MADEIRA – No passado sábado fomos à Choupana enfrentar o Nacional. Um jogo muito bem ganho, de modo claro, objectivo, absoluto. Ganhámos por 1-6! Uma bela goleada (anunciada por alguns como uma mera atenuação para o golo que sofremos… ou seja, uma inenarrável forma de informar tentando amesquinhar o mérito do nosso resultado!).

MADEIRA II – A equipa fez um jogo muito conseguido, abrindo bem o marcador, através – mais uma vez – de Pote, que jogo após jogo vem cada vez mais demonstrando a profunda injustiça que Martínez comete (e cometeu) em não seleccionar um jogador desta categoria para os jogos de Portugal! Enfim…

MADEIRA III – Marcámos seis golos, dois por Trincão (notório crescendo de forma, o seu primeiro golo é mesmo muito bom!), dois por Gyökeres (portentoso o segundo da sua conta!), um por Pote (que – entre outras coisas – assistiu mais duas vezes) e outro por Bragança (capitão neste jogo, com demonstração clara da sua valia e talento!). Gostámos também francamente da exibição do Quenda! Temos ali, de facto, já deu para perceber, um belíssimo jogador… sendo que até já nos esquecemos que o “miúdo” só tem 17 anos, quase acabadinhos de fazer! Uma pérola!

ARBITRAGEM – Pois, quem diria… quase nem se deu pelo Luís Godinho! Critério largo, mantido de forma coerente durante o jogo todo, ao ponto de já se “adivinhar” quando ia intervir ou não. E assinalou o claríssimo penálti sofrido por Quenda e convertido pelo Gyö! Ainda assim, a arbitragem sofreu de uma pecha, a qual creio está infelizmente a fazer “escola” na nossa arbitragem… é que – provavelmente por defeito meu – não consigo mesmo entender o critério que os senhores árbitros usam quando avaliam as faltas perpetradas sobre Gyökeres! Marcam umas, não assinalam a maioria, em muitos casos bem mais visíveis do que aquelas que até sancionam. A rever, esta matéria deve mesmo ser revista quanto antes, já e depressa! A bem do cumprimento das leis do jogo!

OUTROS JOGOS – Assistimos a mais do mesmo… nos Açores lá apareceu mais um penálti para o FC Porto e como se não bastasse ainda houve lugar a uma expulsão no Santa Clara… é um hábito que já vem da época passada, esta “tradição” do FC Porto jogar contra dez! É mais fácil! No outro lado da Segunda Circular… pois, só depois da hora de jogo conseguiram resolver o jogo… e jogadores que iam sair são afinal erigidos em heróis… é uma gestão à vista… veremos qual será o seu resultado!

PRÓXIMA JORNADA / FARO – Na próxima jornada regressamos ao Algarve, para novo jogo com o SC Farense, desta feita – como já anunciado – não no histórico São Luís, mas no espaçoso Estádio Algarve. Teremos ao que tudo indica o regresso do nosso lesionado Hjulmand. É uma boa notícia termos novamente disponível o nosso capitão! E contamos, claro, neste segundo jogo seguido fora de portas, trazer mais uma vitória! Nós acreditamos!

MATEUS FERNANDES (e o “Mercado”) – Noticiada está a venda deste nosso jogador, formado na Academia, para a Premier League! É um grande salto e o Mateus Fernandes – cujo percurso e evolução acompanhávamos com muita atenção – tem tudo para se afirmar nesse mundo competitivo do campeonato inglês. Como teria se continuasse em Alvalade. Boa sorte, Mateus! És e serás sempre um dos nossos! Por outro lado, o dito “mercado” está a aproximar-se do fim, sendo que esperamos ainda compor as “arestas” que sabemos estão a ser pensadas para termos o plantel que todos ambicionamos! É um trabalho minucioso, também de resiliência, que carece também de paciência… mas está quase, para tudo se saber e tudo se definir! Aguardemos só mais uns dias.

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

P.S 1 – Artur Soares Dias abandona a arbitragem… uff! Finalmente! Entretanto soube-se que convive com um ex-presidente do FC Porto em festas e piscinas de amigos comuns… mais esclarecendo que será “sempre leal” aos seus amigos… enfim, nada que nos surpreenda! Nada que nos espante mesmo!

