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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rui Borges: "Acabámos por ser felizes com todo o mérito"

Por Sporting CP
05 maio, 2025

Técnico fez a leitura do encontro em conferência de imprensa

Após uma vitória muito importante e conseguida à ‘última hora’ sobre o Gil Vicente FC (2-1), Rui Borges, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, analisou o jogo em conferência de imprensa, no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

Análise ao jogo
“Um jogo onde nos faltou alguma inspiração, de forma geral. Sofremos o golo no único lance de aproximação do Gil Vicente FC e deixou-nos algo intranquilos. Ao longo da primeira parte, tivemos tomadas de decisão erradas, a bola muito lenta… Estávamos tensos e ao intervalo tentámos ajustar um ou outro comportamento. Na segunda parte conseguimos que o Gil jogasse no último terço quase sempre. Foi um jogo difícil contra uma equipa a defender com 11 jogadores atrás da linha da bola. As substituições ajudaram a tranquilizar o jogo, com o Morten [Hjulmand] e o Zeno [Debast]. Fomos tentando, era um jogo para insistir. Melhoramos na reacção à perda, tivemos imensas recuperações e acabámos por ser felizes com todo o mérito e com toda a crença deste grupo que tem sido incrível”.

Dificuldades para rematar à baliza e mexidas tardias na equipa
“Houve uma equipa do outro lado a defender em cima da área com 11 jogadores, essa é a justificação. Não vamos fazer sempre cinco golos e rematar muitas vezes. A equipa adversária, se fosse tão competitiva como foi hoje, certamente teria mais pontos no campeonato. Vencemos, era o objectivo. Acho que as substituições deram alguma energia. Mexer tarde ou cedo é a sua opinião. Acho que mexi na hora certa porque ganhei o jogo. O acreditar de toda a família Sportinguista tem sido incrível. Em termos emocionais, a equipa está muito forte”.

Ilações para o dérbi
“Temos de trabalhar e focar-nos no jogo e naquilo que controlamos. É um jogo como outros, decisivo como era o de hoje, como será o último, talvez, consoante o resultado na Luz. Todos nós sentimos que estivemos desinspirados, mas é natual, a equipa nem sempre vai estar a ‘mil à hora’. Importa-me frisar a alma e a atitude competitiva que a equipa teve até ao fim do jogo, e só por isso é que ganhámos”.

A ‘estrelinha’ no jogo e a pressão do dérbi
“A minha ‘estrelinha’ é o meu avô, que está no céu. É uma ‘estrelinha’ grande e que está do meu lado. De resto, dá trabalho ganhar. A pressão existe desde que vim para aqui. Cheguei dias antes de um dérbi. Por isso, estou super tranquilo nesse sentido. Pode estar o título em causa, mas desde que sou treinador, os jogos grandes são aqueles em que sinto menos pressão, porque os jogadores estão motivados por eles próprios.”

O momento de emoção no 2-1
“Acabei por ir festejar com o grupo, porque acho que o merecia. Foi um extravasar de emoções. Às vezes tentamos manter-nos serenos, mas nem sempre estamos. A forma como os adeptos têm estado do nosso lado são emoções, também, que mexem connosco e o 2-1 foi a explosão de tudo isso, com o Edu e o estádio. A energia que se sente na família Sporting CP é indescritível. Feliz pelo Edu, que é um menino especial nesta casa, mas ficaria feliz se fosse outro a marcar também”.

Sobre a hipótese de ser Campeão Nacional
“Não tenho peso nenhum. A felicidade é treinar o Sporting CP. Dou muito valor a de onde eu vim, porque trabalhei imenso para estar aqui. Não é peso, é felicidade estar no Sporting CP. Estou a lutar por títulos, essa felicidade é muito maior que a pressão”.

Dificuldades para jogar por dentro e para ‘activar’ Gyökeres no jogo
“Defenderam à frente da área, o que é difícil para o Viktor e para qualquer avançado. Teve sempre dois centrais competitivos e rápidos, com coberturas de 2x1 e que lhe criaram essa dificuldade. Foram competentes, criaram-nos essas dificuldades. Tivemos demasiado interior e de ‘tabelas’, só que o espaço era tão curto que errámos mais. A inspiração nem sempre está no máximo”.

Foto Sporting CP

Rui Borges: "Todos os jogos são decisivos"

Por Sporting CP
03 maio, 2025

Sporting CP recebe o Gil Vicente FC no domingo (20h30)

É o momento da recta final de todas as decisões. De volta ao Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar, este domingo (20h30), o Gil Vicente FC na 32.ª e antepenúltima jornada da Liga.

Na véspera do encontro, o treinador Rui Borges fez a habitual antevisão em conferência de imprensa e, no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, apontou o foco de forma exclusiva a esta partida, elogiou o actual momento de forma da equipa de Barcelos e abordou – sem ‘abrir o jogo’ – a aposta ou não em Morten Hjulmand, que está a um cartão amarelo de falhar o dérbi da próxima jornada, mas acima de tudo destacou a confiança no seu grupo e lembrou que o Sporting CP só depende de si para chegar ao título.

