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Foto Isabel Silva

Mariana Cabral: "Ficou demonstrado o crescimento da equipa"

Por Sporting CP
11 maio, 2024

Treinadora reconheceu ainda o desfecho "duro" na Liga e que "dói"

Após a vitória em casa do SF Damaiense (0-2) que colocou o ponto final numa Liga com incerteza até ao fim, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, falou aos meios de comunicação Leoninos para fazer o seu rescaldo.

"Acho que foi um jogo bom da equipa, focadas no que tínhamos de fazer num campo muito difícil de jogar. Ficou demonstrado o crescimento da equipa, porque na primeira volta contra o SF Damaiense estivemos por cima em nossa casa, a vencer, mas na única vez que foram à nossa baliza marcaram e esse jogo acabou empatado", lembrou, acrescentando: "Demonstrámos que a equipa está diferente, mais madura, até pela forma como chegámos ao segundo golo e gerimos o resto do jogo".

"Infelizmente, esse crescimento não se concretizou no que queríamos, que era o título", adiantou ainda a treinadora verde e branca, depois de na recta final o Sporting CP ainda ter subido virtualmente ao primeiro lugar por escassos momentos.

"É duro e dói, sobretudo pela forma como foi. Ouvimos a bancada a festejar os golos no outro jogo e haver essa sensação de estarmos muito perto e não conseguirmos é duro. Por tudo o que fizeram, as jogadoras não mereciam um desfecho que não é positivo para o Sporting CP", sublinhou, sem esconder a ambição e a exigência dentro do grupo que orienta: "Somos um clube que tem de estar sempre na luta por troféus e acabámos por não vencer nenhum esta época, apesar de termos estado em todas as frentes até ao fim".

Apesar disso, Mariana Cabral considera que há coisas positivas a retirar e garante que as jogadoras estão "muito mais preparadas para ser melhores na próxima época".

"Houve muitas jogadoras da nossa formação na equipa principal, hoje tivemos várias em campo e no banco e isso é sempre muito importante. É por aí que temos de ir, crescer de forma sustentada e todas elas estão preparadas para dar uma resposta ainda melhor na próxima época", traçou, apontando que "lutar até ao fim por todas as competições" e "competir na Liga dos Campeões" são os grandes objectivos já em mente.

No final da partida na Damaia, Olivia Smith, futebolista das Leoas, foi distinguida pela Liga como a revelação do campeonato. "Mais do que uma excelente jogadora com muito potencial, é uma excelente mulher e pessoa, portanto ficamos muito contentes com isso. Acho que teve aqui a equipa e o ambiente ideais para crescer e aprender", justificou Mariana Cabral, que deixou também "uma palavra" a João Almeida Rosa, responsável pelo scouting da equipa: "Tem feito um trabalho também extraordinário pela forma como identifica jogadoras ideais para a nossa equipa. A Olivia foi claramente uma delas, como muitas outras que tiveram uma excelente época, mas infelizmente não com troféus como ambicionávamos".

Por sua vez, a centrocampista Brenda Pérez também salientou a sensação "agridoce" com que terminou a época.

"Sabíamos que tínhamos nas nossas mãos a hipótese de continuar de pé na Liga até ao fim e fizemos tudo o que podíamos, com um grande jogo num campo complicado. Ouvimos a bancada a gritar num dos momentos, mas tivemos sempre a mente e o corpo no nosso jogo", começou por dizer, continuando: "Não foi por este jogo que perdemos a Liga, mas é certo que tudo o que fizemos esta época vai servir para a próxima. Estivemos quase em tudo e não conseguimos nada, isso é o que dói mais. Foi uma época difícil, mas proveitosa para aprender, corrigir erros e crescer".

De acordo com a talentosa espanhola, "esta equipa merece mais", destacou e já apontou ao que se segue. "Fomos uma grande equipa, tivemos momentos difíceis e soubemos sair deles, estivemos até ao último minuto a disputar o título e para o ano temos de acreditar todos", realçou, completando: "O Sporting CP tem de competir e ganhar tudo, sabemos disso e é para isso que treinamos todos os dias. Vai ser assim sempre".

Foto Isabel Silva

Leoas deram tudo até ao fim da Liga e quase foram felizes

Por Sporting CP
11 maio, 2024

Sporting CP venceu na Damaia, ainda sonhou com o título e acabou no segundo lugar

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o SF Damaiense por 0-2, este sábado à tarde, na partida da 22.ª jornada – e última – da Liga.

 

Numa luta pelo título verdadeiramente até ao fim, as Leoas de Mariana Cabral fizeram a sua parte ao vencer com segurança o seu derradeiro encontro, porém o necessário deslize do rival SL Benfica em casa não aconteceu (2-1), mas quase – no Seixal, o Racing Power FC fez o 1-1 aos 85’.

 

Nesse momento, a vantagem Leonina no confronto directo com as águias – fruto dos dois triunfos nos dérbis da Liga – ainda valeu ao Sporting CP uma subida virtual ao primeiro lugar, mas os derradeiros instantes de muita incerteza e emoções fortes não sorriram às Leoas, uma vez que o SL Benfica voltou a marcar de penálti para assegurar a liderança e o título.

 

Assim, o Sporting CP, que já tinha assegurado um lugar na próxima UEFA Women’s Champions League, terminou esta edição da Liga no segundo lugar com 54 pontos (a dois do topo), embora tenha acabado com os melhores registos ofensivos (68 golos marcados) e defensivos (10 sofridos) da prova, além de ter imposto ao SL Benfica as suas únicas duas derrotas.

