Sporting CP nunca esteve em desvantagem e estreou-se da melhor forma no regresso à EHF Champions League

Não era possível pedir melhor regresso à EHF Champions League por parte do Sporting CP. Depois de competir em 2001/2002 na mais importante prova europeia de clubes, o campeão nacional português e vencedor da Taça Challeng voltou à EHF para medir forças com o vencedor da Liga turca, o Besiktas - que soma esta temporada a quarta presença consecutiva - e não esteve em nenhum momento em desvantagem na partida.

O estatuto não assustou o Sporting CP que, desde cedo, assumiu a ambição de triunfar. Edmilson Araújo abriu a contagem que os leões ampliaram para 3-0, ainda dentro do minuto três.

Aos 4.17', Nikcevic confirmava o 5-1 e um avanço extremamente interessante para gerir. Ainda assim, entre o sétimo e o oitavo minuto, o Besiktas reagiu e conseguiu reduzir a desvantagem para apenas um golo. Edmilson destacava-se na segunda linha, mas era Tiago Rocha na posição de pivot e Nikcevic na ponta a aumentarem o espaço entre equipas, cifrado em 12-8 à passagem do minuto 18.

A quatro minutos do intervalo, Kopco viu-se excluído por dois minutos e os turcos acercaram a baliza leonina, conseguindo levar score para 17-16 para intervalo.

No início da segunda parte, o equilíbrio fazia-se sentir. Bola cá, bola lá e golo para ambas as formações. Bosko foi excluído aos 35' e a vantagem de dois golos dos leões esfumou-se para a segunda igualdade da partida. Só que aí, o regressado de lesão Pedro Portela marcou por três vezes em quatro minutos, colocando o Sporting CP na frente por 22-19 aos 45'.

Ora o tempo do leste europeu seguiria pouco depois. Bozovic, com três golos, e Nikcevic, com quatro, respondiam com acerto a um ataque turco que mantinha a equipa na discussão do jogo. Aos 56', Ruesga fazia o 28-23. O Besiktas ainda marcou por duas vezes, mas Frankis Carol acabou com as esperanças com o 29-25 a um minuto do fim. Kopco fechou as contas da primeira jornada, com um triunfo por 30-26. Portela e Nikcevic foram os melhores artilheiros, com oito e seis golos cada, dados que sustentam a força do jogo de pontas e do contra-ataque verde e branco.

Apesar dos turcos terem conseguido cinco golos nos livres de sete metros, o Sporting CP consolidou a sua vitória na eficiência de remate (77%). Dos 40 remates efectuados, 30 deram golo.

Enfrentando HC Metalurg (Macedónia), HC Motor Zaporozhye (Ucrânia), Montpellier HB (França), Besiktas Mogaz HT (Turquia) e Chekhovskie Medvedi (Rússia), o Sporting CP sabia da importância de começar bem para sonhar com o difícil (muito difícil) apuramento para os oitavos-de-final, para o qual só se apuram o primeiro e segundos classificados.

A 24 de Setembro, os leões recebem o HC Motor Zaporozhye, da Ucrânia, o líder do grupo D. O Montpellier segue em segundo, também com dois pontos, mas com seis golos à maior no score entre marcados e sofridos do que os verdes e brancos. 

Análise de Jorge Jesus à derrota do Sporting em Moscovo

Jorge Jesus, treinador do Sporting, admitiu que os ‘leões’ deixaram de ter o jogo controlado durante a segunda parte, acabando por sofrer o 3-1 que decidiu a eliminatória de acesso à fase de grupos da Champions numa altura em que já pensava no prolongamento, e explicou também a opção de reforçar o meio-campo com três unidades: Adrien, Aquilani e João Mário, em detrimento de um avançado.
 
“O Sporting foi melhor na primeira parte: jogou com muita qualidade, mandou no jogo e criou lances de perigo. Chegámos ao intervalo a ganhar por 1-0 sem que o CSKA nos tivesse criado dificuldades. Fizemos o mais difícil e fomos para intervalo com o jogo controlado mas na segunda parte não o soubemos controlar”, referiu o técnico ‘leonino’.
 
“Durante os primeiros 45 minutos, o Adrien, o Aquilani e o João Mário tiveram bastante poder no coração do jogo. Na segunda parte o CSKA começou a ter mais posse. O grande desequilibrador do jogo foi o Musa. Estava a tentar prever que iríamos a prolongamento e aí sim mudaria a equipa mas naquela altura não se justificava mexer”, acrescentou ainda a propósito dessa opção inicial.
 
