Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Cinco Maravilha(s) sempre a ganhar

Por sporting
24 Abr, 2015

Vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1977 com o Villanueva

Carmelino, Valdemar, Vítor Ferreira, José Luís, António Pedro, Garrido, António da Ponte, Carlos Alberto, Jorge. Todos eles fizeram parte da melhor época de sempre do hóquei em patins do Sporting, alicerçado no ‘Cinco Maravilha’ que ainda hoje consegue encher o imaginário dos mais fiéis adeptos da modalidade (de qualquer cor ou filiação): Ramalhete, Júlio Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento. A melhor equipa de sempre que fez jus ao epíteto e ganhou tudo o que havia para ganhar em termos nacionais e europeus pelo Clube em 1976/77. Com a Taça de Portugal já conquistada (4-3 na final frente ao Oeiras) e 13 vitórias noutros tantos jogos do Campeonato realizados até 9 de Abril, o Sporting estreou-se na Taça dos Clubes Campeões Europeus com um ‘doce’ vindo da Suíça, local com grande tradição na modalidade e onde Portugal voltou a conquistar recentemente mais uma Taça das Nações: o 18-1 em casa resolveu tudo mas, fora, somou-se nova vitória por 11-3. Na meia-final, os ‘leões’ encontraram o poderoso Voltregá, bicampeão europeu em título, com uma primeira mão em Espanha para esquecer: o encontro foi disputado debaixo de um enorme temporal (e sim, o rinque não era coberto...) e a formação ‘verde e branca’, pouco ou nada habituada a essas condições, perdeu por 5-2. Neste caso, a vingança foi fria mas serviu-se quente: o ambiente infernal vivido em Lisboa contribuiu para uma das maiores reviravoltas de sempre, que culminou com um triunfo por 8-3 e o acesso à final. Nas grandes decisões, o Sporting enfrentou outra equipa espanhola, o Villanueva. E, aí, foi um autêntico massacre – o 6-0 em casa ficará para sempre marcado por uma frase do guardião Carlos Trullols: “Sofri seis golos e fiz uma das melhores exibições da minha vida”. Na segunda mão, os ‘leões’ confirmaram a superioridade (triunfo por 6-3) e foram recebidos em completo delírio por milhares de pessoas no aeroporto: a primeira prova europeia da história do Clube estava garantida com a assinatura da melhor formação portuguesa de sempre, orientada por Torcato Ferreira.