Polo Aquático (Seniores F): Cascais WP vs. SPORTING CP
Rui Pedro Silva: "Estamos na máxima força"
06 Mar, 2025
Final-four da Taça de Portugal em perspectiva
Aproxima-se o fim-de-semana de todas as decisões no que à Taça de Portugal diz respeito. No Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, a equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, esta sexta-feira (21h00), o GC Vilacondense num dos jogos das meias-finais. Vitória SC e Clube Kairós são os outros emblemas em prova.
E as Leoas, além de chegarem ao duelo num excelente momento, após terem fechado a primeira fase da Liga no primeiro lugar, é com o plantel “na máxima força” que partem para o Norte do país, começou por salientar o técnico Rui Pedro Silva. A oposta Vanessa Paquete está de volta às opções, o que “foi bom para o grupo”, acrescentou.
No passado fim-de-semana, o Sporting CP venceu, precisamente, o GC Vilacondense de forma esclarecedora (3-0) na Liga, tal como já tinha feito na primeira volta (0-3), mas o treinador verde e branco lembrou que este adversário "já surpreendeu equipas do topo da tabela" e "eliminou o SC Braga na Taça".
"Apesar das duas vitórias no campeonato, em que fomos superiores, estamos sempre desconfiados em relação ao adversário. Agora será um jogo completamente diferente, porque é noutra competição também", perspectivou, acrescentando: "Só vamos ultrapassar o GC Vilacondense e chegar à final se estivermos no nosso melhor".
Rui Pedro Silva destacou ainda o “caminho difícil” que as Leoas atravessaram para chegar à fase decisiva deste troféu. "Enfrentamos e eliminamos as duas finalistas da Liga do ano passado, o PV Colégio Efanor e o FC Porto e, por isso, já estamos habituados a não ter facilidades. Vamos com esse espírito até ao fim", traçou.
Com a Taça de Portugal no horizonte, o treinador considerou que "as quatro equipas [em prova] têm a ambição da conquista", mas não nega que seria “um prémio justo” para a “consistência” das Leoas, que levantaram o troféu pela última vez em 2022/2023.
"É preciso ter alma, coração e quando as jogadoras se sentem bem umas com as outras, essa força do colectivo, é o grande trunfo desta equipa", sublinhou, realçando que estão "confiantes, mas em estado de alerta".
"Vamos dar o nosso melhor para conquistar um troféu para o Clube", afirmou Rui Pedro Silva a fechar, sem esquecer a importância de contar com os Sportinguistas em Matosinhos. "Apelamos a que os nossos adeptos nos apoiem como têm apoiado o voleibol feminino nos últimos anos", finalizou.
Depois, também a distribuidora Özge Kinasts ‘lançou os dados’ para a meia-final de sexta-feira. Em função do recente confronto com o GC Vilacondense, "ambas as equipas sabem o que esperar", atentou, embora acredite que o Sporting CP tem a capacidade para introduzir novos elementos ao jogo. "Estamos precavidas para qualquer situação, muito confiantes e prontas para lutar até ao fim", apontou.
Embora as Leoas tenham vencido a Taça de Portugal há pouco tempo, são poucas as jogadoras que fizeram parte dessa conquista que ainda integram o plantel e, por isso, a vontade de ganhar é transversal. Mesmo para quem já venceu muitos títulos ao longo da carreira, como é o caso da experiente jogadora turca, que admitiu que lhe falta "um troféu em Portugal". "A verdade é que dessa equipa [de 2022/2023] restam poucas jogadoras, por isso temos uma equipa com muita 'fome' de conquistar este troféu. Eu quero muito esta Taça e tenho a certeza de que o sentimento é o mesmo desde a equipa técnica até ao plantel", destacou, reforçando que confia “muito nesta equipa”.
