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Opinião

PARA LÁ DO ÓBVIO

Por Rahim Ahamad
23 Jan, 2020

PARA LÁ DO ÓBVIO há um caminho que só se faz caminhando e enfrentando todas as adversidades com determinação e resiliência. Muita resiliência

Às vezes o difícil é vermos PARA LÁ DO ÓBVIO. É fazer silêncio no meio do ruído. Difícil é não apontar o dedo, não levantar a voz, não procurar inimigos em todos os lados.

PARA LÁ DO ÓBVIO está o trabalho, o esforço diário das nossas equipas (atletas e funcionários). Não se pode trabalhar ou gerir um clube da grandeza do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL com base no óbvio. E o óbvio é o imediatismo dos resultados desportivos. PARA LÁ DO ÓBVIO há um caminho que só se faz caminhando e enfrentando todas as adversidades com determinação e resiliência. Muita resiliência. 

Somos de uma raça que não se verga e não se esconde. Há muito trabalho pela frente e em muitas frentes. Infelizmente mais frentes internas do que externas. A cada dia nascem novas formas de atacar o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Como é óbvio não somos pelo “seguidismo” nem pelo “sim senhor”, mas conhecemos os sonsos mesmo que venham disfarçados de formas, formatos e ferramentas ditas sérias e sempre cheias de boas intenções. 

PARA LÁ DO ÓBVIO é sermos honestos intelectualmente percebendo que por mais que a desmotivação impere existirá sempre o reconhecimento de tudo o que já foi realizado acima de um caos que nos atirou para um abismo cujo fim esteve muito próximo e que hoje permite termos condições de repensar o futuro. Com tempo e com a verdadeira consciência de que não existem facilidades para os que estão e para quem julgue que é melhor e queira estar. Por quem e para quem o óbvio será sempre o rumo de um caminho do talvez, da indecisão e contra aquilo que tanto lutámos durante toda uma vida: por um verdadeiro Clube de Sócios. 

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As tertúlias…

Por Juvenal Carvalho
23 Jan, 2020

Pensemos então Sporting CP. Sobretudo no que conta e que todos deveremos venerar: o símbolo!

O tempo passa. A sociedade evoluiu. Até o clima já não é o que era. Também no Sporting Clube de Portugal os tempos de hoje são diferentes.

O que uns, hoje, apelidam de evolução, outros, quiçá mais saudosistas em termos sociais e clubísticos, em tudo vêem tempos piores, mais perigosos, ou mesmo de pura regressão.

No Sporting CP, se calhar estarei no lote dos saudosistas, mas com mente aberta para os tempos actuais e até para os futuros.

Mas quando falo do nosso Clube, lembro-me sempre do velho ditado de que quem não tem memória, não tem história.

E eu prezo-me de ter memória, e o nosso Clube de ter uma imensa história.


E como tenho memória, dou por mim a recuar no tempo e a recordar as inúmeras tertúlias Leoninas então existentes. Quando ao fim de um dia de trabalho ou de escola o caminho era para Alvalade, para falar de Sporting CP na antiga central ou na 'Toca do Lagarto', ou ainda na sala de sócios, denominada de 'Joaquim Agostinho'. Era um grupo vasto de Leões que acaloradamente discutiam Sporting CP. Nem sempre concordávamos uns com os outros. Mas debatíamos civilizadamente, com o bem do Clube como denominador comum. De tantos que conheci, recordo o Coelho, o Pinheiro, o Eduardo, o Vasconcelos, o Timóteo, o Rui, o Jojó, o Marinho, o Quim, etc. Eu era um puto quando comparado com eles. Mas 'bebi' de todos eles ensinamentos que guardo ainda nos dias de hoje. Falávamos de tudo o que fosse modalidade. Não tínhamos dirigentes como ídolos. Apenas os respeitávamos pelo desempenho do cargo. Era tudo olhos nos olhos. Discussões até exacerbadas.

Hoje tudo isso acabou. Chegaram as novas tecnologias e vieram as conversas virtuais e até ofensas entre pessoas que não se conhecem sequer. Vale tudo. Se não gostas de determinada conduta logo és rotulado de algo depreciativo. O 'eu' e os egos, qual feira de vaidades, prevalecem. 

