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Português, Portugal
Foto César Santos

Nocentini responde à altura e faz terceiro

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Italiano seguiu quatro adversários da W52-FC Porto no Alto do Viso para reforçar o estatuto de líder de equipa

Os ciclistas da 79.ª edição da Volta a Portugal sabiam que encontravam um percurso montanhoso antes do dia de descanso. Com partida em Braga e chegada a Fafe, por onde passaram duas vezes, o Sporting-Tavira sabia da importância de não permitir espaços até à meta, depois de 182,2 km. Rinaldo Nocentini foi o melhor do Sporting-Tavira no terceiro lugar, bonificando quatro segundos que o mantêm no segundo lugar da geral, agora a 24 segundos de Alarcón, integrado no pelotão da frente. Alejandro Marque finalizou a 1.22 minutos e desceu ao 10.º posto, agora a 1.56 de Alarcón. Rui Sousa da RP Boavista venceu isolado e García de Mateos, do Louletano-Hospital de Loulé, repetiu o segundo lugar de Santa Luzia.

 Na subida ao Bom Jesus, de terceira categoria, Jesus Ezquerra respondeu à movimentação e controlou António Carvalho e Ricardo Mestre, num grupo formado ao todo por 13 ciclistas.

Ainda antes do Alto do Viso o Sporting-Tavira endureceu a corrida, em direcção à segunda montanha de primeira categoria da Volta. Os fugitivos iam perdendo espaço e já Ezquerra estava no pelotão quando o camisola amarela se lançou montanha acima. Raúl Alarcón fez o movimento e a W52-FC Porto, com Veloso, Amaro Antunes e António Carvalho prosseguiu na frente do grande grupo. Rinaldo Nocentini não cedeu e colou-se aos quatro, com Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), sexto da geral, também na roda, num grupo de sete ciclistas na frente, a que se juntaram depois três corredores da Efapel, Bruno Silva, Henrique Casimiro e Sérgio Paulinho. 

Alejandro Marque não conseguiu acompanhar o grupo fugitivo e chegou ao Alto do Viso a 1.30 minutos, ainda acompanhado por um companheiro. No entanto, sem grande colaboração do grupo além de Hugo Sancho, o espanhol não mais recolocou, complicando de forma quase definitiva a candidatura à Volta a Portugal, isto enquanto a W52-FC Porto continuava a 'puxar'. Marque encetou a cabo um verdadeiro contra-relógio, cedendo ainda assim, 1.22 para o vencedor da etapa.

Depois da primeira passagem pela meta, o pelotão seguiu para alguns quilómetros em terra batida, na zona do Salto da Pedra Sentada. Rui Sousa, já a mais de três minutos, arrancou nessa altura, bem perto da contagem de segunda categoria, isto depois de Alarcón ter somado três segundos de bonificação.

Os ciclistas ainda enfrentaram uma subida de quarta categoria a 4.000 metros da meta, mas Sousa manteve a distância, conseguindo triunfar pela primeira vez nesta edição, subindo ao 12.º posto.

Nocentini chegaria em terceiro, a quatro segundos, imediatamente seguido por Veloso e Alarcón. Também Amaro Antunes chegou nesse grupo no oitavo lugar.

Na sexta-feira cumpre o dia de descanso, sendo retomada a prova no sábado com a sétima etapa a ligar Lousada e Santo Tirso, depois de 161,9 km de percurso. Apenas duas metas de montanha, a primeira na Serra dos Campelos e um final em alto em mais um Santuário, desta feita o da Nossa Senhora da Assunção, depois de quase 7.000 metros de subida.

Classificação da etapa

1.º Rui Sousa, RP Boavista, 4:41.50

2.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 4'

3.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, m.t

4.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, m.t

5.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, m.t

16.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 1.22'

24.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 5.14'

33.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 7.41'

60.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 22.54'

68.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 22.54'

95.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, 29.06'

100.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, 29.06'

Classificação geral individual

1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 28:09.22

2.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 24'

3.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 30'

4.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 34'

5.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 39'

10.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 1.56'

26.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 12.08'

34.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 25.22'

39.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 29.45'

61.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 46.58'

95.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, 01:22.33'

100.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, 01:25.09'

Classificação colectiva

1.º W52-FC Porto, 84:29.56 horas

2.º Efapel, a 4.33'

3.º RP Boavista, a 7.54'

4.º Sporting-Tavira, a 7.57'

 

Foto César Santos

Ezquerra na fuga e Sporting-Tavira a comandar no Viso

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Espanhol seguiu o movimento de Ricardo Mestre e António Carvalho da W52-FC Porto

Desde cedo que havia a previsão de que a sexta etapa poderia conter um ataque da W52-FC Porto ainda nos primeiros quilómetros. Ricardo Mestre e António Carvalho estavam no grupo de sete que primeiro chegou à meta de montanha na subida ao Bom Jesus de Braga. Jesus Ezquerra acompanhou e juntou-se ao primeiro grupo de fugitivos, controlando qualquer ataque que se pudesse seguir.

Na entrada para o Alto do Viso, subida de primeira categoria de oito quilómetros, a fuga tinha 2.20 minutos para o pelotão comandado por Sporting-Tavira, Efapel e Louletano-Hospital de Loulé. Os verdes e brancos procuravam condicionar a tarefa dos ciclistas azuis e brancos, procurando um espaço de tempo para a descida e quem sabe para um ataque até à meta colocada em Fafe, por onde passam duas vezes.