Voleibol (Seniores F): SPORTING CP vs. GC Vilacondense
Basquetebol (Seniores M): SPORTING CP vs. UD Oliveirense
Futebol (Seniores F): SL Benfica vs. SPORTING CP
Rugby (Seniores F): SPORTING CP vs. Sport CP / CRAV
Rugby (Sub-18 F): SPORTING CP vs. Equipa Centro
Bilhar (Carambola): SPORTING CP B vs. SPORTING CP
Rui Borges: "A atitude competitiva tem de lá estar"
28 Fev, 2025
Técnico realçou a forma como a equipa “mudou o ‘chip’ mental”
Alcançadas as meias-finais da Taça de Portugal, após a vitória em casa do Gil Vicente FC por 0-1, Rui Borges, treinador do Sporting CP, fez a leitura da partida em conferência de imprensa, considerando que teve duas partes muito diferentes.
“Estava chateado com a primeira parte. Nem era pela nossa falta de capacidade com bola, porque até estávamos a falhar muitos passes sem grande pressão. Podemos agradecer ao Rui [Silva] que fez boas defesas para chegar ao intervalo com 0-0. Mais do que a qualidade, a táctica ou a técnica, a nossa atitude competitiva esteve muito abaixo do que é exigido pelo clube”, apontou, realçando mesmo que “foi a pior primeira parte desde que aqui estamos”.
No entanto, “na segunda mudou o ‘chip’ mental”, realçou Rui Borges e isso fez toda a diferença, atentou. “Podemos jogar mal, mas a atitude competitiva tem de lá estar e a segunda parte foi clara nisso. Muito competitivos, intensos, pressionantes e não deixamos o Gil Vicente FC chegar ao nosso meio-campo. Fizemos o 0-1, podíamos ter feito o segundo e o único momento que o Gil Vicente FC tem na nossa baliza foi no empate que foi anulado”, resumiu, sublinhando que os segundos 45 minutos foram “claramente uma demonstração de atitude competitiva”.
Além do passo em frente que significou na prova-rainha, o treinador frisou que a vitória foi “importante” e “dá confiança” ao grupo. “Sobretudo aos miúdos que têm jogado e aos que não têm tido tantos minutos e têm jogado, porque vamos precisar de todos os jogadores”, acrescentou.
“Tínhamos de ser capazes, os jogadores tinham de o perceber e fomos capazes”, elogiou Rui Borges, sem esconder também que a abordagem adversária surpreendeu e “condicionou um pouco”, mas acima de tudo “mais do que uma questão táctica era de atitude”, reforçou.
Depois, o treinador verde e branco explicou a estreia de Kauã Oliveira e a aposta de Zeno Debast novamente no meio-campo, onde foi determinante, sublinhando que a ideia passou por “tentar adaptar o mínimo possível e procurar o conforto dentro da disponibilidade que tínhamos”.
“O Kauã treina connosco todos os dias, não tem tido muitos minutos com a equipa B e vem de uma lesão grave, mas tem-me agradado”, destacou, completando: “O miúdo estava feliz, mas acima de tudo é mérito pelo que faz no dia-a-dia”.
Já sobre o reforço belga, realçou o “conforto” que dá a equipa. “Para o colocarmos atrás, teríamos de pôr outro miúdo no meio e a equipa poderia perder algum equilíbrio”, referiu, antes de enaltecer, por sua vez, “mais um grande jogo” do jovem Alexandre Brito, “com simplicidade, ‘ligado’ ao jogo e tranquilo”, detalhou.
Desta forma, Rui Borges vai voltar a estar nas ‘meias’ da Taça de Portugal, onde já esteve à frente do Académico de Viseu FC em 2019/2020. E, por isso, “as sensações são boas”, afirmou. “O sonho de disputar a final da Taça de Portugal está incutido em toda a gente e eu não fujo à regra. Está mais perto, mas ainda faltam dois jogos difíceis”, lembrou, antes de olhar para o que se segue, prometendo apenas “trabalho”.
“Vamos ter mais tempo para trabalhar melhor e como gostamos, mas não vai ser em 15 dias que vai mudar tudo. A paragem será importante para ter mais gente para trabalhar, para o grupo ficar mais competitivo para, numa fase final, estarmos mais capazes de dar resposta à exigência e dificuldade deste final de época no campeonato e na Taça de Portugal”, concluiu Rui Borges.