 

Com tudo em aberto para esta última jornada, para enfrentar um SF Damaiense que procurava garantir o quarto lugar e não perdia desde o início de Março (há seis jornadas), Mariana Cabral, treinadora das Leoas, fez quatro alterações ao último onze: a capitã Ana Borges, Andrea Norheim, Maísa Correia e Diana Silva foram titulares nos lugares que tinha sido de Mariana Rosa, Alícia Correia, Maiara Niehues e Ana Capeta – estas últimas duas juntaram-se a Fátima Pinto, Andreia Bravo, Gabriela Vinhas, Jacynta Galabadaarachchi, Brittany Raphino e Catarina Potra nas (muitas) baixas por lesão.

 

E foi com os olhos postos na baliza adversária que o Sporting CP entrou no relvado sintético do Parque Desportivo Eugénia e Joaquim Cannas da Silva. Antes dos dez minutos, um lançamento longo de Norheim encontrou a desmarcação de Olivia Smith, mas o remate na passada foi defendido por Melissa Dagenais, que pouco depois também levou a melhor num cara-a-cara com Diana Silva.

 

Sempre a mandar em campo, as Leoas continuaram a dominar, com paciência na posse e a cercar a área do conjunto da Amadora. De livre directo, Joana Martins também ameaçou o golo, que embora já merecido chegaria apenas nos minutos de compensação desta primeira parte – no Seixal, o SL Benfica também já ganhava por 1-0.

 

Com o apito para o intervalo prestes a ouvir-se, a centrocampista Brenda Pérez levantou a cabeça e com uma assistência primorosa lançou a rapidíssima entrada de Fátima Dutra na área e a canhota atirou cruzado à saída da guarda-redes adversária para fixar o 0-1 que avançou para o segundo tempo.

 

Embora o Sporting CP tenha feito o mais difícil ao tomar a dianteira do marcador num campo de dimensões reduzidas e perante um conjunto sempre organizado, as Leoas procuraram sempre mais na Damaia. À passagem da hora de jogo, mais uma vez só Melissa Dagenais evitou o golo verde e branco, agora num frente-a-frente com a jovem Maísa Correia.

 

Por sua vez, o SF Damaiense, cada vez mais atrevido, foi procurando esboçar uma reacção e aproximar-se mais da baliza de Hannah Seabert, mas sem assustar verdadeiramente. À entrada para o último quarto de hora, Mariana Cabral deu entrada a mais uma jovem futebolista, Rita Almeida, pela experiente Cláudia Neto.

 

Já aos 83 minutos, o Sporting CP deu a derradeira ‘estocada’ no seu jogo – um lance novamente saído dos pés da criativa Brenda Pérez. Olivia Smith foi rasteirada na área e Joana Martins, chamada a converter, bateu o penálti de forma exemplar e sentenciou a vitória verde e branca – e, por momentos, tudo mudou no topo da tabela.

 

Praticamente ao mesmo tempo, o Racing Power FC fez o 1-1 em casa do SL Benfica e as Leoas passaram para a liderança da Liga (devido à vantagem no confronto directo), porém apenas por escassos momentos, e tudo se precipitou para um final cruel que desfez o sonho verde e branco quando chegou a parecer real. Logo a seguir, um novo penálti no Seixal - já nos descontos - recolocou as águias na frente do marcador e da classificação.

 

Depois destas emoções fortes em simultâneo na Damaia e no Seixal, já sem mais novidades nos marcadores, os respectivos apitos finais selariam a entrega do título ao SL Benfica e o segundo lugar da equipa verde e branca, que cumpriu o seu papel frente ao SF Damaiense (ainda acabou com dez unidades), mas não serviu - por muito pouco - para uma definitiva ultrapassagem na tabela à última hora.

 

Ainda assim, num campo sempre complicado, as Leoas encerraram uma recta final de campeonato irrepreensível, só com triunfos nas últimas oito jornadas.

 

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Ana Borges [C], Rita Fontemanha, Andrea Norheim, Fátima Dutra, Brenda Pérez, Joana Martins (Carolina Santiago, 90+3’), Cláudia Neto (Rita Almeida, 74’), Maísa Correia, Olivia Smith, Diana Silva

 

Mariana Cabral: "Vamos estar focadas em fazer o nosso trabalho"

Por Sporting CP
10 maio, 2024

​Leoas ainda na luta pelo título no fecho da Liga com o SF Damaiense

A equipa feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se a casa do SF Damaiense, este sábado (14h00), para disputar a 22.ª e última jornada da Liga.

As Leoas chegam a esta fase ainda na luta pelo título, mas para isso estão obrigadas a vencer e esperar por um deslize do SL Benfica, que lidera com mais dois pontos.

Na antevisão à partida, a treinadora Mariana Cabral fez questão de sublinhar a ambição da equipa, que está concentrada em fazer tudo o que está ao seu alcance para sair com a vitória e, claro, com o título de Campeã Nacional conquistado.

“Chegamos aqui a poder ser Campeãs e acredito que seríamos umas justas vencedoras, mas quem terminar em primeiro será um justo vencedor. Quem tiver mais pontos, é porque conseguiu ser mais competente na caminhada, que é muito longa e com muitos jogos. Vamos estar focadas em fazer o nosso trabalho, que é ganhar o nosso jogo, que não será nada fácil, e depois o resto é esperar para ter um pouco de sorte”, disse na conferência de imprensa em Alcochete, reconhecendo em seguida o bom momento do SF Damaiense, que não perde há seis encontros.  

