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Português, Portugal
Foto João Pedro Morais

Ricardo Costa: "Temos de sonhar em grande para atingir grandes metas"

Por Sporting CP
20 Nov, 2024

Técnico destacou "segunda parte fantástica"

Após o notável triunfo frente ao poderoso PSG por 39-28, Ricardo Costa, treinador dos Leões do andebol, fez a análise deste jogo da oitava jornada do grupo A da EHF Champions League em conferência de imprensa.

"Foi uma segunda parte fantástica. Sabíamos que o PSG não tinha alguns jogadores importantes e nós fizemos um excelente trabalho. Uma palavra também para os nossos adeptos, porque tivemos um ambiente fantástico", começou por dizer na sala de imprensa do Pavilhão João Rocha, antes de ‘dissecar’ o desenrolar dos acontecimentos.

"Hoje tínhamos um grande desafio. Na primeira parte estivemos demasiado à vontade no jogo, pedimos para não cometer tantas falhas e podíamos ter feito muito melhor. Depois, defendemos muito bem o 7v6, o André [Kristensen] ajudou, mas acho que a dinâmica defensiva foi absolutamente decisiva", destacou o treinador dos Campeões Nacionais, ciente da importância de "corrigir algumas coisas" relativamente à derrota em Paris.

Agora, o factor casa voltou a ajudar e muito, segundo Ricardo Costa. São já 35 vitórias seguidas no Pavilhão João Rocha, e esta é mais uma na galeria das grandes noites de Liga dos Campeões.

"Um dos factores é o ambiente que vivemos aqui. É altamente difícil para qualquer equipa vir jogar cá", considerou, acrescentando: "Disse aos meus atletas que o orgulho de ter o pavilhão cheio há semanas e já sem bilhetes à venda é um trabalho deles. Tínhamos a obrigação de continuar a ser grandes dentro de campo".

"Continuar a contagiar, a jogar o andebol que sabemos, mas também a continuar com os pés no chão" é o plano traçado pelo técnico nesta EHF Champions League. "Há três anos eramos uma equipa jovem, com dores de crescimento e hoje as dores são outras. Tenho um grande orgulho nesta equipa e nestes jogadores, que nos fazem sonhar a todos, inclusive a mim, que sou o treinador", salientou Ricardo Costa.

Com 11 pontos somados em oito jogos, é tempo de "continuar o caminho de superação", apontou, mas também de continuar a apontar bem alto. "Temos de sonhar em grande para atingir grandes metas. No início desta caminhada sempre disse aos meus atletas que não íamos participar na Liga dos Campeões, mas sim lutar por algo muito grande. Enquanto sentir esta energia dos meus jogadores, não existe outro caminho", sentenciou Ricardo Costa.

Foto João Pedro Morais

Regresso com estrondo às vitórias europeias

Por Sporting CP
20 Nov, 2024

Vitória avassaladora frente ao PSG (39-28) em nova noite para recordar

Em casa continua a mandar o Leão. Num Pavilhão João Rocha lotado, a equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Paris Saint-Germain por 39-28, esta quarta-feira à noite, na partida da oitava jornada do grupo A da EHF Champions League.

Depois de dois desaires europeus, os Leões de Ricardo Costa voltaram a casa – onde só sabem vencer - para responder de forma enfática e começar a segunda volta da fase de grupos da melhor maneira ao impor uma derrota ao crónico campeão francês que já não perdia há dois meses – e tinha apenas duas derrotas esta época.

Numa noite em que André Kristensen - a cumprir o seu jogo 100 de verde e branco - foi uma ‘muralha’ entre os postes (17 defesas), a primeira parte foi um inquebrável ‘braço de ferro’ entre as duas equipas, mas a forma avassaladora como os Leões entraram no segundo tempo acabou por escrever mais uma história para recordar nesta EHF Champions League.

Desta forma, o Sporting CP chega aos 11 pontos e ultrapassa – à condição – o CS Dinamo București (10 pontos, mas com menos um jogo) no terceiro lugar e aproxima-se da liderança do PSG (12) e Vészprem HC (12, mas menos um jogo) no grupo.

