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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Nuno Dias: "Só ao alcance dos melhores"

Por Sporting CP
29 Nov, 2024

Técnico salientou as presenças constantes dos Leões na final four

Garantida a presença na final four da UEFA Futsal Champions League, graças ao empate (4-4) com o SC Braga, Nuno Dias, treinador dos Leões do futsal, falou em conferência de imprensa e destacou os “objectivos alcançados” apesar das dificuldades no caminho. 

“A organização da Ronda de Elite foi a nossa grande arma: em nossa casa, com os nossos adeptos e sem ter de viajar. Desportivamente o sorteio não foi bom, porque este era claramente o único grupo que tinha três candidatos. Fomos a melhor equipa que se apresentou nesta Ronda de Elite, pena não termos o pleno de vitórias”, começou por dizer na sala de imprensa do Pavilhão João Rocha.

“Queríamos vencer e ter feito uma exibição um pouco melhor, porque esta competição, os adeptos e o pavilhão como estava mereciam”, disse ainda sobre o jogo com o SC Braga.

Depois, o treinador dos Tetracampeões Nacionais enalteceu a capacidade de reinvenção da sua equipa, mantendo o histórico de sucesso. “Desde que o Sporting CP foi campeão europeu em 2019, apenas três jogadores se mantêm no plantel: João Matos, Merlim e Gonçalo Portugal. Vai havendo mudanças, mas o espírito de luta, competitivo e o ADN Sporting vão-se mantendo. O sucesso continua e, mais uma vez, vamos continuar a marcar presença na maior competição de clubes do mundo”, sublinhou Nuno Dias, que realçou que é um feito “só ao alcance dos melhores” e destacou, por isso, o “carácter fantástico” da sua equipa

Além dos exemplos de  “sacrifício” de Zicky, Tomás Paçó e Pauleta, que contribuíram nesta Ronda de Elite depois de poucos minutos terem somado desde o início da época, o técnico lembrou “todos os que aguentaram este barco, que tem sido difícil de levar, com tantos jogos e ausências”.

 Já sobre a final four, embora tenha apontado que espera os espanhóis do FS Cartagena e do AE Illes Balears Palma Futsal a acompanharem os já confirmados Sporting CP e AFC Kairat na decisão, Nuno Dias realçou a importância de “festejar” o objectivo alcançado.

“Precisamos de festejar. São nove presenças [na final four] desde que estamos [esta equipa técnica] aqui e é a quinta consecutiva. Não houve nenhuma equipa a fazer isto, e se nunca ninguém fez é de facto extraordinário”, concluiu, visivelmente satisfeito.

Ao seu lado, Rodrigo Pais de Almeida, membro do Conselho Directivo, tomou a palavra, por fim, para deixar “quatro agradecimentos”.

O primeiro, aos adeptos. “Foi muito importante tê-los connosco nestes três jogos para passarem esta energia sempre que a equipa precisou dela”, começou por referir, antes de destacar a organização “de excelência” realizada neste grupo C da Ronda de Elite.

Sbíamos que teríamos um jogo de EHF Champions League, de andebol, a meio desta semana e muitas pessoas, incluindo eu, acharam que era impossível organizar ambas, mas o staff do Sporting CP disse presente e fez uma organização de excelência. Tivemos duas ou três pessoas que dormiram cá para que isto fosse possível. Todos os funcionários do Clube estão de parabéns”, elogiou o dirigente verde e branco.

Já sobre a equipa de futsal, Rodrigo Pais de Almeida considerou que os jogadores foram “verdadeiros Leões” e lembrou o atípico e difícil arranque de época vivido pelo plantel.

“A nossa equipa passou, talvez, os três meses mais difíceis de que tenho memória. Não me lembro de uma equipa do Sporting CP fazer uma pré-época apenas com seis jogadores de campo e a treinar, nos últimos três meses, uma equipa que foi dizimada por lesões pelo Mundial", apontou.

Face às dificuldades, destacou o “carácter enorme dos jogadores”. “A dimensão disto é muito maior se considerarmos o que foram estes três meses”, realçou o membro do Conselho Directivo, que, a fechar, lembrou ainda o papel da formação do Sporting CP nesta fase.

"Aqui a formação conta, não faz de conta. E se não fossem os juniores a emprestarem jogadores para os seniores poderem treinar, os juvenis a emprestarem aos juniores e assim sucessivamente, não teríamos conseguido passar esta fase", sublinhou, acrescentando: “Esta família que é o futsal do Sporting CP mostrou daquilo que é feita”.