Foco exclusivo no Gil Vicente FC
“Olhamos sempre para o próximo [jogo]. Não vale a pena olhar para o futuro ou para o passado. Focamo-nos no Gil Vicente FC, uma equipa que vem de duas vitórias sem sofrer golos, está motivada e quase garantiu a presença na Liga da próxima época. Vem tranquila, faz mais golos fora e como visitante não perdeu nos últimos três jogos. Temos de estar em alerta, ser sérios e focados, tudo o que temos sido nos últimos jogos. Temos crescido a todos os níveis e agora queremos manter isso e exigir sempre um pouco mais”.

Aposta ou não em Morten Hjulmand, a um amarelo de cumprir suspensão
“O Morten e o Matheus [Reis], que foram muito falados durante a semana por estarem ‘à bica’ [para o dérbi], estão convocados para o jogo, é o que posso dizer. Estão na convocatória e disponíveis. Não vou dizer a equipa que joga, porque nunca o disse. É uma decisão que fica para nós, enquanto equipa técnica. Vamos procurar disputar e vencer o jogo, independentemente de quem jogue. Estamos a falar de jogadores do Sporting CP, que estão conscientes daquilo que podem ou não fazer e do que são”.

O facto de um empate garantir a manutenção ao Gil Vicente FC pode ter efeitos na abordagem ao jogo dos visitantes?
“Acima de tudo, acredito que virá um Gil Vicente FC tranquilo para disputar o jogo. O seu treinador [César Peixoto] diz várias vezes que gosta de valorizar o jogo, por isso é uma equipa que gosta de jogar e ter a bola. Certamente ficará na Liga. Precisa de um ponto para o conseguir matematicamente, mas está praticamente conseguido. Acho que é uma equipa que vem sem essa pressão e nós temos de ver aquilo que o Gil Vicente FC tem sido ao longo do tempo. Defensivamente tem estado mais coesa e nós temos de encontrar maneira de ultrapassar essa barreira, independentemente de ser bloco médio, baixo ou alto. Temos de estar preparados para todos os momentos do jogo”.

Dérbi na Luz ainda não está em mente
“Na cabeça do treinador só está o Gil Vicente FC, e na cabeça dos jogadores também acredito que sim. É essa a resposta que têm dado. Dependemos apenas e só de nós, e o jogo mais importante é com o Gil Vicente FC. Se estivermos com a cabeça no futuro vai sair-nos caro. Agora, todos os jogos são decisivos”.

Possíveis opções para o jogo e a confiança no grupo
“Vou pensar no jogo de amanhã e, acima de tudo, pela confiança que tenho no grupo. Há jogadores que estão a voltar, como o Morita e o ‘Pote’, que são importantes e só estamos a conseguir tê-los melhor neste momento. São jogadores em quem confio e que precisamos também. É lógico que olhamos para tudo e é importante olhar para todos os factores que existem num jogo. Há uma comunicação interna e vamos tomar a melhor decisão para o jogo de amanhã. Estou completamente tranquilo, porque vamos jogar com 11 jogadores. Lá atrás [no tempo], jogámos em Barcelos com o Zeno [Debast] e [Alexandre] Brito no meio-campo e ganhámos. Vou-me queixar por não ter o Morten nesta fase? Faz parte, é o que é o futebol.”

Importância da diferença de golos num eventual desempate
“Pode ser decisivo, mas na minha cabeça está ganhar, porque assim não precisamos dos golos. Só dependemos de nós.”

A “energia boa” no Clube
“A equipa está focada, a pensar no Gil Vicente FC, motivada e com uma energia muito boa. Isso sente-se em jogo, juntamente com a energia que os nossos adeptos nos têm passado. Não me canso de dizer que têm sido fantásticos. Para amanhã, Alvalade está esgotado e espero que [o apoio] seja igual ao que tem sido.”

Foto José Lorvão

Rui Borges: "Só um grande grupo conseguiria estar em todas as decisões"

Por Sporting CP
22 Abr, 2025

Técnico "feliz pelo que a equipa produziu" em Paços de Ferreira

Garantida a passagem à final da Taça de Portugal, com uma nova vitória sobre o Rio Ave FC (1-2) – após o 2-0 em Alvalade -, Rui Borges, treinador da equipa do Sporting CP, fez o rescaldo em conferência de imprensa.

Análise ao jogo
“Acima de tudo, feliz pelo grupo e pela capacidade que tivemos em ser sérios logo na parte inicial do jogo. Pretendíamos fazer um golo na fase inicial para não deixar que o adversário ganhasse confiança. Chegamos ao golo e até aos 25/30 minutos fomos muito fortes a pressionar. Depois, o jogo equilibrou um bocado, mas sem nos criar grande perigo. Na segunda parte pedimos para entrar fortes novamente, conseguimos, chegamos ao 0-2 e, depois, tentamos gerir alguns jogadores. O grupo entrou, mentalmente, em modo de gestão e deixamos o Rio Ave FC acreditar um bocadinho durante uns minutos. O jogo foi equilibrado até final, ainda podíamos ter finalizado uma ou outra situação, mas feliz pelo que a equipa produziu hoje”.

