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Opinião

Forrobodó

Por Tito Arantes Fontes
07 Set, 2023

O Campeonato Nacional vai na sua quarta jornada e todas as semanas rebenta um escândalo maior que os anteriores. Tem sido demais… e neste domingo virou mesmo forrobodó!

Com efeito, o jogo do Dragão de domingo foi um verdadeiro atentado ao futebol e à verdade desportiva! Foram dados 23 minutos de descontos só na segunda parte… do tipo o jogo só acaba depois do FCP marcar para empatar ou até ganhar a partida, pois aos 90 minutos de jogo o FCP perdia por 0-1.

O árbitro Miguel Nogueira conseguiu a proeza de nesses minutos de desconto “borrar a pintura” toda. Vejam só: marcou dois penáltis a favor do FCP quando nenhum deles deveria ter sido assinalado. Esqueceu-se nesses dois lances, e porque não deveria ter ido na “cantiga” protagonizada por Taremi, de advertir com cartão amarelo o jogador que prevaricou, simulando ter sofrido faltas que efectivamente não existiram. Sublinhe-se que o lance do dito “1. penálti” é de compêndio… e o árbitro estava só a meia dúzia de metros, com campo de visão totalmente “aberto”, ou seja numa excelente posição para avaliar devidamente o lance. Depois, depois ainda teve tempo para validar o golo do FCP, obtido em lance com claro fora de jogo posicional do Fran Navarro, que interveio de facto na jogada, perturbando a acção do guarda redes. No meio deste “chorrilho de asneiras” que a arbitragem proporcionou o Galeno desperdiçou o penálti que quis marcar, defendido soberbamente pelo guarda redes do FC Arouca (assim - provavelmente por influência divina - se escrevendo correctamente sobre linhas tortas)!

Com todo este pano de fundo, a instituição FCP resolveu assumir publicamente o seu despudorado “desamor” à verdade desportiva! Ou seja, nem uma palavra quanto aos múltiplos benefícios que obteve da arbitragem… mas muita “luta” por errados propósitos e ideias, fazendo tábua rasa do facto de tanto ter sido beneficiado, desde logo nos mais de 20 minutos de descontos no final do jogo. E - para o efeito - incrementa o “som” e puxa pela rábula da decisão do árbitro com recurso à opinião verbal do VAR e sem recurso a imagens de vídeo. Sabendo, bem sabendo e conhecendo, tudo quanto está escrito nos regulamentos e normativos aplicáveis, máxime no famoso “protocolo do VAR”. Lamentável!

Tudo isto é o contrário, nitidamente o contrário do que o Sporting CP fez aquando do jogo com o Casa Pia AC, quando reconheceu o erro na colocação das “linhas de fora de jogo” que validaram o nosso primeiro golo nessa partida (na qual, é bom recordar, o Sporting CP foi escamoteado por um claríssimo penálti por falta sobre o Edwards, um lance que não tem nada a ver com as farsas de penálti deste último jogo no Dragão!).

Entretanto no jogo que realizámos em Braga obtivemos um empate. Soube-nos a pouco… jogámos para mais (a primeira meia hora é mesmo muito boa e coroada com belo golo do Pote!) e parecia mesmo que tínhamos o “jogo controlado”.  Um daqueles remates que se conseguem uma vez na vida fez, contudo, que o SC Braga tivesse conseguido o seu golo. Foi pena.

A arbitragem de Luís Godinho foi - como se esperava - na linha do que já conhecemos… ou seja em claro prejuízo do Sporting CP, desde logo no inenarrável critério disciplinar! Começou cedo, logo aos três minutos, com o “perdão” da cartolina amarela ao Niakité naquela falta nítida sobre o Paulinho e foi-se prolongando… passando pelo inacreditável pisão ao Daniel Bragança aos 84 minutos, merecedor de expulsão (como lhe fizeram no jogo com o CD Santa Clara em Janeiro de 2022). De permeio - cada vez que algum jogador do Sporting CP cometia falta - era mimoseado com o “amarelo”… e, assim, em dez faltas conseguimos trazer cinco amarelos! É obra, Luís Godinho, mas obra vergonhosa! Corolário da qualidade de critério deste senhor é a anulação do segundo golo do Sporting CP! O guarda redes do SC Braga tinha a visão toda, viu a bola partir, fez-se ao lance, mas foi incapaz de defender o portentoso remate do Hjulmand. O fora de jogo do Pote é meramente posicional e - seguindo o critério do segundo golo do SLB em Alvalade no final da época passada e do golo do FCP deste domingo - não deveria ter sido assinalado, por não ter nenhuma interferência na jogada. Golo mal anulado! O golo foi limpo!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S.1 - Gyökeres - inacreditável o que te fazem com tanto “amarelo”! Estás aqui estás com mais “amarelos” do que aqueles que te foram dados em toda a tua anterior carreira… na Suécia, em Inglaterra… voltaremos a este tema!

P.S.2 - Salif Keita - Tive o privilégio de ver jogar este verdadeiro “feiticeiro da bola” nos idos anos 70. Que perfume! Que qualidade! Que arte! Até sempre, Keita! Um dos nossos!

