​Reacção do técnico ao triunfo sobre o Rio Ave FC

Após o triunfo sobre o Rio Ave FC (3-1), no jogo inaugural da Liga 2024/2025, o treinador Rúben Amorim deixou elogios à exibição da sua equipa, que dominou praticamente toda a partida, considerando ainda assim que os Leões podiam ter saído com um resultado mais dilatado e lamentando o golo sofrido na recta final.

“Limitámos muito o jogo do Rio Ave FC, fomos fortes na pressão e tivemos qualidade com bola. Foi um jogo muito completo, em que fica esta sensação final de sofrer um golo quando devíamos ter marcado mais golos. Foi uma vitória muito convincente, mas podíamos ter sido melhores nos detalhes”, começou por dizer em conferência de imprensa, realçando a importância do triunfo após a Supertaça.

“Era muito importante vencer por todo o contexto e é sempre importante começar bem. Tínhamos de começar bem e com confiança, sem dúvidas na nossa pressão e forma de jogar, contra um Rio Ave FC que não perdia há 12 jogos na Liga. É muito mais do que uma vitória depois talvez da pior semana que tivemos aqui. Era importante vencer o jogo e ainda mais desta forma, e foi isso que fizemos”, frisou.

Rúben Amorim justificou depois o facto de ter substituído Zeno Debast por Ousmane Diomande no onze inicial com as características específicas da partida.

“No último particular, o Rio Ave FC jogou com o Clayton e acreditámos que ele ia jogar outra vez. Ele é muito forte de cabeça e o Ousmane é o nosso central mais forte de cabeça. Faz um bocado o papel do Seba [Coates] no jogo aéreo e é muito forte a receber a bola no contacto. Como íamos fazer uma pressão alta, essas características encaixaram melhor com o Ousmane”, explicou, garantindo depois que “não teve nada a ver com confiança”: “Foi apenas o aspecto táctico e técnico”.

O líder da turma de Alvalade comentou também a aposta em Geovany Quenda para a ala direita, deixando elogios ao que o jovem de 17 anos tem feito em campo.

“Precisávamos de um jogador com características parecidas ao Geny [Catamo] para aquela posição e surgiu o Quenda, que saiu melhor que a encomenda. Vimos jogadores para aquela posição e não o trocava por nenhum. Resolveu-nos um problema e é um jogador claramente para fazer aquela posição”, considerou, antes de salientar o papel do internacional sub-17 e de Geny Catamo, que passou do flanco direito para o esquerdo, visto que ambos dão mais atrevimento à equipa.

“Temos vindo a desenvolver a equipa para jogar assim. Mesmo numa pressão alta eles são rápidos, entendem o jogo e conseguimos compensar certas coisas na defesa. O Geny, por ser esquerdino, é completamente diferente na direita. Tudo o que fazia, tem de fazer ao contrário. Tem mais dificuldade a carregar para dentro, mas tem de ter essa capacidade. Temos o Matheus Reis quando quisermos jogar de forma diferente, como lateral mais baixo a construir. Temos um plantel mais completo nesse ponto, com vários jogadores prontos para jogar nessas posições”.

Rúben Amorim abordou também a exibição de Viktor Gyökeres, que marcou o último golo Leonino e, apesar de ter demonstrado desconforto no joelho esquerdo em certos momentos, após ter recuperado de uma cirurgia, esteve em bom plano.

“Foi só cansaço. Ele está com dificuldade em ter o mesmo andamento que tinha, quer fazer as mesmas coisas e sprintar as mesmas vezes. Mas vi uma exibição muito boa do Viktor, sofre muitas faltas mas segura a bola e empurra a equipa para a frente. Ele está cheio de fome, é notório, quer marcar golos contra toda a gente e não quero tirar isso dele. Agora tem é de ganhar capacidade física para jogar, há jogadores que para isso têm de jogar e ele é claramente um desses casos”, atirou.

​Triunfo claro sobre o Rio Ave FC na estreia (3-1)

Estão de volta as emoções da Liga! Quase três meses depois de se ter sagrado Campeã Nacional, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal iniciou a defesa do título conquistado na época passada com um triunfo diante do Rio Ave FC por 3-1, esta sexta-feira, no jogo que marcou o arranque da competição.

