Treinador analisou triunfo frente ao SL Benfica em conferência de imprensa

Após a vitória por 29-36 em casa do SL Benfica, Ricardo Costa, treinador dos Leões do andebol, considero que a sua equipa deixou na Luz uma prova "da experiência e da maturidade que vai tendo", apesar da juventude dos jogadores.

"Sabemos lidar com os momentos menos bons no jogo e hoje, na primeira parte, tivemos um momento em que o SL Benfica passou para a frente [aos 11-9] e fomos capazes de não perder a linha do nosso jogo, tanto no ataque como na defesa", começou por dizer em conferência de imprensa, antes de realçar que esta foi "uma vitória do Sporting CP, de todos".

"Dos adeptos que cá estiveram em grande número e de todos os jogadores. Praticamente todos foram utilizados e só um grande Sporting CP é que era capaz de ganhar, diante de um grande SL Benfica, desta forma", enalteceu. 

Depois, o técnico verde e branco não escondeu que esta está a ser uma "semana duríssima" depois das deslocações ao Dragão Arena e ao recinto do Tatabánya KC, mas frisou que a mensagem passada aos seus jogadores era de que a equipa "chegava a este jogo da maneira que queria". "Não ganhámos absolutamente nada, mas obviamente que este era um jogo muito importante para nós e de sobrevivência e, por isso de mais importância ainda, para o SL Benfica. Fomos capazes de lidar com isso e fizemos um grande jogo", destacou, antes de traçar a ambição do grupo Leonino e frisar a capacidade colectiva da sua equipa nesta temporada.

"A nossa prioridade é o campeonato, queremos ser campeões, mas eu não gosto da palavra rotação. Todos são atletas muito importantes e utilizo a rotação para manter a intensidade alta. É uma grande diferença para o ano passado, temos mais atletas, mais qualidade e eu tenho mais responsabilidade, mas eu lido bem com isso e os jogadores deram uma resposta muito importante", considerou, acrescentando: "Na oportunidade de um estar a jogar mal, o outro entra para aproveitar os minutos. É com esse espírito que nós estamos, sabendo que não há nada mais importante do que o Sporting CP e o nosso colectivo".

De seguida, questionado sobre o impacto da vitória na Luz nas contas do campeonato, Ricardo Costa não escondeu que "todos gostariam de estar" no lugar do Sporting CP - em primeiro com 36 pontos, acima dos 30 do FC Porto (menos um jogo disputado) e dos 27 do SL Benfica -, mas alertou que até ao fim da prova "tudo pode acontecer", lembrando também a mudança no formato competitivo.

"Não diria que afastamos [o SL Benfica]. O FC Porto ainda vai jogar aqui, nós ainda temos deslocações difíceis, como com o AA Águas Santas, ainda vamos jogar em casa com o ABC, que empatou aqui e tem rotação de EHF [European League]. É um jogo altamente perigoso", apontou, continuando: "Nada está fechado, mas obviamente que todos gostariam de estar onde nós estamos. Estamos orgulhosos do nosso trabalho e temos de continuar".

"Como treinador tenho a experiência, noutras equipas, de ter ganho todos os jogos da fase regular e acabar por não ser campeão. Essa aprendizagem eu tenho-a, vou passá-la aos meus atletas, cada jogo conta e as contas fazem-se no fim", reforçou, a seguir, o treinador dos Leões.

São já 12 vitórias em outros tantos jogos no Campeonato Nacional e, por fim, Ricardo Costa destacou que mais do que euforia pelos resultados, a equipa respira, sobretudo, "ambição".

"A ambição destes atletas é muito grande. É o nosso terceiro ano, estivemos sempre à porta, mas isso não significa nada. Temos de aprender com o que nos tem vindo a acontecer, tanto na Europa como nos dois últimos campeonatos, e temos de ter a ambição necessária para ser campeões", sentenciou.

Leões do andebol impuseram-se no dérbi por 29-36

A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, este sábado, o SL Benfica por 29-36 no encontro da 12.ª jornada, que marcou o início da segunda volta desta primeira fase do Campeonato Nacional.