Para este duelo de líderes - e actuais campeões - dos seus respectivos campeonatos domésticos, Ricardo Costa apostou de início em André Kristensen, Orri Þorkelsson, Martim Costa, Natán Suárez, Edy Silva, Kiko Costa e Pedro Portela - ainda sem João Gomes nas opções. Já do lado parisino, Andreas Palicka, Luc Steins, Luka Karabatic e Elohim Prandi foram importantes ausências para o técnico Raúl González.

Foi muito o equilíbrio desde a abertura do jogo e, apesar de alguns deslizes do Sporting CP no ataque, rapidamente as bancadas e os irmãos Costa começaram a ‘rugir’ e Pedro Portela assinou o 4-3 - e desde o início que ambos os guarda-redes também disseram ‘presente’ (ambos fecharam a primeira parte com mais de 30% de eficácia entre os postes).

Após os primeiros dez minutos, no entanto, o PSG – mais certeiro a nível ofensivo - distanciou-se com o 6-9 e, pouco depois, só não fez o 7-11 porque Kristensen, sozinho, parou um contra-ataque dos franceses. Galvanizador a cada defesa, o guardião norueguês continuou a emergir e catapultou os Leões para a reacção, que se ficou inicialmente pelo 9-10 – apesar de um par de oportunidades (desperdiçadas) para empatar.

Ainda assim, os comandados de Ricardo Costa continuaram em busca de mais, melhoraram defensivamente – com Kristensen a fechar a baliza a ‘sete chaves’ – e foi nesta recta final que sobressaiu a melhor versão da equipa Leonina até então. Já sob um ambiente ensurdecedor, a igualdade chegou aos 22 minutos saída da ponta direita, com Portela a assinar o 12-12 e, instantes depois, o capitão Salvador Salvador atirou a contar para a reviravolta no marcador (14-13).

O ‘braço de ferro’ entre Sporting CP e PSG durou até ao último segundo da primeira parte, mas um certeiro livre de sete metros de Þorkelsson – então com quatro golos (máximo do lado Leonino) – fez prevalecer o 16-15 a favor dos Leões ao intervalo.

E, a seguir, não podia ter sido melhor a reentrada verde e branca na partida. Com muita competência atrás e astúcia a sair para o ataque, Kiko Costa dilatou a vantagem e mais um livre de sete metros de Þorkelsson aumentou a vantagem para três golos pela primeira vez (19-16) – e o pivô Gautier Loredon sofreu uma exclusão de dois minutos.

O conjunto de Paris ainda tentou reagir de imediato com a aposta no 7v6, mas o ímpeto Leonino revelou-se avassalador e a diferença no marcador continuou a aumentar de forma frenética. Às consecutivas defesas de Kristensen, somaram-se roubos de bola, uma defesa cada vez mais férrea e os golos de Martim, Gurri e Kiko (dois) para fixar o 25-18 – e tudo isto ainda antes do minuto 40 para júbilo das bancadas a ‘abarrotar’ do Pavilhão João Rocha.

Nesta fase, o desespero do crónico campeão francês em campo contrastou com a soltura dos Leões, que foram abrilhantando a exibição com momentos de ‘magia’, ora para encontrar Edy Silva por dentro, ora com finalizações em ‘rosca’. E, de novo, a vantagem verde e branca não parou de aumentar: com a velocidade de Gassama a funcionar, o 33-24 soltou o rugido das bancadas e, pouco depois, o guarda-redes Kristensen coroou a sua exibição sublime com o 36-26 que ‘cavou’ uma valiosa diferença de dez golos no marcador.

Com este ‘murro na mesa’, a quarta vitória europeia (em quatro jogos) em casa já não fugiria das ‘garras’ do Leão, que continua a brilhar entre a elite europeia. E a festa fez-se, mais uma vez, em simbiose perfeita entre equipa e adeptos para lá do final do jogo.

Na próxima jornada europeia, já na próxima semana, o Sporting CP e o Pavilhão João Rocha receberão também os romenos do CS Dinamo București, mas antes disso segue-se o regresso ao Campeonato Nacional através de uma visita ao Vitória SC.