P.S.3 - Martínez e a sua convocatória para os jogos da selecção… pois, já nem vale a pena… é deixá-lo entregue às suas “agendas”… um vazio imenso, uma tristeza, uma decepção!

O adeus da "Pérola Negra"

Por Juvenal Carvalho
07 Set, 2023

Existem jogadores que nos marcam indelevelmente. Que o nosso imaginário de criança nos faz recordar momentos verdadeiramente incríveis e inolvidáveis. E um desses jogadores, entre diversos outros, e tantos foram até à data de hoje, de uma história que tem sido escrita e feita de inúmeras figuras lendárias que passaram pelo Sporting Clube de Portugal, é o maliano Salif Keita, uma verdadeira "Pérola Negra", que é para muitos o melhor jogador estrangeiro que passou pelo futebol português.

Chegado a Alvalade no Verão de 1976 - como o tempo voa -, onde permaneceu três épocas, com a conquista de uma Taça de Portugal e onde fez 33 golos em 77 jogos de Leão ao peito. Mas o maliano fez, e representa, muito mais do que isso. Espalhou magia, literalmente. Tinha classe a rodos. Recordo, ainda criança, ir, quase de forma peregrina a Alvalade para ver tudo o que fosse, do futebol às modalidades pelas mãos do Sr. Olímpio, quiçá o maior culpado do meu Sportinguismo, a par de Héctor Yazalde, e vi um jogador negro que me ficou na retina, e que, quase num amor à primeira vista, jamais saiu do meu imaginário. Fazia com a bola algo parecido com aquilo que os norte-americanos "globetrotters", fantasistas como só eles, faziam no basquetebol. Escondia simplesmente a bola aos adversários. Pura magia. Na minha memória, e sempre que vem à colação, em conversa com amigos Sportinguistas momentos do passado, Salif Keita nunca é esquecido. Seria impossível não falar daquele que driblava adversários com a mesma facilidade com que bebia copos de água. Que os deixava mesmo de gatas, rendidos a uma técnica sublime e estonteante. Fascinante é termo ligeiro para o classificar. Era mesmo mágico, tirava verdadeiros coelhos da cartola com um talento inato, que parecia até ser proveniente de uma qualquer acção divina.

Podem dizer vocês, sobretudo os que são mais jovens, que não tiveram a oportunidade de o ver jogar, se não será um manifesto exagero colocar assim no pedestal um jogador que pouco ganhou e esteve apenas três anos com o nosso símbolo ao peito. A esses respondo: não, não é um exagero. Se tiverem oportunidade consultem momentos deste fabuloso jogador. Que mesmo chegado já com 30 anos ao reino do Leão, e assolado por lesões, fará indubitavelmente parte da galeria dos imortais. Que seria se tivesse chegado mais jovem. Uma pergunta que teria resposta fácil: Seria ainda mais estratosférico.

Mas os heróis também partem. E no passado sábado, dia 2 de Setembro, a notícia chegou-me, por mensagem de amigo, gélida, cruel e dilacerante e deixou imensamente triste e mais pobre todo o universo do nosso Clube. Salif Keita, partia do mundo dos vivos aos 76 anos de idade. Para mim, não partiu só um ser humano que me fez a felicidade de então menino leão. Partiu mesmo, a par de diversos outros que idolatro, um dos mais talentosos leões que tive a oportunidade de ver jogar com o nosso símbolo colado ao peito.

Até sempre, "Pérola Negra" do Mali. Até sempre, Salif Keita. E muito obrigado pelo que representaste para a criança que então havia em mim, mas sobretudo, e mais importante, para o Sporting Clube de Portugal.

PS - O futebol português é um local muito mal frequentado. Cada vez mais. Resta-nos ter que ser mais fortes... ainda. A onda verde tem que continuar. Somos muitos. E de antes quebrar que torcer. Só nos curvamos para beijar o símbolo.

Sportinguismo

Por Pedro Almeida Cabral
07 Set, 2023

1. SPORTINGUISMO – Vivemos dias de Sporting. A forma como Sócios e adeptos têm acompanhado as nossas equipas recorda-nos porque somos o Sporting Clube de Portugal. O nosso Estádio tem tido assistências perto de esgotar os lugares, as deslocações para os jogos fora são procuradas acima dos bilhetes disponíveis e as camisolas oficiais, com destaque para o modelo CR7, vendem-se bastante bem. O excelente mercado da equipa de futebol e um bom arranque no campeonato não explicam tudo. A verdade é que sempre que há uma centelha de entusiasmo se forma uma onda verde que percorre todo o país. A época ainda agora começou e esta onda verde não vai parar.

2. FRESNEDA – No embate com o SC Braga faltou um pouco mais de sorte e acutilância para trazermos os três pontos para casa. Como a equipa ainda se está a compor, é normal que se tenham de fazer alguns acertos na forma como jogamos. Prefiro focar-me na estreia de Fresneda pelo Sporting CP. Como é sabido, conseguimos contratar o jovem espanhol ultrapassando colossos europeus. Embora tenha jogado apenas escassos minutos no final da segunda parte, demonstrou intensidade e destreza ofensiva o quanto baste, fazendo até um cruzamento perigoso para Gyökeres em cima dos 90´. De certeza de que nos brindará com exibições consistentes.