De forma muito sólida, os Leões de Ricardo Costa estiveram na frente do marcador durante praticamente todo o encontro na Luz e, depois de uma exibição controladora, nos momentos finais foram irrepreensíveis na defesa e no ataque para ‘matar’ o dérbi com classe e autoridade e, assim, continuar imbatíveis no campeonato – são já 12 jogos e 12 vitórias. Kiko Costa, com 11 golos, e Martim Costa, com oito, destacaram-se do lado verde e branco.

Para enfrentar um SL Benfica “diferente do da primeira jornada” (32-26), nas palavras de Ricardo Costa na antevisão, e que vinha de duas vitórias seguidas no campeonato e uma derrota europeia, a turma de Alvalade iniciou o dérbi com Andre Kristensen, Martim Costa, Natán Suárez, Kiko Costa, Edy Silva, Salvador Salvador e Pedro Portela em campo.

Foram as águias a marcar primeiro, aproveitando as três defesas inaugurais do seu guardião, Mike Jensen, que, porém, pouco depois já nada pôde fazer para impedir os golos de Orri Þorkelsson e de Kiko Costa (dois) - ambos em livres de sete metros - para virar o resultado na Luz (1-3), sob um forte apoio Sportinguista nas bancadas.

O SL Benfica de Jota González procurou apostar cedo no 7v6, mas sem efeito e foi com a habitual velocidade nas transições e muita eficácia que os Leões se foram mantendo na frente do marcador - pelo meio não faltaram as primeiras picardias em campo. A seguir, em cima do quarto de hora de jogo, depois de Bélone Moreira ter feito o 9-9, Demis Grigoras até completou a reviravolta encarnada (11-10), mas duraria pouco minutos.

Após a conversão de mais um livre de sete metros por Kiko Costa - sempre fiável neste capítulo -, Kristensen emergiu na baliza verde e branca e Edy Silva e Natán Suárez relançaram o Sporting CP na liderança (11-13). Esta primeira parte do dérbi revelou-se um verdadeiro jogo de forças de parte a parte e o marcador foi reflectindo essa tendência com empates sucessivos e vantagens curtas, mas estas sempre favoráveis aos orientados por Ricardo Costa, que souberam manter-se sempre no controlo – com o capitão Salvador (quatro golos ao intervalo) em destaque nesta fase.

Assim, graças a um golo de João Gomes e duas determinantes defesas de Kristensen nos instantes finais, a formação verde e branca saiu a vencer para o intervalo por 16-18, mantendo essa importante margem de dois golos. Kiko Costa, com seis golos, era já por esta altura o melhor marcador da partida.

Já para os segundos 30 minutos, o técnico Leonino apostou na entrada de Mamadou Gassama, que ainda não tinha sido utilizado, e o camisola 19 respondeu logo com um golo na sua primeira oportunidade e, pouco depois, sofreu a falta que originou o cartão vermelho ao central Yoav Lumbroso, do SL Benfica.

O dérbi reatou-se com várias imprecisões com bola em ambos os lados do campo e, num primeiro ataque, a turma de Alvalade não conseguiu materializar a superioridade numérica, seguindo-se o 20-22 de Martim Costa.

À entrada para os 45 minutos, Leo Maciel entrou da melhor forma no jogo com uma defesa, mas no ataque seguinte o Sporting CP não conseguiu capitalizar e parecia que nada podia desfazer a diferença de dois golos que foi marcando as distâncias no dérbi (26-28).

Depois, em missão defensiva, a agressividade Leonina foi sendo capaz de impor solidez sem provocar livres de sete metros para o adversário e já dentro dos derradeiros dez minutos os Leões de Ricardo Costa souberam tirar proveito disso a nível ofensivo: Jan Gurri e, depois, Kiko Costa dilataram a vantagem verde e branca para 26-30 – e nas bancadas, o apoio Sportinguista era ininterrupto e bem audível.