Jorge Jesus detalhou depois o porquê de ter começado com Slimani no banco e falou de alguns lances que marcaram a partida (e a eliminatória), nomeadamente o empate feito por Slimani que quase carimbava o acesso à Champions mas acabou por ser anulado.
 
“Na primeira parte, com três médios, podíamos controlar o jogo a meio-campo e foi isso que aconteceu. Não só o Teo marcou o golo como chegámos ao intervalo a ganhar. Quando o Teo estava em quebra física, meti o Slimani para não perdermos intensidade no ataque. Senti que íamos a prolongamento e ainda tinha mais duas substituições mas o terceiro golo tirou a capacidade de discutir a eliminatória”, explicou, completando: “Esta eliminatória teve casos nos dois jogos que foram determinantes para o desfecho. Começou em Lisboa com pelo menos um ‘penalty’ a nosso favor não assinalado, aqui o Slimani fez o 2-2 numa jogada normal, sem falta. A bola não sai, o árbitro assistente, que não podia avaliar o lance com clareza, só marca quando a bola tinha entrado. Só ele pode saber o porquê de ter anulado aquele golo. Não quis falar do primeiro golo porque são tantos os lances irregulares nestes dois jogos que até parece estarmos a fugir às nossas responsabilidades. Fomos nitidamente prejudicados e isso foi bem visível”.
 
Por fim, o treinador do Sporting admitiu o desalento por falhar o objectivo de chegar à Liga dos Campeões mas focou atenções nas provas nacionais, sobretudo o Campeonato. “Financeiramente, a Champions era relevante mas continuamos com objectivos em Portugal e esses são importantes. Tudo faz parte no nosso crescimento. O nosso grande objectivo é o Campeonato. A Liga dos Campeões também era, mas servia para criarmos identidade e prestígio. Temos um plano B, a Liga Europa, e as competições em Portugal que até já ganhámos uma”, concluiu.

Reacções de análise de Adrien e João Pereira após derrota com CSKA

Adrien e João Pereira foram os dois jogadores do Sporting que passaram pela zona de entrevistas rápidas da Arena Khimki após a derrota dos ‘leões’ frente ao CSKA Moscovo por  3-1, que garantiu o apuramento ao conjunto russo para a fase de grupos da Liga dos Campeões. O capitão ‘verde e branco’ reconheceu erros mas não passou ao lado de uma terceira equipa que teve grande influência no resultado final.
 
“Poderíamos falar de várias situações mas não vale a pena. Interessa que falhámos na segunda parte, não entrámos bem a seguir ao intervalo. Há que assumir os erros que cometemos e que abriram as portas à reviravolta do adversário. Poderíamos ter vindo para Moscovo com um resultado mais favorável, o que por várias circunstâncias não aconteceu”, salientou o médio antes de abordar o golo anulado a Slimani que daria o 2-2 na partida. “Não vi se o golo foi bem ou mal invalidado porque estava fora desse lance. Não vi. O árbitro auxiliar tem um olho apurado... Não estava no seu ângulo de visão”.
 
“É certo que é um objectivo falhado e não era essa a nossa ideia. Pelo que fizemos, não merecíamos este resultado mas isto é como acaba, não como começa”, concluiu Adrien.
 
Também João Pereira admitiu erros próprios na partida de Moscovo, recusando contudo que a eliminação do ‘playoff’ da Liga dos Campeões possa deixar marcas para a época.
 
“Entrámos bem e conseguimos o mais difícil que era marcar um golo. Estar em vantagem é sempre importante e, a ganhar por 1-0, não podemos cometer tantos erros, que acabámos por pagar caro. Preparámo-nos bem, treinámos durante os últimos dias tendo em conta o que o adversário fez mas a segunda parte não correu como queríamos”, comentou o lateral, completando: “Não pode deixar marcas, apesar de ter sido um objectivo importante que tínhamos e que foi perdido. Agora temos outros e devemos estar focados neles”.

Sporting eliminado após derrota por 3-1 frente ao CSKA Moscovo

O Sporting falhou o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, depois de perder na Rússia, frente ao CSKA Moscovo por 3-1, em jogo a contar para a segunda mão do ‘playoff’ (na primeira mão os ‘leões’ tinham vencido por 1-0, em Alvalade). 