P.S 2 – Com o início do campeonato começaram também as multas por pirotecnia e similares… só no jogo com o Rio Ave foram-nos aplicadas sanções de cerca de dez mil euros… por este caminho chegaremos ao final da época com mais de meio milhão de multas… temos mesmo de arrepiar este caminho! É muito dinheiro ingloriamente desperdiçado!

1.ª JORNADA − O Campeonato Nacional começou para nós, Sportinguistas, na passada 6.ª feira, dia 9 de Agosto. É o meu dia de anos e passei as horas à espera do meu “presente”, do único que queria mesmo, desde logo porque – carente como estava – muito dele precisava! E chegou… o tal de presente apareceu mesmo, em formato de três golos, dois deles (o segundo assinado com grande nota artística de Pote!) embrulhados numa primeira parte de grande qualidade e bom futebol! A segunda parte não teve o mesmo nível, valeu – contudo – pelo golo do Gyökeres (exibição a mostrar a vontade de se colocar rapidamente na sua melhor forma, já antes coroada com a bela assistência para o primeiro golo de Pote). Pena foi o golo que consentimos (é mesmo este o termo) ao Rio Ave. Não havia necessidade e Rúben Amorim fez questão, como se sabe, de dizer isso ao plantel, alertando-o para a necessidade de nunca, nunca mesmo, perder o foco e a concentração competitiva.

ARBITRAGEM – Apitou o jogo no Estádio José Alvalade um árbitro ainda quase desconhecido para mim. João Gonçalves da Associação de Futebol do Porto, o mesmo que apitou o nosso jogo da época passada no Estoril, já em Maio, no fim do Campeonato e depois de nos termos sagrado Campeões Nacionais! Pois bem… nem bem, nem mal…, mas com uma séria e preocupante tendência para não marcar as faltas que o desgraçado do Gyökeres sofre, vai sofrendo, durante todo o jogo. A “miopia concentrada” que aí detectamos preocupa-nos. Há bom remédio para evitar essa evidente maleita… é fácil, é assinalar mesmo as faltas que são cometidas, desde logo as que são perpetradas em cima do nosso querido sueco!

CLASSIFICAÇÃO – Sabemos que na primeira jornada a classificação da Liga ainda nada representa. Naturalmente. Ainda assim, melhor ir à frente, no pelotão dianteiro, como sucede com o nosso Sporting CP. Isso é sempre melhor! E desde logo isso é mesmo muito melhor do que ir na cauda da tabela, já com três pontos perdidos à conta… que belo trocadilho… do Sorriso! No outro jogo com um dos grandes foram assinalados dois penáltis… para uns é mesmo fácil usufruir dos castigos máximos… resquícios do passado que se mantêm no presente! Para já, nesse “campeonato das benesses”, estamos em último lugar… enquanto outros se pavoneiam isolados no pódio dos beneficiados… até quando, futebol português?

CD NACIONAL – É já este sábado, que iremos disputar o nosso segundo jogo do Campeonato. Deslocação à Madeira para um encontro com o histórico Nacional. Vamos em busca da vitória, custe o que custar, se necessário com a garra e o arreganho que em Janeiro de 2021 demonstrámos no épico e heróico jogo que – debaixo de autêntico temporal – disputámos na Choupana! Foi um dos jogos marcantes desse inesquecível campeonato… o do reencontro do Sporting CP com a sua História vencedora! Vamos a isso! Vamos buscar os três pontos à Madeira! Força equipa!

RÚBEN AMORIM – O nosso treinador pediu… e a massa associativa do Clube disse presente! A frase – mais uma “icónica” – foi logo após a nossa traumática derrota na Supertaça: “Os adeptos que não desistam de nós!”… a resposta foi clara e retumbante, em modo de mais uma enchente de, apesar das férias e de muita gente fora de Lisboa, quase 40 mil pessoas no Estádio José Alvalade! Nós acreditamos em vocês, Rúben! Nós estaremos sempre a apoiar a equipa! A apoiar o Sporting CP! E em troca – como a lenda Zicky Té tatuou no seu corpo – o que desejamos e queremos, desde logo nas horas mais difíceis, é a seriedade e a força de uma frase como: “Só respondo com trabalho!”… de todos, de cada um em particular! Este é o segredo da simbiose entre a equipa e a sua massa Associativa!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

P.S 1 – CARLOS LOPES: em tempo de Jogos Olímpicos (espectacular Paris 2024!), depois das quatro medalhas portuguesas, recordar aqui e hoje os 40 anos do primeiro ouro português, nessa mítica Maratona de Los Angeles 1984! Obrigado, Carlos Lopes! Que bela noitada nos deste! Que orgulho de Leão trouxeste ao nosso país!