Sporting CP: Edy Silva (2), Pedro Portela (3), Kiko Costa (6), Natán Suárez, Jan Gurri (3), Pedro Martínez, William Höghielm, Salvador Salvador [C] (6), Orri Þorkelsson (7), Mamadou Gassama (2), André Kristensen [GR] (1), Diogo Branquinho, Maiko Vázquez, Christian Moga, Martim Costa (9), Mohamed Ali [GR]

Foto Sporting CP

Ricardo Costa: "Podíamos ter conquistado pontos nesta deslocação difícil"

Por Sporting CP
30 Out, 2024

Técnico analisou desaire com o PSG

Após o desaire por 30-28 em casa do Paris Saint-Germain, Ricardo Costa, treinador da equipa principal de andebol do Sporting CP, fez a análise ao jogo em declarações ao Jornal Sporting.

"Foi um jogo muito equilibrado na primeira parte, com distâncias muito curtas, mas nunca conseguimos passar para a frente. Na segunda parte tivemos uma ligeira quebra, mas a nossa missão era ser competitivos durante grande parte do jogo e fomo-lo até ao final. Podíamos ter recuperado a última bola do jogo e existe a dúvida se foi passos ou não do Luc Steins", resumiu, além de se reconhecer "muito contente pela atitude" dos seus jogadores.

"Acho que podíamos ter conquistado pontos nesta deslocação difícil, mas conseguimos jogar olhos nos olhos contra uma equipa com aspirações a estar na final four da Liga dos Campeões", enalteceu o técnico verde e branco, que fez questão de agradecer a forte presença Sportinguista nas bancadas do Stade Pierre de Coubertin: "Foram incríveis. Não esperávamos tanta gente e gostávamos de lhes ter oferecido pontos. Agradecemos-lhes o apoio caloroso e a forma entusiástica como nos apoiaram ao longo do jogo".

Com nove pontos somados no fecho da primeira volta da fase de grupos, Ricardo Costa não só admitiu estar "muito orgulhoso" pelo trajecto realizado até ao momento, como referiu que agora seguem-se "mais sete finais" e a ambição da equipa está traçada.

"Se conseguirmos somar outros nove pontos nas próximas sete jornadas, acabaríamos por fazer uma grande Liga dos Campeões e assinaria por baixo. Neste momento, estamos onde queremos estar. Claro que queremos ficar o mais acima possível, mas sabemos que é tremendamente difícil ficar em primeiro neste grupo. A nossa grande missão é ficar nos primeiros seis e apurar-nos para a seguinte fase", atentou.

No sábado segue-se um clássico com o FC Porto no Dragão Arena, onde a liderança do campeonato estará em jogo. O objectivo, garantiu Ricardo Costa, passa por conquistar pontos que "não sendo decisivos são importantes", alertou. "Estamos a competir ao mais alto nível e temos uma deslocação muito difícil a casa do FC Porto. Estamos optimistas. Queremos muito voltar a ser Campeões e é nestes jogos que temos de o provar", concluiu o treinador dos Leões.

Foto EHF

Esforço final inglório em Paris

Por Sporting CP
30 Out, 2024

Leões caem em casa do PSG no fecho da primeira volta do grupo (30-28)

A equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Paris, esta quarta-feira à noite, e perdeu com o Paris Saint-Germain por 30-28 no jogo da sétima jornada, que fechou a primeira volta do grupo A da EHF Champions League.

No Stade Pierre de Coubertin, onde o emblema parisino está invicto na temporada, venceu a equipa mais eficaz e que cometeu menos erros. Um esforço final dos Leões, que nunca estiveram em vantagem no jogo, ainda ‘baralhou’ as contas perto do fim, mas acabou por ser insuficiente para pontuar em casa do crónico campeão francês - com dez títulos nacionais consecutivos desde 2014/2015.

Defrontados todos os emblemas do grupo, uma vez cada um, o Sporting CP é actualmente terceiro, à condição, com nove pontos - CS Dinamo București tem oito e menos um jogo - e viu o PSG e o Vészprem HC fugirem na frente, ambos com 12 pontos.