Sente-se e respira-se um Sporting CP diferente. Para uns, melhor. Para outros, onde me incluo, para não ser antipático, diferente.

Sim, tenho saudades de vivenciar as velhas ‘tertúlias Leoninas’ que eram puras, genuínas, e com fervor. 

Tão puras, que não tinham vírus ou, mais british ainda, bugs. Não tinham sequer qualquer outro interesse que não o Sporting CP. Tudo era diferente e facial. Tudo mudou desde então, até o Sporting CP. 

O que em mim nada mudará é o amor que sinto pelo Clube em detrimento das pessoas. Sou dos que me curvo só pelo símbolo. Porque temos mais de cem anos de histórias para contar, e sobretudo porque todos passamos. Fica o símbolo.  Mas também este, será aquilo que nós quisermos que o seja doravante. 

Pensemos então Sporting CP. Sobretudo no que conta e que todos deveremos venerar: o símbolo! 

 

Critério disciplinar… existe???

Por Tito Arantes Fontes
23 Jan, 2020

Infelizmente, os árbitros da 1.ª categoria do futebol nacional têm, entre si, critérios diferentes… muito diferentes!

Assistimos nos últimos jogos de futebol à despudorada exibição de vários e distintos critérios disciplinares. Infelizmente, os árbitros da 1.ª categoria do futebol nacional têm, entre si, critérios diferentes… muito diferentes! As mesmas jogadas, as mesmas situações, as mesmas entradas, as mesmas faltas… tudo é apreciado de forma distinta… variando de forma escandalosa de acordo com as diferentes cores que os jogadores envergam… inclusive no mesmo jogo assistimos a diferentes critérios! É de pasmar!

Uma prova que se quer séria, um futebol que se quer sério… não, não se pode apresentar com arbitragens deste nível!

Não tenho dúvidas que tecnicamente há árbitros que sabem as regras e até – se quiserem, como por vezes demonstram em jogos internacionais – sabem como apitar… mas tenho sérias dúvidas que apliquem esses seus conhecimentos de uma forma igual, similar, idêntica nos jogos nacionais que apitam! Tenho sérias dúvidas! Tenho até certezas que não o fazem!

E isso desqualifica o futebol nacional! Melhor dito… mata mesmo o futebol nacional!

Ainda agora, no jogo com o SC Braga, assistimos à expulsão do Bolasie… expulsão que, aliás, define o jogo e “inclina” definitivamente o campo… nenhuma dúvida que essa jogada resulta não de uma entrada faltosa, mas do facto – simples e evidente – que os jogadores, ambos os jogadores, o Sequeira do SC Braga e o nosso Bolasie protagonizaram; nenhuma dúvida também que o pé do Bolasie vai contra a canela do Sequeira; mas também nenhuma dúvida que essa situação foi meramente casual, resultante do facto de ambos os jogadores terem escorregado nos instantes anteriores ao seu contacto! Ainda assim… o inefável Nuno Almeida o que fez? Foi ao VAR (onde estava o inenarrável Soares Dias, filho do “outro” Soares Dias...) e expulsou o Bolasie! Como?!?!? Porquê???

Assisti já nestas épocas a dezenas de jogadas em que os nossos jogadores sofreram faltas idênticas! Faltas que não resultaram de “escorregadelas”, faltas que foram faltas, queridas, propositadas… faltas de “sola à canela” e outras faltas de entradas “por trás”… máxime no jogo que fizemos no Bessa onde o Bruno Fernandes foi mártir (tanta falta dessas sofreu, foi um massacre… e o expulso foi ele, o Bruno Fernandes!)… e dessas faltas que resultou… nada! Nenhuma expulsão! Quando muito a hipócrita conversa de árbitros a pedirem calma ao jogador adversário… fazendo o cínico gesto com as mãos para se acalmarem e controlarem os seus impulsos agressivos…

Por isso, por isso… sim, as provas nacionais são um logro! Um monumental logro!