Foto José Lorvão

De novo rumo à final four da UEFA Futsal Champions League

Por Sporting CP
29 Nov, 2024

Empate com o SC Braga selou passagem (4-4)

Pela quinta vez consecutiva – e a sétima nas últimas oito edições – os Leões vão estar na fase europeia de todas as decisões. A equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal garantiu, esta sexta-feira à noite, o apuramento para a final four da UEFA Futsal Champions League ao ter empatado 4-4 com o SC Braga na terceira e última jornada do grupo C da Ronda de Elite.

A equipa de Nuno Dias sabia de antemão que um empate já seria suficiente para ficar em primeiro lugar e dar o passo em frente, mas quis sempre mais, esteve quase sempre na frente no marcador e melhor na quadra, mas na recta final o SC Braga conseguiu fazer deste um jogo de nervos até ao fim - embora um possível 4-5 também não mudasse o rumo dos Leões nesta prova. O RSC Anderlecht, com seis pontos, ainda aguardou um deslize verde e branco que não aconteceu, enquanto o emblema minhoto tinha a difícil missão de vencer no Pavilhão João Rocha por sete golos de diferença para ficar com a vaga de apuramento.

Para enfrentar os arsenalistas pela segunda vez esta época, depois de ter vencido em Braga por 1-5 para a Liga, Nuno Dias apresentou um cinco inicial composto por Henrique Rafagnin, Taynan, Diogo Santos, Alex Merlim e Anton Sokolov num Pavilhão João Rocha muito bem composto nas bancadas.

O início foi morno e dividido, mas começou por ser o SC Braga a aproximar-se com mais perigo: Taynan foi obrigado a ‘limpar’ uma jogada promissora e, a seguir, Henrique foi chamado a intervir entre os postes.

E quando o guardião até protagonizou também o primeiro remate enquadrado dos Leões, os minhotos responderam com o 0-1 aos cinco minutos, autoria de Tiago Correia. No entanto, o golo serviu de alarme para os Tetracampeões Nacionais e a desvantagem não durou nem dois minutos.

A equipa de Nuno Dias partiu com tudo para a reacção e, depois de Pauleta ter desperdiçado um cara-a-cara, um lance de insistência de Wesley deu no empate. E aos nove minutos, uma arrancada de Henrique para a metade da quadra bracarense acabou num desvio de Sokolov na área para o 2-1 que virou rapidamente o jogo e o marcador de ‘pernas para o ar’.

O duelo avivou-se, sucederam-se os remates de um lado e do outro e o SC Braga também reagiu a marcar. A sete minutos do intervalo, um remate de fora da área de Tiago Sousa surpreendeu Henrique e devolveu o empate ao jogo. E o 2-2, apesar de um fortíssimo ímpeto verde e branco até ao soar da buzina, vigorou até ao fim dos primeiros 20 minutos.

Sob um apoio incansável das bancadas, o Sporting CP atirou-se ao ataque e criou muitas e boas ocasiões, porém nem João Matos, Tayan (duas) – uma delas deu mesmo a ilusão de golo - ou Pauleta conseguiram finalizar com sucesso. O SC Braga, por seu turno, não hesitou em apostar em Tiago Brito como guarda-redes avançado para tentar remeter – sem grande sucesso - os Leões às imediações da sua área.

Mesmo a fechar a primeira parte, na sua jogada típica da esquerda para dentro, Merlim acertou no ferro e o Sporting CP, com pouco mais de seis segundos para jogar, ainda teve a chance de converter a sexta falta bracarense, mas Dudu levou a melhor sobre Tatinho.

Só faltava melhor pontaria a condizer com a superioridade exercida na quadra e o segundo tempo começou com Wesley a ficar também muito perto do terceiro dos Leões, que não tardou muito mais. Lançado numa ‘paralela’ sobre a esquerda, Taynan nem olhou para a baliza, atirou uma verdadeira ‘bomba’ para o fundo das redes e levantou o Pavilhão João Rocha.

Mesmo por cima do resultado e das contas para o apuramento, o Sporting CP quis sempre mais, continuou a ser a equipa mais perigosa e teve o merecido prémio com o 4-2. Pauleta, primeiro, ainda atirou à trave, mas a bola sobrou para os pés de Zicky, que não se fez rogado e soltou a festa nas bancadas.

Contudo, o emblema minhoto voltou a mostrar que não precisava de muito para marcar e um pontapé de longe de Ygor Mota valeu pouco depois o 4-3. Estava relançada também a aposta do SC Braga no 5v4 e desta vez com sucesso: à boca da baliza, Ítalo Rosseti assinou o 4-4 à entrada para os derradeiros cinco minutos.