“O SF Damaiense está a atravessar um óptimo período, tem uma excelente equipa e jogadoras que estão a fazer uma época muito boa, como a Marta [Ferreira] e a [Beatriz] Cameirão. Além disso, jogar na Damaia é mais difícil porque é um sintético velho com dimensões reduzidas, o que dificulta o jogo. O SF Damaiense é uma equipa muito organizada e que sabe defender muito bem, não é fácil ultrapassar as duas linhas atrás”, sublinhou, antes de dar a receita para a vitória verde e branca.

“O nosso trabalho vai ser ter muita paciência e vontade de ganhar, sabendo que o SF Damaiense também quer ganhar para ficar em quarto lugar, objectivo pelo qual está a lutar. Será certamente um jogo em que todas as jogadoras vão querer marcar e ganhar. Temos de estar muito focadas em nós porque o SF Damaiense é um excelente adversário e já perdemos pontos esta época em jogos que achávamos que estavam controlados, incluindo com este adversário na primeira volta (1-1). Não podemos deixar que isso volte a acontecer, é uma responsabilidade nossa”.

A fechar, e mesmo sem saber qual será o desfecho da Liga, Mariana Cabral elogiou o bom trabalho que o Sporting CP tem vindo a realizar no futebol feminino. “Esta temporada foi de crescimento e evolução, houve muita coisa que mudou na estrutura e nos processos do Clube. Amanhã, quando acabarem os jogos, se formos Campeãs não foi tudo bem feito, e se não formos não foi tudo mal feito”.

Já Diana Silva, experiente atacante verde e branca, garantiu que todas as jogadoras estão “muito focadas” pois sabem que há um campeonato ainda em disputa.

“Queremos fazer a nossa parte e vamos entrar a dar tudo, não podemos facilitar nem um pouco porque o SF Damaiense tem jogadoras de muita qualidade e que podem fazer a diferença a qualquer momento. Temos de estar preparadas para isso e para jogar no sintético, o que não é fácil porque a bola salta muito e a qualidade diminui. Mas durante a época isso aconteceu várias vezes e não vai ser desculpa”.

Fátima Pinto, Andreia Bravo, Maiara Niehues, Gabriela Vinhas, Jacynta Galabadaarachchi, Brittany Raphino e Ana Capeta vão estar indisponíveis por lesão, mas Diana Silva acredita que as restantes jogadoras vão dar boa resposta.

“Temos jogadoras de muita qualidade e um plantel vasto, mas temos sofrido um pouco com lesões. Vamos a jogo com várias baixas, mas a equipa até agora soube lidar bem com essas dificuldades. Vamos estar bem preparadas”, assegurou a Leoa, que já foi duas vezes Campeã Nacional ao serviço do Clube, em 2017 e 2018.

“As memórias desses anos são as melhores que tenho aqui. Este ano tivemos uma boa prestação e é por isso que ainda estamos na luta pelo título, mas também sabemos que tivemos alguns percalços pelo caminho. Teria um sabor especial vencer o campeonato na última jornada. Sabemos que não é fácil porque o SL Benfica também tem estado muito bem e não vai querer deixar o título fugir, mas a equipa acredita que é possível e queremos fazer a nossa parte”, reforçou, lembrando que o Sporting CP lutou sempre “taco a taco” com o SL Benfica na Liga.

“Não foi nos jogos supostamente mais difíceis que perdemos pontos, este ano ganhámos nos duas vezes na Liga ao SL Benfica, que está em primeiro e vai à Champions. Estivemos sempre taco a taco com elas e mostrámos que temos qualidade, mas depois houve momentos menos felizes com equipas supostamente mais acessíveis. É um sinal de que o campeonato está mais competitivo, o que é bom, até porque o SL Benfica também perdeu pontos contra outros adversários”.

Foto Isabel Silva

Mariana Cabral: "Foi um bom jogo e fizemos o que nos competia"

Por Sporting CP
05 maio, 2024

Reacção da treinadora Leonina à vitória em Ourém

Mariana Cabral mostrou-se satisfeita com a exibição da equipa Leonina frente ao CA Ouriense (0-3), dizendo que o Sporting CP poderia ter terminado o jogo com mais golos, dado o caudal ofensivo.

“Foi um jogo competente da nossa parte. Dominámos e criámos muitas ocasiões de golo, mais até do que aquelas que concretizámos. Fizemos uma primeira parte muito boa. Obviamente que era difícil jogar frente a um bloco tão baixo, com uma linha de cinco, num campo tão pequeno, ainda por cima a chover, mas as jogadoras entraram muito bem e demonstraram logo a intenção que tinham de ganhar o jogo. Na segunda parte podíamos ter marcado mais golos, mas, infelizmente, não o conseguimos. No geral, foi um bom jogo, no qual fizemos aquilo que nos competia e que nos compete, que é continuar a jogar bem, a ganhar e a fazer a nossa parte”, começou por dizer a técnica Leonina, referindo: “Não dependemos de nós, mas temos de continuar a fazer o nosso trabalho, continuar a ganhar os nossos jogos e a acreditar até ao fim”.

Mariana Cabral falou ainda sobre Érica Cancelinha, jogadora de 17 anos que se estreou na equipa principal verde e branca nesta partida, elogiando-a: “A Érica é uma jovem com muito potencial. Ficámos muito contentes por poder estreá-la hoje. Ao longo desta época treinou muitas vezes connosco, mas ainda não tinha havido oportunidade para a estrear. Merecia e já aconteceu”.