Perante um Estádio José Alvalade esgotado para assistir ao primeiro duelo oficial caseiro, os Leões dominaram praticamente toda a partida e marcaram cedo por Pedro Gonçalves, que viria depois a bisar. Já na segunda parte, Gyökeres aumentou a diferença, com os visitantes a reduzirem aos 90’, no seu primeiro remate à baliza.

Ainda sem poder contar com os lesionados Jeremiah St. Juste, Rafael Nel e Nuno Santos, Rúben Amorim promoveu apenas uma alteração em relação ao onze apresentado na Supertaça. O técnico chamou à titularidade Ousmane Diomande, que assumiu o vértice central da defesa a três por troca com o reforço Zeno Debast.

Quanto ao filme do jogo, a entrada do Sporting CP foi tal e qual o ambiente nas bancadas: electrizante. Após primeira ameaça de cabeça de Diomande, os Leões abriram o marcador logo aos seis minutos, com Geovany Quenda a isolar Viktor Gyökeres e este a oferecer a Pedro Gonçalves, que só teve de encostar para o 1-0.

A pressão do Sporting CP nesta fase era asfixiante, com os vila-condenses a terem dificuldades na saída de bola, pelo que as chegadas com perigo à baliza contrária continuaram a suceder-se. Na sequência de um canto, Morita apareceu ao segundo poste e viu Jhonatan impedir o golo com uma defesa providencial em cima da linha.

No entanto, já aos 26 minutos, foi precisamente o guarda-redes a ‘oferecer’ o 2-0 ao Sporting CP. Pedro Gonçalves interceptou a reposição de bola do brasileiro logo à entrada da área e, sem pedir licença, rematou em arco para o bis. Estava assim feito o segundo golo da noite, que originou mais uma explosão de alegria em Alvalade.

A partir da meia-hora, o Rio Ave FC tentou ter mais bola, mas sempre de forma estéril, visto que foram raras as vezes em que se aproximou do último terço. Já o Sporting CP, embora com menor caudal ofensivo, continuou a controlar e até ao intervalo podia ter chegado ao 3-0 por Gyökeres, mas o remate do sueco foi travado.

No reatamento, os Leões entraram novamente a todo o gás. Logo no primeiro lance da partida, Gyökeres acertou na barra, depois foi Eduardo Quaresma, de meia-distância, a disparar um ‘míssil’ que passou muito perto do alvo, até que, aos 63 minutos, Gyökeres fez o 3-0 na recarga a um primeiro remate de Francisco Trincão.

Já com um resultado mais confortável, e após uma fase em que só deu Sporting CP, o Rio Ave FC tentou reagir, mas sem resultados práticos. Na verdade, foram os Leões a voltar a ficar perto do golo, primeiro por Trincão, que obrigou Jhonatan a uma bela estirada, e depois por Gyökeres, que atirou rasteiro para nova parada.

Nos últimos 20 minutos, o Sporting CP abrandou o ritmo dada a diferença no marcador, mas não de dominar. Daniel Bragança ameaçou de fora da área, mas foi o Rio Ave FC a marcar no primeiro remate à baliza, já aos 90’, por Clayton Silva. Logo a seguir, o recém-entrado Rodrigo Ribeiro ainda acertou no poste, mas o resultado já não mexeu mais: 3-1.

Nota para o facto de o Sporting CP ter terminado a partida com seis jogadores da formação em campo: Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Mateus Fernandes, Daniel Bragança e Rodrigo Ribeiro.

O Sporting CP mantém assim o registo 100% vitorioso em casa conseguido na época passada em jogos da Liga, aumentando para 18 o número de triunfos consecutivos em Alvalade para esta competição. A última derrota, diga-se, foi há cerca de ano e meio, a 12 de Fevereiro de 2023. A segunda jornada da Liga está marcada para o próximo dia 17 de Agosto, na Madeira, com o recém-promovido CD Nacional.

Sporting CP: Vladan Kovačević [GR], Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Hidemasa Morita (Rodrigo Ribeiro, 89’), Morten Hjulmand [C] (Daniel Bragança, 76’), Geny Catamo (Matheus Reis, 76’), Francisco Trincão (Marcus Edwards, 76’), Pedro Gonçalves (Mateus Fernandes, 64’) e Viktor Gyökeres.