P.S 2 – PARIS 2024: desta feita os nossos atletas não trouxeram nenhuma medalha, mas trouxeram e deram mostras do seu valor, do seu esforço, da sua dedicação e da sua devoção! Obrigado, atletas Olímpicos do Sporting CP!

P.S 3 – PANY VARELA: Campeoníssimo no Sporting CP! Ganhou tudo o que podia ganhar com a nossa camisola. Após oito épocas de defesa das nossas cores vai ganhar a vida com um contrato de luxo! Merece o jogador! Merece o homem! E que bela entrevista no último Jornal Sporting… recomendo vivamente a sua leitura! Obrigado, Pany!

P.S 4 – BASQUETEBOL/LUÍS MAGALHÃES: regressa na próxima época ao nosso basquetebol a mítica figura do professor Luís Magalhães! Excelente notícia! Vamos ter, seguramente, uma equipa competitiva! É sempre assim com as equipas criadas e trabalhadas por um homem com a craveira do nosso recém-contratado treinador! Força, Sporting CP!

Se dúvidas ainda houvessem que o pedido de Rúben Amorim para que os Sportinguistas não abandonassem a equipa seria atendido, até porque esse não é o ADN do Sporting Clube de Portugal e porque somos da raça que nunca se vergará, a passada sexta-feira provou que será com todos juntos até ao fim, nos momentos bons, mas também e, sobretudo, nos maus, que o caminho será feito lado a lado. Unos e indivisíveis é o lema.

Foram 38.513 os presentes no jogo de abertura do Campeonato. Num ambiente 'à Sporting' estava dado o mote, desde que a plenos pulmões era entoado "O Mundo Sabe Que" para que o Leão quisesse muito virar uma página – que afinal foi só um jogo, menos positiva.

Garra, muita garra... Capacidade, muita capacidade, foi este o Sporting CP ante o Rio Ave FC. Dois "Potes" de ouro nos primeiros 26 minutos, o inicial à "ponta de lança" e o segundo num chapéu de execução sublime, deram uma vantagem que na primeira parte pecava por escassa. No segundo tempo foi de novo um Leão com muita garra e abnegação aquele que veio do balneário. Seria o inevitável Viktor Gyökeres, a quem alguns "paineleiros" da nossa praça ora o querem de saída, ora lhe inventam uma baixa produtividade, que haveria de fazer o 3-0 e "matar" definitivamente o jogo. Até ao fim, foi de domínio o cariz do jogo, mas já a chegar ao minuto 90, e contra a corrente, os vilacondenses reduziriam. Estava consumada a primeira vitória. Aquela que foi a primeira das 34 "finais" desta competição. A próxima é já no sábado, na Choupana. Esta, com o Rio Ave FC, foi, como disse o míster Rúben Amorim "mais do que uma vitória"

A semana que antecedeu este jogo não foi fácil. As teorias do caos estavam no ar. O que para uns, alguns media tudo abafam, para o Sporting CP inventam crises e desentendimentos entre os jogadores, pseudolesões graves e até quase ordens de prisão por conduta violenta. Eis os pobres de espírito com os microfones à frente. Com vários sotaques, mas com um denominador em comum, atacar sempre o nosso Clube.

E entroncando na tal teoria do caos, quero aqui expressar três palavras. A primeira para a Leoa Rita – tem a particularidade de ter o mesmo nome da minha filha – que infelizmente foi atingida pelos estilhaços de um vidro. A ela, o meu abraço Leonino e o desejo de rápidas melhoras.

A outra palavra, e não menos importante, vai para o "nosso" Nuno Santos. Um gesto irreflectido e infeliz de quem como ele vive tão intensamente todos os momentos, estando em jogo ou fora dele, como foi o caso, originou uma situação que o deixou triste e sobretudo preocupado com a saúde daquela jovem. Foi claramente irreflectido e de revolta por um momento menos bom. 

Aos que o crucificam – os puritanos, a palavra final. Sim, o Nuno Santos errou e já se retratou junto de quem devia. Da Rita e da sua família. Deixem-se de lançar veneno e de querer transformar um gesto irreflectido num acto quase criminoso. Quem nunca errou, que atire a primeira pedra. 