“Ficamos todos muito contentes por conseguir estrear mais uma jovem da nossa formação na equipa principal. Já são muitas e é, claramente, por aí que tem de seguir o projecto do futebol feminino do Sporting CP. Esse é o ADN do clube e muito bem”, acrescentou.

Foto Isabel Silva

Leoas goleiam CA Ouriense

Por Sporting CP
05 maio, 2024

0-3 na penúltima jornada do Campeonato Nacional

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal venceu, neste domingo, o CA Ouriense por 0-3 em jogo da 21.ª, e penúltima, jornada do Campeonato Nacional.

Para esta partida, Mariana Cabral apostou de início em Hannah Seabert, Mariana Rosa, Fátima Dutra, Alícia Correia, Maiara Niehues, Olivia Smith, Brenda Pérez, Cláudia Neto, Joana Martins, Rita Fontemanha e Ana Capeta.

Depois da derrota a meio da semana na final da Taça da Liga, o foco das Leoas virou-se para o campeonato e era importante dar uma boa resposta, quando o título ainda é possível, e foi o que aconteceu.

O Sporting CP, que na primeira volta tinha vencido por 10-0, dominou a partida desde o início e em todos os momentos, mas só perto da meia-hora de jogo é que a superioridade Leonina se converteu em perigo e em golos.

Depois de Cláudia Neto ter servido Ana Capeta, a avançada não conseguiu o melhor ângulo para rematar e entregou para o centro da área, com Olivia Smith a aproveitar um mau alívio e a atirar de pé direito para o primeiro golo da partida.

Aberto o marcador, o 0-2 surgiu cinco minutos depois por Joana Martins, na marcação de um livre à entrada da área. A jogadora Leonina atirou directo e ao ângulo, sem hipóteses para a guarda-redes adversária.

Logo a seguir, e como consequência de uma primeira parte de sentido único, chegou o 0-3 por Ana Capeta, após cruzamento de Cláudia Neto desde a esquerda, a confirmar dez minutos ‘demolidores’ das Leoas.

Assim, o Sporting CP chegou ao intervalo a vencer confortavelmente.

Na segunda metade, a formação verde e branca continuou com sinal mais e Maiara Niehues foi a protagonista dos dois primeiros lances de maior perigo, mas o 0-4 não aconteceu.

Joana Martins também o tentou, em mais um livre directo, mas desta feita a guardiã do CA Ouriense levou a melhor, quando Maísa Correia e Bruna Lourenço já estavam em campo. As duas entraram antes da hora de jogo para os lugares de Maiara Niehues e Fátima Dutra.

À entrada para os últimos 15 minutos, também entraram Carolina Santiago e Rita Almeida, com Mariana Cabral a abdicar de Olívia Smith e Cláudia Neto. Pouco depois, as mexidas quase davam em golo, mas Rita Almeida, após receber de Maísa Correia, não rematou da melhor maneira e fez a bola sair por cima da baliza do CA Ouriense.

Também Érica Cancelinha, acabada de entrar para o lugar de Mariana Rosa, estreando-se na equipa principal feminina aos 17 anos, teve o golo nos pés, na sequência de um livre, mas o remate saiu por cima.

Segundos depois, mais uma oportunidade para as Leoas com Rita Almeida, desta vez, a fazer a bola sair junto ao poste, num remate rasteiro à entrada da área.

Assim, sem conseguir marcar mais, o Sporting CP acabou por vencer por ‘apenas’ 0-3, após um jogo bem conseguido, que merecia mais golos. Ainda assim, o mais importante foi alcançado: os três pontos.

A última jornada do campeonato está marcada para o próximo sábado, com o Sporting CP a visitar o SF Damaiense, às 15h00. À mesma hora jogará o líder SL Benfica com esse resultado a interessar às Leoas, que ainda acreditam no título.

Foto Isabel Silva

Mariana Cabral: "Quem está no Sporting CP tem de ir sempre até ao fim"

Por Sporting CP
04 maio, 2024

​Leoas deslocam-se ao terreno do CA Ouriense este domingo

A equipa feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se a casa do CA Ouriense, este domingo (15h00), para jogar a 10.ª e penúltima jornada – invertida - da Liga.

Na antevisão ao encontro, a treinadora Mariana Cabral reconheceu a desilusão no plantel Leonino após a derrota na final da Taça da Liga, frente ao SL Benfica, mas elogiou a atitude da equipa no dérbi e direccionou o foco para a recta final da época.

“Há um impacto emocional grande depois de perder uma final, ainda por cima da forma como foi, muito dura e injusta pelo que a equipa fez. As jogadoras estiveram muito bem e não mereciam, mas não se pode mudar o que está para trás e agora o foco deve ser treinar bem. Ainda hoje tivemos um excelente treino, o que não é fácil depois de uma final assim, e amanhã temos de fazer o mesmo para no domingo estarmos preparadas para um jogo que, não sendo uma final, é como se fosse”, começou por dizer a técnica aos meios de comunicação do Clube, prosseguindo.

“Quem está no Sporting CP tem de ir sempre até ao fim e representar o Clube no máximo das suas capacidades. O nosso trabalho agora é estar focadas em ganhar os dois jogos que faltam da Liga, é isso que podemos controlar e é essa a nossa responsabilidade”, frisou Mariana Cabral, perspectivando um desafio complicado diante do CA Ouriense, no qual não contará com cinco jogadoras devido a lesão: Andreia Bravo, Brittany Raphino, Fátima Pinto, Gabriela Vinhas e Jacynta Gala.