Esta toada manteve-se até ao fim e, apesar das últimas oportunidades de parte a parte, nada se alterou. Merlim não conseguiu um golo de baliza-a-baliza e Pauleta dispôs de uma dupla oportunidade para os Leões, enquanto duas importantes defesas de Henrique seguraram o empate.

O fim foi de nervos, muita garra do lado verde e branco e, com a última buzina, a tensão soltou-se para uma grande festa no Pavilhão João Rocha. Sete pontos somados, bilhete garantido para a final four, onde já está também o AFC Kairat, e permissão para continuar a sonhar na UEFA Futsal Champions League.

Nesta 12.ª presença dos Leões na fase decisiva, o título europeu estará em disputa nos primeiros dias de Maio de 2025, em palco ainda por definir.

Sporting CP: Tatinho, Tomás Paçó, Zicky Té, Diogo Santos, Wesley França, João Matos [C], Pauleta, Allan Guilherme, Anton Sokolov, Bernardo Paçó [GR], Alex Merlim, Taynan, Rúben Freire, Henrique Rafagnin [GR]

Foto João Pedro Morais

Supertaça de futsal marcada para 28 de Dezembro

Por Sporting CP
22 Nov, 2024

Leões vão enfrentar SC Braga no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim

Já há data e local para o jogo decisivo da Supertaça de futsal. A Federação Portuguesa de Futebol comunicou, esta sexta-feira, que a final está marcada para o dia 28 de Dezembro no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

Frente-a-frente estarão a equipa principal masculina de futsal do Sporting CP, actual Tetracampeã Nacional, e o SC Braga, vencedor da última Taça de Portugal.

Foto José Lorvão

Ruben Amorim: "Este é um dos momentos mais marcantes"

Por Sporting CP
10 Nov, 2024

Treinador reagiu à vitória no seu último jogo no Sporting CP

Depois do apito final na vitória por 2-4 em casa do SC Braga, Ruben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do seu último encontro no comando do Sporting CP.

“É difícil resumir. Foi uma aventura incrível. Vivi um contexto muito difícil quando chegamos, mas muito especial. É muito difícil recriar aquilo que tivemos aqui. O que posso dizer aos Sportinguistas é ‘obrigado’. Fiz o que pude, cometi alguns erros e teimosias, mas sempre a pensar na equipa. Esteve sempre em primeiro lugar e, tirando o erro no fim da época passada, esta foi a vez em que pensei em mim mais do que na equipa, senão não poderia fazer isto”, começou por dizer, directamente para os adeptos.

“Obrigado, desculpem esta decisão a meio, mas senti que esta era a minha hora”, acrescentou, apontando também ao que se segue para a equipa verde e branca: “Há que continuar, na próxima jornada podemos bater o recorde do melhor arranque de sempre e, por isso, há muito a fazer”.

Já sobre o jogo na Pedreira, Amorim realçou a “esperteza do SC Braga a saber onde tapar e sair para o contra-ataque”, mas considerou que a sua equipa “podia ter evitado os dois golos sofridos”. Globalmente, o técnico considerou que os Leões foram “uns justos vencedores”, sobretudo pela resposta dada na segunda parte.

“Há coisas que não se explicam. Pareceu que, na segunda parte, entraram em campo o Vitorino [Antunes], o [Luís] Neto, o [Sebastián] Coates, o João Pereira, o Matheus Nunes… Foi especial e muito mais importante do que na terça-feira [4-1 ao Manchester City FC]. Toda a gente que passou aqui nestes últimos anos entrou em campo e não havia maneira de perder este jogo. Já fui campeão pelo clube do meu coração, mas este momento foi inacreditável. O terceiro e o quarto golos tiveram um significado muito especial para mim”, enalteceu, reforçando que a sua despedida “tinha de ser assim”.

“Isto dava um filme, correu tudo bem. Vou muito feliz”, reforçou Ruben Amorim, que ao longo da conferência de imprensa foi também muito saudado pelos jornalistas devido à sua postura e relação com a comunicação social ao longo dos últimos anos.

Ainda sobre o encontro, o treinador Leonino não escondeu que o sentiu “muito difícil”, mas frisou também a sua crença. “Sentia que se marcássemos um golo, a nossa equipa estava mais fresca e podíamos conseguir a reviravolta. A diferença entre jogos teve influência. Até esse golo estávamos muito estagnados, com falta de emoção, velocidade e até de paixão. Foram duas semanas complicadas”, detalhou Amorim, antes de destacar os golos decisivos de Morten Hjulmand e Conrad Harder.