E muitos querem lançar verdadeiros pedregulhos. Os propósitos, sabemos nós bem aquilo que os move.

O que move os Sportinguistas e o Nuno Santos é outro. É o desejo da recuperação rápida da Rita. E para ela um pedido. Não desistas de lutar por ficares bem rapidamente e depois volta ao activo e fazer o que gostas. Que é apoiar o nosso Sporting CP. Contamos contigo. Força, Leoa!

Editorial da edição n.º 3989 do Jornal Sporting

(ven·cer)

Obter vitória sobre; triunfar; dominar; refrear; ser mais forte que.

Um novo ciclo começa. Prevendo-se que seja feito de bons e de maus momentos. De altos e baixos.

Um caminho que sabemos ser longo e no qual a vitória não vai pertencer aos mais fortes, mas sim aos que a perseguem por mais tempo.

Sabemos que o mais importante não é vencer todos os dias, mas sim lutar sempre. Com confiança e conscientes da importância de vencer. Porque “o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer”.²

Que seja um novo ciclo com o apoio incansável dos Sportinguistas a fazer-se sentir de Norte a Sul do país e além-fronteiras.

Sejamos melhores a cada dia que passa com base nos nossos valores. Fiéis ao nosso ADN e líderes pelo exemplo.

Um passo de cada vez, vitória a vitória, rumo ao objectivo final!

¹Aristóteles

²Mahatma Gandhi

A FINAL – O jogo da Supertaça, no passado sábado, no Estádio de Aveiro, começou de uma forma extraordinária e – desgraçadamente – terminou penosamente para nós, Sportinguistas. Pouco antes da meia hora de jogo tínhamos – assim parecia – tudo na mão, ganhávamos por três golos sem resposta e até já nos tínhamos dado ao luxo de desperdiçar mais outras oportunidades para aumentar o marcador. Éramos donos e senhores da final…

A REVIRAVOLTA – Contudo, os “deuses do futebol” assim não quiseram. Uma mais que improvável “rosca” da nossa defesa, bem aproveitada pelo nosso adversário, fez com que essa “oferta vinda do nada” permitisse a redução no marcador. Isso ainda na primeira parte e num momento em que “salvou” o FC Porto daquele que parecia o seu destino certo. Na segunda parte, o jogo foi outro e temos mesmo de pôr a mão na nossa consciência, desde logo pelo modo como nos deixámos enredar ao ponto de termos consentido o empate e o consequente prolongamento.

O PROLONGAMENTO – Nos últimos trinta minutos extra acabámos por sofrer um improvável quarto golo, fruto de mais um acaso futebolístico, outro “bambúrrio” caído do céu.., sem prejuízo das culpas próprias que também temos de assinalar nesse lance. Depois, nomeadamente na segunda parte do prolongamento, ainda mostrámos arreganho e vontade de virar o curso dos acontecimentos. Era tarde, porém. Certo é que nunca deveríamos ter permitido a reviravolta que o jogo teve.

CULPAS PRÓPRIAS – Temos culpa própria e todos nós sabemos isso. Como, aliás, ficou claro nas declarações pós-jogo do nosso Rúben Amorim e de vários dos nossos jogadores. Há, pois, que aprender com o que se passou e tirar – agora, no início da época – as devidas ilações para que situações como esta não se voltem a repetir!

MUSEU SPORTING – Corolário do que se passou é que o nosso Museu ficou “credor” de mais um troféu… como, no passado, por exemplo, sucedeu nas finais de outras provas com Académica, com Aves e até com outros clubes de maior nomeada. Eram troféus que eram “nossos” e que permitimos que nos fugissem! Só há uma solução, recuperar e com esforço, dedicação e devoção tudo fazer para evitar repetições deste género! Contamos com a equipa! E – como sempre – estamos e estaremos sempre, com toda a massa Associativa, a apoiar o nosso Clube!