Sporting CP arranca campeonato esta sexta-feira em Alvalade frente ao Rio Ave FC

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal estreia-se, nesta sexta-feira, na Liga Portugal 2024/2025 com a recepção ao Rio Ave FC marcada para as 20h15.

Por isso, nesta quinta-feira, Rúben Amorim fez a antevisão ao encontro e deixou clara a ambição dos Campeões Nacionais no pontapé de saída do campeonato: “Gosto muito do Rio Ave FC e gosto muito do treinador. Eles jogam de forma parecida à nossa. Por isso, vai haver um grande encaixe e acho que vão ser os duelos a definir muitas situações, mas estamos preparados para a dificuldade do jogo, queremos defender o título e queremos voltar a ser Campeões Nacionais”.

A derrota na Supertaça também foi, naturalmente, abordada nesta conversa com os jornalistas e Rúben Amorim falou abertamente do desaire, admitindo que os últimos dias “foram muito difíceis”, mas o foco agora tem de ser outro.

“Foram talvez os dias mais difíceis que já vivemos por ser uma derrota, por termos perdido um título e pela situação em si. Portanto, tem sido difícil acordar esta semana porque a primeira coisa que nos vem à cabeça é esse jogo, mas agora só temos uma coisa a fazer, que é olhar para este jogo, esquecer o resultado e o contexto e olhar objectivamente para aquilo em que temos de melhorar e foi o que fizemos. Trabalhámos várias coisas, preparámos este jogo, que é numa competição diferente, e nada como jogar outra vez para curar essa situação”, referiu o treinador verde e branco.

Nesse sentido, Rúben Amorim não considera que o Sporting CP entre no campeonato mais pressionado e menos favorito à conquista da prova: "Temos sempre pressão, mas obviamente que nós queremos muito ganhar este jogo por todas as condicionantes que aconteceram na Supertaça. Claro que as minhas preocupações são completamente diferentes daquelas que tinha se tivéssemos ganhado a Supertaça, mas não vincaríamos nada por ganharmos. Ganharíamos mais um título, sim, a semana teria sido muito melhor e a confiança seria muito maior, mas não muda nada. Quando começar este jogo, este é que vai ter importância e nós queremos muito ganhar para continuarmos o nosso caminho”.

O técnico Leonino falou ainda sobre o incidente que ocorreu no Estádio Municipal de Aveiro, em que uma Sportinguista ficou ferida por causa de um vidro que caiu do camarote onde estavam os jogadores do Sporting CP, referindo que a preocupação do Clube está, acima de tudo, na adepta.

“A nossa grande preocupação é com a Rita e sabemos que está a recuperar bem. Aconteceu uma situação, que é grave e que poderia ter tido consequências ainda mais graves, e agora vão apontar-se vários dedos, mas a responsabilidade vai ser apurada. Houve um comunicado da Câmara Municipal de Aveiro e outro do pai, duas versões completamente diferentes e eu dou mais valor à pessoa que estava lá e que tem uma observação diferente. Com isto não quero tirar responsabilidade do que aconteceu aos meus jogadores, mas não vou fazer como muita gente e crucificá-los sem estarem apuradas todas as situações”, afirmou, acrescentando: “Nós estamos aqui para ajudar a família, não só na recuperação, mas também para que a Rita volte ao estádio. Sabemos que vai ser difícil, mas nós queremos ajudar nesse aspecto também”.

Sporting CP trabalha focado no regresso do campeonato

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal voltou a treinar, nesta quarta-feira de manhã, em Alcochete, com vista à estreia no Campeonato Nacional marcada para esta sexta-feira.

Rúben Amorim ultima os pormenores para o encontro com o Rio Ave FC e amanhã, quinta-feira, fará a antevisão ao jogo.

Os Leões treinam no horário habitual e a seguir, às 12h15, o técnico verde e branco falará com os jornalistas no auditório da Academia Cristiano Ronaldo.

Sporting CP dá o pontapé de saída no campeonato já nesta sexta-feira

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal regressou, nesta terça-feira de manhã, ao trabalho, na Academia Cristiano Ronaldo, depois de um dia de folga.

Rúben Amorim prepara a estreia dos Campeões Nacionais na Liga Portugal marcada para esta sexta-feira, no Estádio José Alvalade, diante do Rio Ave FC.