“Um grande golo de um grande jogador e capitão, e que chegou há um ano ao Sporting CP. Ao intervalo ouvi-o a gritar no balneário. E depois o Conrad, que por ser nórdico e por querer as coisas à maneira dele, fica frustrado quando joga, marca e a seguir vai para o banco. Nos momentos em que foi preciso ele esteve lá e vai aprender a lidar com isso, porque tem um fenómeno à frente dele. Vai muito longe”, apontou.

Neste momento de despedida, questionado sobre os principais momentos vividos de Leão ao peito, Amorim lembrou “as festas [de campeão] todas”, mas realçou que esta reviravolta para a vitória em Braga tornou-se “um dos momentos mais marcantes, senão o mais”, traçou.

“Era a despedida, mas pela forma como foi. Foi como contar a nossa história em 90 minutos e acabou por correr bem”, resumiu o técnico.

Relativamente ao futuro dos Leões, que terão um novo treinador no comando, Ruben Amorim reforçou a sua confiança no rumo actual do Sporting CP.

“Tenho confiança, porque acredito muito nos jogadores e no novo treinador. Disse aos jogadores que há coisas que vão ser diferentes, mas a pessoa que vai estar no meu lugar tem a mesma essência. Isto estava a ser planeado, mas teve de ser mais cedo”, atentou, continuando: “Isto encaixa bem, é preciso ter muita sorte - e nem toda a gente tem a que eu tenho -, os jogadores têm de continuar a ser humildes e vão ter de se agarrar uns aos outros e puxar certos jogadores para cima. Fizemos questão também de partilhar informação com toda a gente”, disse.

Apesar da mudança, estão reunidas as condições “para encaixar bem e levar a equipa até ao Marquês”, considerou o treinador, concluindo: “Vou torcer pelo grupo de trabalho e este clube está bem orientado”.

Foto José Lorvão

Reviravolta épica demoliu Pedreira à última hora

Por Sporting CP
10 Nov, 2024

Segunda parte de crença e ‘poder de fogo’ virou 2-0 para 2-4 em Braga

Foi muito difícil, mas a vitória chegou. Tarde, mas mais do que a tempo. Antes de mais uma paragem internacional, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o SC Braga por 2-4, este domingo à noite, no jogo da 11.ª jornada da Liga Portugal.

São 11 triunfos nos primeiros 11 encontros do campeonato, um registo perfeito e já recorde para os Leões – está igualado o arranque em 1990/1991, até então o melhor da História do Sporting CP. No seu último jogo no comando, Ruben Amorim deixou a turma de Alvalade intacta - e reforçada - no topo da classificação (33 pontos) antes de mais uma pausa de selecções, antes da qual se fixou a diferença pontual para o FC Porto (27) e SL Benfica (25, embora com menos um jogo), que se enfrentaram esta noite.

E em termos de jogo jogado, a despedida do técnico Leonino dificilmente podia ter sido mais emocionante também. No Estádio Municipal de Braga, se tudo correu bem a um pragmático SC Braga na primeira parte – foi a vencer por 2-0 ao intervalo -, na segunda a resposta verde e branca foi demolidora. Hidemasa Morita, saído do banco, trouxe a crença (58'), um ‘golaço’ do capitão Morten Hjulmand deu a inspiração até então em falta (81') e Conrad Harder, também lançado no decorrer do jogo, mostrou a sua pontaria quando mais se precisava e, com um ‘bis’ (89' e 90+4'), reencaminhou uns três pontos muito suados para Alvalade.

Para enfrentar, num campo tradicionalmente difícil - dois empates nas últimas duas épocas -, um SC Braga de Carlos Carvalhal (20 pontos) em busca de recuperar o quarto lugar ou até intrometer-se no pódio, o último ‘onze’ de Amorim no Sporting CP apresentou apenas uma mudança relativamente ao utilizado na épica vitória europeia diante do Manchester City FC (4-1) a meio da semana: Daniel Bragança entrou para a titularidade, ocupando o lugar no meio-campo que tinha sido de Hidemasa Morita, que começou no banco, onde estiveram também o jovem João Simões e Gonçalo Inácio, que regressou aos convocados. Já Nuno Santos, Marcus Edwards e Iván Fresneda foram as ausências.

Os minhotos também apostaram num sistema de três centrais e o início da partida foi morno, mas desde logo com mais iniciativa do lado verde e branco. A primeira oportunidade, no entanto, pertenceu à equipa da casa, que soube sair rápido para o ataque, mas Franco Israel sacudiu o remate cruzado de Bruma.