“Queremos ganhar em Ourém, mas não será fácil porque é um adversário que está a lutar para não descer. Além disso, é um campo muito difícil porque é um sintético muito pequeno e duro, o que complica o jogo de quem quer dominar e atacar mais. Estando no final da época, não é fácil para as jogadoras gerir o cansaço físico e mental, mas temos consciência disso e agora temos de dar a nossa resposta no domingo. Estamos preparadas para isso”, garantiu, acrescentando: “Temos de entrar fortes e demonstrar o que queremos, a nossa intenção é ganhar e dominar”.

Mariana Cabral frisou também as mais-valias do CA Ouriense, que vai dar tudo para fugir à despromoção e vem de um empate frente ao sempre exigente SC Braga.

“O CA Ouriense está a lutar pela manutenção e, por isso, qualquer ponto é bem-vindo.  Empatou com o SC Braga já no final da partida, depois de ter estado inclusive a ganhar, e nunca desistiu. Também tem um público muito aguerrido em Ourém, que puxa muito pela equipa, sendo que o nosso trabalho passa por contrariar isso. Temos de ter muito coração, mas também cabeça fria perante uma equipa que vai apresentar uma linha de cinco e um bloco baixo. As jogadoras já sabem como ultrapassar isso, agora é colocar em prática e ganhar”, apontou, referindo que a equipa quer “mostrar que o Sporting CP está vivo e vai lutar pela Liga até ao final”.

“Queremos acabar com duas vitórias. Não dependemos de nós para conquistar a Liga e isso custa, porque houve momentos muito bons esta época, mas também houve outros em que não estivemos bem. Assumimos a responsabilidade, aprendemos e crescemos com isso, mas queremos mostrar que o Sporting CP tem muita qualidade e capacidade para ganhar. Isso é o mais importante, é até ao fim”.

Já Joana Martins, médio verde e branca, reconheceu que a equipa saiu da final da Taça da Liga frente ao SL Benfica “com um sentimento amargo”, pois “merecia mais”, mas direccionou o foco para o encontro deste domingo com o CA Ouriense.

“Demos tudo dentro de campo e merecíamos a vitória, fomos a equipa que esteve mais tempo por cima. Claro que estamos tristes por não termos conseguido trazer o troféu para casa, mas o futebol é mesmo assim e há que saber virar a página. Somos o Sporting CP e temos de olhar para a frente porque faltam dois jogos e queremos acabar a época com duas vitórias”, atirou a centro-campista, que não espera uma repetição do jogo da primeira volta, que o Sporting CP venceu por 10-0.

“Cada jogo é diferente, ainda por cima este é num campo difícil. O CA Ouriense está a lutar pela manutenção nestes últimos jogos e quer pontuar. Por isso, temos de entrar em campo com máxima força pois queremos trazer a vitória. Costuma dizer-se que é a última imagem que fica e nós queremos ganhar estes últimos jogos”.

Foto Isabel Silva

Mariana Cabral: "Deixa-nos um sabor muito amargo"

Por Sporting CP
01 maio, 2024

Treinadora destacou “jogo competente” das Leoas e "injustiça" no desfecho

Após a final da Taça da Liga, vencida pelo SL Benfica (1-0), Mariana Cabral e Brenda Pérez, treinadora e jogadora das Leoas, estiveram em conferência de imprensa para analisar o dérbi.

"Acho que foi uma injustiça tremenda e deixa-nos um sabor muito amargo, porque a equipa esteve muito bem e fizemos um jogo muito competente. Sabíamos que iria ser um jogo muito equilibrado, com oportunidades para ambos os lados, foi isso que aconteceu e o que acaba por decidir é futebol", começou por dizer na sala de imprensa do Estádio do Restelo, acrescentando que "os erros fazem parte do futebol".

"Foi um erro da treinadora, porque eu é que lhes peço para sair a jogar, ter paciência e encontrar a jogadora livre para chegar à frente com vantagem. Foi isso que aconteceu, faz parte e depois já não tivemos tempo suficiente para conseguir reagir", apontou a técnica verde e branca, antes de considerar que também houve "um erro claríssimo na área do SL Benfica”.

“Não percebo como é que não se assinala penálti sobre a Olivia [Smith], que foi pisada. Não sei para que andamos a trabalhar e a trazer jogadoras de fora, porque para ganhar em Portugal é preciso ter, mais do que qualidade, muito estômago. Este tipo de coisas não fazem sentido e desequilibram a partida como aconteceu. Os últimos minutos seriam completamente diferentes", criticou Mariana Cabral, realçando que há muitas melhorias a fazer a nível transversal no futebol feminino nacional.

"Estamos aqui para ser melhores, desde o primeiro dia, mas toda a gente à volta tem de ser melhor também, as condições, as árbitras, tudo tem de ser melhor para que possamos crescer. Não basta só dizer que queremos crescer", apontou, acrescentando: "Foi muito injusto pelo jogo que tínhamos feito".

Depois, questionada sobre a série de seis dérbis realizados esta temporada, vários em decisões, a treinadora do Sporting CP frisou que “ninguém pode estar contente, porque no Sporting CP trabalha-se para ganhar troféus”. “Estamos tristes, porque já na Supertaça tínhamos perdido nos penáltis”, lembrou Mariana Cabral, embora tenha ressalvado a evolução do seu grupo, sem esquecer a recta final na Liga ainda em curso.