Sentimento por chegar à final da Taça de Portugal
“É um sonho poder chegar a uma final no Jamor. Feliz por consegui-la e agora queremos muito ganhar e acrescentar esse troféu ao Clube. Este grupo merece muito”.

O regresso à titularidade de Pedro Gonçalves e os minutos para Biel
“Era importante dar tempo de jogo ao Pote, porque está a precisar de minutos e de confiança. Por tudo aquilo que é, nós acreditamos muito no que pode dar nesta recta final. Notou-se, também, que lhe falta alguma confiança, mas percebe-se a sua inteligência e aquilo que pode dar à equipa. O Biel tem treinado muito bem, tem crescido muito, embora não tenha tido muitas oportunidades. Hoje entrou e entrou muito bem. É um jogador que tem uma tomada de decisão refinada, mas joga numa posição onde temos vários jogadores importantes: Geny, Quenda, Trincão, Pote... É uma questão de opção, mas tem dado uma resposta muito boa”.

Aposta em Ricardo Esgaio como médio
“Fiz porque merece e trabalha imenso. Por tudo o que é capaz de dar em treino, pela resposta que dá, pelo que significa para o grupo, porque é um dos jogadores mais competitivos que temos, por isso merece o tempo”.

Primeiro jogo em que Quenda não jogou esta época
“É importante descansar toda a gente, quando é possível. Foi apenas e só opção”.

Vitória moralizadora para a recta final?
“O grupo queria ganhar. É um grupo incrível e se não fosse assim não estávamos nas decisões. Fomos à final da Taça da Liga, estamos na final da Taça de Portugal, que pode dar-nos também a [presença] na Supertaça e estamos em primeiro lugar na recta final do campeonato. Por tudo o que o grupo passou, têm sido incríveis. Só um grande grupo conseguiria estar em todas as decisões”.

Foto Isabel Silva

Rui Borges: "Claramente podíamos ter saído daqui com outro resultado"

Por Sporting CP
03 Abr, 2025

Rescaldo em conferência de imprensa

Após a vitória caseira por 2-0 diante do Rio Ave FC, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, Rui Borges analisou a partida em conferência de imprensa, no Auditório Artur Agostinho.

Análise ao jogo e ao resultado conseguido
“Deixa-me satisfeito a demonstração de confiança e de compromisso da equipa do início ao fim do jogo. Era um jogo perigoso contra uma equipa que vinha para os momentos de transição. Não podíamos desconcentrar-nos nem um minuto e a equipa manteve-se ligada até ao final. Deixou-me satisfeito a segunda parte, onde demonstramos uma ambição enorme na segunda parte, por não estarmos satisfeitos com o 2-0. Queríamos mais. Claramente podíamos ter saído daqui com outro resultado e podíamos ter levado a eliminatória mais resolvida, mas é o que é. Feliz pela qualidade que a equipa teve ao longo de todo o jogo”.

Conversa no final com Trincão
“Está cansado (risos). É um jogador com muitos minutos, aqui e ali vai-se notando esse desgaste, mas é um jogador que a qualquer momento pode decidir o jogo. Teve algumas chances para finalizar da melhor forma, mas não tem conseguido fazê-lo como merece, até pelo que dá à equipa. Disse-me que se sente bem e está ligado para este final de época”.

Aposta inicial em St. Juste
“Foi titular quase sempre desde que cheguei, até se lesionar. Hoje fez uns bons 60 minutos e é este St. Juste que queremos sempre. Saiu porque veio de uma paragem, mas deu uma resposta enorme e é mais um jogador que tem toda a nossa confiança”.

O facto de o Sporting CP ser a equipa com mais penáltis em Portugal
“É sinal de que temos mais acções na área adversária e os adversários estão mais expostos a fazer faltas. Temos jogadores com muita qualidade técnica e força”.

Opção pelo sistema de três centrais
“O sistema inicial vale o que vale, porque dentro da estratégia vamos adaptando um ou outro movimento para dar mais conforto à equipa. A equipa está em crescendo, em termos de confiança e nalguns comportamentos, e isso vê-se no jogo. A ambição tem sido enorme desde que chegámos e se calhar por isso é que estamos na frente do campeonato”.

A eficácia total de Gyökeres nos penáltis
“Treina como tudo o resto. É um jogador que, acima de tudo, é focado e olha para todos os pormenores. Quer melhorar em tudo, é competitivo e nunca descansa. Faltam-me os objectivos para o Viktor. É diferenciado, é o melhor jogador do campeonato”.

Evolução de Debast no meio-campo
“Foi uma mudança ganha. Tem dado uma resposta fenomenal e tem crescido de jogo para jogo a todos os níveis: nas tomadas de decisão, em termos defensivos, nos posicionamentos. Com a sua qualidade técnica, adaptando alguns comportamentos… Tem-se tornado mais intenso e agressivo. Pode ser um belíssimo médio-centro”.

