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Assembleias Gerais − Clube e SAD – Reflexões (Parte I)

Por Tito Arantes Fontes
07 Out, 2021

Estamos em pleno tempo de Assembleias Gerais!

 

Estamos em pleno tempo de Assembleias Gerais! Primeiro a do Clube no passado dia 30 de Setembro. Hoje (4.ª feira, dia 6 de Outubro, dia em que escrevo) a da SAD. Olhemos para cada uma delas em particular.

A Assembleia Geral do Clube na passada semana foi mais um triste espectáculo… umas poucas centenas de Associados tudo fazem para perturbar a Assembleia, inviabilizando que outros Associados possam acompanhar o desenrolar dos trabalhos e ouvir como deve ser as intervenções de quem usa da palavra. Tudo isso faz com que cada vez menos Associados tenham paciência (e sim, é esta a palavra certa!) para aguentar estas penosas Assembleias do Clube… infelizmente chegámos a este ponto! Em boa hora, e depois de algumas experiências iniciais, que começaram há largos anos, bem antes do mandato dos actuais Órgãos Sociais, desde logo no mandato dos seus imediatos antecessores, encontrou-se uma forma de contornar estes manifestos “comportamentos totalitários” que só me fazem lembrar as famosas “RGAs” do meu tempo de estudante (Reuniões Gerais de Alunos - que vivi no Liceu D. João de Castro em Lisboa e na Universidade em Coimbra - que se prolongavam à exaustão para permitir no final a votação pelos “resistentes” das moções que melhor aprouvessem a quem queria vencer não pela razão, mas sim pela exaustão… como se isso fosse algum método democrático!).

A solução encontrada no seio do SPORTING CP foi – e bem! - a de permitir que a votação dos vários pontos da “ordem de trabalhos” possa ocorrer a partir do momento em que a Assembleia é declarada aberta. É uma boa solução! Quem se sente esclarecido sobre os pontos em discussão pode, assim, votar logo e – se quiser – sai da Assembleia. Por outro lado, quem pretender esclarecimentos fica a acompanhar os trabalhos… tentando ouvir o que essa “minoria totalitária” deixar… e votará ou quando chegar ao final do período de intervenções ou quando desistir de tentar perceber o que é dito face à algazarra que essa “minoria totalitária” não desiste de perpetuar! Este é o quadro associativo em que decorrem as Assembleias do nosso Clube! Não pode ser pior!

Assim, com este “caldinho cultural”, não surpreende que cada vez menos Sócios marquem presença nas Assembleias do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL! E que – consequentemente – deixem este nas mãos dessa “minoria totalitária”… que literalmente goza com toda a massa associativa ao chumbar consecutivamente tudo quanto seja proposto pela Direcção, máxime – nesta última Assembleia – as contas de dois exercícios (2019/2020 e 2020/2021) e o orçamento para 2021/2022. Damos, assim, nós próprios, matéria para um “chorrilho” de comentários e de programas televisivos que dizem que os Sócios do SPORTING CP não estão com a Direcção, etc, etc… ou seja damos assim matéria de gaudio para essa gente que nos odeia! Um regabofe a que a “minoria totalitária” nos sujeita!

Nesta ultima Assembleia do Clube, depois do espectáculo a que parcialmente ainda assistimos, vieram os resultados das votações… tudo chumbado menos o nome das sete portas do Estádio José Alvalade! E mesmo este ponto foi aprovado por uma maioria quase que “à tangente”! O resto foi tudo chumbado por 400 associados… a maioria dos 700 e tal que marcaram presença na Assembleia! Mas certo é que esses 400 são uma minoria, uma ínfima e ridícula minoria, dos Sócios do SPORTING CP que podem ter lugar na Assembleia…

Por isso - e bem - o Presidente Frederico Varandas disse o que disse no final da Assembleia Geral! Os sócios têm o dever de comparecer e votar nas Assembleias do Clube… e não deixar que minorias activas, mobilizadas e sempre em permanente contestação “de tudo e de nada” mandem no Clube!

Foi – assim e bem! - anunciada nova Assembleia para dia 23… oxalá que sim! E oxalá que a massa associativa do SCP – como tantas e tantas vezes já fez no passado, nomeadamente quando o futuro do Clube assim o exigia! - compareça em força para se votar, finalmente e como espero, a aprovação das contas dos exercícios de 2019/2020 e 2020/2021 e do orçamento de 2021/2022! E – com isso – acabar com o “interminável festim” que tem servido de alimento aos nossos adversários… sim, falo das gentes que estão a soldo dos “poderes bicolores” que tanto, desde logo nos últimos 40 anos, nos têm prejudicado e roubado! É com esses que a “minoria totalitária” que temos no nosso Clube parece, afinal, ter objectivamente pactos e estratégias comuns! Fica aqui o desafio e o convite para todos e cada um dos sócios que fazem parte dessa “minoria totalitária” pensar e reflectir sobre o que está verdadeiramente a fazer ao SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

A Assembleia da SAD é outra coisa. Nesta consegue-se falar! E dessa – por absoluta falta de espaço - falarei na crónica da próxima semana!

P.s. Futebol – prosseguimos com mais uma vitoria no Campeonato Nacional, depois da jornada europeia. Jogo difícil em Arouca… e bem ganho! Utilmente ganho! Já outros… caíram do pedestal estratosférico onde já estavam… um voo a pique, descontrolado… para um “estatelanço” de gargalhada total!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!