ARBITRAGEM – A “selecção” de árbitros para apitar esta final da Supertaça foi bem urdida… juntar João Pinheiro, Tiago Martins e Luís Godinho não lembraria a ninguém! Mas foi isso que foi decidido pelo “alto critério “… e, claro, só poderia dar no que deu, ou seja, “mais do mesmo”. Isto é uma permanente sensação de que o campo fica “inclinado”, que na dúvida seremos penalizados… e que, na verdade, foi isso mesmo que foi ocorrendo nos cento e vinte minutos de jogo. Expoente máximo desse esperado desacerto foi a validação do segundo golo do FC Porto, obtido após flagrante fora-de-jogo, que passou em claro à “troika” destacada para nos apitar. Insuspeitos comentadores ditos “especialistas” em arbitragem tiveram mesmo de assinalar o desacerto dessa decisão da infeliz equipa de arbitragem que nos coube em sorte. Vide – por todos – os comentários de Duarte Gomes… foi fora-de-jogo, o golo devia ter sido anulado, mas – ainda assim – consegue concluir que o árbitro apitou bem, porque é um bom árbitro… ou seja, Duarte Gomes no seu melhor e claramente preparado para uma nova época!

LIÇÕES A RETIRAR – Ficámos, em conclusão, a saber de um modo muito claro com o que podemos contar para esta época. Contamos connosco! Só connosco! E somos muitos, somos milhões! As palavras de ordem são as de sempre, baseadas no “jogo a jogo” e no “onde vai um, vão todos!”. A nós, massa Associativa e adepta, compete apoiar a nossa equipa, os nossos jogadores, o nosso treinador, o staff e a estrutura, os nossos dirigentes e o nosso presidente! É o que faremos, sempre!

CAMPEONATO NACIONAL – Começa já amanhã com o nosso jogo no Estádio José Alvalade frente ao Rio Ave FC. É aqui que começa a revalidação do título de Campeão que brilhantemente alcançámos na última época! Vamos a isso! Esse é mesmo o nosso maior objectivo para a temporada 2024/2025!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

P.S – NUNO SANTOS: A “novela” da quebra do vidro em camarote no Estádio de Aveiro ainda vai no adro. Foi acidente. Solidariedade com o nosso Nuno Santos, que – como tem sido noticiado – muito se tem interessado pelo estado de saúde da vítima desse acidente. Bonito gesto de um ser humano que sabemos se preocupa com os demais, sempre. Sabemos que mesmo que fosse uma adepta da equipa adversária o seu comportamento seria idêntico. Obrigado, Nuno! E sentidos votos de melhoras e rápida recuperação para a “Leoa”, infelizmente ferida nesse acidente. Queremo-la de volta aos estádios, sempre pronta com a sua família, desde logo com o seu pai, a ajudar e a apoiar o nosso Sporting CP!

Antes de ir ao texto em si, vou fazer uma confidência: fiz um exercício pessoal e decidi tentar escrever este artigo de opinião poucos minutos após o apito final do jogo da Supertaça.

E, como esperava, chumbei redondamente nesse exercício, já que escrevi e apaguei várias vezes, tantas que lhe perdi a conta, o que havia escrito. Não me saia nada, que não fosse na lógica da irracionalidade de um Leão dilacerado que jamais, depois de ver o prodigioso Geovany Quenda anichar a bola na baliza dos dragões e fazer o 3-0 para as nossas cores, esperaria por este desfecho. 

Dormi – assumo que pouco nessa noite, porque apesar dos cinquentas avançados no tempo, ainda tenho acne juvenil na forma como sinto e vivo o Sporting CP. 

No dia a seguir ao jogo acordei aziado, sem me apetecer ler a imprensa, ligar a televisão ou ouvir os "paineleiros" da bola. Intratável, era como me sentia. Termo literal. 

Mas como dizem os antigos, a vida tem que seguir. E seguiu. Capacitar-me que nos momentos menos bons temos que ser ainda mais Sportinguistas do que naqueles dos êxitos. 

E nessa premissa, mesmo que já tenhamos perdidos dois troféus oficiais após o país ter assistido ao infinito rugido do Leão, não quero ser a avestruz da história e enterrar a cabeça na areia, antes pelo contrário. Quero ser positivo. Só assim sei estar quando entra em equação o nosso Grande Amor. 

A tristeza rapidamente tem que passar a ser transformada em alegria e em crença. E é com base nessa crença que já amanhã, no Estádio José Alvalade, com o Rio Ave FC como opositor, começa o caminho para a reconquista do título de Campeão Nacional. Com a particularidade de procurarmos nele o "bi", um desiderato que tem sido tão raro e que nos foge desde a década de 50 do século passado.

E vamos, todos juntos, porque depois da tempestade virá seguramente a bonança, agregar esforços e arrepiar caminho para que lado a lado sejamos unos, não só na defesa dos nossos ideais, mas no empurrar dos nossos rapazes para a tal reconquista.