Dito isto, temos nós – SPORTING CP – de sair do estado de tristeza em que os últimos jogos nos colocaram e de – com garra, com força, com alma, com querer – fazer o nosso “trabalho de casa” e de continuar a trabalhar, mais e melhor! A querermos mais e melhor! A amarmos o nosso SPORTING mais e melhor!

Viva o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

O DÉRBI ETERNO

Por Rahim Ahamad
16 Jan, 2020

Para qualquer Sportinguista, este é um daqueles jogos que faz parte da nossa essência

Vamos entrar num fim-de-semana recheado de dérbis.

Dos sub-19 e sub-23 masculinos de futebol ao futsal feminino, passando pelos escalões de formação de basquetebol e possivelmente, também no basquetebol masculino, para a Taça Hugo dos Santos.

Todos estes jogos são sempre especiais, mas o mais especial de todos é o tão aguardado Clássico dos Clássicos do futebol português.

O Sporting CP vs. SL Benfica. O DÉRBI ETERNO.

Para qualquer Sportinguista, este é um daqueles jogos que faz parte da nossa essência.

Da nossa história. De uma rivalidade centenária, que teve o seu primeiro jogo no dia 1 de Dezembro de 1907, com a vitória do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL por duas bolas a uma e que teve como maior goleada de sempre os famosos 7 a 1, no dia 14 de Dezembro de 1986. Lembro-me perfeitamente deste massacre a que tive o prazer de assistir ao vivo e que teve como principal intérprete o nosso eterno capitão Manuel Fernandes, com quatro golos memoráveis, numa exibição perfeita, sempre presente nas nossas mentes, especialmente nestes dias.

Será SEMPRE um jogo para vencer, não interessa a diferença pontual entre as equipas, nem a classificação.

Este é um daqueles momentos em que os LEÕES que entrarem em campo farão com o sentimento de que devem dar tudo pelo símbolo que honram ao peito. Com Atitude. Com Devoção. Com Compromisso.

Pela Nossa história, pelos Nossos Sócios e Adeptos e, fundamentalmente, pelo Nosso Orgulho.

 

O circo e os palhaços

Termino com uma referência aos tristes acontecimentos no Bonfim.

Um Clube histórico como o Vitória Futebol Clube, um clube que representa uma cidade magnífica como Setúbal, não merece os dirigentes que tem.

A forma premeditada como construíram um cenário de afronta e incentivo ao insulto e à violência gratuita, demonstra quem está a mais no futebol português.

De facto, a temporada dos espectáculos circenses já terminou, mas existe ainda quem, e sem qualquer tipo de noção, deseje manter a palhaçada. Encerre-se, definitivamente, este Circo.

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Bom Fim

Por Pedro Almeida Cabral
16 Jan, 2020

O Vitória FC iniciou uma encenação digna de óscar. Primeiro, rejeitou comprovar que os seus jogadores estavam efectivamente engripados

A semana que passou foi marcada pelo jogo do Sporting Clube de Portugal com o Vitória Futebol Clube, popularmente conhecido como Vitória de Setúbal. Do encontro já reza a história, com três pontos amealhados numa exibição com sinais positivos. Desde o lutador Bruno Fernandes, resolvendo com dois golos, passando por um acertado Wendel, até a Camacho e a sua deliciosa serpentina a assistir o nosso capitão para o terceiro e último golo. 

No entanto, infelizmente, em Portugal os 90 minutos são apenas uma das partes da história de cada jogo. Variadas vezes temos que suportar caricatos episódios que degradam a competição e escondem interesses mal disfarçados. 

Recapitulemos. Sob a ameaça de uma epidemia gripal, o Vitória FC suscitou a possibilidade de adiar. A haver adiamento, teria que ser até final de Fevereiro, por imposição dos regulamentos da Liga. Propôs então o Vitória FC que se realizasse a meio de uma semana de Fevereiro, entalado entre a visita do SC Braga e a recepção ao Portimonense SC. E próximo do jogo europeu do Sporting CP em casa com os turcos do Basaksehir. Naturalmente que este calendário seria prejudicial ao Sporting CP, colocando em causa objectivos do Clube e obrigando a uma pausa competitiva antes do dérbi que, claramente, não seria benéfica. Ao nível profissional em que os clubes da Liga competem, bastaria a mera constatação destes factos para o assunto morrer. 