3. ANDEBOL – No momento em que escrevo, aguardo com expectativa o jogo no Pavilhão João Rocha contra o SL Benfica, que se disputará hoje à noite (quarta-feira). É o primeiro jogo do Campeonato Nacional. Desconheço naturalmente o desfecho porque no desporto não há vencedores antecipados. Muito menos quando se joga um dérbi. Porém, os jogos do fim-de-semana da Supertaça Ibérica contra o FC Barcelona e contra o CB Ciudad de Logroño deixaram boas indicações, especialmente no ataque. Perdemos o primeiro por 37-32 contra uma das melhores equipas do mundo, tendo lutado com afinco na primeira parte, e ganhámos tranquilamente o segundo por 39-29, ficando em terceiro lugar na competição. Temos tudo para fazer um grande Campeonato em Portugal e brilhar na Europa.

4. INSÓLITO – Todos vimos o que sucedeu no jogo do FC Porto contra o FC Arouca. Soube-se mais tarde que o VAR teve uma falha de corrente eléctrica pela qual, aparentemente, não há responsáveis. Na parte final do extenso jogo, houve um pouco de tudo, incluindo um penálti inexistente que felizmente foi revertido pelo VAR. É tempo de não apenas continuar a utilizar o VAR, mas, como defende o Clube, tornar as comunicações do VAR públicas em tempo real. Só com mais transparência se evitam cenas como as ocorridas nesse jogo e que nada têm a ver com o desporto.

Conselho de Arbitragem... Porquê???

Por Tito Arantes Fontes
31 Ago, 2023

Neste último fim de semana teve lugar a terceira jornada do Campeonato Nacional, a primeira depois da peregrina ideia do Conselho de Arbitragem em se pronunciar, logo após o fim do jogo do Sporting CP com o Casa Pia AC da segunda jornada, sobre questões de arbitragem… e - na altura - o Conselho de Arbitragem falou… e não, não foi para dizer que o penálti sobre o Edwards era manifestamente evidente, mas - isso sim - para selectivamente apontar o dedo a outro erro da equipe de arbitragem, o único em todo o jogo que beneficiou o Sporting CP, ao colocar mal as “linhas de fora de jogo” e, com isso, validar o nosso primeiro golo.

Pois, assim sendo, havia especial expectativa para ver como iria actuar o Conselho de Arbitragem nesta jornada. Teria oportunidade para falar? Haveria lances para esse efeito? E - se sim - falaria logo após qualquer um dos jogos da mesma? Iria apontar outros erros das arbitragens? Ou iria estar calado? Com razão ou sem razão?

Aconteceu o pior! O Conselho de Arbitragem ficou calado todo o fim de semana… e houve tantos lances mal decididos… tantos lances que beneficiaram os nossos competidores directos… tanta “matéria prima” para se exibir, para dar mais um “ar da sua graça”… tanta coisa para dizer… tanta matéria para comunicar… para apontar! E foram passando as horas… os dias… e nada, o Conselho de Arbitragem nada disse! Ficou mesmo caladinho perante a enxurrada de material para se pronunciar… entupiu, corado de vergonha! Soterrado nas suas contradições,  entupiu! E quanto a suspensões de funções “sine die”… de um ou mais membros das equipes de arbitragem… pois nada também, zero absoluto!

Como - e bem! - aponta o comunicado que o Sporting CP divulgou nesta última terça-feira, o Conselho de Arbitragem, com este seu silêncio, constituiu-se como uma dolorosa desilusão! Infelizmente nada que nos espante! E nada que não estivéssemos mesmo à espera!

E - como já salientámos - tanto que o Conselho de Arbitragem tinha para apontar… para sublinhar… e para punir! Ora atentemos, só a título de exemplo, neste ramalhete de lances: - desde os insultos do Rafa ao árbitro passando pelo (suave) penálti assinalado sobre o João Mário, desde o penálti (sem imagem concludente) a favor do FCP por falta sobre o Gonçalo Borges… (e com estes dois lances de penálti bem mais escandalosa fica a não marcação de penálti para o Sporting na jornada anterior por falta sobre o Edwards!)… até à inenarrável absolvição que mereceu Eustáquio (e por tabela o FCP), que conseguiu o feito de terminar o jogo de Vila do Conde sem nenhum amarelo… quando logo aos sete minutos de jogo já devia estar na rua… expulso e bem expulso, pelas brutais agressões que perpetrou aos três e aos sete minutos, as duas vistas pelo árbitro (pois - estando bem colocado e a poucos metros de distância - assinalou as respectivas faltas) e as duas sem nenhuma punição disciplinar! Qualquer delas merecedora de cartão amarelo, sendo que a segunda é mesmo para encarnado directo!