Quem mais do que eles querem jogar rapidamente, de forma a ultrapassar a profunda desilusão sentida em Aveiro. 

Que os vilacondenses sejam o início de algo que tanto queremos. Que seja a primeira vitória da caminhada para o Bicampeonato. 

E que lá para Maio de 2025, o exercício de tentar escrever algo após o amargo de uma derrota que nos retirou um troféu, seja substituído pela alegria incontida de escrever sobre a conquista do nosso 25.º título. Aí, no doce sabor da vitória, tudo é mais fácil. As palavras sairão mais soltas, mais fluidas e sobretudo mais felizes.

A época será muito longa e não será um jogo que nos demoverá. Deixo para o fim uma declaração de Rúben Amorim: "Os adeptos que não desistam de nós". Claro que não, míster. Claro que não. Temos muito a ganhar e só os fracos desistem. E no Sporting Clube de Portugal já vivemos momentos menos bons, faz parte do processo, mas também outros inesquecíveis e inolvidáveis. 

Amanhã é outro dia e estaremos lá. Venha o Bicampeonato. Todos juntos seremos mais fortes. Nunca vos deixaremos sós. 

Editorial da edição n.º 3988 do Jornal Sporting

União, partilha, inclusão e convívio entre diferentes gerações. Uma verdadeira demonstração de puro desportivismo.

Tudo isto e muito mais na próxima edição da Corrida Sporting. A iniciativa está de volta nos dias 12 e 13 de Outubro, promete muitas novidades e procura chegar aos 10.000 participantes.

A Corrida Sporting é a pura demonstração do enorme sentimento de pertença à família Sportinguista e um motivo de celebração entre Sócios e adeptos do Clube, porque “ser grande, é abraçar uma grande causa”*.

As ruas voltam a encher-se de adultos, crianças, famílias, amigos, desportistas e curiosos para um dia dedicado ao desporto e à importância de um estilo de vida saudável.

Sabia que 32% das crianças e adolescentes portugueses têm excesso de peso? E que 13,5% sofrem de obesidade?

Estima-se que até 2035 esta doença afecte 39% da população adulta no nosso país.

É de extrema importância alertar e sensibilizar os mais jovens, e não só, para a importância da prática desportiva e para o combate ao sedentarismo. Uma causa para a qual a Fundação Sporting tem um papel fundamental, dada a sua proximidade à comunidade e a sua actividade em áreas como a saúde e o bem-estar tendo o desporto como impulsionador.

UM LEGADO INVEJÁVEL

Duas UEFA Futsal Champions League, seis Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, cinco Supertaças e quatro Taças da Liga. É este o palmarés de títulos conquistado por Pany Varela, durante as oito épocas fantásticas em que jogou de Leão ao peito.

Nesta edição do Jornal Sporting a entrevista de despedida onde o jogador se confessa “apaixonado pelo Clube e pelas pessoas”: “Nós é que temos de agradecer a oportunidade de representar um clube desta dimensão”.

Obrigada, Leão!

*William Shakespeare

Editorial da edição n.º 3987 do Jornal Sporting

Discreto mas impactante, será sempre um símbolo do Sporting Clube de Portugal.

Respeitador e respeitado por todos.

Responsável e focado na excelência, sem nunca esquecer os valores do Clube, sempre assumiu a paixão pelo emblema que representou durante oito anos e meio.

Foi com carinho e emoção que os Sportinguistas se despediram do “seu capitão”. E, com admiração e orgulho, agradeceram o legado de oito títulos que Sebastián Coates deixa no Clube, mas não só.

A família Sportinguista jamais esquecerá o capitão exímio e o exemplo de liderança com que envergou a listada verde e branca.

Na despedida do jogador, no Troféu Cinco Violinos, houve tempo para dar as boas-vindas a quem se junta à família Leonina e relembrar e homenagear Leões eternos.

Um troféu de emoções onde não se esqueceu quem de Leão ao peito sempre respeitou e defendeu as cores no Clube.

Quem imortalizou a união, a crença, a harmonia e a excelência - Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. Sem esquecer o nosso Eterno Capitão, Manuel Fernandes, homenageado com um minuto de silêncio que se transformou numa estrondosa ovação.

Honremos o legado dos que partem, por diferentes razões, mas que ficarão para sempre imortalizados na nossa História.