Os Leões têm novo treino marcado para amanhã, quarta-feira, igualmente em Alcochete.  

Leões treinaram na Academia Cristiano Ronaldo

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal treinou, na manhã deste domingo, na Academia Cristiano Ronaldo.

Os titulares do embate frente ao FC Porto realizaram trabalho de recuperação enquanto os restantes fizeram parte de uma sessão normal já com as atenções viradas para a recepção ao Rio Ave FC referente à primeira jornada da Liga Portugal.

O conjunto de Rúben Amorim volta a treinar na manhã de terça-feira.

Treinador Leonino após a Supertaça

Rúben Amorim lamentou, naturalmente, a derrota frente ao FC Porto (3-4), que impediu ao Sporting CP conquistar a Supertaça Cândido de Oliveira, este sábado, no Estádio Municipal de Aveiro.

“É difícil encontrar uma explicação para o que aconteceu. O golo do Galeno (3-1) teve algum impacto no jogo porque deu esperança ao FC Porto, mas até ao 3-2, em que tivemos um período em que podíamos ter segurado melhor a bola, e tirando os primeiros cinco minutos do jogo em que nos custou a sair, estivemos sempre mais perto do golo até ao final do jogo, com uma saída de bola melhor e o FC Porto mais lançamentos na frente. Sofremos dois golos muito rápido, depois de no início da segunda parte termos tido oportunidade para matar o jogo. Isso não aconteceu e depois a parte psicológica mudou o jogo, não o sentido porque tivemos mais bola e estivemos sempre mais perto do golo, mas foi difícil pela parte psicológica dar a volta. Portanto, não há grande explicação, temos de ser melhores”, começou por dizer o técnico Leonino, sublinhando que o Sporting CP “não jogou mal” e que este jogo “foi uma lição”: “Temos de saber matar o jogo quando temos oportunidades, temos de decidir melhor e sentir que todos os jogos estão em aberto até ao final”.

Nesse sentido, admitindo que “este resultado tem impacto em todos” porque o Sporting CP “é um clube que quer ganhar títulos”, Rúben Amorim disse que é preciso reagir a este desaire e continuar a pensar jogo a jogo porque pensar mais à frente não ajudará.

“O que digo aos Sportinguistas é que vamos continuar a trabalhar. É um dia difícil para todos, mas já vivemos estes momentos e aprendemos com o passado. É um dia muito difícil e não há nada que eu possa dizer aqui que os vá fazer sentir melhor. Estamos todos a sofrer e aquilo que podemos fazer é ganhar o próximo jogo”, referiu.

Sporting CP perdeu por 3-4 frente ao FC Porto

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, neste sábado, frente ao FC Porto por 3-4 no Estádio Municipal de Aveiro, falhando assim a possibilidade de conquistar a décima Supertaça Cândido de Oliveira do palmarés.

Para este primeiro jogo da nova época, Rúben Amorim apostou de início em Vladan Kovačević, Eduardo Quaresma, Zeno Debast, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Hidemasa Morita, Morten Hjulmand, Geny Catamo, Francisco Trincão, Viktor Gyökeres e Pedro Gonçalves.

Um onze mais ou menos esperado, com Geovany Quenda a ser a grande novidade - mas não surpresa - e a estrear-se oficialmente na equipa principal do Sporting CP aos 17 anos, sendo o jogador Leonino mais novo de sempre a jogar um Clássico.

Do outro lado, Vítor Bruno também não surpreendeu, apostando na ideia que ganhou consistência na pré-época, e viu o FC Porto entrar melhor, pressionando alto e condicionando o Sporting CP.

A formação azul e branca até poderia ter-se adiantado no marcador, ao aproveitar alguma desatenção defensiva Leonina, com Namaso a falhar o chapéu a Vladan Kovačević, mas os Leões não se intimidaram e responderam com eficácia logo na primeira oportunidade.

Canto estudado do Sporting CP, com Morten Hjulmand a bater e Pedro Gonçalves a colocar na área, onde Gonçalo Inácio saltou mais alto entre os defesas e atirou certeiro para o 1-0, aos seis minutos.

Três minutos depois, quando ainda os Sportinguistas faziam a festa nas bancadas, nova chegada verde e branca à área azul e branca e o 2-0. Hidemasa Morita recuperou a bola a meio-campo, entregou curto para Viktor Gyökeres e o avançado correu para a esquerda, fazendo o resto do corredor sob a pressão de Zé Pedro e depois, já na área, atrasou para Pedro Gonçalves, totalmente sozinho, rematar para o segundo golo.