Perante tudo isto, este chorrilho de más decisões - das quais só saliento algumas - o Conselho de Arbitragem ficou calado… e as mesmas nos casos concretos beneficiaram objectivamente os nossos principais adversários, a saber… os mesmos do costume… SLB e FCP! Porquê, então, este silêncio sepulcral, Conselho de Arbitragem? Porquê? Nem quero efabular sobre teses que já por aí vi serem construídas defendendo que o “erro de VAR”, máxime na colocação das “linhas” para fora de jogo, é mais “factual” e menos sujeito a “interpretações”… mas que tese mais peregrina essa! Como se não fosse “objectiva e factual” a falta sobre o Edwards no jogo com o Casa Pia AC… ou a agressão do Eustáquio ao jogador do Rio Ave, nesta segunda feira! Erro é erro! Qualquer que ele seja! Seja de “linhas”, seja de agressão, seja de penálti! Ou de qualquer outro tipo, erro é erro! Seja do árbitro ou de qualquer outro membro da equipe de arbitragem, incluindo do VAR ou AVAR! Erro é erro!

Terminando, um recado mais para o Conselho de Arbitragem… a “Caixa de Pandora” foi aberta…por exclusiva iniciativa deste mesmo Conselho! E assim sendo, como é, nós, Sportinguistas, exigimos que o Conselho de Arbitragem seja coerente e consequente com os seus critérios, bem como com os momentos que define quanto à oportunidade das suas intervenções. Não pode ser de outra maneira! Estaremos vigilantes! Estaremos alerta! A pouca vergonha não passará!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S. 1 - Jovane já está em Itália, para continuar a sua carreira. Boa sorte, Campeão! Serás sempre um dos nossos!

P.S. 2 - Chegou Fresneda! Contamos contigo! Fizeste a melhor escolha da tua carreira! Bem vindo!

P.S. 3 - E não falei do nosso jogo com o FC Famalicão… boa vitória, num jogo que se foi complicando, mas Paulinho é “outro” (enquanto Gyökeres “aprende” como é em Portugal)… e péssima actuação de André Narciso, sobretudo na primeira parte!

Passo a Passo

Por Pedro Almeida Cabral
31 Ago, 2023

Está quase concluído o primeiro ciclo do campeonato nacional. Já se jogaram três dos quatro jogos antes da habitual pausa de Setembro para os jogos das selecções. O Sporting Clube de Portugal entrou bem na competição. Embora ainda estejamos a afinar a equipa e a integrar reforços, somamos três vitórias sem contestação. Marcámos seis golos e sofremos três. Se bem que o mais interessante seja a tendência dos golos sofridos: no primeiro jogo concedemos dois golos, no segundo apenas um e no terceiro Adán manteve a sua baliza inviolada. Parece que a obsessão de Rúben Amorim por não sofrer golos está a resultar.

Este último desafio contra o FC Famalicão permitiu conhecer um pouco melhor a forma como estamos a montar a equipa para esta temporada. Porém, a primeira palavra tem de ir para Sócios e adeptos. Num belo final de tarde de domingo, o Estádio José Alvalade teve bancadas repletas, com uma assistência superior a 40000 espectadores. Foi bonito ter de fazer um esforço muito grande para vislumbrar cadeiras vazias no meio da multidão. E foi ainda mais bonito ver como todo o Estádio puxou efusivamente pela equipa durante os mais de 100 minutos de jogo.

No campo, Paulinho apontou mais um golo, desta vez de cabeça, que foi o único do encontro. Neste momento, é ele o maior goleador do campeonato, com quatro tentos marcados. Uma vez que Gyökeres não é tão forte no jogo aéreo, é expectável que Paulinho volte a facturar de cabeça golo mais vezes. O sueco continua a explorar o último terço do terreno com muito à-vontade, ganhando espaços e libertando Paulinho para movimentações sem marcação. Assim que Pote calibrar um pouco melhor a mira, a produção deste tridente atacante poderá avolumar-se.

No meio-campo, estreou-se Hjulmand a titular e com bons apontamentos, especialmente na primeira parte. Não virá para assumir a forma de jogar de Ugarte ou de Palhinha e reagir imediatamente à perda de bola. Mas sim para os passes em profundidade, que já começaram a sair, e para ser voz de comando no centro do terreno, o que permitirá variar um pouco a táctica habitual de Amorim. No sector mais recuado, Diomande exibiu o seu imenso potencial, com uma maturidade rara para a sua juventude e ainda escassa experiência.

Em balanço, o jogo contra os famalicenses foi um jogo de paciência que se definiu, sobretudo, pelo domínio Sportinguista e que pecou pela pouca concretização (como se comprova pela estatística dos golos esperados, acima de dois). Foi apenas o terceiro passo neste campeonato, mas foi seguro e vencedor. Segue-se a difícil deslocação ao Minho para defrontar o SC Braga. Passo a passo.

Venham as conquistas

Por Juvenal Carvalho
31 Ago, 2023

Chegou a hora. Estamos, quando este jornal estiver a chegar às vossas mãos, a 24 horas de iniciar de forma oficial a época de 2023/2024 para as nossas modalidades. Começa pelo futsal, com a disputa da Supertaça ante o eterno rival, a luta pelas conquistas. Também o andebol terá na Supertaça Ibérica, com o poderoso FC Barcelona como primeiro opositor, a abertura das hostilidades. Paulatinamente chegará o momento das outras.