Jesus Correia, Vasques, Travassos, Peyroteo e Albano. São cinco nomes. Cinco nomes mágicos para todos os Leões. Dos vivos, só os mais resistentes à marcha do tempo se recordarão deles a espalhar magia nos relvados e a esmagar - termo literal - os adversários em compita. 

Mas um dado é perfeitamente adquirido. Jamais a História se apagará. Jamais eles se apagam da lembrança dos Sportinguistas, mas também, e porque não, dos adeptos rivais, sobretudo daqueles que sabem estar no desporto.

Os Cinco Violinos são inevitavelmente de todos os tempos, ganhar era o seu nome do meio e sendo a linha avançada da nossa equipa, faziam golos atrás de golos... de forma natural.

Jogadas que pareciam uma obra de arte pintada em telas de grande qualidade dizimavam qualquer equipa. Dizia-me o meu avô Zé que eles não eram homens, eram máquinas. Era quase tudo além do normal. Quais "extraterrestres".

Tive o imenso privilégio, pela voz de Jesus Correia, o "Necas" para os amigos, de ouvir tanta estória deliciosa daqueles tempos. Ouvia cada palavra dele com a gula de uma criança a quem lhe deram um brinquedo. Falava-me da sua magia e velocidade, falava-me também da classe inata de Vasques, de Travassos - o "Zé da Europa", do fantasista Albano e do "artilheiro" Peyroteo. Sempre com aquele sorriso nos olhos de alguém que amava incondicionalmente o "seu" Sporting e de quem vivenciou momentos inolvidáveis de Leão ao peito.

E no passado sábado, como já vem sucedendo desde 2012, o Sporting Clube de Portugal homenageou novamente os Cinco Violinos com o Troféu com o seu nome e mais uma vez com o selo do carimbo da vitória Leonina. A nona conquista alcançada nas 12 edições que compõem este Troféu.

Num jogo que serviu também para a apresentação, um a um, dos jogadores que compõem o plantel 2024/2025, para a despedida emocionada e emocionante ao "El Capitán" Sebastián Coates, e para um minuto de silêncio que acabaria numa estrondosa salva de palmas dos 35079 leões presentes no estádio ao "Eterno Capitão" Manuel Fernandes, os Leões foram claramente superiores aos bascos do Athletic Club.

Pode dizer-se que a orquestra começa a estar afinada. Primeiro Pote e, depois, Marcus Edwards e Francisco Trincão, selaram com os seus golos a vitória Leonina e Morten Hjulmand levantou o seu primeiro troféu como capitão de equipa. Que este hábito tenha vindo para ficar e se repita já no próximo sábado, em Aveiro, para a Supertaça. Desta feita já oficial.

Onde estiverem, os Cinco Violinos rejubilaram com a conquista com o seu nome. Jamais por nós serão esquecidos.

Apetece dizer: foi bonita a festa, pá, como na canção de Chico Buarque. Venham agora os grandes momentos. E, como dizia na passada semana, com os "filhotes do Leão" a emergir. Neste jogo, por exemplo, foi tão bonito ver Geovany Quenda a jogar como se já por ali andasse há vários anos. O menino tem pinta.

Venham os próximos capítulos. Queremos mais conquistas. Somos o Sporting Clube de Portugal.

P.S. 1 -  Silêncio. Partiu um Leão de juba alta. Até sempre, Vítor Salgado. Quantos anos a trabalhar em prol do seu grande amor. Obrigado. Descanse em paz.

P.S. 2 - Com a realização no passado fim-de-semana do Campeonato Nacional sub- 20 de pista em atletismo, terminou a época oficial na modalidade. Uma época em que na formação conquistámos todos os títulos em ambos os sexos. Além dos sub-20, já anteriormente o havia sido em sub-16, sub-18 e sub-23. Também nos seniores fomos campeões nacionais em femininos e nos masculinos escapou-nos a conquista por um escasso ponto.

Depois disto uma certeza. O presente, mas também, sobretudo o futuro, tem tudo para ser pintado a verde-e-branco nesta modalidade. Que excelente trabalho!