Era possível o Sporting CP ter resolvido a eliminatória neste primeiro jogo?
“Se calhar por eu ter falado é que falhámos tantos golos (risos). Mas não estou surpreendido [pela capacidade da equipa]. A energia que nos têm passado tem sido esta e sinto-os cada vez mais focados neste mês e meio que falta para ganhar as competições possíveis. O jogo foi dentro do que esperava, mas claro que ficava mais feliz se tivéssemos feito mais golos, porque tivemos situações para os fazer. Criámos esse objectivo ao intervalo e a ambição foi bem demonstrativa. Mereciam-no por terem querido fazer mais”.

Como se explica a importância da Taça de Portugal a um jogador estrangeiro?
“Talvez com vídeos e a História do que é a Taça de Portugal, mas os colegas e nós, treinadores, também. Eu posso falar por mim e vim de baixo, por isso sei bem a importância da Taça de Portugal. Para nós, enquanto equipa técnica, é um sonho. É especial”.

A hipótese de fazer História com o Bicampeonato e a ‘dobradinha’ em mente
“Não é fácil, mas acima de tudo vejo os jogadores focados. Têm dado uma demonstração enorme de foco, ambição e desejo. Estamos na frente do campeonato e a um pequeno passo de estar na final da Taça. Mas mais do que pensar em daqui a um mês e meio temos de pensar no jogo de segunda-feira, que é o próximo. É assim que temos feito este caminho longo e acredito, desde o dia em que cheguei, que pode ser feliz e bonito no final”.

Aposta de Geny Catamo sobre a esquerda no ataque
“Um jogador nunca pode estar preso a uma posição. Ele joga bem ali e um jogador não pode estar preso só a uma coisa, senão não vai crescer e só vai dar aquilo. Se calhar por isso é que se valorizam os jogadores. Esta posição é a dele, como extremo, e joga dentro e fora. Vai falhar? Vai, mas só assim é que cresce. Tenho é de ter a capacidade de o ajudar a ser melhor. Serve não só para o Geny como para o Quenda, que também sabe jogar à esquerda, onde fez grandes jogos quando chegámos. Já está vendido ao Chelsea FC e não tenho dúvidas nenhumas que foi contratado como extremo”.

Foi a exibição mais consistente do ponto de vista físico?
“Foi um bom jogo. Já fizemos um bom também em Vila do Conde, que foi dos melhores, mas se calhar em termos de consistência nos 90 minutos talvez este tenha sido o mais consistente. Acredito que sim”.

Foto José Lorvão

Rui Borges: "Acredito que vamos ser cada vez melhores"

Por Sporting CP
08 Mar, 2025

Sporting CP visita o Casa Pia AC para a Liga (domingo, 18h00)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este domingo (18h00), ao Estádio Municipal de Rio Maior para defrontar o Casa Pia AC na 25.ª jornada da Liga. Na véspera do encontro, no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, o treinador Rui Borges fez a antevisão em conferência de imprensa, onde analisou o adversário, abordou o momento da equipa, os possíveis regressos de Morten Hjulmand e Hidemasa Morita, entre outros temas.

Momento da equipa
“A equipa está bem e tem vindo a demonstrar que está a crescer em termos físicos e de confiança. Estamos melhores, a equipa sente-se melhor individual e colectivamente e acredito que vamos ser cada vez melhores”.

Análise ao Casa Pia AC
“Tem feito um grande campeonato. É uma equipa muito comprometida, coesa e defensivamente compacta. Apesar de ter perdido alguns jogadores no Mercado de Janeiro, mantém-se como uma equipa muito veloz e forte nos ataques rápidos. Joga com um bloco-médio baixo e em Alvalade veio com uma linha de seis, mas acredito que amanhã não se apresente dessa forma, porque está numa fase de confiança e, por isso, deve manter as suas dinâmicas habituais. É uma equipa confiante, que nos vai causar problemas e que não perde em casa desde Agosto. Isso demonstra bem as dificuldades, além das condições do tempo. Veremos como estará o relvado. Independentemente dessas dificuldades, temos de ser melhores e vencer”.

Histórico Leonino cem por cento vitorioso frente aos gansos
“Não olho muito para isso, nem pela negativa, nem pela positiva. Olho para o momento em si. Conseguimos duas vitórias, dá-nos mais confiança e até para a malta que está de fora é diferente. O ambiente é fantástico, mas acima de tudo temos de manter a intensidade, competitividade, entrega e rigor que tivemos no jogo com o GD Estoril Praia para, depois, ir aliando a qualidade colectiva e individual”.

Possíveis regressos de Hjulmand e Morita
“São dois jogadores que poderão estar disponíveis para o jogo. Tal como disse anteriormente, estão dependentes do dia-a-dia. Estão a melhorar, mas acredito que possam ser solução por algum tempo no jogo de amanhã”.

