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Mundialistas abaixo dos objectivos

Por Jornal Sporting
29 Jun, 2015

'Leões' queriam mais em França

Terminado mais um Campeonato do Mundo, à excepção da nova campeã Argentina, a presente edição em muito se assemelhou da anterior, realizada em Angola. Para os ‘leões’ Ângelo Girão, João Pinto e André Centeno, em termos classificativos, não sofreu mesmo qualquer alteração. Portugal terminou em terceiro e os ‘Palancas Negras’ em nono.

Começando pelo guardião, Ângelo Girão fez todos os jogos da selecção nacional a titular. Sofreu 10 golos em seis partidas, todos eles sem responsabilidades. Se é verdade que não esteve mal, também não é mentira que o guardião ‘leonino’ não foi peça fulcral na equipa lusa tal como sucedeu ao longo da temporada que agora terminou. A selecção nacional começou a primeira fase com um pleno – três vitórias em outros tantos jogos -, continuando com uma esclarecedora goleada frente ao Chile, nos quartos-de-final (6-0). Nas meias-finais, frente àquela que seria a futura campeã do Mundo, os ‘Ursos’ cederam por 5-2 quando até estiveram em vantagem por 2-1. No jogo de terceiro e quarto lugares, vitória como manda a lei, perante a Alemanha, por 7-3.

Os angolanos João Pinto e André Centeno tinham uma missão mais difícil. Inseridos no ‘grupo da morte’ com Espanha, França e Holanda, a equipa de Nando Graça começou com uma vitória sobre a equipa teoricamente mais acessível. Na segunda jornada, o empate histórico - transformado em derrota nas grandes penalidades devido às regras do torneio que não permitem divisão de pontos - perante a Espanha fazia prever um regresso da equipa aos quartos-de-final, após ter sido surpreendida no último Mundial com o Chile, também na fase de grupos. O primeiro golo africano no encontro com os anfitriões, marcado por João Pinto, confirmava a teoria que na segunda metade do encontro foi desfeita, com três golos gauleses que deram a passagem aos quartos-de-final. Nos jogos a contar para a classificação final, começo com uma goleada sobre a Inglaterra (12-0), seguindo-se uma vitória sobre o Brasil (3-2) e, por fim, o triunfo sobre a Suíça (4-3).

Analisando os ‘leões’ da equipa angolana, sem desprimor para as exibições de João Pinto que deu um contributo positivo para a sua formação, o destaque vai para André Centeno, com excelentes exibições na fase de grupos, principalmente com a Espanha mas também com a França. O reforço de Nuno Lopes demonstrou-se muito presente na manobra da sua formação, seja a atacar seja a defender. Ambos foram titulares em todos os encontros do combinado angolano. ‘Mustang’ fez o gosto ao stick por três vezes e Centeno o dobro do novo companheiro no Clube de Alvalade.

Por fim, uma palavra para Nico Fernández, ex-‘leão’ que jogará na próxima temporada em França, no Coutras. O avançado chileno ficou na oitava posição, após uma primeira fase com duas vitórias sobre a África do Sul e a Colômbia e uma derrota perante a Itália. Nos quartos-de-final os chilenos perderam com Portugal e nos restantes jogos de classificação o mesmo desfecho com franceses e moçambicanos. Nico fez um torneio razoável, contabilizou um total de seis tentos, tendo tido uma notável prestação ao nível das assistências para golo.

Em suma, as três selecções terminaram abaixo das expectativas. A Portugal pedia-se, no mínimo, a presença na final que já foge desde 2003. A Angola pedia-se, no mínimo, a presença nos quartos-de-final onde também estiveram ausentes em 2013. Ao Chile pedia-se algo mais do que o último posto das equipas que passaram à próxima fase, depois do quarto lugar na edição anterior.