Equipa masculina e feminina terminam no 2.º lugar em Almeirim

As equipas masculina e feminina do Sporting sagraram-se vice-campeãs de Cross Longo após o segundo lugar em termos colectivos alcançado no Nacional Absoluto, de Juniores e de Juvenis de Corta-Mato Longo, que se realizou hoje em Almeirim.

No sector feminino, a formação ‘verde e branca’, que ganhou a prova no ano passado, não conseguiu repetir o triunfo final, terminando com um total de 23 pontos contra 14 do conjunto vencedor, o Benfica. Sara Moreira, com o segundo lugar, fez a melhor marca em termos individuais, apenas atrás de Ana Dulce Félix.

No plano masculino, os ‘leões’ repetiram o segundo lugar do ano passado, com um total de 44 pontos (6.º, 11.º, 12.º e 15.º lugares) contra 16 dos ‘encarnados’. Hermano Ferreira, que terminou na sexta posição, foi o melhor Sportinguista na prova ganha por Rui Pinto.

Na prova de Juniores, André Braga terminou no 17.º lugar com 26.48, a cerca de dois minutos e meio do vencedor Fábio Gomes, da União Desportiva de Várzea. João Almeida, o outro Sportinguista presente, acabou na 28.ª posição (27.32).

Os resultados dos atletas ‘leoninos’ na prova foram os seguintes:

SENIORES MASCULINOS

* Hermano Ferreira – 6.º lugar com 35.58

* Pedro Ribeiro – 11.º lugar com 36.22

* Ricardo Mateus – 12.º lugar com 36.26

* António Silva – 15.º lugar com 36.42

* Eduardo Mbengani – 24.º lugar com 37.29

SENIORES FEMININOS

* Sara Moreira – 2.º lugar com 25.34

* Leonor Carneiro – 5.º lugar com 27.03

* Ana Mafalda Ferreira – 7.º lugar com 27.27

* Anália Rosa – 9.º lugar com 27.43

* Sandra Teixeira – 10.º lugar com 27.52

* Solange Jesus – 15.º lugar com 28.37

JUNIORES MASCULINOS

* André Braga – 17.º lugar com 26.48

* João Almeida – 28.ª posição com 27.32

Atleta ‘leonina’ termina 20km marcha de Lugano no pódio

Vera Santos terminou o Lugano Trohy Memorial Mario Albisetti, que se realizou na cidade suíça de Lugano, na segunda posição.
 
A atleta olímpica ‘leonina’ cumpriu os 20km marcha em 1.30.38, apenas atrás da checa Anzeka Drahotova, que venceu a competição com 1.28.52.
 
A prova disputada em Lugano faz parte do circuito da Associação Europeia de Atletismo.

Competição terá lugar em Huelva no dia 11 de Abril

A Federação Portuguesa de Atletismo convidou dezasseis atletas a marcar presença no Troféu Ibérico de 10.000 metros. Na lista dos participantes estão presentes quatro corredores ‘leoninos’. No masculino, a competição contará com os ‘leões’ Hermano Ferreira e Pedro Ribeiro, enquanto que, no feminino, Sara Moreira e Ana Mafalda Ferreira foram as escolhidas. A prova vai realiza-se no próximo dia 11 de Abril, em Huelva.

