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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rui Borges: "Feliz por poder disputar uma final"

Por Sporting CP
07 Jan, 2025

Treinador reagiu à vitória na meia-final da Taça da Liga

Garantida a presença na final da Taça da Liga após a vitória sobre o FC Porto (1-0) nas ‘meias’, Rui Borges, treinador do Sporting CP, analisou o clássico em conferência de imprensa e começou por destacar “a tranquilidade, o compromisso e o rigor” dos seus jogadores.

“Feliz pelo comportamento que têm tido, com uma capacidade de competir enorme apesar do desgaste e uma ambição e sede de vencer que dignifica o clube que representamos”, elogiou, antes de abordar o desenrolar dos acontecimentos em Leiria.

“O mérito é dos jogadores”, começou por dizer, considerando que a primeira parte foi “equilibrada”. “Deixamos o FC Porto ligar entre a linha média e defensiva e demoramos a entender isso. Ainda assim, na primeira parte tivemos alguma qualidade com bola, mas senti que nos faltou energia. Ao intervalo foi ajustar um ou outro comportamento. Fomos melhorando na segunda parte, mais rápidos na basculação, a perceber os espaços, mais dinâmicos, ganhamos mais bolas e fomos crescendo. Isso deu-nos uma energia maior e tivemos essa energia até ao fim”, resumiu o técnico verde e branco, satisfeito também pela solidez apresentada depois do 1-0: “Baixamos um pouco mais, mas o FC Porto não foi capaz de nos criar qualquer lance de perigo”.

Questionado sobre as vitórias conseguidas, em pouco tempo, frente aos rivais SL Benfica e FC Porto, Rui Borges realçou que, acima de tudo, está “feliz por ser treinador do Sporting CP” e “feliz por poder disputar uma final”, apontou. “Nunca tive essa oportunidade e agora tenho. A minha preocupação é fazê-los acreditar no que lhes passamos, eles acreditam e vamos ser melhores”, sublinhou, acrescentando que a “margem para melhorar é imensa”.

“Quando tivermos toda a gente, seremos mais fortes, porque teremos mais soluções e são jogadores que acrescentam muito”, atentou Rui Borges.

Depois, questionado sobre a aposta em Iván Fresneda como titular, o técnico afirmou que o jovem lateral espanhol “teve oportunidade e agarrou-a”. “É jogador do Clube e em quem acredito. Tem trabalhado muito bem, com uma personalidade muito boa e fez um belíssimo jogo”, atirou, revelando-se “muito focado nos jogadores que tenho e pouco no mercado”.

Entre outras opções, justificou também a titularidade de Maxi Araújo, “importante pela energia que tem”, e, por isso, a saída de Geovany Quenda do ‘onze’ foi “por estratégia”. O importante, referiu, “é sentir que estão ligados”, independentemente dos minutos que jogam.

Já sobre Viktor Gyökeres, que ficou queixoso após um lance na primeira parte, o treinador do Sporting CP considerou que foi uma “pancada nada preocupante”, enquanto a saída forçada por lesão de Matheus Reis “é o pior do jogo”.

Por fim, Rui Borges apontou baterias à final que se segue no sábado, ainda sem adversário definido, mas que sairá do confronto entre SC Braga e SL Benfica. “Temos de ser mais competentes ainda no sábado para ganhar o troféu”, traçou.

“Eu só queria jogar a final, independentemente do adversário. São duas grandes equipas e estaremos preparados”, garantiu, concluindo: “Não temos tido treinos aquisitivos em campo, tem sido mais pelo vídeo e diálogo, mas tenho jogadores muito inteligentes e que acreditam na mensagem que lhes passamos”.

Foto Isabel Silva

Rui Borges: "Tem de prevalecer a ambição"

Por Sporting CP
06 Jan, 2025

Lugar na final da Taça da Liga em jogo no clássico desta terça-feira

Terça-feira (19h45) é dia de clássico no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta o FC Porto na meia-final da Taça da Liga.

Na véspera deste clássico, esta segunda-feira, Rui Borges, treinador dos Leões, fez a antevisão do jogo em conferência de imprensa e começou por realçar que “mais do que o cansaço físico tem de prevalecer a ambição” de conquistar um lugar na decisão do troféu.

