Saltador verde e branco chegou à final nos EUA

Tiago Pereira, atleta do Sporting Clube de Portugal, terminou a sua participação nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que se estão a realizar em Eugene, Oregon, EUA, no décimo lugar na final da prova de triplo salto.

O Leão começou com um salto nulo, seguindo-se a sua melhor marca no concurso: 16,69 metros. O terceiro salto foi de 16,59 metros, sendo que Tiago Pereira ficou eliminado dos últimos três saltos (apenas os oito primeiros tiveram esse direito).

A prova foi conquistada por outro atleta da selecção nacional, Pedro Pichardo (17,95 metros), seguido de Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso (17,55 metros), e de Zhu Yaming, da China (17,31 metros).

No final, Tiago Pereira destacou a "experiência" de ter chegado à final nos primeiros Mundiais da carreira.

"Tenho de trabalhar mais e apresentar-me melhor. Eu estou bem, mas hoje não consegui executar ao melhor nível. Vai-me fortalecer para estar nos grandes palcos", começou por dizer, citado pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

"Saio um pouco desapontado, mas não saio triste. Não posso sair triste dos meus primeiros Mundiais, acho que fiz o mínimo, que era chegar à final. Cumpri o que me propus, mas queria sonhar mais. Não fui tão feliz quanto queria. Tenho de trabalhar e focar-me o mais possível para os Europeus porque quero estar na luta", acrescentou.

Atleta Leonina foi 15.ª na qualificação

Evelise Veiga, atleta do Sporting Clube de Portugal, não conseguiu qualificar-se para a final do salto em comprimento nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que estão a decorrer em Eugene, Oregon, nos Estados Unidos da América (EUA).

Um salto de 6,54 metros logo no primeiro ensaio ainda permitiu sonhar durante o início do concurso no grupo A, mas a portuguesa não conseguiria melhorar a sua marca – seguiu-se um salto de 6,41m e um nulo - e ficaria afastada das 12 melhores que seguiram para a final. Assim, nesta sua segunda participação em Mundiais, Evelise Veiga acabou por ser oitava classificada no grupo A e 15.ª na geral da qualificação – a dez centímetros da 12.ª e última apurada, a brasileira Letícia Melo.

A saltadora verde e branca de 26 anos vinha de bater o seu recorde pessoal, em Junho, fixando-o em 6,74 metros – apenas um centímetro menos do que a marca de qualificação para a final em Eugene, Oregon.

“Nós acreditamos no apuramento mesmo até ao final. Foi o que eu fiz, entrei para o último ensaio com vontade de conseguir a marca necessária para chegar à final, mas foi nulo. Sinto que dei tudo e deixei lá tudo o que podia”, disse após a prova, citada pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

Abordando ainda o desenrolar do concurso, Evelise Veiga realçou que esteve “sempre de mente aberta”. “É sempre possível fazer-se mais, não nos devemos limitar. Estive sempre de mente aberta ao longo do concurso, abri com um salto que me deu uma posição confortável, mas tinha a consciência de que tinha de saltar mais para poder estar nas 12 primeiras. Por isso tinha de arriscar nos últimos dois ensaios”, atirou, concluindo: “No segundo a corrida não foi perfeita e por isso foi aquela marca [6,41 m]. Tinha de arriscar tudo no terceiro e sinto que o salto estava lá. Mas foi nulo. Naquele momento não poderia ter feito mais nada”.

Atleta Leonina fecha participação no top-20

Cátia Azevedo, atleta do Sporting Clube de Portugal, não conseguiu qualificar-se para a final da prova de 400 metros nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que estão a decorrer em Eugene, Oregon, EUA.

A portuguesa foi sétima classificada na primeira das meias-finais, com o tempo de 51’’79, acabando por não conseguir melhor do que os 51’’55 que tinha feito nas eliminatórias. Assim, Cátia Azevedo acabou por ser a 19.ª mais rápida no conjunto das três séries das meias-finais dos 400 metros.