Estava encontrada a chave do jogo e, já com apenas cinco minutos por jogar, o SL Benfica, no tudo por tudo, continuou errático no ataque e não conseguiu levar a melhor perante um cada vez mais inspirado Leo Maciel, enquanto Martim Costa - sempre certeiro nos momentos de exigência - aumentou para seis os golos de diferença entre os rivais na Luz (28-34) e acabou com a última réstia de esperança dos encarnados.

Encaminhada a vitória Leonina - a quarta seguida em dérbis frente às águias -, mais uma rápida transição Salvador Salvador e um livre de sete metros de Kiko Costa colocaram, logo a seguir, um ponto final no dérbi e as contas ficaram fechadas em 29-36. Na Luz, onde o Sporting CP nunca perdeu com Ricardo Costa ao comando, a festa fez-se de forma sonora e mais uma vez a verde e branco, em comunhão, entre jogadores e adeptos.

Desta forma, o Sporting CP chega aos 36 pontos no campeonato e reforça - à condição - a liderança isolada com mais seis que o FC Porto (tem menos um jogo), enquanto garantiu desde já que se distanciou das águias (27 pontos). O dérbi foi também o terceiro jogo - todos fora de casa - numa semana muito exigente para os Leões de Ricardo Costa e o ritmo não pára: já na terça-feira (19h45) o Sporting CP volta a entrar em acção na EHF European League para reencontrar os húngaros do Tatabánya KC, desta feita no Pavilhão João Rocha.

Sporting CP: Edy Silva (3), Pedro Portela, Edmilson Araújo, Kiko Costa (11), Natán Suárez (2), Jan Gurri (2), Salvador Salvador [C] (4), Espen Våg, Orri Þorkelsson (3), Mamadou Gamassa (2), Andre Kristensen [GR], João Gomes (1), Etienne Mocquais, Leo Maciel [GR], Christian Moga, Martim Costa (8).

Jogo marcado para terça-feira (13h00) em Alcochete

Os bilhetes para o dérbi de futebol de sub-23 entre o Sporting CP e o SL Benfica, a contar para a nona jornada da primeira fase da Liga Revelação, serão gratuitos e exclusivos para os Sócios do Sporting Clube de Portugal.

Cada Associado poderá levar um acompanhante e levantar os bilhetes à entrada da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

O encontro está marcado para esta terça-feira, às 13h00, no Estádio Aurélio Pereira.

Apesar do desaire, treinadora salientou “boas sensações” retiradas

Terminada a final da Supertaça, decidida no desempate por penáltis, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, esteve em conferência de imprensa para analisar o desenrolar dos acontecimentos, que não acabaram por sorrir ao Sporting CP, apesar da resposta dada frente ao SL Benfica.

"Saio com boas sensações, sinceramente, porque acho que a nossa equipa esteve muito bem, merecíamos ter conquistado este troféu e podíamos ter resolvido o jogo antes dos penáltis até. Sofremos o primeiro golo, reagimos muito bem, empatámos, estivemos por cima e com oportunidades de golo, mas infelizmente não conseguimos concretizar. Obviamente, custa mais assim, mas faz parte do futebol", resumiu.

Já sobre os penáltis, a técnica referiu que foi algo treinado "na pré-época”, mas a diferença esteve na “eficácia”, acrescentou. “O SL Benfica foi mais competente, ganhou, mas tenho a certeza de que temos uma equipa muito competitiva e que está unida e preparada para lutar por todas as competições esta época, já a partir de domingo na Liga", realçou ainda.

Mariana Cabral lembrou que este foi, apenas, o “segundo jogo oficial” das Leoas em 2023/2024 e, por isso, mostrou-se confiante na evolução da equipa: "Tenho a certeza que vamos crescer, ser melhores".

Depois, embora tenha afirmado que "não há vitórias morais", sem esconder que "quem ganha o troféu vai trabalhar com um sorriso”, Mariana Cabral reforçou as boas sensações deixadas pelas suas jogadoras num dérbi muito equilibrado e de domínios alternados. “As jogadoras do Sporting CP sentiram que nós estivemos por cima e que podíamos ter conquistado o troféu. Temos de ir com essa convicção e essa energia", sublinhou, apontando já ao arranque do campeonato, que se dará este domingo.