“Acima de tudo, há ambição. Temos alguns jogadores condicionados, que não podem dar o seu contributo, temos de ter algum cuidado na gestão, mas mais do que isso é a ambição de chegar à final. Há sempre cansaço, mas se preguntar sei que os jogadores querem jogar sempre à quarta-feira e domingo do que apenas de domingo a domingo”, começou por dizer no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Quanto aos convocados para o jogo, Gonçalo Inácio já treinou e Rui Borges garantiu que “pode ser opção” frente ao FC Porto, enquanto Marcus Edwards está “em dúvida”.

Olhando para o adversário, o treinador verde e branco perspectivou uma “equipa muito dinâmica em termos ofensivos e intensa defensivamente” e que, além disso, jogou apenas 14 minutos do seu encontro – adiado – na última jornada da Liga.

“O FC Porto não jogou, não tem a sobrecarga que tivemos nós num jogo intenso em Guimarães. Tudo isso pode trazer coisas diferentes, mas foco-me naquilo que podemos controlar”, apontou, no entanto, Rui Borges, reforçando que a “motivação tem de ser enorme”. “Os nossos jogadores estão motivados pelo que representa o jogo. Querem ganhar, acrescentar troféus à carreira e à grandeza do Sporting CP. Mais do que tudo o resto, a ambição tem de prevalecer”, reafirmou.

Além disso, o técnico não tem dúvidas também da “confiança” da equipa, embora seja pouco o tempo para treinar dada a actual sequência de jogos. “Os jogadores estão confiantes. Estamos em todas as competições e vamos tentar ganhá-las, a exigência é essa neste clube. Não precisamos de ganhar confiança, mas sim adquirir comportamentos novos, o que vai demorar, porque também não temos tido tempo para trabalhar (…) Vai faltar sempre tempo, mas sinto que há aprendizagem”, apontou Rui Borges, que deixou muitos elogios à forma como a equipa tem encaixado as mudanças impostas pela equipa técnica.

“[Os jogadores] Têm sido fantásticos, independentemente dos resultados. A equipa deu uma resposta muito grande à exigência dos jogos e à transformação para a nova ideia de jogo. Estou muito feliz com a resposta da equipa”, destacou, embora tenha salientado que há espaço para continuar a crescer: “Temos sido competitivos, mas temos de ser mais e conseguir ser competitivos durante mais tempo durante o jogo”.

“Às vezes, temos de ter a humildade de perceber que não vamos ter momentos tão bons como queremos, ser mais prácticos e não dar confiança ao adversário, o que nos tem acontecido nas segundas partes, como com o SL Benfica e o Vitória SC. Temos de ser mais inteligentes e mais prácticos nalguns momentos, percebendo o que o adversário nos está a dar”, reflectiu o treinador transmontano, que tem nesta Taça da Liga a eventual possibilidade de conquistar o seu primeiro título. A importância, por isso, “é grande” não negou, mas mantém os pés bem assentes no chão.

“Estamos nas meias-finais e queremos chegar à final. Tenho ambição desde que nasci, por isso é que, se calhar, cheguei ao Sporting CP. Mas para chegar ao troféu ainda temos de ganhar dois jogos”, sublinhou, antes de abordar as dinâmicas que espera do lado do FC Porto, que soma quatro vitórias consecutivas – todas sem sofrer qualquer golo – e já não perde há sete jogos.

“O FC Porto está numa fase bastante positiva. É uma equipa muito forte em termos defensivos, forte nos duelos e, por isso, temos de ser exigentes connosco. Em termos ofensivos, tem dinâmicas com extremos por dentro, o Galeno como falso lateral, a criação a três com um central à esquerda ou um médio, mas acredito que a equipa está preparada para o que vai encontrar”, assegurou Rui Borges, acrescentando: “Nós seremos fortes à nossa maneira e acredito que será um bom jogo”.

De seguida, quanto às opções para a baliza no clássico, Rui Borges reafirmou a sua “confiança nos três [guarda-redes]”, tanto em Franco Israel como em Vladan Kovačević e Diego Callai, sem abrir o jogo relativamente a quem será titular.

Por fim, instado a falar sobre potenciais ajustes no plantel no mercado de transferências, o técnico dos Leões garantiu, desde logo, que Iván Fresneda, apesar dos rumores, “é opção para o jogo, seja para o FC Porto ou para a final, se a conseguirmos alcançar”. Depois, referiu que as mexidas, sejam entradas ou saídas, “são coisas naturais no futebol” e não escondeu que “se sair alguém, sendo o Fresneda ou não, ficamos carenciados nalguma posição, portanto teremos de ir ao mercado”.

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