Todos as modalidades, como sempre carregadas de esperança, e com um denominador em comum. O de dignificar o Sporting Clube de Portugal e, obviamente, o de lutar pela conquista de todos os troféus em que entrarmos em compita. Todas as épocas assim é, ou não estivéssemos a falar de um clube, o nosso, em que, entre em que competição entrar, o espírito tem de ser sempre o de ganhar... ou ganhar, sabendo nós que em todas elas também os rivais contam com argumentos fortes, e tantas vezes com orçamentos até mais elevados.

Depois da época anterior nos ter trazido algumas conquistas, nunca tantas como as que desejamos a cada ano, a sensação que fica, após uma auscultação modalidade a modalidade, plantel a plantel, é que não havendo certezas quanto ao futuro, a "casa das máquinas", e isto numa opinião que só me vincula a mim, sem fazer futurologia, e aqui estarei para dar a mão à palmatória se estiver errado - sou daqueles que não tem problema algum nisso - está oleada para que o sucesso possa acontecer. Sinto em cada modalidade, desde o futsal ao voleibol, para falar da que mais êxitos tem conquistado, à que menos tem conseguido, um trabalho que não só nos pode levar aos êxitos, como se sente - a perfeição não existe - um  trabalho sustentado, com os responsáveis dos pelouros a dotar as equipas de argumentos bastante sólidos.

O futsal, porque nos habituou a ganhar, e com a excelência do trabalho de Nuno Dias, seguramente que irá continuar a seguir o seu trilho vencedor, pese a saída de duas peças nucleares como Guitta e Erick; o andebol, que tão perto esteve de conquistar os dois últimos títulos nacionais, que fugiram mesmo por meros detalhes, e que conquistou as duas Taças de Portugal, geriu com pinças o mercado, oferecendo a Ricardo Costa um grupo de trabalho que quer mais. E o mais é mesmo o ceptro máximo. No hóquei em patins, com a continuidade de Alejandro Domínguez ao leme, mantém-se a espinha dorsal da equipa que foi vice-campeã nacional na época finda, reforçando-se ainda com duas jovens promessas da modalidade. Já o basquetebol, que em boa hora regressou recentemente ao Clube, e que tem conseguido bastantes êxitos, ainda a época passada conquistou dois troféus, fez uma espécie de "revolução" na equipa, mas com a certeza que Pedro Nuno Monteiro terá ao seu dispor argumentos muito sólidos e de elementos de valia individual que podem formar um excelente grupo de trabalho. Para o fim, deixo o voleibol. Sendo claro que tem sido a modalidade que menos sucesso tem conseguido, a verdade é que às ordens de João Coelho estará um grupo que, com muito trabalho pela frente, sobretudo com a integração de novos jogadores, pode perfeitamente devolver o caminho do sucesso dos êxitos ao Clube.

Também no feminino o voleibol, o futsal e o basquetebol - esta modalidade de regresso ao Clube ao fim de alguns anos de ausência -, tudo irão fazer para nos dar alegrias.

Agora, que venham os jogos oficiais, até porque já falta pouco e a ansiedade já se começa a sentir naqueles indefectíveis que respiram o eclectismo do nosso Clube. Uma certeza tenho: Ninguém ganha tudo, nem sempre. Mas eu acredito numa época "à Sporting"... com conquistas!

PS - Três vitórias consecutivas do nosso futebol. Mais de 40 mil em Alvalade. Existe uma onda verde. O futuro é já em Braga!

Consistência

Por Pedro Almeida Cabral
24 Ago, 2023

Volvidas duas jornadas do campeonato nacional de futebol, o Sporting Clube de Portugal segue na frente, com duas vitórias seguidas. Embora dois jogos sejam pouco para avaliar o que será a nossa época, há muitos sinais de que estamos a contruir uma equipa mais forte e, especialmente, mais concretizadora. Não se julgue que defrontámos até agora conjuntos facilmente acessíveis. Tanto o FC Vizela como o Casa Pia AC apresentaram-se aguerridos e com jogadores de valia, pelo que foram dois desafios que serviram para avaliar o que será o Sporting CP no futuro.

O que mais se destaca é, sem dúvida, a forma como Gyökeres veio revolucionar o ataque Leonino. O avançado sueco pegou de estaca e esteve envolvido nos cinco golos que marcámos no campeonato. Apontou os dois primeiros, contra o FC Vizela, em jogadas de grande apuro técnico que fizeram a delícia dos adeptos Leoninos, e ajudou Paulinho a marcar os outros três, um perante o mesmo FC Vizela e os restantes defronte o Casa Pia AC. Gyökeres é um jogador raro por conjugar o seu poderio físico com a facilidade com que se movimenta na grande área adversária. A sua capacidade de recepção é notória, fazendo com que a equipa coloque muito mais bolas no último terço do terreno. Jogando com Paulinho, com quem já se mostra entrosado, ou com outros homens na dianteira do ataque do Sporting CP, é garantia de acutilância ofensiva e, acima de tudo, golos. Gyökeres liberta Paulinho para um jogo mais solto e capaz de surpreender os adversários. Os três golos marcados por Paulinho assim o demonstram. Em apoio ao sueco, descaído à esquerda, ou deambulando pelo centro da grande área adversária, Paulinho promete continuar a marcar e a ajudar a marcar.

