta que se costuma dizer que é a prova raínha, chegar à final, tal como todos os jogadores e treinadores de equipas grandes ou médias. Queremos preparar-nos para não ter surpresas com o Famalicão. Vai ser um jogo difícil do ponto de vista da entrega deles, mas temos mais qualidade e temos de conseguir fazer a diferença. A nossa prioridade é chegar à final e portanto não é muito importante o nome das equipas. Interessa-nos o objectivo que traçámos e que tentaremos alcançar com a melhor equipa possível", começou por dizer, explicando também que esta pausa para jogos internacionais foi útil para recuperar fisicamente alguns atletas que se encontravam em dificuldades.

"Estes dias foram muito importante porque deram para recuperar alguns jogadores que no último jogo do campeonato apareceram carregados fisicamente. Agora apareceu o Doumbia, que veio da selecção com problemas físicos, mas os que não jogaram o jogo com a Juventus - o William Carvalho, o Fábio Coentrão, o Mathieu e o Piccini - estão completamente recuperados em termos físicos. Não do ponto de vista da intensidade para ser solução amanhã, mas teremos todos disponíveis para dar algumas dores de cabeça contra o Olympiakos", anunciou Jorge Jesus, prosseguindo desde logo para mais uma boa notícia - o regresso de Bryan Ruiz, com quem o técnico falou e cuja reintegração passou por essa mesma conversa.

"O Bryan Ruiz foi uma decisão minha, no princípio da época. Ele aí achou que não tinha nenhuma equipa que o satisfazesse, é um grande profissional, trabalhou sempre nestes meses com grande responsabilidade e ao longo destes dias encontrei-me com ele várias vezes, em que ele me disse que queria ser campeão no Sporting CP. Isso marcou-me. Na Costa Rica é um deus, faltam oito meses para o Campeonato do Mundo, e tinha que o respeitar como jogador e achei que este era o momento certo para ele fazer parte dos quadros do Clube. Está inscrito e está extremamente feliz", afirmou, esclarecendo ainda assim que o costa-riquenho não estará disponível no imediato: "Vem de uma lesão complicada, da qual trouxe sintomas de um jogo na selecção e que agravou num treino, e ainda vai estar algumas semanas fora antes de competir".

Por fim, o treinador leonino realizou um apelo aos Sportinguistas, que elogiou, de forma a marcarem presença em Alvalade, na quinta-feira às 20h30. "Os nossos adeptos têm sido fantásticos. Não há um jogo no nosso Estádio em que não estejam mais de 40 mil pessoas ou 45 mil na Champions. Amanhã, com o Famalicão num dia de semana, não estarão 40 mil pessoas, mas se estiverem metade já é muito bom. Queremos continuar a partilhar o que tem sido o Sporting CP neste início de época. Em Portugal ainda não temos derrotas e queremos continuar com mais uma vitória antes de nos prepararmos para a Liga dos Campeões", finalizou.

Jorge Jesus analisou o empate registado em Alvalade e lamentou os pontos perdidos frente ao Sp. Braga

Após o apito final que ditou o empate a duas bolas frente ao Sp. Braga (2-2), Jorge Jesus destacou a qualidade do adversário, considerando a divisão de pontos em Alvalade como um mal menor.

"Sabíamos que ia ser um jogo muito equilibrado. Senti que após o primeiro golo tínhamos mais possibilidades de aguentar o 1-0 do que passar para 1-2. Acreditámos e em poucos minutos fomos à procura de não perder o jogo. Era importante ganhar, mas é melhor empatar do que perder. E não empatámos com uma equipa qualquer. Empatámos com uma boa equipa", começou por dizer o treinador leonino no rescaldo do jogo, acrescentando prontamente: "São sempre dois pontos perdidos, mas depois de estares a perder 1-2 fica o mal menor. Não é fácil ganhar ao Sp. Braga...".

De seguida, Jorge Jesus analisou ainda o trabalho da equipa de arbitragem liderada por Carlos Xistra. "Bom jogo. Aqui ou acolá prejudicando o Sporting e algumas dúvidas para o Sp. Braga. Jogo bem arbitrado do ponto de vista técnico e disciplinar. Uma ou outra decisão não favorecendo nem o Sporting nem o Sp. Braga. Ninguém se pode desculpar com o árbitro porque também tivemos uma penalidade por assinalar sobre o Bruno César...", concluiu.