A adaptação do reforço Biel Teixeira
“Falta-lhe ter oportunidades para jogar e no momento certo vai tê-las. No dia-a-dia vamos percebendo no que podemos trabalhar melhor em relação à sua adaptação ao colectivo e ao nosso campeonato. Vejo-o muito motivado por estar a representar um grande clube e na aprendizagem também. Deixa-me satisfeito vê-lo a querer melhorar”.

Zeno Debast: central ou médio?
“No início disseram que esteve bem, depois se calhar já não fazia sentido e agora já volta a fazer. Eu olho para o Zeno pelas suas características, porque tecnicamente é muito evoluído. Com 21 anos está a crescer também. Para central não é muito agressivo. É rápido, tem qualidade técnica, mas tem de crescer nos duelos e no uso do corpo. Tanto numa posição como noutra acho que tem um potencial enorme. Acho até que como médio tem sido mais agressivo do que como central. Chamem-me maluco, mas no futuro pode ser um grande médio. Gosto muito de falar com o jogador e perceber o seu sentimento, porque só assim a equipa melhora. Neste momento, tem conseguido dar resposta”.

Ilações do último mercado face à recta final da época
“Só posso falar da minha casa e o presidente já clarificou tudo em relação a esse assunto. Eu estou tranquilo em relação ao plantel. Vamos chegar ao fim e vamos ser campeões. Na nossa cabeça só está uma coisa: ser capazes de ser Bicampeões. Nem sequer penso no mercado. Temos de ser capazes, com a equipa que temos, de ser campeões. É esse o nosso pensamento”.

Gestão diária de Viktor Gyökeres
“Na gestão física nem nós conseguimos pôr-lhe um travão, por vezes (risos). É focadíssimo e muito comprometido no trabalho e em tudo o que pedimos. Tem demonstrado um compromisso fora do normal, a ambição é enorme e isso é bom para uma equipa jovem como a nossa. Tem feito épocas extraordinárias no Sporting CP e é claro que haverá grandes equipas mundiais que o queiram, são coisas que me ultrapassam, mas vejo-o comprometido e ambicioso neste final de época”.

Variações tácticas e aposta em laterais nas alas
“É muito subjectivo. Em termos de estrutura inicial, no último jogo voltamos à linha de três e fui mais pelo conforto das características dos jogadores que tínhamos disponíveis, sem fugir à nossa ideia de jogo. Quando cheguei pusemos o 4-4-2 a defender, mas construíamos muitas vezes a três. São coisas naturais. O Rúben [Amorim] jogava às vezes com dois extremos, mas isso também vai bater com os jogadores que temos tido [disponíveis]. Ganhámos 3-1 com o Matheus [Reis] e o Iván [Fresneda] nas alas, cada um dá as suas coisas à equipa, mas criamos várias oportunidades e a equipa não deixa de ser competitiva. Feliz principalmente que comecem a voltar jogadores que estão fora para sermos mais fortes e termos mais soluções”.

Foto José Lorvão

Rui Borges: "A atitude competitiva tem de lá estar"

Por Sporting CP
28 Fev, 2025

Técnico realçou a forma como a equipa “mudou o ‘chip’ mental”

Alcançadas as meias-finais da Taça de Portugal, após a vitória em casa do Gil Vicente FC por 0-1, Rui Borges, treinador do Sporting CP, fez a leitura da partida em conferência de imprensa, considerando que teve duas partes muito diferentes.

“Estava chateado com a primeira parte. Nem era pela nossa falta de capacidade com bola, porque até estávamos a falhar muitos passes sem grande pressão. Podemos agradecer ao Rui [Silva] que fez boas defesas para chegar ao intervalo com 0-0. Mais do que a qualidade, a táctica ou a técnica, a nossa atitude competitiva esteve muito abaixo do que é exigido pelo clube”, apontou, realçando mesmo que “foi a pior primeira parte desde que aqui estamos”.

No entanto, “na segunda mudou o ‘chip’ mental”, realçou Rui Borges e isso fez toda a diferença, atentou. “Podemos jogar mal, mas a atitude competitiva tem de lá estar e a segunda parte foi clara nisso. Muito competitivos, intensos, pressionantes e não deixamos o Gil Vicente FC chegar ao nosso meio-campo. Fizemos o 0-1, podíamos ter feito o segundo e o único momento que o Gil Vicente FC tem na nossa baliza foi no empate que foi anulado”, resumiu, sublinhando que os segundos 45 minutos foram “claramente uma demonstração de atitude competitiva”.

Além do passo em frente que significou na prova-rainha, o treinador frisou que a vitória foi “importante” e “dá confiança” ao grupo. “Sobretudo aos miúdos que têm jogado e aos que não têm tido tantos minutos e têm jogado, porque vamos precisar de todos os jogadores”, acrescentou.

“Tínhamos de ser capazes, os jogadores tinham de o perceber e fomos capazes”, elogiou Rui Borges, sem esconder também que a abordagem adversária surpreendeu e “condicionou um pouco”, mas acima de tudo “mais do que uma questão táctica era de atitude”, reforçou.

