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Avançado que se dá com as redes desde pequeno

Por sporting
24 Abr, 2015

Reportagem sobre os outros ofícios de sete homens de futsal e hóquei

No rinque, anda à ‘pesca’ das redes da baliza adversária. No mar pescava com elas. André Moreira cresceu literalmente entre o rio Tejo e o pavilhão da União Desportiva Vilafranquense, onde aprendeu a patinar e a jogar – cada qual a cerca de 20 metros de casa. Falar-lhe de pesca ou de hóquei em patins dá-lhe igual, nasceu com ambos. “Os meus pais são pescadores e sempre os ajudei. Trabalham de segunda a domingo. O meu pai gosta de se pôr no barco pela manhã, quando as águas estão calmas. Perto do almoço recolhe as nassas e à tarde passa horas a remendá-las devido aos estragos que os caranguejos provocam”, diz. Depois de ter estado seis anos em Porto Santo e uma época na Candelária a jogar hóquei, voltou para o continente em 2010 para ingressar no Cascais, regressando também à rotina piscatória de Vila Franca de Xira. “Como os treinos eram apenas à noite, optei por comprar um barco para pescar”, conta. Acordar às cinco da manhã de segunda a domingo, puxar quilos atrás de quilos de peixe durante horas quando se trata de pesca à rede, fez com que a aventura fosse curta. “Passados uns dois anos deixei. É uma vida muito dura e muito difícil de se compatibilizar com o desporto pelo esforço físico que exige”, refere o avançado ‘leonino’. Leia todo o artigo e o Suplemento especial de 16 páginas sobre a Final Four da UEFA Futsal Cup e da Taça CERS no Jornal Sporting que saiu ontem para as bancas e que está disponível em papel ou em formato electrónico, em Portugal ou no estrangeiro.