Num jogo com muita luta e poucas oportunidades, o conjunto de Jorge Jesus adiantou-se no marcador aos 36’, com Teo Gutiérrez, lançado por João Pereira a bater o guardião russo. Já no segundo tempo, Doumbia empatou a partida, desviando a bola para o interior das redes com o braço, logo aos 49 minutos, e voltou a marcar, empatando a eliminatória, aos 72’. Já depois de Slimani cabecear para o fundo das redes moscovitas na sequência de um pontapé de canto e o árbitro checo Pavel Kralovec anular o lance porque, alegadamente, a bola saída dos pés de Carrillo, aquando do cruzamento, transpôs a linha de fundo, Musa apareceu solto nas costas da defensiva ‘leonina’ e bateu Rui Patrício, aos 85 minutos, fazendo o 3-1. Até final, houve ainda tempo para expulsar João Mário, deixando o Sporting reduzido a dez nos últimos minutos da partida. Os ‘leões’ não tiveram tempo nem capacidade para reagir à desvantagem na eliminatória e foram assim relegados para a Liga Europa.

Recorde as eliminatórias ganhas após um 2-1 em casa

"Se o Sporting passar e o Peres marcar um golo, ofereço-lhe o casaco”. O dirigente ‘leonino’ Jaurés de Oliveira tinha comprado um vistoso casaco para combater o frio de Dezembro e o internacional português ficara com pena de não lhe ter seguido os passos. Ficou a promessa, felizmente concretizada: depois do 2-1 na primeira mão em Alvalade (golos de Figueiredo, Magli e Peres), os comandados de Fernando Caiado deslocavam-se a Florença para defrontar uma Fiorentina que contava com nomes como o guarda-redes Albertosi ou o avançado internacional brasileiro Amarildo. Os italianos marcaram primeiro, por Maraschi, mas Peres igualou as contas aos 57 minutos e deu a passagem à fase seguinte da Taça das Cidades com Feiras de 1967/68, naquela que foi a primeira vez em que os ‘leões’ conseguiram defender uma vantagem de 2-1 trazida da primeira mão em casa (dois anos antes, tinham perdido nas mesmas condições com o Espanyol).

Hoje, e por muito bom que fosse o casaco, trocámos os tostões pelos milhões – há muito mais dinheiro em jogo. E o Sporting tem uma oportunidade de ouro para se recolocar na fase de grupos da Liga dos Campeões, depois de ter afastado dois fantasmas que pairavam por Alvalade: os encontros contra equipas russas (que tinham um saldo de um empate e quatro derrotas) e a derrota na final da Taça UEFA de 2005, com o adversário no ‘playoff’ da Champions. Adaptando o ditado, CSKA se fazem, CSKA se pagam. E a história mostra que existem boas razões para acreditar na passagem para além da evidente qualidade de jogo do actual conjunto ‘leonino’.

Em 2004/05, a formação ‘verde e branca’ passou duas eliminatórias nos mesmos moldes. Primeiro frente ao Feyenoord: após um encontro em casa que terminou com Custódio expulso (64’) e duas grandes penalidades por assinalar (onde é que já vimos este filme?), os comandados de José Peseiro (na bancada por castigo) repetiram o triunfo na Holanda com golos de Liedson e Rochemback. Um banho de bola na Banheira de Roterdão. Mais tarde, foi a vez do filme se repetir com o AZ, no célebre golo de Miguel Garcia no último minuto do prolongamento em Alkmaar que valeu a passagem à final. Já em 2011/12, o Sporting conseguiu defender a vantagem de 2-1 frente ao Metalist com um empate a uma bola em Kharkiv (golo de Wolfswinkel), antes de ser eliminado pelo Athl. Bilbao nas meias-finais a três minutos do fim. Vale o que vale, é história. Mas a história existe também para ser recontada e esse capítulo contra russos já começou a ser refeito em Alvalade.

Leia mais na edição desta semana do Jornal Sporting de 20 de Agosto.

Jorge Jesus faz análise ao CSKA Moscovo-Sporting de amanhã

Jorge Jesus, treinador do Sporting, mostrou hoje confiança na passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões e salientou que os ‘leões’ não irão alterar a matriz de jogo frente ao CSKA Moscovo na segunda mão apesar da vantagem de 2-1 conseguida em Lisboa.
 
“Já sabíamos que ia ser uma eliminatória difícil e a demonstração disso mesmo foi o jogo em Lisboa, onde as duas equipas mostraram qualidade. Estamos à espera de uma partida difícil para a qual partimos melhor depois de termos conseguido uma vitória na primeira mão. Sempre pensámos que a eliminatória seria decidida em Moscovo e estamos preparados para isso, conhecendo melhor o CSKA assim como eles nos conhecem hoje melhor a nós. Vai ser um jogo muito equilibrado e acreditamos que temos capacidade para passar esta eliminatória”, analisou o técnico ‘leonino’ em conferência de imprensa.
 