TROFÉU CINCO VIOLINOS - Teve lugar mais uma edição do "nosso" Troféu Cinco Violinos, em que desde logo homenageámos essa mítica linha avançada dos idos finais dos anos 40 constituída por Albano, Jesus Correia, Peyroteo, Travassos e Vasques. Não os vi, naturalmente, jogar, mas chegaram-me (como provavelmente à maioria dos Sportinguistas de hoje) ecos da "afinação" dessa autêntica máquina de bom e certeiro futebol, várias vezes campeã nacional e ganhadora de tudo o mais que houvesse para conquistar (uma pena não existirem ainda, à época, competições europeias!). Pois bem, no final da tarde do último sábado, no mítico Estádio José Alvalade, defrontámos - como previsto - o Athletic Club, último vencedor da "Copa do Rey". Ganhámos - e bem - por três golos sem resposta. Vimos excelentes prestações de vários jogadores e assistimos já a momentos de verdadeiro "esplendor na relva" por parte da nossa equipe. Alguns jogadores confirmaram o que já sabíamos... Gyökeres bem regressado da sua lesão e operação, Trincão já em assinalável forma, Pote mantem a sua acutilância e "faro" pela baliza adversária, Hjulmand é - de facto - um patrão, agora capitão e tudo, Morita está em crescendo, Gonçalo Inácio sempre pendular e fiável, Geny Catamo um perigo à solta, Quaresma uma "alma infinita"!! E vimos também aparecerem os novos Geovany Quenda (um jogaço!), Kovačević (cada vez mais a consolidar a sua presença na equipe), Debast (o central "loirinho" que já nos caiu no goto, tem pinta o homem!). Apontamentos muito interessantes ainda de Daniel Bragança (que jogador aqui temos!), de Mateus Fernandes (ou me engano muito ou está aqui a nossa grande aquisição para esta temporada), de Rodrigo Ribeiro (o que "cresceu" este menino com a sua estadia no estrangeiro!) e de Edwards (sempre oportuno!). Tempo ainda para festejarmos o regresso do nosso Franco Israel, da esperança Fresneda, do miúdo João Muniz (belos apontamentos) e do sólido, seguro e experiente Matheus Reis! No final, uma vitória bem conseguida, indiscutível, com golos coroando jogadas bonitas e envolventes, da autoria de Pote, Edwards e Trincão. Foi um belo final de tarde, início de noite!  Nas habituais declarações pós-jogo Ruben Amorim deu nota da sua satisfação por mais esta "pré-época", que agora termina, bem como do facto do SPORTING CP estar preparado para o que aí vem, desde logo quanto às competições oficiais.

COATES, a DESPEDIDA! - Antes do jogo começar teve lugar o esperado momento da despedida do sempre nosso Sebastián Coates! Foi um momento muito querido pela massa Associativa e adepta do SPORTING CP! Todos estamos conscientes do que Seba nos deu nestes últimos oito anos e meio, desde a época iniciada na segunda metade de 2015, quando chegou a meio da mesma, em Janeiro de 2016! Seba foi um enorme jogador, um grande capitão, esteve connosco durante nove épocas (a primeiro só por metade) e com ele ganhámos oito títulos, ou seja, dois Campeonatos Nacionais, uma Supertaça, uma Taça de Portugal e quatro Taças da Liga! Foram 369 jogos com a camisola do SPORTING CP, o estrangeiro que mais vezes defendeu as nossas cores! E - apesar de defesa-central - marcou 37 golos! Alguns deles decisivos e inolvidáveis! Sorte a nossa em termos podido disfrutar de um jogador desta qualidade! E de um ser humano de grande caracter como bem demonstrou nos momentos tristes de Maio de 2018! Coates manteve-se firme, leal e fiel ao SPORTING CP! Sempre! Por isso é amado pelos Sportinguistas! Por isso é respeitado pelos Sportinguistas! Por isso o estádio estava cheio para dele se despedir... em longa ovação, em pé, sentida e comovente! El Patrón! El Capitán! Oh, Captain! My Captain! Sempre contigo! E tu, Seba, sempre connosco!

SUPERTAÇA... começa a ÉPOCA 2024/2025! - É já no próximo sábado que se inicia oficialmente a nova temporada de 2024/2025! Jogo grande no Estádio de Aveiro! Um dos "eternos" clássico do futebol português. O SPORTING CP contra o "novo" FC Porto, já debaixo da presidência de André Villas-Boas. Contamos - até pelas indicações que ambas as equipes foram dando nos vários jogos de preparação que foram fazendo - com um belo jogo de futebol. E esperamos sair de Aveiro com mais uma Supertaça, no nosso caso será a décima! Vamos a isso! A nossa fé é imensa! Nós acreditamos em vocês! Força, equipe!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!