Para enfrentar este PSG de Raúl González ‘lançado’ por dez vitórias consecutivas e com apenas duas derrotas em 2024/2025 – na final da Supertaça (29-36 HBC Nantes) e na segunda jornada desta Champions (41-28 Vészprem HC) – Ricardo Costa, treinador dos Leões, apostou de início em Mohamed Ali, Orri Þorkelsson, Martim Costa, Natán Suárez, Edy Silva, Kiko Costa e Mamadou Gassama. O lesionado João Gomes continuou fora das opções.

Com mais eficácia no ataque, a equipa da capital francesa entrou a vencer por 3-1, graças a um livre de sete metros apontado pelo pivô Kamil Syprzak - melhor marcador da prova à entrada para esta ronda -, mas a resposta Leonina, com muita velocidade e qualidade nas movimentações, ficou perto de virar o resultado antes dos oito minutos, não fosse o ferro ter negado o 5-6 a Kiko Costa.

Com o Sporting CP em inferioridade numérica – exclusão de Pedro Martínez -, o duelo ficou mais impreciso e encadearam-se vários ataques de parte a parte sem golos e, por vezes, até sem finalizações – Ali mostrou-se com boas defesas. À passagem do quarto de hora, o recém-entrado William Höghielm ainda marcou para manter tudo ‘apertado’ no marcador (8-7), mas seria o PSG a conseguir distanciar-se ligeiramente, pouco depois, com o 10-7.

No entanto, André Kristensen entrou e defendeu logo um livre de sete metros e os Leões lançaram-se à reacção, chegando ao 11-11 em cima dos 23 minutos, com o pivô Höghielm em destaque – e faziam-se ouvir os Sportinguistas presentes nas bancadas.

Esta toada de ‘esticão’ francês e réplica Leonina – embora sem chegar à liderança - durou quase até ao intervalo, porém nos derradeiros instantes da primeira parte a diferença de eficácia voltou a pesar para o lado do PSG, que foi mais certeiro, contou com o contributo do seu guardião (sete defesas em 21 remates) e aproveitou as falhas técnicas dos Leões para sair na frente por 16-14.

E um melhor arranque dos gauleses também no segundo tempo chegou a colocar a diferença pela primeira vez nos quatro golos (18-14, 20-16 e 22-18), complicando a tarefa dos comandados de Ricardo Costa, obrigados a continuar a ter de correr atrás do prejuízo em Paris.

Uma defesa de Kristensen e os golos de Natán Suárez e Kiko Costa ainda reduziram para 22-20, mas mais momentos erráticos dos Leões no ataque permitiram ao PSG, que não desarmava, dilatar a liderança para 25-20 à entrada para os últimos 15 minutos. Contudo, quando parecia que a equipa da casa não desarmava, apareceram os erros do lado parisiense e, com eles, a reacção do Sporting CP – com Jan Gurri a emergir (acabou com seis golos).

Aproveitando uma fase de superioridade numérica e uma defesa importante de Kristensen, Kiko Costa não tremeu na linha de sete metros e Diogo Branquinho atirou a contar para o 27-26 que deixou tudo mais incerto para os derradeiros minutos. Tudo se decidiria nos detalhes e o ponta português, que até acalentou a esperança Sportinguista com mais um golo, acabaria por atirar logo a seguir ao poste e o esforço final verde e branco caiu por terra.

Foi sem pontuar que os Leões de Ricardo Costa deixaram, neste fim de primeira volta, a casa do PSG, um emblema que nas últimas edições da EHF Champions League atingiu os quartos-de-final (2023/2024 e 2021/2022) e as ‘meias’ (2022/2023, 2020/2021 e 2019/2020).

No regresso ao campeonato, já este sábado (18h00), o Sporting CP desloca-se a casa do FC Porto, ambos em igualdade pontual (30), para disputar a liderança do campeonato.

Sporting CP: Edy Silva (1), Pedro Portela (1), Kiko Costa (4), Natán Suárez (2), Jan Gurri (6), Pedro Martínez, William Höghielm (4), Salvador Salvador [C] (2), Orri Þorkelsson (2), Mamadou Gassama, André Kristensen [GR], Diogo Branquinho (4), Maiko Vázquez, Christian Moga, Martim Costa (2), Mohamed Ali [GR]

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