Contudo, aos 20 minutos o SC Braga fez mesmo o 1-0 através de Ricardo Horta, num lance confuso e mal resolvido defensivamente dentro da área e em que o guardião Leonino – derrubado na linha de golo por um adversário - queixou-se de ter sofrido falta, mas o golo foi validado. E esta contrariedade não veio sozinha: logo a seguir, ‘Pote’ saiu lesionado, tenso sido substituído por Geny Catamo – foi Maxi Araújo a assumir o lugar vago no tridente ofensivo.

Os Leões partiram para a reacção e criaram, à passagem da meia hora, a primeira oportunidade, porém o lance bem elaborado acabou com uma finalização de Matheus Reis à figura do guardião bracarense, Matheus. Ainda assim, continuaram as dificuldades da equipa verde e branca para impor a sua dinâmica, encontrar ligações com o ataque e desmontar o organizado bloco adversário.

Numa das primeiras vezes que Viktor Gyökeres foi solicitado com sucesso em profundidade, o sueco - descaído sobre a esquerda - serviu a entrada na área de Maxi Araújo, mas o canhoto disparou para a malha lateral.

Mais eficaz foi, no entanto, o SC Braga, que apanhou o Sporting CP em ‘contrapé’ com uma transição rápida de Bruma, finalizada com sucesso outra vez pelo capitão Ricardo Horta – os jogadores Leoninos ainda pediram mão no início do lance. O confirmado 2-0, mesmo em cima do intervalo, complicou ainda mais a tarefa da equipa de Ruben Amorim, que para a segunda parte lançou Jeremiah St. Juste por Zeno Debast.

Sob o audível apoio dos Sportinguistas nas bancadas, era preciso meter uma velocidade acima na circulação de bola verde e branca perante um expectante conjunto bracarense cada vez mais junto e baixo no terreno. Quenda emprestou essa irreverência e velocidade logo a abrir, mas o passe vertical para Gyökeres saiu ligeiramente para a frente e célere saída do guarda-redes adversário anulou uma promissora chance.

Ainda antes da hora de jogo, Amorim voltou a mexer e apostou numa dupla ‘cartada’: Hidemasa Morita e Conrad Harder por Bragança e Maxi. E não podia ter saído melhor, nem mais rápido. No pontapé de canto que se seguiu, St. Juste elevou-se para cabecear ao poste, mas o médio japonês foi mais certeiro e emendou para o 1-2.

Logo de seguida, o empate só não surgiu de uma arrancada de Geny porque Gyökeres chegou ligeiramente atrasado ao cruzamento rasteiro e nem em esforço conseguiu o desvio. Estava lançada a reacção dos Leões, que continuaram a carregar e voltaram a ameaçar o 2-2 aos 71 minutos, mas Matheus sacudiu o remate cruzado de Geny.

Apesar da difícil missão, com a equipa da casa muito fechada – não se mostrou no ataque - e a jogar com o relógio, o Sporting CP – já com Inácio no lugar de Reis - não atirou a toalha ao chão e foi ‘à bomba’ que o capitão indicou o caminho na Pedreira. Já dentro dos últimos dez minutos, Morten Hjulmand encheu o pé e, de longe, fez o empate com um verdadeiro ‘golaço’.

E a turma de Alvalade, que quis sempre mais, não se ficou por aqui. Mesmo em cima do minuto 90, Conrad Harder não hesitou em puxar o seu pé esquerdo atrás - também desde fora da área - e com um remate cruzado colocadíssimo assinou o 2-3, confirmou a reviravolta e soltou a festa na bancada Sportinguista.

No meio desta montanha-russa de emoções, ainda com os minhotos em choque e já sem energia, os Leões foram mais frios e, já em tempo de compensação, mataram definitivamente o jogo. Outra vez Harder, chamado agora a concluir um contra-ataque perfeito, não tremeu no cara-a-cara com Matheus e deu o toque final para ‘demolir’ a Pedreira.

A muito custo mas de forma épica, o Sporting CP voltou a vencer no Estádio Municipal de Braga, o que não acontecia desde 2021/2022, e mantém-se só com vitórias e na liderança imaculada da Liga. Um triunfo muito festejado no relvado por toda a equipa e um fim perfeito para Amorim, que acabou envolvido por todo o plantel na sua despedida.