"São muito poucos dias até ao início da Liga. Já tinha falado do calendário antes do jogo, mas é o que é, agora o nosso trabalho é recuperar as jogadoras e estaremos preparadas para fazer melhor no domingo, na Liga, que é uma competição que queremos ganhar", sentenciou a treinadora verde e branca.

Por sua vez, a centrocampista Brenda Pérez também esteve na sala de imprensa do Estádio Municipal de Aveiro e começou por corroborar a análise da sua treinadora, com quem se declarou "totalmente de acordo".

"Fizemos um jogo quase perfeito, mas acabámos por perder. Os penáltis são uma lotaria, mesmo que os tenhamos treinado, acontece”, começou por dizer, antes de mostrar também optimista para o que se segue.

“É um dia triste, mas vamos corrigir os nossos erros e olhar para os próximos troféus. Tenho a certeza de que temos uma grande equipa, com bons reforços. Estamos muito unidas e hoje viu-se que o Sporting CP está aqui e nós acreditamos", finalizou a espanhola.

Desfecho muito cruel para a exibição das Leoas

No Estádio Municipal de Aveiro, a equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, esta quarta-feira, na final da Supertaça por 3-0 no desempate por penáltis diante do SL Benfica, depois do 1-1 no prolongamento.

Depois de uma primeira parte onde as Leoas foram mais perigosas - com uma bola ao poste -, a equipa encarnada reentrou forte e chegou ao 1-0, mas uma recarga da reforço Andrea Norheim relançou a discussão e foi por pouco que o Sporting CP, em crescendo, não resolveu o jogo no tempo regulamentar. Com domínios alternados, o equilíbrio foi tanto perante os 10.136 espectadores presentes que só os penáltis desataram o ‘nó’ que foi permanecendo quer no tempo regulamentar, quer no prolongamento. O desfecho, esse, acabaria por não sorrir – de forma muito cruel – às Leoas, que fizeram por merecer mais.

Depois dos embates no Estádio do Restelo (2021) e no Estádio Municipal de Leiria (2022), com uma conquista para cada lado, Aveiro foi o palco de mais um frente-a-frente entre águias e Leoas, o terceiro consecutivo na disputa da Supertaça. Para o iniciar, a treinadora Mariana Cabral apostou no mesmo onze que bateu o FC Famalicão na meia-final (0-2): Hannah Seabert, Ana Borges, Bruna Lourenço, Andrea Norheim, Alícia Correia, Cláudia Neto, Joana Martins, Brenda Pérez, Maísa Correia, Ana Capeta e Diana Silva.

Embora o SL Benfica tenha começado com mais bola, o pressionante conjunto verde e branco mostrou as garras bem cedo e somou algumas recuperações perto da área rival, mas sem conseguir dar-lhes o melhor seguimento. Já depois dos dez minutos, Alícia Correia protagonizou os dois primeiros remates Leoninos – um muito por cima e outro para as mãos de Lena Pauels.

A formação encarnada liderada por Filipa Patão respondeu, pouco depois, também com um remate por cima, antes de em cima dos 20 minutos ficar muito perto golo – Catarina Amado chegou ligeiramente atrasada para o desvio fatal à boca da baliza. Depois, o dérbi arrefeceu e passou a ser mais disputado a meio-campo até que um pontapé de fora da área de Brenda Pérez - defendido em ‘voo’ por Lena Pauels - reacendeu o ataque verde e branco.

No pontapé de canto que se seguiu, o Sporting CP ficou à beira do golo em três ocasiões consecutivas: na primeira, Maísa Correia viu o seu remate dentro da área ser bloqueado, seguiu-se uma tentativa de Ana Capeta travada pelo poste e, por fim, Lena Pauels – cada vez mais em evidência – levou a melhor no cara-a-cara com Cláudia Neto. Tudo isto em escassos segundos.

Apesar do maior perigo criado, as Leoas de Mariana Cabral não conseguiriam reflectir isso no marcador do primeiro tempo, que, no entanto, não acabaria sem as águias esboçarem também uma reacção. Na melhor situação, Lúcia Alves cabeceou para as mãos de uma atenta Hannah Seabert e o nulo seguiu intacto para o descanso.