Depois, o treinador verde e branco explicou a estreia de Kauã Oliveira e a aposta de Zeno Debast novamente no meio-campo, onde foi determinante, sublinhando que a ideia passou por “tentar adaptar o mínimo possível e procurar o conforto dentro da disponibilidade que tínhamos”.

“O Kauã treina connosco todos os dias, não tem tido muitos minutos com a equipa B e vem de uma lesão grave, mas tem-me agradado”, destacou, completando: “O miúdo estava feliz, mas acima de tudo é mérito pelo que faz no dia-a-dia”.

Já sobre o reforço belga, realçou o “conforto” que dá a equipa. “Para o colocarmos atrás, teríamos de pôr outro miúdo no meio e a equipa poderia perder algum equilíbrio”, referiu, antes de enaltecer, por sua vez, “mais um grande jogo” do jovem Alexandre Brito, “com simplicidade, ‘ligado’ ao jogo e tranquilo”, detalhou.

Desta forma, Rui Borges vai voltar a estar nas ‘meias’ da Taça de Portugal, onde já esteve à frente do Académico de Viseu FC em 2019/2020. E, por isso, “as sensações são boas”, afirmou. “O sonho de disputar a final da Taça de Portugal está incutido em toda a gente e eu não fujo à regra. Está mais perto, mas ainda faltam dois jogos difíceis”, lembrou, antes de olhar para o que se segue, prometendo apenas “trabalho”.

“Vamos ter mais tempo para trabalhar melhor e como gostamos, mas não vai ser em 15 dias que vai mudar tudo. A paragem será importante para ter mais gente para trabalhar, para o grupo ficar mais competitivo para, numa fase final, estarmos mais capazes de dar resposta à exigência e dificuldade deste final de época no campeonato e na Taça de Portugal”, concluiu Rui Borges.

Foto José Lorvão

Rui Borges: "Dignificamos o Sporting CP"

Por Sporting CP
19 Fev, 2025

Técnico destacou atitude da equipa no Signal Iduna Park

Após o 0-0 em casa do BV Borussia 09 Dortmund que ditou a eliminação do Sporting CP da UEFA Champions League (0-3 no total do play-off), Rui Borges, treinador dos Leões, fez o rescaldo da partida em conferência de imprensa no Signal Iduna Park.

Começando por olhar de forma global para a eliminatória, o treinador verde e branco não escondeu o peso que acabou por ter a segunda parte em Alvalade, onde a equipa sofreu os três golos.

“Fica essa segunda parte, porque fizemos uma grande primeira parte em Alvalade e hoje, com todas as circunstâncias, não podia ter pedido mais atitude. Podíamos ter tido, aqui ou ali, mais qualidade, porque falhamos alguns passes, mas faz parte da falta de maturidade que temos por a nossa equipa ser tão jovem”, considerou, realçando que “não há nada a apontar” aos seus jogadores. “Dignificamos o Sporting CP e agora temos de seguir o nosso caminho”, apontou.

Questionado sobre a exibição de Rui Silva, que acabou eleito como o melhor em campo, Rui Borges considerou que o guardião “fez o papel dele” com “duas ou três defesas muito boas e defendeu um penálti que, sinceramente, não me pareceu penálti”, referiu, acrescentando: “É um jogador maduro, passa essa tranquilidade à equipa e isso é importante”.

Já sobre as opções que tomou, quer no ‘onze’, quer nas mudanças que foi promovendo ao longo do jogo, o treinador Leonino não escondeu que também pensou no jogo que se segue, em casa do AVS SAD, para a Liga, embora as novas contrariedades tenham prejudicado também essas decisões. “A gestão começou um pouco lá [em Lisboa]. Aqui acabamos por não conseguir gerir muito bem, porque o [João] Simões e o Morten [Hjulmand] saíram tocados e o [Gonçalo] Inácio com algumas precauções. A gestão esteve um pouco presente, mas jamais entregar a eliminatória”, sublinhou, antes de detalhar as coisas boas que leva desta segunda mão na Alemanha.

“É de enaltecer a atitude da equipa, a estreia do Lucas [Anjos], os minutos do [Alexandre] Brito, que voltou a jogar e também o Afonso [Moreira], que entrou muito bem. Gostei muito”, elogiou sobre os jovens da formação lançados na segunda parte.

O regresso ao 3-4-3 foi outro dos assuntos abordados e Rui Borges explicou que foi uma opção “estratégica” porque “o BV Borussia 09 Dortmund teve algumas dificuldades contra linhas de cinco [defesas] e também pelas opções que tínhamos disponíveis”, justificou. Além disso, fruto do passado que a equipa tem neste sistema, a ideia passava por “estar organizados e expor o BV Borussia 09 Dortmund em transições”, revelou.