Perfil de Naide Gomes, uma das mais medalhadas de sempre

Era um torneio escolar de salto em altura na escola que frequentava, na margem sul. Naide Gomes tinha 11 anos e dava, pela primeira vez, nas vistas pela sua habilidade natural para o atletismo. Usando o estilo tesoura – que consiste em fazer a aproximação à fasquia na diagonal, saltando primeiro com uma perna e só depois com o resto do corpo – Naide saltou 1,50 metros, superando, até, o rapaz mais alto da turma. O professor de Educação Física, abismado com o desempenho de uma menina que nunca tinha treinado, incentivou-a a ingressar no desporto escolar. Naide estava convencida que se tinha saído bem por influência de uma infância passada entre a natureza, em São Tomé e Príncipe. Todas as brincadeiras desaguavam na rua e ora Naide corria, ora subia às árvores, ora atravessava os rios. Aos dez anos, veio para Portugal, acompanhada da irmã, um ano mais velha, para estudarem e para se juntarem à mãe, que já tinha feito a travessia seis anos antes. Naide chegou a Portugal com a ideia que Lisboa cheirava a perfume e a rosas. “Havia uma loja portuguesa de rebuçados em São Tomé e cheirava maravilhosamente bem. Por alguma razão, associei aquele cheiro a Lisboa. Mas quando cheguei, percebi que não era assim. Passei por algumas zonas que cheiravam a esgoto e foi uma desilusão”, conta a atleta que, nos primeiros tempos, estranhou Portugal. “Fui bem acolhida, mas vinha de uma cultura diferente. Via coisas na escola que me deixavam perplexa, como os alunos a responderem mal aos professores ou a dizerem asneiras. Em São Tomé, se fizessemos isso, levávamos uma sova”, lembra. Naide seguiu o conselho do seu professor de Educação Física e abraçou o atletismo. Mas dois meses depois, teve um dissabor: quatro negativas na escola. “Só chorava. Nunca tinha tido negativas e achava que a minha mãe me ia tirar do atletismo, mas ela disse-me que, se recuperasse, não acontecia nada”. Estudou madrugada fora, subiu as notas e nunca mais teve negativas – evidenciando a disciplina e a determinação que pautariam, também, a sua carreira. O dia em que Fernanda Ribeiro ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, em 1996, mudou a vida de Naide. “Fiquei até às quatro da manhã a dormir no sofá, para ver pela televisão. Quando ela ganhou, disse à minha mãe que um dia seria como ela”. Para lá chegar, passou pelo Clamo, Ginásio do Sul, Belenenses e JOMA, antes de chegar ao Sporting, em 1998, ainda júnior. “Tinha o sonho de representar o Sporting. Lembro-me de ver equipas fantásticas de atletismo no Clube, ainda criança. Além disso, adorava o Figo, até chorava pelo futebol. Mas não queria oferecer-me ao Sporting, queria chegar lá por mérito próprio. Quando o professor Moniz Pereira viu o meu talento, pelas marcas que tinha alcançado, e me fez o convite, aceitei na mesma hora”, lembra a atleta que, embora se tenha celebrizado no salto em comprimento, nunca deixou os créditos por mãos alheias noutras disciplinas – foi campeã nacional de heptatlo e campeã mundial de pentatlo, por exemplo, estabelecendo recordes em quase todas as disciplinas. 2000 foi o ano de viragem. A participação nos Jogos Olímpicos, ainda em representação de São Tomé (a nacionalidade portuguesa viria, apenas, no ano seguinte) mudou-lhe o destino. “Quando vi, pessoalmente, a Fernanda Ribeiro a ganhar medalhas e convivi com os atletas, percebi que queria pertencer àquela elite”. Apostou ferozmente nesta meta, passando a fazer treinos bi-diários. Em pouco tempo, o esforço deu frutos: bateu três recordes (salto em comprimento, salto em altura e pentatlo) e, em Março de 2002, conquistou o primeiro título internacional, a prata no Europeu de Pista Coberta, em pentatlo, na sua estreia pela Selecção Nacional. Um título que acrescentou ao vasto currículo nacional – Naide soma, até hoje, 23 Campeonatos de Portugal (17 de salto em comprimento, três de salto em altura, dois de 100 metros barreiras e um de heptatlo) – e às três participações nos Jogos Olímpicos (2000, 2004 e 2008). Sete é o seu número favorito. Não só porque era aquele que Figo carregava às costas, como era a marca que idealizava ultrapassar no salto em comprimento. O que aconteceria em Julho de 2007, no Mónaco – onde Naide levou o máximo nacional aos 7,12 metros. Se 2000 foi o ano de viragem, 2012 foi o de abrandamento. Quando já via os Jogos Olímpicos de Londres mais perto, sofreu uma ruptura completa do tendão de Aquiles. Foi o início de um longo calvário que culminou com três operações ao mesmo pé – a última das quais a 3 de Abril deste ano. “Estou a treinar, mas com dores, por isso estou a 50%”. Ainda assim, e com os 35 anos completados hoje, Naide resiste. “Vou continuar a lutar para terminar a carreira como sempre quis, a competir – o que, espero, possa acontecer no próximo ano. Enquanto puder não desisto. O atletismo é o meu filho. Quando se faz o que se ama arranja-se forças para lutar”. Já preparando o período para além da carreira, Naide concluiu a licenciatura em Fisioterapia – cuja paixão lhe chegou durante a sua recuperação – e acabou de assinar contrato pelo Sporting, como fisioterapeuta. Paralelamente, está a tirar o primeiro grau do curso de treinador. “Quero transmitir a minha experiência e formar campeões como eu. Mas não vai ser fácil. Para chegar a este nível, é precisa muita disciplina. E paixão”.