Mas não. A partir daqui, o Vitória FC iniciou uma encenação digna de óscar. Primeiro, rejeitou comprovar que os seus jogadores estavam efectivamente engripados. Estranho. Depois, enveredou por cancelar o estágio quando tem 36 jogadores inscritos na Liga, incluindo os da equipa de sub-23. Intrigante. Pelo meio, o treinador do Vitória insultou os seus próprios jogadores. Invulgar. No dia do jogo, vimos o Estádio do Bonfim sob um estado de emergência gripal, com apanha-bolas de máscara, para televisões transmitirem. Ridículo. Para culminar, o presidente do Vitória FC permitiu que o Presidente do Sporting CP fosse constantemente provocado e insultado enquanto assistia ao desafio, sublinhando ser esta a contribuição do Vitória para o futebol português. Lamentável. 

Tão bizarras atitudes têm de ter uma explicação. Ao menos parcial. É que pouco ou nada se falou do que tem sucedido no Vitória FC. Em Dezembro passado, demitiu-‑se uma dezena de dirigentes em assumido choque com o presidente vitoriano, obrigando a eleições que se realizam amanhã, e que contam com cinco candidatos, incluindo o actual presidente. Já sabemos que as campanhas eleitorais a muito obrigam. Esperemos, para o bem do Vitória FC, é que esta tenha um bom fim, com o afastamento de quem se quer promover de forma histriónica e canhestra à custa do Sporting CP. 

 

O ‘Chefe’ Lino

Por Juvenal Carvalho
16 Jan, 2020

Foi a ele [Mário Lino] que me ‘apresentei ao serviço’ (...) fez-me várias perguntas para me testar e perguntou-me quantos anos tinha de filiação clubista

A História do Sporting Clube de Portugal começou a ser escrita a 1 de Julho de 1906, quando um grupo de jovens da época se juntaram para fazer um Clube que desde logo quiseram Grande, tão Grande como os Maiores da Europa, cujo lema Esforço, Dedicação, Devoção e Glória perdurou no tempo até aos dias de hoje.

Começou aí um sonho que atravessou gerações atrás de gerações. Que conquistou títulos atrás de títulos. Que tem campeões olímpicos, mundiais e europeus. Que é uma incomensurável imagem de marca no país e além-fronteiras.

O mesmo, ao longo dos tempos tem sido servido por grandes nomes do deposto, desde treinadores a jogadores, passando por alguns dirigentes.

A mim, enquanto jovem, porque sempre ‘bebi’ tudo do que era a História do Sporting CP, parecia-me inacessível saber algo mais desses grandes vultos do nosso Clube, as referências por quem me curvava perante a sua dimensão.

Quis, contudo, o destino que cedo chegasse a dirigente pela porta do basquetebol. Desde então, aqueles que eram os meus ídolos, as minhas referências, aqueles que nunca julguei conhecer ao longo do percurso de vida, afinal passaram a cruzar-se comigo nos corredores do estádio. Ainda me lembro, quando tive a primeira reunião da comissão instaladora do Núcleo Sportinguista de Paço de Arcos – de que fui presidente durante dois mandatos –, de ter cumprimentado pela primeira vez o ‘violino’ Jesus Correia. Quase não me apetecia lavar a mão direita, aquela com que o cumprimentei, durante os dias seguintes, tal a emoção. Posteriormente viria a conhecer todos os outros, excepto o maior goleador de todo o sempre, Fernando Peyroteo. Foi tão bonito saber por eles o que vivenciaram e o que ganharam, bem como saber ainda por diversos ‘magos’ de diversas modalidades, que não os enumero, para não esquecer de nenhum, as suas estórias de vida e de Sporting CP.

Mas todo este início de texto se deve ao facto de na passada semana uma referência do Sporting CP ter feito 83 anos de vida. Falo de Mário Lino. E porque Mário Lino me inspirou para ser tema desta coluna de opinião? Porque chegado eu ao futebol juvenil do nosso Clube logo no início deste século, era ele o chefe de departamento. Foi a ele que me ‘apresentei ao serviço’. Que me fez várias perguntas para me testar e me perguntou quantos anos tinha de filiação clubista. Que me perguntou se estava preparado e se gostava mesmo de ingressar como delegado no futebol juvenil.