“Acima de tudo, fomos competentes e competimos”, frisou o técnico, sem esquecer a qualidade do adversário: “Do outro lado está uma grande equipa, não mudaram nenhum jogador e isso demonstra o respeito que nos tiveram”.

Por fim, garantindo-se “feliz pelo que a equipa tem sido capaz de fazer e pela atitude”, Rui Borges realçou que a comunhão é “clara” com os adeptos, a quem agradeceu o apoio em Dortmund e apontou baterias ao que está no horizonte em termos de objectivos.

“Os adeptos exigem atitude e a equipa corresponde e os adeptos, tal como nós, querem muito ser campeões. Estamos focados naquilo que controlamos”, traçou, completando: “Foi muito importante ouvi-los a apoiar a equipa do início ao fim e será muito importante também nesta recta final do campeonato”.

Foto D.R.

Rui Borges: "Temos de acreditar no nosso caminho"

Por Sporting CP
18 Fev, 2025

Leões decidem vaga nos ‘oitavos’ da UEFA Champions League na Alemanha

Depois de Conrad Harder, Rui Borges, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, também lançou o jogo frente ao BV Borussia 09 Dortmund, referente à segunda mão do play-off de acesso aos oitavos-de-final da UEFA Champions League.

“A dificuldade é grande, vamos defrontar uma grande equipa que está a ganhar 0-3”, não escondeu o técnico, antes de recuperar as sensações retiradas da primeira mão em Alvalade.

“O grande desafio é, e vai continuar a ser, ganhar mais consistência durante todo o jogo. Uma consistência que tivemos na primeira parte, onde fomos intensos, competitivos e claramente superiores. Na segunda não o fomos e contra grandes equipas esses pormenores fazem a diferença. É um resultado difícil, mas a grandeza do clube que representamos indica logo que jamais desistiremos e faremos sempre o nosso melhor para ganhar”, afirmou.

De seguida, questionado sobre as ausências de Francisco Trincão e Viktor Gyökeres na comitiva que aterrou na Alemanha, Rui Borges invocou que se trata “apenas e só gestão”. “A prioridade é tudo [em termos de competições], mas temos tido algumas lesões que nos têm dificultado as decisões ao longo deste acumular de jogos. Domingo também vamos ter um jogo muito difícil para o campeonato, onde queremos voltar a vencer e vamos ter mais baixas: o Morten [Hjulmand] e o Ousmane [Diomande]”, lembrou, reforçando que “é impossível não termos esta gestão”.

Apesar das adversidades, sobretudo fruto das várias lesões que têm assolado o plantel, o treinador verde e branco traçou ambição que move os Leões em Dortmund, onde vão contar com muita juventude nas opções - nomeadamente José Silva, Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito, Manuel Mendonça, Afonso Moreira, Lucas Anjos e Rafael Nel.

“Vamos dar o nosso melhor, queremos dar uma resposta e dignificar o grande clube que representamos”, apontou Rui Borges, realçando que “não há tempo para lamentar” e sim para “arranjar soluções”.

“Amanhã entraremos com um grande espírito, com uma vontade enorme de vencer e sem olhar muito para o resultado da primeira mão. Temos de olhar para o jogo e fazer o nosso melhor dentro da nossa estratégia e da nossa ideia”, sublinhou o técnico Leonino, deixando ainda uma mensagem de confiança para o que ainda há pela frente no resto da temporada.

“Temos de acreditar no nosso caminho e que, mais à frente, seremos muito felizes independentemente de todos os contratempos que nos têm acontecido. Temos de ser mais resilientes, mais fortes e esse carácter também identifica o Sporting CP”, finalizou.

Foto José Lorvão

Rui Borges: "Apesar de tudo, merecíamos ter saído com os três pontos"

Por Sporting CP
08 Fev, 2025

Treinador não negou que a equipa sai "frustrada"

Terminado o clássico entre FC Porto e Sporting CP, com empate (1-1) no marcador, o treinador Rui Borges fez o rescaldo do jogo em conferência de imprensa e começou por salientar as duas partes diferentes vividas no Estádio do Dragão.

“Na primeira parte fomos melhores em todos os momentos. O FC Porto só teve dois lances por perdas de bola nossas. Controlamos o jogo com e sem bola e saímos a ganhar de forma merecida. Depois, na segunda parte não entramos muito bem, fomos perdendo confiança e em termos de energia também fomos baixando”, reflectiu, sem esquecer os méritos da sua equipa também no segundo tempo.

"Sabendo que íamos estar com um bloco mais baixo, tentamos ajustar para encurtar duelos na largura e evitar cruzamentos. O FC Porto teve algumas aproximações à nossa baliza, mas fomos competentes e as melhores oportunidades na segunda parte são nossas, do Quenda e Harder. Podíamos ter feito o 0-2, não fizemos e acabamos por estar até ao fim naquele bloco baixo”, realçou, acrescentando: “Perdemos o rigor nos últimos cinco minutos e fomos penalizados com o golo do empate. Apesar de tudo, merecíamos ter saído daqui com os três pontos”.