Multi-medalhada Naide Gomes anuncia despedida da carreira

Naide Gomes anunciou, esta tarde, o fim da carreira como atleta da modalidade pela qual conquistou inúmeras medalhas nacionais, europeias e mundiais. A despedida teve lugar no Hotel Fonte Cruz. “Todos temos de saber quando chega o fim da nossa carreira”, começou por referir a campeã ‘leonina’. “Foi uma carreira de sucessos e insucessos, como todas. Alcancei todos os meus objectivos durante estes anos, todas as medalhas representam muito esforço e dedicação”, confessou de seguida. “Quero agradecer a toda a gente que me acompanhou ao longo destes anos, principalmente ao meu treinador que acreditou em mim em todos os momentos, mesmo naqueles em que eu própria não acreditava”, salientou Naide. Em paralelo, a atleta não esqueceu a importância do Sporting ao longo da carreira, uma das maiores e mais apetrechadas no panorama desportivo nacional. “Todos tiveram um papel importante. No entanto, sem o meu Clube, sem o Sporting, nunca teria chegado onde cheguei, desde o apoio à oportunidade que chegou, aos 17 anos, por intermédio do Professor Moniz Pereira, a quem também tenho muito que agradecer”, admitiu. Por fim, a atleta anunciou também que está grávida de 15 semanas, factor que foi de alguma forma uma alavanca para esta tomada de decisão. “Já andava a pensar em tomar esta decisão. A gravidez foi mais um motivo. Estou muito feliz com a maternidade. Este será o meu próximo salto, a minha maior competição”, concluiu.

Sporting participa na prova com seniores masculinos e femininos

O Sporting marcará presença no próximo domingo, em Almeirim, para participar no Campeonato Nacional de Corta-Mato (Cross) Longo.

Em relação aos Seniores Masculinos, e de acordo com a informação elencada pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), estão habilitados para participarem na competição Rui Silva, Manuel Damião (ambos da categoria V35), Pedro Ribeiro, Hermano Ferreira, Luís Pinto, Ricardo Dias, Eduardo Mbengani, António Silva, Ricardo Mateus e Gonçalo Jesus (todos Seniores).

Recorde-se que, no ano passado, o Sporting garantiu o segundo lugar na competição, algo que não atingia desde 1999. A última vez que os ‘leões’ ganharam o título foi em 1997, o 44.º troféu na especialidade (o primeiro data do longínquo ano de 1912).

Na semana passada, António Silva, Eduardo Mbengani, Luís Pinto, Rui Silva e Fernando Silva fizeram parte da equipa que terminou o Nacional de Cross curto em segundo lugar.

No sector feminino, e segundo a FPA, podem participar Anália Rosa, Leonor Carneiro, Sandra Teixeira (todas do escalão V35), Sara Pinho, Sara Moreira, Ercília machado, Solange Jesus, Joana Costa, Ana Mafalda Ferreira e Susana Francisco (todas Seniores).

No ano passado, as ‘leoas’ conseguiram um título que já fugia desde o tricampeonato de 1972, 1973 e 1974 com um total de 23 pontos, à frente de Benfica (47) e Maratona (48). Na semana passada, a equipa que venceu o Nacional de Corta-Mato Curto tinha Anália Rosa, Joana Costa, Sandra Teixeira, Solange Jesus e Neide Dias.

João Almeida e André Braga irão também disputar o Campeonato Nacional de Corta-Mato na categoria de Juniores.

Equipa masculina terminou prova na Guarda no 2.º lugar

A equipa feminina do Sporting venceu o Campeonato Nacional Absoluto de Corta-Mato (Cross) Curto, que se realizou na Guarda, terminando a prova no plano colectivo com 21 pontos, contra 47 da Associação Desportiva Cultural e Recreativa Serena e 59 do Várzea.

Na competição masculina, os ‘leões’ acabaram na segunda posição com 42 pontos, mais 22 do que o vencedor Benfica e menos cinco do que o Maia Atlético Clube.

Os resultados dos atletas ‘verde e brancos’ na prova foram os seguintes:

MASCULINO

António Silva – 4.º lugar com 11.22 minutos

Eduardo Mbengani – 5.º lugar com 11.24 minutos

Luís Pinto – 15.º lugar com 11.45 minutos

Rui Silva – 18.º lugar com 11.48 minutos

Fernando Silva – 51.º lugar com 12.32 minutos
 

FEMININO

Anália Rosa – 2.ª posição com 13.13 minutos

Joana Costa – 5.ª posição com 13.34 minutos

Sandra Teixeira – 6.ª posição com 13.41 minutos

Solange Jesus – 8.ª posição com 13.50 minutos

Neide Dias – 14.ª posição com 14.10 minutos

Final do triplo salto nos Europeus de Pista Coberta

Inglório: com apenas uma palavra se pode definir a participação de Patrícia Mamona no Campeonato da Europa de Pista Coberta, onde ficou a 17 centímetros das medalhas no concurso de triplo salto, que se realizou esta tarde, depois de ter ocupado o terceiro lugar sensivelmente a meio da competição, com um salto de 14,32 (melhor registo pessoal do ano).