Aquela sensação inicial marcou-me. Percebi logo ali que aquele que foi um dos vencedores da Taça dos Vencedores das Taças em 1963/1964 e campeão nacional como jogador e como treinador no nosso Clube, e que me havia habituado a idolatrar pelo que representava, e sem o conhecer pessoalmente, era alguém diferente e especial.

Daí para cá sempre o tratei por ‘chefe’ Lino. Sim, ele era o Chefe. O ‘chefe’ Lino. 

Que Leão imenso! 

 

Vitória FC [Setúbal]… assim NÃO!!!

Por Tito Arantes Fontes
16 Jan, 2020

Em 1995 o VFC recusou adiar o jogo com o SCP que se realizava no dia do enterro dos Sócios do SCP que tinham caído quando o varandim do antigo Estádio José Alvalade cedeu

O Vitória FC (VFC) montou na semana passada um “circo” a propósito do jogo que tinha com o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL para a Liga NOS.

A comunicação social de um modo geral alinhou e alimentou esse “circo”… colocando o assunto numa espécie de “razão moral” do VFC e o SCP no papel de clube que não tinha dó, nem piedade das mazelas que afectavam esse “David bom” que seria o VFC contra o “Golias mau” que seria o SCP! Uma tristeza!

Recordemos primeiro algumas “histórias” do VFC com o SCP.

Em 1995… o VFC recusou adiar o jogo com o SCP da meia-final da Taça de Portugal que se realizava no dia 9 de Maio, ou seja, o mesmo dia do enterro dos Sócios do SCP que tinham caído quando o varandim do antigo Estádio José Alvalade cedeu, no domingo anterior. Essa meia-final ocorreu no dia do gigantesco e muito emotivo enterro dos nossos falecidos consócios! O VFC não aceitou adiar esse jogo! O enterro foi uma enorme manifestação de pesar Leonina e esse dia ficou perpetuado na nossa memória como o Dia do Leão! Homenagem desde logo e para sempre aos Sportinguistas que morreram nos estádios… Rui Mendes, com o very-light e José Gonçalves e Paulo Ferreira, as duas vítimas do varandim de Alvalade!

Em 2017, o SCP – como era seu direito – chamou dois seus jogadores que estavam emprestados ao VFC e foi montado igualmente um “cafarnaum” por parte do VFC! O SCP tinha esse direito! O VFC não gostou… e “chorou”… já também numa demonstração de lidar mal, muito mal, com os direitos dos outros!

Em 2019, surge este “circo” montado sobre o estado de doença que assolava o plantel do VFC…

Três situações distintas… três distintos presidentes do SCP (Cintra, Bruno de Carvalho e Frederico Varandas)... e sempre o mesmo VFC na má vontade, na farsa, no “circo” contra o SCP!

Importa dizer de modo claro que a Liga NOS é uma prova profissional, regulamentada e na qual a estrutura superior dos clubes profissionais de futebol, ou seja a Liga, define as regras!

E os regulamentos estão do lado do SCP! O VFC pode pedir o que quiser, mas – como é obvio – tem de se sujeitar aos regulamentos das provas!

Certo é que o VFC alegou uma “epidemia” que afectava de um modo geral o seu plantel… uma “gripe”, ao que parece ou algo parecido… certo também é que o VFC não deixou que ninguém confirmasse o estado de saúde dos seus atletas! Nem um médico indicado pela Liga! A posição do VFC resumia-se a um dogma… o “médico do VFC diz que os jogadores estão doentes”… e todos têm de acreditar! Não se viu um atestado médico… nada… o VFC tinha o ónus de permitir uma análise profissional da situação clínica do seu plantel… e não deixou, impediu a mesma… 

Mas, como se sabe, a mentira tem perna curta… vai daí e como já se sabe… os jogadores do VFC, alguns… não todos… apanharam uma intoxicação alimentar… numa mariscada, segundo dizem… a convite do inenarrável presidente do VFC… está percebido o “silêncio”… o “muro” que foi criado para que ninguém independente, ninguém da Liga ou até da FPF, pudesse comprovar o que era alegado… patético, pois, mais este lamentável comportamento do VFC!

