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Foto César Santos

"Concentrados até ao apito final"

Por Jornal Sporting
25 Abr, 2017

Divanei, antigo jogador leonino agora ao serviço do Kairat, fala da outra meia-final, na qual participa o Sporting CP

Divanei, com 32 anos e há três temporadas ao serviço do Kairat, por duas ocasiões diferentes esteve no total cinco épocas a jogar no Sporting CP. Apesar de a sua equipa, anfitriã da final-four, defrontar na meia-final os espanhóis do Inter Movistar, o ala debruçou-se sobre as expectativas leoninas.

“Tenho visto os jogos que têm feito, os resultados que têm obtido. Estão, sem dúvida, num nível muito elevado. Tem jogadores de alto nível, mas tratando-se da UEFA Futsal Cup já se sabe como é. Basta lembrar a final de 2011, com o Montesilvano, que ninguém apresentava os italianos como favoritos. Éramos nós, do Sporting, e acabámos por perder. Dentro da quadra há que manter a concentração no nível máximo para enfrentar as grandes equipas. Agora vão defrontar os russos do Ugra e até ao apito final terão de estar bem ligados no jogo. Cada detalhe pode fazer a diferença”, realçou.

'Nei', como era tratado não apenas pelos adeptos como pelos companheiros de equipa, sabe da importância do que está em jogo para os leões, aproveitando a ocasião para enviar uma mensagem à família leonina. “É o único título que falta no palmarés do Sporting CP. Não vai ser fácil. Há mais três equipas a correr atrás desse título. É importante não só para clubes como para os jogadores. Já tive a felicidade de ser campeão europeu em 2015 e sei que isso mexe bastante com os jogadores. Se o Sporting CP chegar à final com certeza que o público de Almaty vai apoiar. Não só pelo Clube como pelos adeptos, que se juntaram aos nossos e estiveram a apoiar do princípio ao fim. Mensagem aos Sportinguistas? Não deixem de apoiar e acreditar na equipa. Não deixem de os receber em festa!”

Divanei não esconde as saudades que sente do que viveu ao serviço do emblema de Alvalade. Do que ao ofereceu ao Clube com o seu talento e também o retorno que recebeu das bancadas. “A maior saudade que tenho é de entrar no quadra e ouvir o público cantar o meu nome. Alguns jogadores que estiveram na final four disseram-me que nunca tinham visto nada igual. Nem mesmo grandes jogadores brasileiros tiveram o carinho dos adeptos que eu tive. É o reconhecimento daquilo que fiz no Sporting e do que conquistei”, rematou.