“Se é determinante marcar? Determinante é não sofrer, assim passávamos logo a eliminatória... Temos uma ideia de jogo onde não importa muito onde jogamos. Apesar do resultado em Lisboa, vamos à procura da nossa identidade e ideia de jogo, que tem coisas positivas e negativas, como ficarmos algumas vezes expostos ao contra golpe do adversário. Ainda assim, entre o limite do risco defensivo e ofensivo, vamos sempre pelo ofensivo e acreditamos na nossa capacidade de fazer golos”, revelou Jorge Jesus a propósito da importância de conseguir marcar fora de casa, antes de abordar a qualidade do ataque do CSKA Moscovo e os elogios do técnico contrário às unidades atacantes do Sporting: “Estamos preocupados com o Doumbia, o Musa e o Tosic quando estivermos a defender, se eles estão preocupados connosco quando estivermos a atacar já não é um problema meu. O tridente ofensivo do CSKA, além de ser rápido, é tecnicamente evoluído mas nós também temos muita criatividade ofensiva. Temos noção de que será um jogo muito dividido, com duas equipas que vão à procura da vitória. Será um espectáculo interessante do ponto de vista técnico e táctico”.
 
Em paralelo, o treinador ‘verde e branco’ admitiu os regressos de Adrien e Teo Gutiérrez ao ‘onze’ depois de terem sido ‘poupados’ na recepção ao P. Ferreira, ao mesmo tempo que revelou máxima confiança em Jonathan Silva, que pode render o lesionado Jefferson.
 
“Cada jogo tem a sua estratégia e jogar um acesso à fase de grupos da Champions numa eliminatória não é a mesma coisa do que jogar um Campeonato, que é corrido. É preciso dar algum descanso quando se tem jogos a meio da semana porque os jogadores ficaram muito carregados e fatigados, como o Adrien e o Teo. Fomos a única equipa que ganhou ao CSKA Moscovo esta época. Deveria ter mudado mais jogadores mas achava que só dois seria suficiente para ter a mesma intensidade de jogo. Amanhã é um encontro diferente e, caso não aconteça nada nos dois treinos que ainda temos até ao jogo, vão regressar à equipa”, admitiu Jorge Jesus, completando: “O Jonathan terá a sua oportunidade. Confiamos no valor de todos e se a equipa está tranquila, eu que decido ainda mais estou porque lhe reconheço valor”.

O CSKA Moscovo-Sporting realiza-se amanhã, dia 26, às 19h45 (hora portuguesa, mais duas na Rússia) na Arena Khimki, em Moscovo. Pavel Královec, árbitro checo de 38 anos, foi o juiz nomeado pela UEFA para o encontro.

Antevisão de Paulo Oliveira ao encontro frente ao CSKA Moscovo

Paulo Oliveira destacou hoje, na conferência de imprensa de lançamento do CSKA Moscovo-Sporting, encontro a contar para a segunda mão do ‘playoff’ de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, que o conjunto russo tem grande potencial mas que os ‘leões’ querem mostrar a razão pela qual devem estar no patamar mais alto do futebol europeu: a Champions.
 
“Pressão? Existe mas é uma pressão boa, de jogar numa grande competição europeia e de podermos alcançar a fase de grupos da Liga dos Campeões. O CSKA Moscovo é uma boa equipa e está a fazer um bom arranque. Vai ser um jogo difícil e dinâmico, há sempre coisas que não conseguimos controlar de um lado e de outro apesar de já termos jogado a primeira mão em Lisboa”, começou por referir o central ‘leonino’.
 
“Temos a certeza que a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões é um grande objectivo do Sporting, um Clube que merece marcar presença nesse patamar. Vamos tentar mostrar que o Sporting merece estar na Champions”, completou de seguida o vice-campeão europeu de Sub-21.
 
Salientando também a “máxima garantia que Jonathan ou qualquer outro elemento do plantel dá”, a propósito da ausência de Jefferson na partida de amanhã, Paulo Oliveira falou também de como tentar travar a velocidade do ataque moscovita. “Já tínhamos noção dessas características antes do primeiro jogo, não foi uma surpresa. Cabe-nos dar o melhor e fazer o que devemos para travar esses pontos fortes do adversário”, comentou.