Se no ataque temos uma nova dinâmica, também temos uma equipa bem construída no resto do terreno. Diomande evolui com um jogo atento nas dobras e, a ver por uma jogada no final contra o Casa Pia AC, pode até marcar golos de cabeça. Gonçalo Inácio continua a defender com competência e a somar fabulosos passes de longa distância. Hjulmand deixa antever muita qualidade. Daniel Bragança, com o seu futebol pausado, tem tudo para ser o centro de gravidade do meio-campo Leonino. De resto, Pote, Nuno Santos, Trincão e Edwards, caminhando para a melhor forma, darão muitas e versáteis soluções. É uma equipa ainda em construção, mas que já demonstra a consistência que dá grandes alegrias a Sócios e adeptos.

As virgens... e o erro

Por Juvenal Carvalho
24 Ago, 2023

Inequívoco. O primeiro golo do Sporting CP, obtido por Paulinho ao terceiro minuto do jogo ante o Casa Pia AC, não deveria ter sido validado, porque o mesmo foi ferido de legalidade, mesmo que por escassos nove centímetros. Que existiu o erro de análise do VAR, foi factual. Tão factual, como o mesmo VAR não ter tido qualquer intervenção num penálti escandaloso que ficou por marcar sobre Marcus Edwards. Mas isso, para os do costume, não interessou para nada.

Rúben Amorim, como sempre, chegado à sala de imprensa, e porque sabe estar no futebol e na vida, ao contrário de outros por outras paragens, foi célere a falar no erro e a assumir a realidade do mesmo, não fugindo ao tema do benefício. Dito assim, usar esta palavra para o nosso Clube, é algo tão estranho quanto quase inédito. Que de tão inédito, fez com que as virgens ofendidas, aquelas que "mamam da teta" desde sempre, e que sem pudor algum, tantas vezes omitindo os escândalos, vêem os clubes de que são adeptos ganhar com tantos e tantos casos, que os deveriam fazer corar de vergonha.

Até o Conselho de Arbitragem, que tão célere foi neste caso, e tão ausente tem estado em outros, veio logo a terreiro, abrindo um precedente que esperarei, curioso e sentado, para ver as cenas dos próximos episódios. Acabado o jogo, passei pelos canais de televisão, fazendo zapping, e vi como "paineleiros" de fino quilate, que deveriam ter seguido o exemplo de Filipe Martins, treinador do Casa Pia AC, que demonstrou ser um grande senhor do futebol, mas que ao invés estavam excitados com o assunto, falando até em repetição do jogo em prol da verdade desportiva, como se o futebol português fosse um local onde nunca tivesse havido erros, nem clubes beneficiados. Eu, que tenho memória, vi José Pratas correr à frente de uma equipa em fúria; vi também Inácio de Almeida omitir na mesma jogada uma grande penalidade e um golo que o levaria a ser afastado do futebol. E sei, porque a memória dos homens é curta, que tanta coisa deveria fazer corar de vergonha os que de forma tão célere foram agora os primeiros a vir a terreiro... quais virgens ofendidas. E ao lembrar estes dois casos, entre tantos outros de décadas, deixei propositadamente de referir os mais recentes, porque estão na memória de todos nós. E com um denominador em comum: o benefício ser invariavelmente para os do costume.

Dito isto, apesar de ser muito mais Sportinguista que desportista, não escondo a minha condição de "irracional" quando entra em compita o nosso símbolo embora seja, mesmo assim, bastante lúcido quando em comparação com certos comentadores "isentos", gostaria, mas gostaria mesmo, que o nosso Clube tivesse ganho de outra forma.

Falando do jogo, porque ele existiu e ganhámos, embora a procissão ainda esteja no adro, sinto um Sporting CP motivado e com muita crença. Que foi ao mercado numa lógica de contratar pouco, mas de forma assertiva. Que tem igualmente na enorme legião de Sportinguistas - somos únicos no quando toca a unir - uma nova e gigantesca onda verde de apoio... numa lógica cada vez mais próxima do "onde vai um vão todos".  

Uma certeza existe, a próxima "batalha" será já no próximo domingo, em casa, frente ao FC Famalicão. E teremos que fazer do nosso "santuário" uma muralha inexpugnável. Porque se já existiam motivos para nos unir, porque no Sporting CP, pese as divergências pontuais que possam existir, é sempre muito mais aquilo que nos une do que aquilo nos separa, a hora é de união e de combater os moralistas de pacotilha. Os que vão querer fazer uma guerra de guerrilha contra o nosso Clube. E não, não sou o Calimero. Detesto é ser comido de cebolada. E sei  que os que deveriam estar calados, estão agora preparados para lançar a teoria do caos, querendo recordar este lance durante muito tempo, para que assim possam desviar o foco do essencial.

Para o fim, porque o desporto é sempre muito pouco quando se fala de saúde e de vida, fica o meu desejo de rápidas melhoras ao enorme Sportinguista e homem de Rio Maior, Silvino Sequeira. Força, Leão!