“A equipa tem crescido muito esta época. Estivemos nas decisões e queremos estar até ao fim. Faltam-nos dois jogos na Liga e queremos ganhar para acabar de consciência tranquila, embora pudéssemos ter feito melhor nalguns jogos”, atentou, concluindo que o foco do projecto verde e branco é claro: "O foco está em nós, no Sporting CP, nas jogadoras portuguesas e estrangeiras que temos cá, nas formadas na Academia, em voltar à Liga dos Campeões e em ser competitivas".

Por fim, abordando o plano de jogo delineado, a treinadora destacou o papel de Fátima Dutra no corredor esquerdo. “Sabíamos que o SL Benfica ia marcar individualmente as nossas médias, como sempre. A Olivia Smith tinha a Ucheibe, que a seguia para todo o lado, portanto tínhamos a [Fátima] Dutra a subir para ganhar essa vantagem, aproveitámos algumas vezes, mas sem conseguir o golo”, referiu, lembrando, por fim, a contrariedade que significou a lesão muito cedo no jogo de Jacynta Gala.

"Só tínhamos duas paragens na segunda parte, portanto tivemos de nos controlar nesse sentido", concluiu.

A seguir, Brenda Pérez também considerou que o Sporting CP fez "um bom jogo" no Estádio do Restelo. "Podíamos ter tido mais determinação na área nalgumas ocasiões, mas independentemente disso não merecíamos perder", começou por dizer, antes de se debruçar de forma mais detalhada sobre o dérbi.

"Sabíamos que ia ser um jogo muito competitivo, de muitos duelos e que tínhamos de assumir o ritmo do jogo. Foi isso que fizemos até ao fim, cometemos um erro, mas sabemos que isso pode acontecer. Não é por isso que vamos deixar de fazer o nosso jogo”, reforçou a centrocampista.

Também Brenda Pérez corroborou a mensagem da sua treinadora, afiançando que "todos têm de crescer" na modalidade, antes de se mostrar confiante no futuro da equipa.

"Ainda temos muita coisa pela frente, não só nesta época como depois. Queremos que acreditem, porque nós acreditamos muito", atirou, por fim, a futebolista espanhola.

Foto Isabel Silva

Tudo se decidiu perto do fim

Por Sporting CP
01 maio, 2024

Golo na recta final castigou as Leoas numa final muito equilibrada (1-0)

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal caiu, esta quarta-feira, diante do SL Benfica por 1-0 na final da Taça da Liga, disputada no Estádio do Restelo, em Belém.

Ainda não foi desta que as Leoas de Mariana Cabral conquistaram o troféu. Num dérbi marcado pelo equilíbrio praticamente total, a formação verde e branca viu-se arredada da discussão de forma cruel com um golo sofrido aos 83 minutos, numa fase em que até foi o Sporting CP o conjunto mais perigoso.

Leoas e águias têm disputado um pouco de tudo entre si esta temporada: na final da Supertaça os penáltis levaram o troféu para a Luz, na Liga o Sporting CP venceu os dois confrontos, mas é o SL Benfica que continua na liderança, enquanto nas ‘meias’ da Taça de Portugal foi a equipa encarnada a passar.

À procura de escrever uma nova história naquele que foi o sexto dérbi em 2023/2024 - o quarto em cerca de um mês -, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, fez duas alterações relativamente ao último onze apresentado na Madeira (0-7 ao CS Marítimo): Brittany Raphino e Ana Borges voltaram à titularidade, ocupando os lugares que tinham sido de Diana Silva e Mariana Rosa - Andreia Bravo, Gabriela Vinhas e Fátima Pinto foram ausências por lesão.

Com um bom ambiente nas bancadas (9.016 espectadores) desde o início, nos instantes inaugurais foi o SL Benfica a somar as primeiras aproximações. Entre alguns ataques rápidos que acabaram com remates desenquadrados, Nycole Raysla - na melhor oportunidade - ainda assustou Hannah Seabert, embora tenha falhado a emenda decisiva à boca da baliza.

Já do lado verde e branco, o início da partida ficou marcada por uma contrariedade muito precoce: numa falta não assinalada, a extremo Jacynta Gala saiu lesionada antes dos dez minutos, sendo substituída por Diana Silva.

Com mais bola e paciência na construção, depois de algumas imprecisões, as Leoas não só acalmaram o encontro como passaram a levar o jogo cada vez mais para o meio-campo rival, onde Raphino mostrava a sua versão mais combativa para dar trabalho a toda a defesa encarnada. Depois, com um cruzamento, Fátima Dutra - sempre projectada na esquerda - encontrou a entrada de Olivia Smith na área, mas a internacional canadiana não conseguiu corresponder nas melhores condições, atirando ao lado da baliza.

Já depois da meia hora, o SL Benfica voltou a ameaçar graças a uma iniciativa individual de Raysla, porém Seabert aguentou a sua posição e manteve o nulo intacto nesta primeira parte de muito equilíbrio, acima de tudo. Ainda antes do intervalo, Diana Silva ficou muito perto de desviar um livre bombeado para a área do SL Benfica, mas o nó continuaria por desatar no dérbi.

Já no reatamento, a camisola 19 das Leoas, desta feita, correspondeu mesmo de cabeça a uma bola parada enviada para a área, porém a guardiã Lena Pauels sacudiu para canto. A seguir, o jogo reavivou-se por momentos, com as duas defesas a serem obrigadas a atenções redobradas nas áreas.