Gosto de Setúbal, é cidade onde – com gosto, muito gosto mesmo – vou muitas vezes, mesmo muitas vezes, tem o melhor salmonete do mundo, tem algumas das melhores “grelhas” do planeta! Tem boa gente!

E – por isso e obviamente – não confundo “este” VFC, o clube de JJ, de Conceição e de tantos e tantas outras “figuras” do futebol português, com Setúbal e as suas boas gentes!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S. – Uma palavra sobre as declarações que o Bastonário da Ordem dos Médicos proferiu sobre este caso do plantel do VFC. Que pena, que pena não ter ficado calado! E – já agora –que pena não se lhe ter ouvido uma palavra quando o SCP homenageou, em 7 de Maio de 2019, no Dia do Leão, o Dr. Domingos Gomes, grande médico do FC Porto! Que pena!

 

 

Em 1995 o VFC recusou adiar o jogo com o SCP que se realizava no dia do enterro dos Sócios do SCP que tinham caído quando o varandim do antigo Estádio José Alvalade cedeu

A verdade da mentira

Por Miguel Braga *
11 Jan, 2020

Um empresário andou a enviar mensagens relatando uma alegada discussão entre o jogador internacional argentino e Hugo Viana. 

Diz a prudência que quando nos contam uma história, é conveniente ouvir o outro lado. Em Portugal, há pessoas que não gostam dessa prática, apesar de estarem vinculadas a fazê-lo profissionalmente. 

É uma escolha. Errada e, infelizmente, recorrente. 

É mentira que tenha havido qualquer discussão e, se tudo correr como esperado, Marcos Acuña estará disponível para o próximo jogo.

O desespero de fontes interessadas não pode e não deve continuar a alimentar histórias fictícias. 

São manobras identificadas para tentar desestabilizar.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

 

 

 
 

RECONSTRUIR

Por Rahim Ahamad
10 Jan, 2020

Questiono-me se um episódio desta magnitude tivesse acontecido num destes clubes, se estariam estes a lutar com as mesmas armas e nas mesmas condições competitivas com que se apresentam hoje

RECONSTRUIR um Clube não é fácil. Nunca foi nem nunca será.

Mas RECONSTRUIR o Nosso Clube após os terríveis acontecimentos de Maio de 2018 tem sido uma tarefa dura e complexa que esta Direcção, nos últimos dezasseis meses, tem conseguido executar com mérito e competência. Tem sido um trabalho realizado com base no desenvolvimento de um conjunto de medidas estruturais, muitas delas “invisíveis”, e que pretendem, a curto prazo, tornar o Clube mais sólido e mais sustentável, capitalizando a sua marca e tornando a área desportiva cada vez mais competitiva.

Analisando o nosso campeonato de futebol e as tão propaladas diferenças existentes face aos dois principais rivais, questiono-me se um episódio desta magnitude tivesse acontecido num destes clubes, com os profundos impactos financeiros e desportivos associados, se estariam estes a lutar com as mesmas armas e nas mesmas condições competitivas com que se apresentam hoje. Teriam a estabilidade e o tempo necessário para se RECONSTRUIR? Importa, pois, reflectirmos especialmente quando se analisa o momento actual.

Deverá ser realçado que neste mesmo período, o nosso Clube conquistou duas das três principais competições no futebol em Portugal e juntou ao seu palmarés mais oito títulos europeus nas modalidades, reforçando a posição de maior potência desportiva mundial. 
No futebol de formação, e depois de nos últimos anos termos assistido a um abandono inexplicável nesta área, existe todo um trabalho que está a ser desenvolvido ao nível das infra-estruturas, mas também no reforço de equipas técnicas e de gestão com o objectivo de RECONSTRUIR a nossa Academia e colocar novamente o nosso Clube como um dos melhores a formar a nível europeu reforçando a sua posição de ser o único, a nível mundial, capaz de ter ‘produzido’ duas bolas de ouro e uma de prata. Factos sem igual que, definitivamente, nenhum país do Médio Oriente conseguirá apagar, por mais prémios que invente. E serão os resultados desta aposta na nossa formação que permitirão, a curto prazo, que a equipa principal seja reforçada com jovens de qualidade e com capacidade para fazerem a diferença.