Tremores de terra

Por Tito Arantes Fontes
24 Ago, 2023

Na sexta-feira à noite o futebol português foi submergido por um “terramoto” de enormes proporções… é que ao que parece o Sporting CP terá sido beneficiado por uma decisão da equipe de arbitragem! Como? Vi e ouvi bem? Foi mesmo assim? O Sporting CP beneficiado… por uma vez na vida?

Vejamos melhor. O Sporting CP, aos três minutos de jogo, marca um excelente golo, após jogada de envolvimento colectivo, na qual a bola viajou de Paulinho para Gyökeres, deste para Esgaio, que centrou com “peso, conta e medida” para um soberbo “remate de primeira” de Paulinho a carimbar o primeiro golo! Em qualquer parte do mundo tudo isto teria sido salientado. Mas em Portugal não vi uma palavra a enaltecer a qualidade desta jogada. Isso sim, vi a inacreditável “senha persecutória” de vasta comunicação social, uns a soldo, outros quais “idiotas úteis”, a bramir que houve um fora de jogo do marcador do golo provocado pela biqueira da sua bota… curiosamente branca, porque pura… a infringir a “linha limite” por uns pecaminosos nove centímetros! Hélas! Estava encontrado o mote para o que se seguiu… crucificar o VAR! E por tabela o beneficiado por tão clamoroso erro… o Sporting CP!

Sintomaticamente pouco vi salientar a péssima exibição, de fio a pavio, no decurso do jogo todo, do árbitro Nuno Almeida… foi mesmo das piores exibições que o vi fazer! Começou logo no primeiro minuto… é um “amarelo alaranjado” (no mínimo!) ao homem do Casa Pia por grotesca entrada de sola no Esgaio! Contudo, sua excelência entendeu nada dizer quanto a estes “costumes”… nem falta, nem punição disciplinar quando o jogo foi interrompido (no caso de não querer beneficiar o infractor Casa Pia AC). E depois foi um desfilar constante de asneiras e más decisões… máxime no claríssimo penálti sobre o Edwards aos 38 minutos! Os lances mal avaliados, decididos e apitados nesse jogo são aos magotes… todos com um “denominador comum”, qual seja o prejuízo do Sporting CP! Basta ler e ouvir as colunas e momentos de opinião dos especialistas de arbitragem do nosso futebol… todos unânimes a salientar os erros grosseiros e de todo o tipo de Nuno Almeida e da sua equipe de arbitragem! Mas isso, porque infelizmente “normal” no prejuízo constante do Sporting CP, ainda assim pouco destaque mereceu na generalidade da comunicação social… que voluntária e conscientemente se deixou submergir pelo tal erro do VAR (e do AVAR… e do fiscal de linha… e do próprio árbitro!)… capciosamente passando desse modo a mensagem do Sporting CP ter sido beneficiado no jogo! Nada de mais errado! Nada de mais falso! Nada de mais injusto!

Curiosamente este VAR (Hugo Miguel) é o mesmo que no final do campeonato passado beneficiou escandalosamente o nosso rival da Segunda Circular quando - no jogo em Alvalade - não assinalou um evidente fora de jogo do SLB no lance do segundo golo encarnado, já no fim do jogo (período de descontos). Estamos a falar também de um lance de fora de jogo… lance que, como já vimos por aí escrito, é o típico para intervenção do VAR… e nesse caso por bem mais de nove centímetros… pois, mas a polémica não se instalou! Porquê? Porque o prejudicado era o de sempre… o Sporting CP! E o beneficiado um dos do costume… um dos dois “clubes do regime”! Por isso não foi notícia! Por isso tudo foi tratado como “normal” apesar da errada “anormalidade” da decisão do VAR nesse jogo!

Ou seja, carpir agora pelo Hugo Miguel na sua função de VAR só revela patentemente a profunda hipocrisia em que vive o futebol português! Podem-se beneficiar os clubes do “poder bicolor” e isso até é entendido e percepcionado como “normal”, mas… ai, credo… se for o Sporting CP… pois, cai mesmo o “Carmo e a Trindade”… e temos um “terramoto”, seguido de fortíssimo “tsunami” comunicacional! E tanto assim foi que houve até quem fosse por esta questão ao Governo… ridículo e - se não fosse triste - até hilariante!

Nota ainda para o facto do Conselho de Arbitragem ter entendido dar inédito “sinal de vida” e logo no final do jogo com o Casa Pia ter emitido um comunicado a decretar que havia fora de jogo não assinalado no primeiro golo do Sporting CP, informando que, por isso, o VAR ficava imediatamente suspenso de funções. Tomamos nota. E exigimos idêntico comportamento e celeridade quando o Sporting CP for prejudicado (como seguramente irá suceder) e/ou quando outros sejam beneficiados por decisões de arbitragem… e fazemos votos para que o Conselho de Arbitragem não tenha medo e, por isso, não se limite aos “lances de fora de jogo de VAR”! Assuma-se e aponte de modo célere os erros de arbitragem, mas todos! Sempre queremos ver é quando isso sucederá… e com quem…

Noutro registo, mais divertido, de sublinhar que “tremores de terra” acontecem também, como foi noticiado, quando o SCP marca golos… assim sucedeu com os festejos dos leões nos golos da primeira jornada do Campeonato! Gyökeres e Paulinho fizeram estremecer o chão! É a força do SCP… vem das entranhas do nosso ser… sempre e ATÉ MORRER!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S. 1 -  Erick, a tua recente entrevista no Record transborda sportinguismo por todos os lados! Boa sorte! Estaremos sempre à tua espera, Campeão!