Ainda assim, a equivalência de forças continuou a reinar no relvado do Restelo até à recta final. Só à entrada para o último quarto de hora é que águias e Leoas voltaram a visar as balizas, mas nem Raysla, nem Diana Silva conseguiram marcar inicialmente – Ana Capeta entrou para o lugar de uma esforçada Raphino.

Pouco depois, com o dérbi novamente agitado, na sequência de um canto, Rita Fontemanha ficou muito perto de marcar, tal como Britanny, que falhou um cabeceamento à boca da baliza por muito pouco. Ameaçou o Sporting CP, mas seria o SL Benfica, mais eficaz, a inaugurar o marcador à passagem do minuto 83.

Aproveitando um mau passe na defesa verde e branca, Chandra Davidson apareceu na cara de Hannah Seabert, que ainda defendeu o primeiro remate, mas já nada pôde fazer na recarga. Tremenda infelicidade para as Leoas no pior momento possível.

Em busca do empate, Mariana Cabral ainda apostou nas entradas de Maiara Niehues e Alícia Correia para o esforço final Leonino, que, contudo, já não chegaria para levar a decisão da Taça da Liga para prolongamento. Antes do apito final, em período de descontos, Olivia Smith foi pisada dentro da grande área, mas apesar do perigoso contacto e de a atleta ter abandonado o relvado em sérias dificuldades, nada foi assinalado, confirmando o desfecho infeliz para as Leoas.

Tal como em 2020/2021, o Sporting CP chegou à final, mas não conseguiu sair vencedor. Nesta edição, as Leoas deixaram pelo caminho o CS Marítimo (5-3) e o Racing Power FC (2-0).

Agora, o Sporting CP tem encontro marcado, este domingo, em casa do CA Ouriense para a Liga. Já matematicamente apuradas para a UEFA Women's Champions League da próxima época, as Leoas de Mariana Cabral, no segundo lugar, continuam na perseguição ao primeiro lugar - a dois pontos de distância - quando faltam apenas duas jornadas.

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Ana Borges [C], Rita Fontemanha, Andrea Norheim, Fátima Dutra (Alícia Correia, 90’), Brenda Pérez, Joana Martins (Maiara Niehues, 90’), Jacynta Galabadaaarachchi (Diana Silva, 8’), Cláudia Neto, Olivia Smith, Brittany Raphino (Ana Capeta, 82’)

Foto José Lorvão

Mariana Cabral: "O objectivo é ganhar o troféu"

Por Sporting CP
30 Abr, 2024

Leoas enfrentam SL Benfica na final da Taça da Liga

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal defronta, esta quarta-feira, o SL Benfica na final da Taça da Liga, que está marcada para as 17h45 no Estádio do Restelo e Mariana Cabral e Ana Borges estiveram na conferência de imprensa de antevisão.

A treinadora começou por lembrar que o plantel tem “boas memórias” do recinto desta final, uma vez que foi no palco do CF “Os Belenenses” que conquistou a Supertaça em 2021, e lançou o decisivo dérbi - o sexto de 2023/2024 - sendo que não vai poder contar com as lesionadas Andreia Bravo, Gabriela Vinhas e Fátima Pinto.

“Sabemos que uma final é sempre muito equilibrada, um momento muito competitivo que pode cair para qualquer lado. As duas equipas conhecem-se muito bem, mas isso não quer dizer que saibam o que a outra vai fazer. Após tantos jogos, torna-se um pouco um jogo de xadrez. Tenho a certeza de que vão estar jogadoras de muita qualidade neste relvado e que vai ser um jogo muito bonito de se ver. Espero que a Taça da Liga seja conquistada pelo Sporting CP porque acho que a equipa e os adeptos merecem. O Sporting CP nunca conseguiu conquistar a Taça da Liga e vamos fazer por isso. Estou ansiosa para pagar um jantar a estas raparigas, vamos ver se consigo”, começou por dizer aos jornalistas.

Para Mariana Cabral, o mais importante é que “o Sporting CP esteja focado no Sporting CP”, até porque já venceu as águias duas vezes esta temporada.

“Temos de nos focar em nós e nesta final, fazer o melhor que conseguirmos e pudermos. Temos muita qualidade, temos sido competitivas em todas as competições. Infelizmente, na Taça de Portugal não estamos na final, mas estamos nesta e a responsabilidade é nossa”, adicionou.

A técnica Leonina explicou ainda que, “para os dois lados, o mais importante é sempre a eficácia”: “Vai haver golos com certeza, como tem havido quase sempre, e a eficácia faz a diferença nestes jogos equilibrados. A partir do momento em que conseguirmos concretizar as muitas oportunidades que temos criado podemos sair vencedoras”.

“Na Supertaça perdemos nos penáltis, ganhámos na Liga, mas não estamos em primeiro por responsabilidade nossa. Temos todas as competências e qualidades para sairmos vencedoras e isso é que tem de estar na nossa cabeça. Se formos uma equipa, conseguimos vencer e já o demonstrámos esta época”

“O objectivo é ganhar o troféu. É para isso que trabalhamos todos os dias e é isso que queremos. Desde o primeiro dia da pré-época que estamos focadas em sermos cada vez melhores, mais equipa e em fazer crescer as jogadoras mais jovens. É assim que trabalhamos para, depois, lutarmos ao máximo por todos os troféus”

Por fim, Mariana Cabral falou sobre o estado do futebol feminino em Portugal em 2024 no seguimento de terem sido tornado públicas as condições do balneário destinado ao Sporting CP no reduto do CS Marítimo: “No meu tempo de jogadora, tínhamos condições semelhantes às que temos muitas vezes hoje. Tudo tem de evoluir e sei que o Sporting CP tem as pessoas certas para fazer com que as condições sejam melhores e que o futebol feminino em Portugal evolua”.