De seguida, Rui Borges explicou as mudanças tentadas num segundo tempo que exigiu mais dos Leões em termos defensivos. “É natural que o FC Porto, a perder 0-1, fosse mais intenso e agressivo. Tentamos ajustar para sermos mais capazes em termos defensivos, porque estava a ser um desgaste maior para a uma linha de quatro. Dentro da resposta da equipa estava a dar, já sem a mesma intensidade, passamos para uma estrutura [de linha de cinco atrás] a que a equipa está habituada. Não acredito que nos pusemos a jeito, porque mesmo tendo estado mais perto da nossa baliza, podíamos ter feito o 0-2. Mérito também do FC Porto, por ter acreditado até ao fim”, apontou.

O técnico verde e branco abordou ainda o regresso às opções e à competição de Gyökeres. “Tem estado parado e por mais que seja um animal competitivo temos de ter alguns cuidados. Os adeptos querem e eu também queria ter o Gyökeres durante 90 minutos. Para já não é possível. Entrou bem, tal como o Morita. Feliz por poder contar com eles, ainda com alguma cautela, mas é o que é”, atentou.

Já sobre a saída forçada de João Simões, Rui Borges considerou que “são contingências do jogo”, mas adiantou que parece algo “traumático” e, por isso”, “não será nada de grave”, perspectivou. “Acabamos por perder ali uma paragem para substituições, mas a equipa respondeu bem. O que me deixa mais chateado é perder o equilíbrio no fim e ter dois jogadores expulsos”, destacou.

Sem esconder também que a equipa sai “frustrada” do Dragão, o treinador Leonino não tem dúvidas de que vão “continuar a ser fortes” apesar das contrariedades acumuladas.

Foto Isabel Silva

Rui Borges: "Foi um jogo bastante competente da nossa parte"

Por Sporting CP
25 Jan, 2025

Treinador considerou que a equipa foi "séria e rigorosa"

Depois do apito final no jogo frente ao CD Nacional, vencido pelo Sporting CP por 2-0, o treinador Rui Borges esteve em conferência de imprensa para fazer a análise do triunfo.

“Acima de tudo, foi um jogo bastante competente da nossa parte. O adversário com um bloco baixo e uma linha de 5 e outra de 4 difíceis de penetrar. Foi uma primeira parte difícil para criar situações de golo, mas de resto controlamos. Sabia que o jogo que podia decidir num momento de inspiração e assim foi”, começou por dizer no Auditório Artur Agostinho, antes de elogiar Francisco Trincão.

“Muito feliz pelo que tem dado e por este seu momento de inspiração. O jogo foi desbloqueado dessa forma”, apontou, antes de se debruçar sobre a segunda parte.

“Foi um pouco do mesmo, mas com mais situações para voltar a marcar, mas não o fizemos. Controlamos, mas com 1-0 é sempre perigoso. A equipa esteve séria, rigorosa e feliz porque fomos capazes de chegar ao 2-0”, destacou, realçando que o jovem João Simões, auto do golo, é “um miúdo que merece muito”.

Com este triunfo, os Leões alargaram a vantagem sobre o SL Benfica para seis pontos na classificação. Apesar disso, Rui Borges reafirmou que o foco está exclusivamente nos jogos que a equipa tem pela frente e não nos rivais.

“Eramos primeiros independentemente do resultado do SL Benfica. A nós resta-nos pensar em nós e foi isso que fizemos. Estamos mais preocupados em ser competentes no nosso jogo. Não adianta olhar para os outros”, referiu, acrescentando: “A equipa quer ser campeã e hoje provou isso”.

Além disso, o técnico verde e branco lembrou que o Sporting CP já “teve uma ‘almofada’” pontual e “perdeu-a”. “Claro que quantos mais pontos de margem tivermos, melhor, mas sei que vai haver jogos difíceis”, realçou, atentando: “Se formos competentes, seremos campeões”.

Rui Borges não escondeu também que a equipa ainda tem muita margem de melhoria nesta fase. “Claramente quero ver melhorados muitos aspectos, mas não temos tido muito tempo. Tenho a sorte de ter jogadores muito inteligentes e ‘ligados’. Estou muito feliz com a equipa”, enalteceu, antes de aprofundar na ideia de ter faltado mais velocidade na circulação por vezes.

“Mais do que cansaço é uma questão de hábitos daquilo que era a forma de jogar com três centrais. Não quero tirar isso, mas contra uma equipa com um bloco baixíssimo, como hoje, se não os obrigarmos a mexer e desgastarmos vão estar sempre confortáveis”, considerou.

Por fim, questionado sobre o regresso de Gyökeres à titularidade, tendo cumprido grande parte do encontro, o treinador dos Leões sublinhou que para isso o sueco foi “gerido nos jogos anteriores”.  “Sabemos o que podemos fazer e os riscos que podemos tomar”, justificou, apontando ainda que Gyökeres “quarta-feira estará novamente disponível”. Isto “se nada acontecer", atirou sorrindo e batendo na mesa com o punho.

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