Após a paragem que se segue, os Leões fecharão o mês de Novembro com três jogos em casa para três competições diferentes: o regresso à acção terá lugar frente ao Amarante FC para a Taça de Portugal (dia 22, 20h45), depois dá-se a recepção aos ingleses do Arsenal FC a contar para a UEFA Champions League (dia 26, 20h00) e o CD Santa Clara (dia 30, 20h30) será o adversário de volta à Liga.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Zeno Debast (Jeremiah St. Juste, 46’), Ousmane Diomande, Matheus Reis (Gonçalo Inácio, 80’), Geovany Quenda, Morten Hjulmand [C], Daniel Bragança (Hidemasa Morita, 56’), Maxi Araújo (Conrad Harder, 56’), Francisco Trincão, Pedro Gonçalves (Geny Catamo, 25’) e Viktor Gyökeres

Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para deslocação a Braga

Por Sporting CP
04 Nov, 2024

Apoio máximo no regresso à Liga

O Sporting Clube de Portugal informa que que já não tem bilhetes disponíveis para o jogo da equipa principal em casa do SC Braga, agendado para o próximo domingo, dia 10, às 18h45.

Em mais uma deslocação ao Norte do país, os Leões já sabem que podem contar, de novo, com o apoio máximo dos Sportinguistas, desta feita nas bancadas do Estádio Municipal de Braga, no embate referente à 11.ª jornada da Liga Portugal.

Foto José Lorvão

Nuno Dias: "Serão três jogos difíceis"

Por Sporting CP
31 Out, 2024

Reacção ao sorteio da Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League

Conhecido o resultado do sorteio desta quinta-feira, que colocou o SC Braga (Portugal), o RSC Anderlecht (Bélgica) e o SK Plzeň (Chéquia) no caminho dos Leões do futsal na Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League, o treinador Nuno Dias reagiu pela primeira vez e começou por destacar o papel de anfitrião do Sporting CP neste grupo C.

"O mais importante foi o facto de podermos organizar. Jogar uma ronda extremamente importante no Pavilhão João Rocha foi o sorteio que nos beneficiou", salientou em declarações aos meios de comunicação do Clube, considerando, no entanto, que "não foi um bom sorteio" dados os adversários saídos e sorte.

"Serão três jogos difíceis. Nós somos o clube no primeiro lugar do ranking da UEFA, o SC Braga é o quarto, o RSC Anderlecht é quinto e o SK Plzeň é o nono. Este é o único grupo que apresenta três candidatos claros a passar à final four”, avaliou o treinador dos Tetracampeões Nacionais, que voltou a reforçar a importância do Pavilhão João Rocha nesta fase, marcada para decorrer entre 26 de Novembro e 1 de Dezembro e da qual só o primeiro classificado avançará para a decisiva final four.

"Não é uma Ronda de Elite, em termos de sorteio, muito boa para nós, mas saber que jogamos em casa foi o sorteio mais importante. Vamos contar com o apoio dos Sportinguistas num Pavilhão João Rocha cheio para atingir o objectivo de ser líderes neste grupo e passar à final four mais uma vez", apontou Nuno Dias, antes de se debruçar de forma mais detalhada sobre cada um dos adversários.

Curiosamente, os arsenalistas - sobejamente conhecidos pelos confrontos a nível doméstico - e os bicampeões checos competiram no mesmo grupo – o 2 – da fase anterior, ou seja, da Ronda Principal, e, por isso, o treinador verde e branco atentou que há ilações que podem ser tiradas, sobretudo da valia do SK Plzeň.

"O SC Braga dispensa apresentações, ganhou a sua fase e venceu por 4-1 o SK Plzeň, que foi terceiro classificado do grupo, mas empatou com o NKM Olmissum [2-2], o segundo e que, por sua vez, empatou com o SC Braga [2-2]. Isso deixa-nos alerta para essas dificuldades", pormenorizou, virando as atenções também para o crónico campeão belga, o RSC Anderlecht, adversário dos Leões na Europa já nas duas edições anteriores.

"É uma equipa que conhecemos, difícil, embora não tenha feito uma boa Ronda Principal [acabou em terceiro no Grupo 1]. Jogámos com eles na pré-temporada e perdemos 4-2. É uma equipa com 11 estrangeiros, jogadores de muita qualidade e internacionais de várias selecções", enalteceu Nuno Dias, destacando nomeadamente "o guarda-redes da selecção argentina [Nicolás Sarmiento] e alguns muito experientes como o Edu, Grelló, Lucas Perin, o Sekulic, da selecção da Croácia".

Ainda assim, e a um mês do pontapé de saída nesta Ronda de Elite, realçou que neste momento a “grande preocupação” é o jogo em Ferreira do Zêzere deste sábado (18h30) e o seu grupo terá “tempo para analisar” os adversários europeus.