A atleta ‘leonina’, que passou à final com a segunda melhor marca de apuramento (14,26), até começou mal a prova, com um nulo. No entanto, e ao segundo salto, Patrícia passou para o quarto lugar da prova, com 14,10, marca que foi superada a seguir (14,12).

No quarto salto, a olímpica portuguesa ainda conseguiu colocar-se provisoriamente na terceira posição com 14,32 mas acabou por cair para a quinta posição depois de Kristin Gierisch ter igualado a marca (passando para a frente por trazer um resultado melhor dos primeiros saltos) e de Gabriela Petrova ter feito… 14,33.

Nas tentativas finais, Patrícia ainda conseguiu subir para o quarto lugar, ultrapassando a atleta alemã (as posições voltariam depois a inverter-se), mas ficou mais longe do pódio com a passagem da búlgara para o segundo posto com um fantástico salto de 14,52.

Ainda assim, assinale-se que Patrícia Mamona conseguiu o melhor resultado da temporada num concurso com grandes marcas. Para se ter noção da qualidade da prova, basta recordar que, antes do Campeonato da Europa de Pista Coberta, 14,32 seria a terceira melhor marca europeia do ano. Assinale-se ainda que, em Praga, Yekaterina Koneva estabeleceu o melhor registo europeu do ano, Hanna Knyazyeva bateu duas vezes o recorde nacional de Israel e Kristin Gierisch conseguiu melhorar duas vezes o recorde pessoal.

A classificação da final do triplo salto ficou assim ordenada:

1.ª Yekaterina Koneva (Rússia): 14,42/ 14,28/ 14,69/ 14,40/x/14,32

2.ª Gabriela Petrova (Bulgária): 14,21/nulo/nulo/14,33/14,37/14,52

3.ª Hanna Knyazyeva (Israel): 14,49/14,48/14,46/14,20/14,18/13,93

4.ª Kristin Gierisch (Alemanha): nulo/14,06/14,26/14,32/14,17/14,46

5.ª PATRÍCIA MAMONA (PORTUGAL): nulo/14,10/14,12/14,32/nulo/14,30

6.ª Cristina Bujin (Roménia): 13,74/nulo/13,91/nulo/13,69/nulo

7.ª Natallia Viatkina (Bielorrússia): 13,69/x/nulo/nulo/x/x

8.ª Kristiina Mäkelä (Finlândia): nulo/nulo/13,40/13,66/nulo/nulo

Campeonato Nacional de Corta-Mato Absoluto Curto na Guarda

O Sporting tem 17 atletas inscritos no Campeonato Nacional de Corta-Mato Absoluto Curto, que se realiza este fim-de-semana na Guarda.
 
No sector masculino, a Federação Portuguesa de Atletismo colocou na lista de disponíveis Rui Silva, Pedro Ribeiro, Fernando Silva, Luís Pinto, Eduardo Mbengani, António Silva, João Brás, Samuel Freire e Gonçalo Jesus.
 
Já no plano feminino, estão inscritas Anália Rosa, Sandra Teixeira, Sara Moreira, Ercília Machado, Solange Jesus, Neide Dias, Joana Costa e Susana Francisco.
 
Além do Campeonato Nacional de Corta-Mato Absoluto Curto, disputam-se também os Campeonatos de Veteranos, Universitário e de Desporto Escolar.

Atleta ‘leonina’ fez segunda melhor marca da qualificação

Patrícia Mamona iniciou da melhor forma a participação no Campeonato da Europa de Pista Coberta, que se realiza na Rep. Checa, ao alcançar a final do triplo salto com a segunda melhor marca da fase de qualificação.

A atleta ‘leonina’ conseguiu saltar a 14,26 metros, melhor registo pessoal da temporada apenas superado pelos 14,40 da israelita Hanna Knyazyeva.

Patrícia começou a prova com um salto de 14,05 (que, contas feitas, já seria suficiente para qualificar-se para a final). Seguiu-se um nulo e o 14,26 com que selou o apuramento.

Além da olímpica portuguesa e de Knyazyeva, apuraram-se para a final Natalia Viatkina (Bielorrússia, 14,21), Gabriela Petrova (Bulgária, 14,21), Kristin Gierisch (Alemanha, 14,20), Yekaterina Koneva (Rússia, 14,20), Kristiina Mäkelä (Finlândia, 14,04) e Cristina Bujin (Roménia, 14,02). A final realiza-se amanhã à tarde.

Além de Patrícia Mamona, também Edi Maia esteve presente no Campeonato da Europa de Pista Coberta. No entanto, o atleta ‘leonino’ não conseguiu chegar à final da prova de salto com vara.