Eficaz à frente da baliza e a defender bem, não deixando o FC Porto sair a jogar, o Sporting CP foi superiorizando-se e o 3-0 esteve à vista aos 16 minutos, depois de Geny Catamo colocar a bola na área, mas Viktor Gyökeres cabeceou por cima. A seguir foi Morten Hjulmand a tentar o golo à entrada da área, mas a bola saiu torta e ao lado da baliza de Diogo Costa.

Os Leões iam, assim, somando oportunidades e, a jogar com muita consistência e segurança, desenharam nova jogada de encher o olho e chegaram ao 3-0. Novamente a aproveitar o corredor esquerdo, Pedro Gonçalves entregou para Viktor Gyökeres na área, o sueco fugiu à marcação e atrasou para o outro lado onde surgiu Geovany Quenda a rematar à meia-volta.

Resultado expressivo para o Sporting CP com mais de uma hora para jogar, mas o jogo voltou a ficar relançado minutos depois com o FC Porto a aproveitar um mau corte verde e branco e Galeno a não falhar na cara de Vladan Kovačević.

Os últimos 15 minutos da primeira parte acabaram por ser, por isso, mais divididos, mas sem grandes ocasiões para alterar o resultado, com o Sporting CP a ir para o intervalo a vencer por 3-1.

Na segunda metade, ambos os treinadores mantiveram as equipas e as dinâmicas também, com Viktor Gyökeres a sentir na pele as intenções da formação azul e branca, mas o sueco foi sabendo fugir à marcação, tal como Geny Catamo que, aos 56 minutos, caiu na área, mas João Pinheiro mandou seguir.

Pouco depois, Geny Catamo voltou a tentar criar perigo, mas o remate saiu contra Zé Pedro, acabando por ser o FC Porto a marcar e a chegar ao 3-3 em dois minutos, com um golo de Nico González e outro de Galeno.

FC Porto a imitar o Sporting CP com a Supertaça a ficar totalmente relançada, aos 66 minutos. Ainda assim, apesar de 'atingidos', os Leões foram fazendo o que lhes competia e, aos 77 minutos, voltaram a mostrar as garras com um remate de Geovany Quenda, que saiu por cima da baliza azul e branca.

Rúben Amorim só começou a mexer depois, fazendo sair Francisco Trincão e entrar Marcus Edwards para os últimos dez minutos do tempo regulamentar.

Ainda assim, o FC Porto foi tentando resolver o jogo, mas na melhor oportunidade, aos 87 minutos, Vladan Kovačević fez uma enorme defesa e negou o 3-4 a Fran Navarro.

O técnico verde e branco fez depois nova substituição, entrando Daniel Bragança para o lugar de Hidemasa Morita, e João Pinheiro decidiu logo a seguir dar mais sete minutos para jogar. Minutos esses, bem intensos, que nada decidiram.

Acabou tudo por decidir-se no prolongamento, que continuou à imagem do restante jogo: muito renhido e com oportunidades para ambos os lados. O Sporting CP surgiu com Ousmane Diomande, no lugar de Zeno Debast, e no desenrolar da primeira parte Rúben Amorim ainda colocou Mateus Fernandes e Iván Fresneda em campo, abdicando de Pedro Gonçalves e Gonçalo Inácio.

Nessa altura, estava 3-3, mas o 3-4 aconteceu logo a seguir num remate de Iván Jaime que ainda desviou em Mateus Fernandes e saiu por cima de Vladan Kovačević, que falhou a defesa. A seguir saiu Morten Hjulmand, com o treinador Leonino a apostar em Rodrigo Ribeiro para atacar os últimos 15 minutos.

Ainda assim, apesar da vontade do Sporting CP, os derradeiros minutos fizeram-se com algumas paragens e o resultado não se alterou mais, acabando por ser o FC Porto a conquistar o primeiro troféu da nova temporada.

​Capitão Leonino perspectivou a Supertaça com o FC Porto

Além de Rúben Amorim, também Morten Hjulmand esteve na sala de imprensa do Estádio José Alvalade para fazer a antevisão do Clássico frente ao FC Porto, marcado para este sábado (20h15), que decidirá quem leva para casa a Supertaça.