Já o reatamento foi igualmente frenético. Depois de Diana Silva obrigar a guarda-redes encarnada a mais uma defesa, do outro lado um forte ascendente do SL Benfica esbarraria também em Seabert, que brilhou com uma dupla defesa consecutiva.

Logo de seguida, o VAR anularia um golo ao SL Benfica num canto devido a uma falta sobre a guardiã verde e branca, mas o 1-0 chegaria pouco depois, graças a um lance individual de Kika Nazareth. Pelo meio, a reforço Olivia Smith já tinha entrado para o lugar de Maísa, estreando-se de Leão ao peito e, já à passagem da hora de jogo, Mariana Cabral lançou ao mesmo tempo Fátima Pinto e Maiara Niehues para os lugares de Capeta e da amarelada Joana Martins.

Com o passar dos minutos, o dérbi foi-se partindo em campo, cada vez com mais ataques e contra-ataques e algumas imprecisões, contudo, seria uma bola parada a resgatar as Leoas à entrada para o último quarto de hora. Em zona frontal, Maiara, de livre directo, acertou com estrondo na barra e a defesa Andrea Norheim - uma das caras novas para esta época - acreditou e foi a primeira a chegar à recarga para fazer o 1-1 com o seu primeiro golo com a camisola do Sporting CP – grande festa nas bancadas e dentro das quatro linhas.

E de repente o conjunto verde e branco revitalizou-se e fez-se com o ascendente da partida. Tudo se podia ter complicado, pouco depois, para o SL Benfica, mas o vermelho directo a Andreia Norton – por ter agarrado Olivia Smith quando esta tinha todo o meio-campo pela frente para correr com a bola – foi revertido para cartão amarelo após análise das imagens.

Ainda assim, o Sporting CP continuou a mandar nesta fase final e só um vistoso ‘voo’ de Lena Pauels tirou um grande - e decisivo - golo a Cláudia Neto. Até ao fim do tempo regulamentar, já com Fátima Dutra e a reforço Jacynta Galabadaarachchi em campo, Seabert ainda teve uma rápida e atenta saída aos pés de uma adversária, mas nada mudaria no resultado e a Supertaça avançou para o prolongamento.

Também aqui o ‘sinal mais’ continuou a ser das Leoas, mais perigosas, com Olivia Smith a ficar perto do golo num remate desde a meia-lua e Maiara Niehues muito interventiva a partir da direita. No entanto, as águias também se mostraram vivas na final e, depois de um cabeceamento que saiu muito perto do poste, só uma impressionante defesa à queima-roupa de Seabert manteve o empate no marcador.

Para os derradeiros 15 minutos, Mariana Cabral fez a substituição extra a que tem direito no prolongamento e retirou a desgastada Diana Silva para lançar a jovem Andreia Bravo. Esta etapa ficou marcada, sobretudo, pelas várias paragens e problemas físicos de parte a parte, naturais num jogo tão exigente numa fase precoce da época.

Assim, só os pontapés de penálti decidiriam esta edição da Supertaça, acabando por castigar cruelmente a equipa Leonina, que acabou por ‘morrer na praia’. Logo a abrir, Norheim, Dutra e Fátima Pinto falharam as suas tentativas - a primeira desenquadrada e as outras defendidas -, enquanto o SL Benfica marcou os seus primeiros três pontapés (3-0) e ficou com a vitória e o troféu.

Para as Leoas de Mariana Cabral segue-se, agora, o arranque da Liga com a recepção ao Länk FC Vilaverdense, que tem início marcado para as 16h00 deste domingo.

Sporting CP: Hannah Seabert, Ana Borges [C], Bruna Lourenço, Andrea Norheim, Alícia Correia (Jacynta Galabadaarachchi, 90’), Cláudia Neto (Fátima Dutra, 90’), Joana Martins (Maiara Niehues, 64’), Brenda Pérez, Maísa Correia (Olivia Smith, 52’), Ana Capeta (Fátima Pinto, 64’) e Diana Silva (Andreia Bravo, 106’).