“Não vou mentir, estava à espera de muito melhor. Saio daqui não tão feliz. É como se nós fossemos avaliados no nosso trabalho e este meu dia não correu nada bem e o patrão estava em casa”, disse após a prova, citada pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), acrescentando: “Mais uma vez fui na pista um, uma pista que é fechada nas curvas. Como estava completamente fora da corrida, tive de forçar na fase de aceleração. Estava a correr bem, mas quando se tenta compensar de um lado, vai-se descompensar do outro. Arrisquei e não deu”.

Nesse sentido, Cátia Azevedo admitiu que não consegue, para já, pensar no que se segue: “Não consigo pensar já nisso. Deveria. Deveria estar a pensar, mas sou muito emocional. Quero saber o que não está bem, algo estou a fazer errado. Por isso, ainda não consigo pensar no objectivo a três semanas”.

De referir que a Leoa, que em 2021 estabeleceu o recorde nacional em 50’’59, conseguiu a sua melhor participação em mundiais e fez a melhor classificação portuguesa de sempre na distância em campeonatos do Mundo, superando o 29.º lugar de Carmo Tavares (52’’86) em Sevilha, em 1999.

Leoa não atingiu as meias-finais

Vera Barbosa, atleta do Sporting Clube de Portugal, participou na última madrugada na prova de 400 metros barreiras dos Campeonatos do Mundo, que estão a ter lugar em Eugene, Oregon, EUA, tendo ficado pela primeira ronda.

A Leoa foi sétima classificada na quinta série com o tempo de 56''79. No geral, Vera Barbosa acabou na 30.ª posição.

"Fui na pista de fora, não fui condicionada, mas fiquei sem referência. (...) Tinha de fazer a minha corrida. Mas estou regular nos 56 segundos. Como tinha dito, teria de estar no meu melhor, creio que foi isso. Esta é a minha segunda melhor marca do ano, não baixei para os 55 segundos, mas não passei", disse a recordista nacional citada pela Federação Portuguesa de Atletismo.

Esta quarta-feira, Cátia Azevedo volta a entrar em acção para disputar as meias-finais dos 400 metros.

Saltadora verde e branca chegou aos 14,29 metros

Patrícia Mamona, atleta do Sporting Clube de Portugal, foi oitava classificada na final do triplo salto nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que estão a decorrer em Eugene, Oregon, EUA.

A vice-campeã Olímpica da disciplina entrou com um salto de 14,25 metros, mas apenas conseguiu melhorar ligeiramente essa marca no quinto ensaio, chegando aos 14,29 metros. Esse acabou por ser o melhor registo de Patrícia Mamona, que terminou na oitava posição.

A prova foi conquistada pela venezuelana Yulimar Rojas (15,47 metros), sendo que Shanieka Ricketts (Jamaica, 14,89 metros) e Tori Franklin (EUA, 14,72 metros) ocuparam os restantes lugares do pódio.

No final, Patrícia Mamona lamentou o resultado, mas explicou que, tendo em conta as limitações físicas (no dia anterior "nem dizer 'sim' conseguia" devido a uma lombalgia), não deu para mais.

"A equipa médica fez milagres e hoje de manhã já me sentia melhor. Trabalhei de novo com a equipa médica. Estava em condições para saltar, passei à final um bocadinho 'à rasca', mas sinceramente não podia muito mais. Ficamos sempre a acreditar que é possível, mas olhando para trás vejo que era impossível", disse a Leoa, citada pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

"A época foi muito má, com muitas lesões, muitos entraves, mas isto faz parte do desporto. Depois de um ano Olímpico excelente, isso motivou-me e entrei logo a carregar. Até ao final ainda acreditei, mas estou muito apática. Estou feliz porque a equipa médica conseguiu fazer o que eu pensava que não era capaz, porque quando eu sinto isto estou vários dias a recuperar e eles fizeram-no em dois dias", acrescentou.

Por fim, Patrícia Mamona definiu os objectivos para o futuro: "Recuperar, pois ainda temos [os Europeus de] Munique e no próximo ano temos dois mundiais".

No lançamento do disco, Irina Rodrigues não conseguiu o apuramento para a final, tendo terminado a qualificação com a 23.ª melhor marca: 57,69 metros.