O CSKA Moscovo-Sporting realiza-se amanhã, dia 26, às 19h45 (hora portuguesa, mais duas na Rússia) na Arena Khimki, em Moscovo. Pavel Královec, árbitro checo de 38 anos, foi o juiz nomeado pela UEFA para o encontro.

Checo Pavel Královec nomeado para segunda mão do ‘playoff’

Pavel Královec, árbitro checo de 38 anos, foi o juiz nomeado pela UEFA para dirigir o CSKA Moscovo-Sporting, encontro a contar para a segunda mão do ‘playoff’ de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.
 
Os também checos Roman Slysko e Martin Wilczek serão os árbitros assistentes, ao passo que Radek Prihoda e Michal Paták ficarão como árbitros adicionais. Tomás Mokrusch será o quarto árbitro.
 
De referir ainda que Ainar Leppänen, da Estónia, será o delegado da UEFA para a partida, ao passo que o sérvio Zdravko Jokic ficará como observador dos árbitros.
 
Pavel Královec, internacional desde 2005, irá dirigir pela segunda vez um jogo do Sporting nas competições europeias, depois de ter marcado presença no empate a um golo entre os ‘leões’ e os holandeses do Heerenveen, em 2009.
 
O CSKA Moscovo-Sporting realiza-se na próxima quarta-feira, dia 26, às 21h45 (hora local, menos duas em Portugal) na Arena Khimki, em Moscovo. Recorde-se que na primeira mão, no Estádio José Alvalade, o Sporting venceu por 2-1.

"A eliminatória está em aberto"

Para Carrillo, o triunfo ‘leonino’ sobre o CSKA Moscovo é merecido, mas a vantagem adquirida poderia ser mais confortável. Ainda assim, as ambições ‘leoninas’ permanecem inalteradas e na Rússia é para ganhar.

“Foi uma vitória justa, mas curta. Controlámos o jogo durante os 90 minutos. Falta ainda mais um jogo e vamos com a mesma mentalidade e vontade de vencer”, afirmou o peruano.

Trabalhar com Jesus tem agradado a Carrillo, por isso, o objectivo é continuar a fazê-lo. “O treinador dá-me bastante confiança e liberdade. Estou a jogar de outra maneira e continuo a trabalhar para melhorar. Se quero ficar? Sim, sem dúvida”, confessou.

Por sua vez, Teo Gutiérrez, que marcou o seu primeiro golo na Liga Milionária e o segundo ao serviço dos ‘leões’, mostrou-se satisfeito com o seu contributo para a vitória, mas apontou baterias ao jogo da segunda mão.

“Estou muito feliz e agradecido a Deus e à equipa. Estou feliz pela minha estreia na Liga dos Campeões, jogámos e ganhámos muito bem. A eliminatória está em aberto, tudo pode acontecer. Vamos preparar-nos para dar o nosso melhor”, referiu. “Estou a aprender e a crescer com o grupo a cada dia que passa. Vou trabalhar para melhorar”, acrescentou.

Declarações de Rui Patrício depois da vitória frente ao CSKA Moscovo

Depois da vitória por 2-1 sobre o CSKA Moscovo na primeira mão do ‘playoff’ de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões, Rui Patrício, que defendeu uma grande penalidade e foi preponderante na vantagem com que os ‘leões’ se deslocam à Rússia, considerou que o triunfo foi obtido devido ao forte colectivo que Jorge Jesus tem à sua disposição e que, pese embora o golo sofrido, o objectivo mantém-se: seguir em frente na prova.

“Somos uma equipa, trabalhamos todos para o mesmo. Fizemos tudo para resolver o jogo e ganhar. É verdade que sofremos um golo, mas marcámos dois e agora vamos à Rússia para ganhar e passar à fase de grupos. A equipa fez um excelente jogo, estamos a melhorar e vamos estar melhor no próximo jogo. Queremos crescer e trabalhamos todos os dias para ganhar, por isso é que estamos aqui”, considerou o guardião ‘leonino’.

Foram mais de 41 mil os Sportinguistas que se deslocaram a Alvalade na noite de hoje, dando continuidade à Onda Verde que tem acompanhado a equipa. Rui Patrício agradeceu o apoio e deixou um pedido: “Sentimos que os adeptos estão connosco como sempre tiveram. Queremos que nos apoiem cada vez mais. A presença e o apoio deles é bom para nós e também é bom sermos fortes fora de campo, nas bancadas. Continuem assim”.