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Foto José Cruz

Não, não são os únicos

Por Jornal Sporting
22 Ago, 2018

Andebol seguiu exemplo do futsal e também conquistou o Troféu Stromp. Pela frente teve um Belenenses ‘duro de roer' (30-28)

Na música, os Xutos dizem que não são os únicos a olhar o céu. No Pavilhão João Rocha, os bicampeões nacionais provaram que a equipa de futsal não iria ser a única a erguer o Troféu Stromp em #NoiteDeSporting – o relógio marcava as 23h29 quando os pupilos de Hugo Canela posaram ao lado da taça, mas os Sportinguistas demonstraram que para aplaudir vencedores nunca é tarde demais. Após o renhido encontro frente ao Belenenses, que terminou com o triunfo dos leões por 30-28, também o andebol pôde ir dormir descansado, já que o troféu ficou em casa.

Perante um ‘osso duro de roer’ (atenção ao conjunto do Restelo, que conseguiu manter o seu núcleo duro de jogadores e ainda se reforçou bem), os destaques da primeira parte recaíram sobre o capitão Carlos Carneiro, assertivo na organização de jogo e na eficácia na meia distância; Pedro Valdés, que continua a dar cartas naquela que é a sua ambição de entrar para o Guiness de atletas com maior potência de remate colocado; e Chiuffa, um estreante que pareceu já ter anos disto. Aliás, o primeiro golo do brasileiro com a camisola leonina foi um… chapéu (10-7). Do lado oposto, é importante realçar que o Belenenses apresentou bons argumentos ofensivos, tendo conseguido chegar à igualdade (14-14) e ir para os balneários a perder pela margem mínima (17-16). Bruno Moreira, antigo pivot verde e branco, provocou longas dores de cabeça à defesa leonina. Foi mesmo dele o tento da noite, um remate de costas para a baliza então defendida por Skok.

Se o jogo se manteve equilibrado à entrada da etapa complementar, muito se pode agradecer ao guarda-redes esloveno, responsável por travar não um, mas dois livres de sete metros. À frente, Neven Stjepanovic manteve o leão ligado à corrente no período mais crítico do encontro, em que se acumularam erros individuais de parte a parte.

Na recta final, bastou o opositor perder alguns momentos a olhar o céu para o Sporting CP fugir no marcador, ainda que a diferença (30-28) em nada envergonhe um adversário que, nos últimos minutos, teve de tentar contornar o regresso inspirador de Matej Asanin. Parece mentira, mas os Xutos e Pontapés conseguiram compor uma melodia para todas as ocasiões. Domingo, dia de Supertaça contra o Benfica, que o cântico dos rapazes de Alvalade tenha alguma coisa que ver com águias presas num Circo de Feras.