P.S. 2 - CR7… são 20 anos de Selecção! Tantos que se recusam e abandonam… e tu, sempre tu, a defender “no duro” as cores de Portugal! Exemplar!

O 102.º campeonato… SCP e Gyökeres!!

Por Tito Arantes Fontes
17 Ago, 2023

Começou, finalmente, o Campeonato! Chame-se Campeonato Nacional ou de Portugal! Para nós, Sportinguistas, respeitando a História e todos os que foram Campeões, é mesmo… a 102.ª edição do Campeonato! Desde 1921/1922 até 2023/2024!

E, por isso, nós, Sportinguistas, vamos em busca do nosso 24.º título de Campeão! É essa a verdade histórica! Os títulos de “campeão” não mudam com as alterações de “modelo competitivo”… isso nunca sucedeu, por exemplo, nos “campeonatos do mundo” ou no título de “campeão europeu” de clubes… todos eles provas em que o tal de “modelo competitivo” foi sendo alterado e − nunca por nunca − tal beliscou os títulos conquistados! Há que ser sério também nestas matérias… campeão é campeão! Sempre!

Alvalade, no último sábado à noite, vestiu-se de gala para assistir à 1.ª jornada desta temporada… jogo contra o FC Vizela, difícil adversário no ano passado e que se revelou uma dura e valorosa equipa nesta estreia do campeonato. Começámos bem, Gyökeres então começou em “grande”, em quinze minutos marcou dois excelentes golos, ambos como resultado − para além do mérito colectivo da equipa − de trabalhos individuais distintos e de inegável qualidade! Não satisfeito ofereceu ainda vários golos no resto do jogo (vide, p.ex., ainda na primeira parte, a luxuosa “assistência” para Daniel Bragança poder carimbar com um golo o seu regresso à primeira equipa!). Uma portentosa exibição desta nossa grande aquisição! Temos mesmo um grande reforço! O jogo, contudo, a partir da meia hora foi-se complicando… deixámos que assim fosse acontecendo… o Sporting, sem “matar o jogo” com o necessário terceiro golo, a “gerir” a vantagem e o nosso adversário a “crescer” e cada vez mais afoito… e a um quarto de hora do fim dá-se o “impossível” e marca dois golos de rajada! O empate fez-nos acordar da “letargia” em que nos tínhamos deixado envolver… e com um misto de “raça, pundonor e cabeça” fomos atacando o último reduto adversário… até ao último segundo, no qual a “troika atacante” do Gyökeres (sempre ele!), do “eterno” Coates e do “salvador” Paulinho, com um oportuno “tiro” deste último, nos devolveu a vitória! Estava salvo o mais importante, ou seja, os três pontos! Quanto ao resto, esperemos que Rúben Amorim tenha razão no que disse nos seus comentários finais e que efectivamente tenhamos aprendido que no nosso campeonato não há mesmo “tempo para dormir”… ou “gerir”! Uma palavra para a arbitragem: o nosso problema desta feita (e ainda bem) não passou por aí, um ou outro lance tecnicamente mal decidido, mas não foi por aí… já o mesmo, contudo e infelizmente, não podemos dizer do critério disciplinar de Fábio Melo. Acabámos com quatro amarelos… o FC Vizela − apesar de merecedor, máxime no pisão ao Afonso Moreira − com nenhum!

A jornada completou-se na 2.ª feira, com os jogos dos nossos principais rivais. Podiam ter escorregado os dois, sendo que no fim só um se estatelou… e com estrondo! Os “azuis” fizeram pela vida e − sem brilho − safaram-se, terminando a partida com dez jogadores, após terem sofrido justa expulsão. Já os “encarnados” protagonizaram um final de jogo de “quinta categoria”, sofrendo o empate (indiscutível penálti a favor do Boavista) e − não satisfeitos − agravaram ainda mais a situação ao permitirem no final dos “descontos” um contra-ataque de antologia, daqueles de “régua e esquadro”, merecedor de figurar em qualquer enciclopédia de futebol, coroado com o golo da sua derrota! António Nobre, o árbitro deste último jogo, merece − como a crítica bem assinalou − nota alta pelo seu corajoso comportamento, cumprindo e fazendo cumprir as regras do futebol. Oxalá a arbitragem siga mesmo por este caminho de rigor, coragem e decência!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S 1 − Chegou o Hjulmand! Tudo aponta para mais um reforço de grande nível! Bem-vindo!

P.S 2 −  E que dizer do sucesso das Gamebox? Pela primeira vez, mais de 30 mil! Esgotadas! Há “Green List” de espera! Parabéns, Sportinguistas!

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