"Senti que podia ter feito um pouco melhor. A verdade é que preciso de mais treino. Acredito que em Munique estarei muito melhor. Sei que aqui é um palco grande, mas não estava ansiosa. Usei muito a força e no último ensaio isso foi evidente, não fiz totalmente a técnica e vi o disco cair rapidamente em vez de planar. Estava muito vento e ficou assim. Não foi a minha melhor marca do ano, mas estou feliz porque conclui o meu quinto ano de medicina e estou nos Mundiais a lançar acima de 57 metros", contou a atleta do Sporting CP.

Por fim, Lorène Bazolo entrou em acção nos 200 metros - depois de já o ter feito nos 100 - e foi sexta classificada na segunda série da primeira ronda com o tempo de 23''41. Assim, a velocista verde e branca ficou eliminada.

"Fiz o melhor que podia, dei tudo o que tinha e saiu esta marca. Agora é voltar a trabalhar e focar-me para os Europeus. (...) Não estou desiludida. Quando corre mal é o contrário, aprendo com isso. Este resultado deixa-me a reflectir", afirmou à FPA.

Esta madrugada, de terça para quarta-feira, é a vez de Vera Barbosa competir nos 400 metros barreiras.

Leoa conseguiu a 15.ª melhor marca da primeira ronda

Cátia Azevedo, atleta do Sporting Clube de Portugal, assegurou este domingo a qualificação para as meias-finais da prova de 400 metros nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que estão a decorrer em Eugene, Oregon, EUA.

A portuguesa foi quinta classificada na segunda série da primeira ronda com o tempo de 51''55, numa corrida ganha pela jamaicana Stephenie Ann McPherson (50''15) e em que Lieke Klaver, dos Países Baixos, bateu o recorde nacional do país (50''24).

Apesar de não ter ficado nos três primeiros lugares da série, que garantiam a qualificação directa, Cátia Azevedo acabou por ser uma das seis repescadas. A Leoa foi a autora da 15.ª melhor marca da primeira ronda - entre 43 atletas - e é uma das 24 corredoras que vão lutar por um lugar na final.

As meias-finais dos 400 metros estão marcadas para a madrugada de quarta (20 de Julho) para quinta-feira (21 de Julho).

As próximas Leoas a entrar em acção são Irina Rodrigues (lançamento do disco) e Lorène Bazolo (200 metros), na madrugada de segunda para terça-feira. Na mesma jornada, Patrícia Mamona vai disputar a final do triplo salto.

Sportinguista ficou perto do pódio

Auriol Dongmo, atleta do Sporting Clube de Portugal, ficou na quinta posição do lançamento do peso nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que estão a decorrer em Eugene, Oregon, EUA.

A final da competição, que se realizou na última madrugada, contou com uma Leoa a entrar com um ensaio de 19,44 metros. O seguinte foi o melhor de todo o concurso de Auriol Dongmo: 19,62 metros.

A representante do emblema de Alvalade e de Portugal parecia estar em crescendo, mas não mais conseguiu melhorar o registo e acabou a 15 centímetros das medalhas nos Mundiais.

A vencedora foi Chase Ealey, dos EUA, com 20,49 metros, seguida da chinesa Gong Lijiao (20,39 metros). A fechar o pódio, Jessica Schilder bateu o recorde nacional dos Países Baixos com um lançamento de 19,77 metros.

No final, Auriol Dongmo reagiu à prova.

"Não vou dizer que foi uma final difícil, mas foi uma coisa que acontece no desporto. Eu estava bem, no aquecimento também estava bem, mas não consegui concretizar isso", disse, citada pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

Auriol Dongmo garantiu ainda que não teve "ansiedade", sendo que "tecnicamente eu não estava a funcionar bem": "Às vezes não conseguimos explicar o que nos sucede. (...) Estava a sentir-me bem. No aquecimento fiz uma boa marca, mas não sei explicar o que aconteceu".

Nos 100 metros, Lorène Bazolo foi sexta classificada na sétima série da primeira ronda, correndo a distância em 11''44. A velocista verde e branca foi, assim, eliminada do acesso às meias-finais.

