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É nossa, Leoas!

Por Juvenal Carvalho
02 Set, 2021

Afinal, o futebol feminino do Sporting CP está vivo e recomenda-se.

A capa do nosso Jornal Sporting da semana passada, com o título "O Arranque das Leoas", parecia premonitória quanto ao sucesso, e nada como começar a época a ganhar, ainda para mais ao eterno rival. E porque não, melhor ainda ter acabado também a temporada anterior a ganhar, no caso a jovem treinadora Mariana Cabral, e algumas das jogadoras, que pela equipa B, se sagraram campeãs nacionais da segunda divisão, depois de terem vencido na final, igualmente por 2-0, as minhotas do Vilaverdense.

E se fui buscar esta vitória da nossa equipa secundária, foi essencialmente porque muito do rumo traçado para esta época passa pelo aproveitamento do excelente trabalho na formação, complementando-o com a contratação assertiva de jogadoras mais experientes, e com a manutenção de algumas das suas "pérolas" como, entre outras, a "capitã" Ana Borges, peça vital num grupo de trabalho muito jovem, mas pincelado de talento, aliado a uma garra incrível, em que a disputa de cada bola é como se fosse a última das suas vidas.

No passado sábado, dia 28 de Agosto, que ficará marcado como sendo aquele em que o nosso Sporting Clube de Portugal trouxe para o Museu a sua segunda Supertaça do futebol feminino, depois de a primeira ter chegado em 2017, foi com o lindo cenário do Tejo à vista, num Estádio do Restelo que acolheu imensos Leões, que uma das partes mais bonitas da transcendental cidade de Lisboa viu as Leoas espalharem perfume e porque não beleza, num relvado bem tratado, que abrilhantou ainda mais o palco do espectáculo.

Se na primeira parte soubemos sofrer e vimos a guarda-redes croata Doris Bačić, recém-chegada da Juventus, ter mãos de ferro para segurar o empate, foi com Esforço, Dedicação e Devoção que as nossas Leoas chegaram à Glória na segunda parte. Aí, apareceram umas Leoas transfiguradas e determinadas. Logo no recomeço a irreverência da linda Leoa Brenda Pérez, chegada recentemente do Espanhol, fez anichar a bola nas redes adversárias, para, já perto do final do jogo ser Joana Marchão, uma Leoa de antes quebrar que torcer, com um chapéu de aba larga, aproveitando o erro da guardiã adversária, selar a conquista, e que sabor ela teve.

Depois foi desfrutar, no estádio ou através da televisão, à genuinidade dos festejos de um grupo de trabalho repleto de jovens sedentas de êxito, que festejaram como se não houvesse amanhã.

Afinal, o futebol feminino do Sporting CP está vivo e recomenda-se. Depois da Supertaça, já no próximo domingo será ante o Marítimo, na Pérola do Atlântico, que será dado o pontapé de saída do campeonato nacional 2021/22 para as pupilas da míster Mariana Cabral. Não sendo pedir muito, porque sabemos da fibra de que são feitas, ganhem por nós. Nós acreditamos em vocês!