Ana Borges, capitã do Sporting CP, começou por reforçar que “uma final é sempre uma final” e comentou a recente notícia de que o emblema de Alvalade se apurou para a UEFA Women's Champions League da próxima época.

“Sabemos que voltar a estar na UEFA Women's Champions League é motivo de muito orgulho. No clube em que estamos, queremos estar entre as melhores e jogar contra as melhores. Mesmo jogando a UEFA Women's Champions League, queremos dar títulos aos nossos adeptos. Preferíamos estar em primeiro na Liga e ainda é possível. O que depende de nós é o jogo de amanhã, uma final”, disse.

A internacional portuguesa não tem dúvidas de que a final da Taça da Liga vai ser “50-50”, sem qualquer favorito: “Os últimos resultados de nada servem. A equipa que cometer menos erros pode ser a equipa mais feliz”.

Para Ana Borges, o facto de o Sporting CP ainda não ter a Taça da Liga no seu palmarés só dá mais motivação para o dérbi desta quarta-feira no Estádio do Restelo.

“É o título que nos falta e a final em que estamos. Tudo faremos para levar o troféu, de uma vez por todas, para o nosso Museu. (…) Se fizermos o que nos é pedido e praticarmos o futebol que sabemos, certamente estaremos mais perto de vencer contra qualquer equipa”, afirmou a camisola 9.

Leoas dão tratado de futebol na Madeira

Por Sporting CP
27 Abr, 2024

​Triunfo em casa do CS Marítimo por 0-7 na jornada 20 da Liga

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal venceu este sábado o CS Marítimo por 0-7, na Madeira, em jogo da 20.ª jornada da Liga. 
 
Aos quatro minutos, o Sporting CP conseguiu adiantar-se no marcador, após grande jogada na esquerda entre Cláudia Neto e Fátima Dutra, que serviu Olivia Smith. O remate de pé esquerdo da canadiana, na área, ainda doi defendido pela guarda-redes maritimista Bárbara Santos, mas, na recarga, Jacynta Gala rematou certeiro e fez o 0-1 no marcador. Entrada muito afirmativa das Leoas de Mariana Cabral em jogo, sempre dominadoras e com mais de 30 minutos em que nunca estiveram em perigo na defesa da baliza à guarda de Hannah Seabert. 
 
O Sporting CP, com um futebol rendilhado e vistoso a meio-campo, abriu brechas na defesa da casa, com as solicitações a Jacynta Gala e a Fátima Dutra a colocarem em sobressalto os flancos das insulares. 
 
Aos 40 minutos e depois de duas aproximações do CS Marítimo à área Leonina [Hannah Seabert resolveu bem com defesas atentas e seguras], o Sporting CP chegaria então ao 0-2, numa grande abertura de Olivia Smith para Fátima Dutra fugir na esquerda e atirar forte e colocado, para um grande golo da canhota Leonina. Um golo com dedicatória a Bruna Lourenço, defesa central da equipa Leonina, cuja avó faleceu esta semana.   
 
Três minutos após o 0-2, ou seja, aos 43’, e depois de uma bola ao solo, Cláudia Neto fez uma grande abertura para Olivia Smith, que dominou e atirou de pé direito para o 0-3, em mais um golo de excelente execução das Leoas. O Sporting CP saiu assim para o intervalo com uma confortável vantagem no marcador [0-3], que ilustrava a supremacia na qualidade de jogo da formação orientada por Mariana Cabral.   
 
No segundo tempo, o Sporting CP voltou a entrar de rompante, tal como tinha feito no primeiro tempo, e aos 48’ Olivia Smith bisou (15.º golo na Liga da canadiana) ao rematar cruzado, depois de abertura espectacular de Diana Silva, para o 0-4 no marcador. 
 
Aos 54’, Fátima Dutra foi empurrada na área em lance para grande penalidade a favor das Leoas e, chamada a marcar, Joana Martins fê-lo com total eficácia para o 0-5. Pouco mais de um minuto depois, nova grande jogada na esquerda, com Fátima Dutra, lançada em profundidade por Andrea Norheim, a ganhar metros e a cruzar na perfeição para Diana Silva encostar na área e fazer o 0-6. 
 
Com o jogo resolvido, houve tempo para as entradas também em bom nível de Carolina Santiago, que teve um remate perigoso, e de Rita Almeida, com ambas a integrarem-se com muito à vontade no bom carrossel de futebol das Leoas. Nota ainda para o regresso após lesão e em excelente estilo da média Maiara Niehues, ela que marcou aos 79’ o 0-7, num remate de fora da área sem hipóteses para Bárbara Santos, golo que a deixou emocionada. 
 
O Sporting CP conseguiu uma importante e moralizadora vitória, com elevado nível exibicional. Segue-se na quarta-feira a final da Taça da Liga, diante do SL Benfica.  
 
Sporting CP: Hannah Seabert, Andrea Norheim, Fátima Dutra, Joana Martins (Alícia Correia, 62’), Rita Fontemanha [C], Brenda Pérez (Maiara Niehues, 74’), Olívia Smith (Rita Almeida 62’), Cláudia Neto (Carolina Santiago, 62’), Diana Silva, Jacynta Galabadaarachchi (Maísa Correia 46’) e Mariana Rosa.

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