Antes de perspectivar a partida diante dos dragões, o médio dinamarquês mostrou-se muito satisfeito com o papel de capitão de equipa que assumiu esta época, garantindo sentir-se muito confortável nesta nova função no seio do balneário.

“Estou muito feliz e orgulhoso por ser capitão de uma equipa como o Sporting CP. É natural para mim liderar e não mudou muita coisa desde a época passada, serei a mesma pessoa que sempre fui”, começou por dizer o jogador, acrescentando:  “Penso que os meus colegas reagiram de forma positiva, tal como o staff”.

O jovem de 25 anos foi depois convidado a analisar as saídas de jogadores como Sebastián Coates, Antonio Adán e Luís Neto, que eram os mais experientes do plantel, lamentando as ausências mas garantindo que o plantel dará boa resposta.

“Apesar de termos perdido alguns jogadores, temos muitos outros com forte personalidade e carácter no balneário. Não sou só eu que tenho essa responsabilidade como capitão”, garantiu, revelando que o antigo capitão, Sebastián Coates, lhe deu “muitos conselhos durante a temporada passada”.

“Falámos muito sobre a vida em Portugal e no Sporting CP. Ouvi sempre o que tinha para me dizer, especialmente nestas últimas semanas, em que estivemos sempre em contacto até por mensagens. Mas como disse temos muita personalidade na equipa e tento aprender com todos para evoluir como pessoa e jogador”, sublinhou.

Morten Hjulmand lembrou também as mensagens deixadas pelo defesa-central uruguaio a todo o plantel antes da despedida e frisou a importância que este teve. “Ele enviou mensagens à equipa e a mim também. Deixou-nos uma grande responsabilidade porque foi um líder durante muitos anos para o Sporting CP”.

Depois de ter revelado anteriormente que estava a ter aulas de português, até para poder melhorar a comunicação com todos dentro de campo, o centro-campista foi convidado a dizer algumas palavras. “Tenho andado a praticar e estou a melhorar, mas ainda não estou pronto para fazer esta conferência de imprensa em português”.

A fechar, Morten Hjulmand garantiu que este jogo não serve de vingança depois da derrota com o FC Porto na Taça de Portugal da época passada, não escondendo que “seria especial levantar o troféu”.

“Tivemos bons dias no Algarve e depois na Academia e espero levantar o troféu amanhã, é importante para a equipa vencer títulos. A Taça de Portugal era uma final que queríamos ganhar, mas não vemos esta partida como uma vingança, apenas como mais um jogo. Queremos vencer mais um troféu, tal como o FC Porto, mas haverá muitos clássicos esta temporada”.

​Leões defrontam o FC Porto este sábado na Supertaça

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal estreia-se oficialmente na temporada 2024/2025 já este sábado (20h15), no Estádio Municipal de Aveiro, com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira diante do FC Porto.

Na primeira conferência de imprensa da época, realizada no auditório do Estádio José Alvalade, Rúben Amorim mediu o pulso ao encontro diante dos azuis e brancos, que sofreram algumas alterações e são agora orientados por Vítor Bruno.

O técnico Leonino considerou que esta partida será distinta da última entre as duas equipas, na final da Taça de Portugal da época passada, que acabou por sorrir aos dragões depois de o Sporting CP ter jogado com menos um a partir dos 30 minutos.

“É uma época diferente e será um jogo diferente. Sinto que há muito entusiasmo em Alvalade, mas também do lado do FC Porto, é assim quando se começa um novo ciclo e uma nova história. Será importante para o FC Porto vencer, mas para nós também é muito importante vencer – assim como ter onze jogadores em campo. Às vezes isso é difícil em Clássicos, temos de melhorar nesse aspecto”, começou por dizer o timoneiro de Alvalade nas primeiras palavras aos jornalistas.

“Quanto ao jogo, mais do que aquilo que se passou, o primeiro toque na bola, a primeira jogada e o primeiro lance de perigo terão mais influência do que qualquer outra coisa”, assegurou o técnico, antes de deixar uma garantia: “Estamos preparados e de certeza que o FC Porto também está, vai ser um grande jogo”.