"Da minha parte sinto que fiz tudo o que era suposto para correr bem tecnicamente, pois durante a temporada tive que trabalhar mais esse aspecto. Tentei, mas foi esta a marca que saiu e tenho de aceitar. Agora temos de continuar a trabalhar pois temos outras oportunidades, como os Europeus. Mas antes ainda temos os 200 metros, prova para a qual me vou focar", explicou Lorène Bazolo em declarações reproduzidas pela FPA.

Este domingo é a vez de Cátia Azevedo entrar em prova nos 400 metros. A Sportinguista entra em prova na segunda série da primeira ronda e o início está marcado para as 20h08 (hora de Portugal continental e Madeira).

Leoa saltou 14,32 metros na qualificação

Patrícia Mamona, atleta do Sporting Clube de Portugal, qualificou-se, este sábado, para a final do triplo salto nos Campeonatos do Mundo de atletismo, que se estão a realizar em Eugene, Oregon, EUA.

A vice-campeã Olímpica e Campeã da Europa em pista coberta começou por saltar 14,04 metros, seguindo-se um ensaio nulo. Finalmente, à terceira tentativa, Patrícia Mamona chegou aos 14,32 metros.

Apesar de não ter chegado as 14,40 metros que garantiam a qualificação directa, a Leoa assegurou um lugar na final ao registar a décima melhor marca entre as participantes.

Yulimar Rojas, da Venezuela, foi a melhor da qualificação ao conseguir um salto de 14,72 metros.

A final está marcada para as 2h20 (hora de Portugal continental e Madeira) da madrugada entre segunda, 18 de Julho, e terça-feira, 19 de Julho.

Lançadora precisou apenas de um ensaio para garantir um lugar na final

Os Campeonatos do Mundo de atletismo começaram na última sexta-feira em Eugene, no estado de Oregon, nos EUA, e Auriol Dongmo foi a atleta do Sporting Clube de Portugal em principal destaque na jornada inaugural.

A recordista de Portugal no lançamento do peso, actual Campeã do Mundo e da Europa em pista coberta, precisou de apenas de um ensaio para passar os 18,90 metros que davam a qualificação directa para a final. No primeiro lançamento, Auriol Dongmo conseguiu a marca de 19,38 metros, terminando a sua prova no primeiro lugar do grupo A.

No conjunto dos dois grupos de qualificação, Auriol Dongmo ficou na segunda posição, apenas atrás da chinesa Gong Lijiao (19,51 metros) e igualando a marca da canadiana Sarah Mitton.

Citada pelo site oficial da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), Auriol Dongmo mostrou-se satisfeita por marcar presença na final após apenas um lançamento: "Era o meu objetivo chegar aqui e conseguir logo a marca de qualificação direta para a final. Assim fico mais tranquila para preparar a final de amanhã".

Jéssica Inchude, igualmente atleta do Sporting CP ao serviço de Portugal no lançamento do peso, foi melhorando ao longo da qualificação, passando de 17,39 metros no primeiro ensaio para 17,65 metros e, no final, 18,01 metros, mas não conseguiu um lugar entre as 12 melhores.

"Saio satisfeita porque é uma prova importante e eu nunca tinha feito uma marca tão boa. Para mim foi um objetivo cumprido, queria ter passado à final, mas aconteceu, estou contente. Tinha de conseguir recorde pessoal, acho que era possível, mas, simplesmente, não saiu", explicou Jéssica Inchude à FPA.

Auriol Dongmo vai entrar em prova para a final do lançamento do peso às 2h25 da madrugada (hora de Portugal continental e Madeira) deste sábado para domingo.

Também no lançamento do peso, mas masculino, Roman Kokoshko - atleta ucraniano do Sporting CP - ficou aquém da marca necessária para se qualificar para a final. No geral, com o registo de 20,02 metros que conseguiu, o Leão ficou em 15.º, sendo que apenas 12 seguiram para a luta pelas medalhas.

Nos 20km marcha, Carolina Costa foi 25.ª classificada com o tempo de 1h36m31s. "O meu objetivo era terminar esta prova com um recorde pessoal. Não fiquei longe desse recorde e assim estou contente, apesar de sentir que estava preparada para conseguir um melhor resultados, mas senti muito este calor", disse a Sportinguista à FPA.