ECONSTRUIR é também manter a continuidade do sucesso desportivo das modalidades, a concretização da restruturação financeira que aumentará a presença do Clube na SAD e nos dará maior flexibilidade de investimento, o surgimento do I-Voting para a total democratização e descentralização das decisões do Clube, entre outras medidas que se encontram em curso.

Isto é RECONSTRUIR para nos tornarmos mais fortes e mais vencedores!

P.S. – O Sporting CP foi recebido no Ministério da Administração Interna, um encontro de extrema importância na luta que o nosso Clube tem vindo a liderar para a erradicação da violência no desporto. Realço o facto de o presidente Frederico Varandas ter assegurado que o Clube será sempre um aliado corajoso ao lado do Governo. Como deve ser! Como Todos deveriam fazer.

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Todos seremos poucos...

Por Juvenal Carvalho
10 Jan, 2020

Para que o futuro seja de união – unanimismo é outra coisa, e que abomino – teremos de pensar no Sporting CP acima das pessoas

Dizer que o Sporting Clube de Portugal é enorme é um facto indesmentível e comprovado pelos milhares de troféus que estão expostos no nosso Museu, onde estão retractados 113 anos de uma história imensa, numa obra fantástica, cujo 'pai' do projecto foi Mário Casquilho, um grande e dedicado Leão e amigo.

Hoje não quero falar de passado, por mais que ele nos orgulhe e que nos faça ser de longe o clube que mais conquistas nacionais e internacionais temos no desporto nacional, só batidos, no que concerne aos títulos europeus, pelos colossos espanhóis Real Madrid e Barcelona. 
Quero sim falar de presente, e alavancar o futuro em forma de esperança, inerente ao verde, que é a cor da mesma. Hoje, é indesmentível que pelas mais variadas ordens de razão estamos mais distantes entre nós. Que  o advento das redes sociais nos trouxeram novos e piores tempos, mas a verdade é que temos que ver positivismo onde por vezes nos custa a acreditar nele.

É real que neste país se fala na belenensização do nosso Clube há já algum tempo. É real que até no poder político-desportivo se quer criar um clube grande a Norte e outro a Sul, numa mais do que preconizada bipolarização. É também real que entre esses dois clubes a guerra surda pelo domínio pelo lado ‘sujo’ do futebol é até aberrante.

Mas também é real que se no futebol ganhamos muito pouco para a dimensão do nosso Clube, ainda somos aos dias de hoje um fenómeno de popularidade. E também é real que temos milhares de adeptos espalhados pelo país e pelo estrangeiro, muitos deles jovens – acima de todas as expectativas para quem não ganha –, e de Norte a Sul e Ilhas, sobretudo por acção dos Núcleos do Sporting CP.

Para que o futuro seja de união – unanimismo é outra coisa, e que abomino – teremos de pensar no Sporting CP acima das pessoas. Temos tido dezenas de presidentes e centenas de dirigentes que passam, ficando o Clube. Sou, aliás, marcado pela minha geração, e se tenho que idolatrar alguém a seguir ao símbolo e aos fundadores, será João Rocha, que é para mim o eterno presidente.

Dirão que sou um romântico e que vejo o Sporting CP dessa mesma forma. Não, sou mesmo um tipo com massa crítica, e que não tem amarras nem sou yes man de nada nem de ninguém.

Sou é do Sporting CP nas vitórias e mais ainda nas derrotas, coisa que no futebol temos infelizmente décadas de insucesso. 

Sem dar conselhos, porque quem sou eu para o fazer além de um mero associado a caminho das cinco dezenas de anos de filiação, o Sporting Clube de Portugal é muito mais do que cada um de nós. Sem estarmos unidos no essencial, o fosso de hoje será ainda maior amanhã.

 

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