Rúben Amorim revelou depois que não utilizou o último confronto entre as equipas para preparar a Supertaça, mas não escondeu que foi possível retirar algumas ilações desse jogo e quer ver alguns aspectos melhorados na partida em Aveiro.

“Não usámos muito o jogo da final da Taça porque a partir da expulsão o jogo mudou. Podemos ainda assim retirar algumas coisas daí, como o posicionamento dos nossos médios, que temos de melhorar porque custou-nos sair com bola. (…) Controlámos mal a profundidade devido aos movimentos do Galeno, que se mantém, sendo que agora o Gonçalo Borges está a fazer muito isso no lado direito. Vamos tentar tapar a profundidade jogando longe da nossa baliza”, explicou, lembrando que, apesar de algumas mudanças, há coisas que se mantêm no rival.

“O FC Porto continua a ter coisas importantes como ser muito competitivo e estar habituado a ganhar. As rotinas não mudaram muito porque o treinador já lá estava e conhece muito bem os jogadores. Do nosso lado a mesma coisa, mas espero que o resultado seja diferente. Temos de ser muito melhores do que fomos naqueles 30 minutos. Estivemos bem no jogo, mas podemos estar muito melhor, é o objectivo”.

Rúben Amorim foi depois questionado sobre se este jogo é mais importante para o Sporting CP ou para o FC Porto, tendo colocado a “responsabilidade” do lado verde e branco pelo facto de ser Campeão Nacional e ter maior “estabilidade”.

“Não posso falar pelo Vítor e pelo FC Porto. Mas posso dizer que me sinto muito mais pressionado agora, que era algo que eu não entendia. Poderá ser a inconsciência de quando cheguei, mas sinto-me muito mais pressionado agora. Este jogo é muito mais importante para nós do que para o FC Porto porque estamos num patamar diferente do que estávamos quando começámos. Temos uma estabilidade diferente, o FC Porto é que viveu um período de instabilidade, portanto sinto que a responsabilidade está mais do nosso lado. É esse o sentimento que tenho, sinto que é mais importante para nós, mas não posso falar pelo FC Porto”.

O técnico foi também convidado a comentar a escolha de Morten Hjulmand para ser o novo capitão de equipa, depois da saída de Sebastián Coates

“Obviamente ele é um líder, mas é algo natural nele e vimos isso durante a época passada. Alguém que chega e tem as atitudes que ele teve, dentro e fora do campo… Foi muito claro para nós e falámos sobre isso dentro da equipa técnica, com o próprio Seba [Coates], com o [Luís] Neto e com o [Hugo] Viana. A primeira coisa que todos disseram foi que o Morten tinha de ser um dos capitães. Tivemos de escolher a ordem e pareceu-me claro, apesar de termos aqui jogadores com uma grande importância. Às vezes liderança não tem a ver com o jogador que joga mais vezes, mas sim com o que tem dentro dele esse sentido de liderança e que, mesmo sem ser capitão, notamos nele algo de diferente para dar à equipa. Para todos foi muito claro que o Morten era essa pessoa, mas como ele disse temos de ser todos capitães. Saíram pessoas muito importantes do grupo e estas coisas não se fazem de um dia para o outro, mas estamos preparados para precaver as saídas. Saíram praticamente os capitães todos e agora o Morten vai preencher esse papel”.

Outro dos temas da conferência de imprensa foi a integração dos reforços, o guarda-redes Vladan Kovačević e o central Zeno Debast, com Rúben Amorim a garantir que ambos estão mais do que prontos para se estrearem no Clássico.

“Eles têm noção [do que é jogar um Clássico] porque vêm de países de futebol e conhecem o ambiente deste tipo de jogos, estão preparadíssimos. São jogadores de grande qualidade, o scouting voltou a acertar novamente, e são mais duas opções. Vamos ver se vão jogar”, deixou no ar o técnico, abordando depois a situação de Viktor Gyökeres, avançado que regressou há pouco tempo de uma cirurgia.

“É um jogador especial fisicamente, não vai estar no seu máximo físico mas dá para aguentar o jogo. Agora tem de começar a construir os seus dados físicos, como o número de sprints e a alta intensidade, que é algo que só se faz com jogos, sendo que ele não teve muitos até aqui. É mais um jogo para ele construir isso e nestas finais a cabeça por vezes conta mais do que o físico”.