Por fim, Dorian Keletela, em representação da Equipa de Atletas Refugiados nos 100 metros, começou bem e ficou na segunda posição na quarta série da ronda preliminar (10''48). Na fase seguinte, contudo, o velocista verde e branco ficou na sétima posição da quarta série com 10''52 e foi eliminado.

Este sábado, Patrícia Mamona entra em prova com a qualificação do triplo salto às 18h30 (hora de Portugal continental e Madeira) e Lorène Bazolo vai dar início à sua participação nos 100 metros pelas 1h10 da madrugada.

​Comitiva muito satisfeita com a prestação nos Jogos do Mediterrâneo

A comitiva do atletismo do Sporting Clube de Portugal que esteve a representar a selecção nacional nos Jogos do Mediterrâneo em Oran, na Argélia, aterrou ao início da noite desta segunda-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com seis medalhas na bagagem.

À chegada – e poucas horas antes de alguns terem de embarcar para os Estados Unidos, onde a 15 de Julho arrancam os Mundiais de pista ao ar livre -, os atletas verdes e brancos mostraram-se satisfeitos com os resultados obtidos e deram conta das ambições para o futuro.

“Estou muito feliz e grata, é a recompensa pelo meu trabalho”, afirmou aos meios de comunicação do emblema de Alvalade Lorène Bazolo, que esteve em evidência com duas medalhas: prata nos 100 metros e bronze nos 200 metros. “Estes resultados deixam boas expectativas para o que aí vem. Vamos ter Mundiais e depois Europeus e são bons indicadores para essas competições. Acho que as coisas vão acontecer, mas continuo a trabalhar”, garantiu.

Já João Coelho, que alcançou o primeiro lugar nos 400 metros e estabeleceu um novo recorde pessoal, admitiu estar a atravessar a sua “melhor forma”. “É incrível ter conseguido esta medalha, ainda por cima com um novo recorde pessoal. Fiquei muito feliz com a minha prestação. Estou num momento incrível e quero aproveitar isso para conseguir ainda melhores resultados”, atirou, apontando a chegada à final dos Europeus, que vão decorrer em Munique, na Alemanha, de 15 a 21 de Agosto: “Quem sabe, posso conseguir uma medalha também”, disse.

Por sua vez, Cátia Azevedo, que também venceu nos 400 metros e conseguiu a sua melhor marca da temporada, sublinhou o significado deste resultado. “Saio com um feedback muito bom, tanto em relação à corrida como à medalha e à marca. Cortar a meta no primeiro lugar e honrar o nosso país é sempre bom”, disse, sem esconder logo de seguida o seu grande objectivo para o futuro: “Quero bater o recorde nacional e estou preparada para isso. Tenho de correr na melhor forma possível, mas ambiciono a meia-final nos Mundiais e a final no Europeu”.

Tiago Pereira, que conseguiu o bronze no triplo salto e também fez a sua melhor marca nesta temporada, falou num sentimento “fantástico”. “Trabalhamos meses a fio para estes pequenos momentos, que passam num instante, e é muito bom trazer mais uma medalha para Portugal. Finalmente voltei a uma marca que é de elite, para estar lá em cima no meio dos melhores nos Europeus e quem sabe nos Mundiais. Este resultado dá-me outra confiança para essas duas competições”.

Por fim, Evelise Veiga, que trouxe para casa o bronze conquistado na prova do salto em comprimento, enalteceu o facto de ter conseguido uma medalha na segunda participação nos Jogos do Mediterrâneo. “Em 2018 fui quinta classificada e nesta edição consegui alcançar o bronze. Estou orgulhosa, apesar de não ter sido a marca desejada”, afirmou, antes de reconhecer ainda assim que as expectativas são “altas” para o que aí vem, e de enaltecer também a prestação dos atletas Leoninos, que conseguiram seis dos oito pódios alcançados por Portugal na competição.

“Isso demonstra qualidade e que o Sporting CP está a investir em bons atletas, que estão em constante evolução e que elevam o nome do Clube a patamares internacionais”, sublinhou.