Além disso, Nuno Dias não escondeu a importância de poder contar com um "plantel na máxima força" nessas datas. "Temos de perceber em que momento vamos lá chegar, se conseguimos recuperar atletas com mazelas ou não e se vamos ter um maior número de jogadores disponíveis e a cem por cento para nos ajudarem", acrescentou, por fim.

Sporting CP
1 - 3
SC Braga
Época 24/25 - 28/09/2024
Foto Isabel Silva / João Pedro Morais

Futsal conquista inédito Tetracampeonato

Por Sporting CP
15 Jun, 2024

Nova exibição dominadora (6-3) valeu 19.º título nacional

Fez-se História num rejubilante Pavilhão João Rocha. A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal sagrou-se Tetracampeã Nacional, este sábado à noite, ao voltar a bater o SC Braga, agora por 6-3 no terceiro jogo da final dos play-offs da Liga.

E três jogos apenas bastaram para somar as três vitórias necessárias e alcançar um título com um significado ainda maior: pela primeira vez na História da modalidade em Portugal, uma equipa encadeou a conquista de quatro campeonatos consecutivos. Um feito inédito da autoria de uma equipa sem igual.

Para enfrentar um SC Braga de Joel Rocha com a missão de adiar a decisão do título, ou seja, em busca de fazer o que ninguém conseguiu nesta temporada – derrotar o Sporting CP no Pavilhão João Rocha -, os Leões de Nuno Dias deram uma demonstração clara das suas intenções logo a abrir neste regresso da final à casa das modalidades.

Embalada por umas bancadas muito ruidosas, a turma de Alvalade - sem Pany Varela, expulso em Braga, mas com Hugo Neves na ficha de jogo - fez ‘explodir’ o pavilhão logo aos cinco minutos, graças a um momento mágico de Alex Merlim, que fugiu da esquerda para dentro, como lhe é característico, e atirou fulminante para o 1-0.

O Sporting CP, incisivo, continuou a carregar e, já depois de duas oportunidades de Anton Sokolov e Taynan, concretizou as ameaças com o 2-0. Diogo Santos não deu o lance por perdido, impôs-se no duelo e finalizou – ainda com um desvio bracarense – para o fundo das redes.

Logo a seguir, contudo, o SC Braga deu sinal de vida e logo com um golo na resposta, saído de um remate de longe de Tiago Brito – o conjunto minhoto não marcava aos Leões desde a (louca) primeira parte do jogo inaugural desta final, também no Pavilhão João Rocha.

Apesar do golpe e da reacção visitante esboçada nesta fase, o Sporting CP manteve-se por cima e, a um ritmo electrizante, dispôs de imediato de mais uma série de boas ocasiões de golo através de Pauleta, Zicky Té e Diogo Santos. E o terceiro golo verde e branco não tardou muito mais: aos 16 minutos, na sequência de uma bola parada, Merlim reagiu rápido à defesa de Dudu e aproveitou a recarga para assistir Zicky, que à boca da baliza só teve de encostar.

Para culminar um primeiro tempo de luxo dos Leões, uma rápida transição colectiva desenhou o 4-1 a um minuto do intervalo. Um canto a favor do SC Braga acabou nas mãos de Henrique Rafagnin, o qual saiu disparado com a bola controlada, tocou para Sokolov na direita, que de primeira serviu Pauleta no meio para concluir em beleza. Vitória e título encaminhados, mas ainda a 20 minutos de distância, onde, no entanto, a tendência não se alterou.

Foi com intensidade máxima que se reatou o duelo, mas novamente com o Sporting CP a mandar na quadra e sempre perto de voltar a marcar, apesar da vantagem no resultado. Sokolov obrigou Dudu a defesa difícil e, pouco depois, só o poste negou o golo a Pauleta. Ainda assim, a avalanche ofensiva verde e branca daria os seus frutos aos 27’, com Zicky a mostrar todos os seus predicados como pivô: em zona frontal, rodou e na cara do golo atirou a contar para levar as bancadas à loucura com o 5-1.

A missão visitante tornava-se cada vez mais espinhosa e, por isso, o técnico Joel Rocha respondeu com a aposta no guarda-redes avançado e forçar um 5v4 na quadra. No entanto, como nos dois anteriores embates, foi o Sporting CP a aproveitar melhor esse contexto numa primeira instância. Merlim recuperou a bola em área própria e dali, com toda a precisão, assinou o 6-1, deixando o desejado Tetra cada vez mais perto.

A seguir, um pontapé de ressaca de Ygor Mota e um desvio bem-sucedido de Fábio Cecílio ao segundo poste ainda reduziram a desvantagem do conjunto minhoto, que passou a ter maior controlo sobre o jogo com a superioridade numérica, mas já de forma insuficiente para mudar o rumo dos acontecimentos.

A festa que já se ia fazendo nas bancadas rapidamente tomou conta da quadra e os Leões de Nuno Dias voltaram a festejar em casa, tal como em 2021/2022, quando concluíram a decisão também em três jogos, então frente ao SL Benfica.

Depois dos Tricampeonatos em 1992/1993, 1993/1994, 1994/1995 e em 2015/2016, 2016/2017, 2017/2018, o inédito Tetra consumou-se esta temporada. Um título que engrandece a actual hegemonia verde e branca em Portugal - nas últimas 14 edições da Liga, os Leões venceram 11 -, onde o Sporting CP continua a destacar-se como a equipa mais titulada: são já 19 os Campeonatos Nacionais conquistados, seguindo-se o SL Benfica, com oito.

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Diogo Santos, Tomás Paçó, Zicky Té, Hugo Neves, Wesley França, João Matos [C], Pauleta, Andriy Dzyalo, Anton Sokolov, Tiago Macedo, Alex Merlim, Taynan, Henrique Rafagnin [GR]

Foto João Pedro Morais

Nuno Dias: "Na organização defensiva estivemos irrepreensíveis"

Por Sporting CP
11 Jun, 2024

Técnico sublinhou importância de "garantir três match-points" nesta final

Após o triunfo dos Leões do futsal em casa do SC Braga, o treinador Nuno Dias esteve em conferência de imprensa para analisar o segundo jogo da final dos play-offs da Liga e começou por destacar a lição defensiva realizada.

“Um jogo de futsal tem quatro momentos de jogo: uma parte em que se defende, outra em que se ataca e as das transições. Na organização defensiva estivemos irrepreensíveis, não só no duelo individual como também na nossa organização, na forma como não permitimos que uma das fortes armas do SC Braga – o ataque com o Dudu [guarda-redes] – nos criasse dificuldades. E nas transições defensivas também estivemos bem, pela forma como corremos para trás e reagimos à perda”, atentou na sala de imprensa da AMCO Arena, embora tenha realçado também a produção ofensiva que a equipa conseguiu aliar à solidez atrás.

“No ataque fomos sempre criando oportunidades e, na minha opinião, o 0-1 ao intervalo até peca por escasso. Foi um resultado magro para o que foi o volume do nosso jogo, por isso podíamos ter feito melhor. Na segunda parte houve a reacção normal de uma equipa que tem qualidade e que em alguns momentos nos obrigou a jogar em linhas mais recuadas, teve algum ascendente, mas grandes oportunidades, tirando a fase do 4v3 [por expulsão de Pany], não houve assim tantas”, considerou Nuno Dias, reforçando de seguida que os seus jogadores “estão de parabéns”.

“No geral, a vitória ajusta-se bem e feliz também porque foi, talvez, a primeira vez que o SC Braga não marcou golos neste pavilhão. Fazer um resultado destes numa final da Liga, depois de o jogo anterior ter tido 12 golos, agora sem golos sofridos é extraordinário da nossa parte”, acrescentou.

Depois, questionado sobre as entradas de João Matos para os momentos de inferioridade numérica, Nuno Dias não poupou elogios ao experiente capitão Leonino: “É um jogador importante para determinadas fases do jogo e nessas [de inferioridade numérica] ajuda bastante, não só como se empenha, mas também como lidera os colegas”.

Embora já estejam somadas duas vitórias em dois jogos, o que deixa o título nacional a um triunfo de distância, o técnico verde e branco mantém o foco no último passo em falta. “Espero que [o 2-0 em jogos] tenha um impacto bastante positivo em nós e negativo no SC Braga, mas não acredito que aconteça porque são duas equipas com muita experiência e qualidade. [O SC Braga] Não vão baixar os braços, mas para nós ganhar em Braga é garantir três match-points, dois deles em nossa casa. Neste momento estamos por cima, mas não conta para nada, porque para ser campeões temos de ganhar mais um jogo, e espero que seja já no sábado”, apontou, destacando o valor e o significado de ter a oportunidade de ser Tetracampeão, um feito inédito na modalidade em Portugal.

“É algo que falamos muito no balneário, porque é perseguir algo que ninguém conseguiu alcançar. É fazer História no futsal português e, mais importante para mim, fazer História no futsal do Sporting CP”, sentenciou Nuno Dias.

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