Ainda no Bom Jesus, Frederico Figueiredo foi assistido pelos médicos da prova, ele que já caiu três vezes nesta 79.ª Volta a Portugal.

Foto César Santos

As outras modalidades também sofrem pelo ciclismo

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Pai do canoísta Emanuel Silva revela como o Sporting está sempre no pensamento

Chegados à subida do bom Jesus, em Braga, e os adeptos do Sporting-Tavira reuniam-se para ver Ezquerra na fuga do dia. Fernando Silva, pai de Emanuel Silva, destacou a vontade de vir apoiar o Sporting seja em que sítio for: "Adoro ciclismo. Para mim, ciclismo e canoagem são as modalidades mais espectaculares. Onde estiverem, eu vou. Aliás, se o Emanuel não fosse canoísta, seria ciclista. Certamente de pista porque com o  'arcaboiço' que tem, em estrada seria difícil.

Acompanhado pela neta, disse ainda acreditar numa vitória na Volta a Portugal, antes de explicar que tem dedicado a vida a acompanhar o filho: "Já fiz muito sacrifício para o acompanhar. Fui a muitos lados e sofre-se muito, mais do que no ciclismo. O segundo lugar não é mau, mas ainda faz muita falta. Há muita Volta, gostava que o Nocentini ou o Marque ganhassem a etapa. O Sporting CP é mesmo o nosso grande amor".

Emanuel Silva foi campeão nacional na semana passada. Habituado a vencer as provas nacionais, mas também no estrangeiro, Fernando realça a confiança no novo parceiro para o resultado: "Foi muito bom, um alento muito forte para o Campeonato do Mundo no final deste mês.. Tem um colega novo, o David Varela, e fazem uma dupla fantástica. O que é certo é que o Emanuel é grande porque nunca desmoraliza com os fracassos".

Ainda em Braga, José Carlos Oliveira, de 60 anos, referiu a satisfação pelo crescimento do projecto Sporting-Tavira, já depois da paixão de ver o regresso em 2016: "Venho todos os anos à Volta a Portugal. O Sporting esteve muitos anos sem participar. Sempre gostei do Clube desde pequeno. Adoro o verde e o símbolo. Gosto da marca Peugeot só por causa do leão. Sinto que o Sporting CP está muito mais forte este ano. Vê-se pela força do colectivo", adiantou o residente de Caldas das Taipas, Guimarães, que ainda foi ao Alto do Viso ver a passagem na contagem de 1.ª categoria. Joaquim Agostinho foi a sua grande referência no ciclismo nacional: "Tenho muitas memórias dele e senti-me tão triste com a sua morte como se de um familiar se tratasse. Recordo-me das suas vitórias, não só na Volta a Portugal como também na Volta a França.

No Alto do Viso, perto de Celorico de Basto, mais adeptos leoninos a darem força ao trabalho colectivo do Sporting-Tavira, empenhado em dificultar a tarefa aos competidores na subida de 1.ª categoria.

Foto César Santos

Garantir que o Salto para o descanso decorra com bonificações

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Sexta etapa antecede a pausa na prova-rainha, mas volta a ter dificuldades que podem alimentar a chegada de um grupo restrito

Após o término no Santuário de Santa Luzia, a grande dificuldade do dia, os ciclistas da 79.ª edição da Volta a Portugal sabem que encontrarão um percurso mais montanhoso antes do dia de descanso. Com partida em Braga e chegada a Fafe, por onde passam duas vezes, o Sporting-Tavira sabe da importância de não permitir espaços até à meta, depois de 182,2 km. Primeiro há subida ao Bom Jesus, de terceira categoria, aligeirando até ao último terço de prova. Aí, subida ao Viso, a segunda montanha de primeira categoria.

Presume-se que um grupo se forme para o ataque à descida, imediatamente sucedida por nova ascensão, desta feita de segunda categoria, no conhecido troço de rally conhecido como Salto de Fafe ou Salto da Pedra Sentada. Sobram 19 quilómetros para a meta e mais uma pequena inclinação de quarta categoria, a apenas 4.000 metros da meta.

Vidal Fitas explicou-nos o que pode suceder: "É uma etapa complicada. Tem uma montanha dura, uma subida difícil num troço de sterrato e uma chegada a Fafe que não é fácil. Pode trazer diferenças de tempo. Temos de tentar tirar partido disso".

Rinaldo Nocentini é o mais rápido dos dois líderes do Sporting-Tavira e pode afirmar-se como candidato, um pouco à imagem do que era previsto para a quinta etapa. O italiano sabe da importância das bonificações, estando a 25' da liderança e com 11 segundos sobre Gustavo Veloso, por exemplo. Qualquer segundo pode ser relevante, mas o director-desportivo considera que a corrida pode bem ser mexida e originar cortes de tempo: "Depende sempre de como a etapa seja feita. Pode não chegar ao sprint, já que é uma tirada mais dura e selectiva. Se lá chegar o Nocentini, é mais rápido do que o Marque e tem mais hipóteses. Ainda assim, a selectividade da parte final pode originar um corte no grupo, por exemplo".

Antes do descanso o foco terá de estar a nível máximo e, se possível, preparado para resgatar mais alguns segundos para a classificação geral. O salto deve ser seguro e garantir que os objectivos permanecem intactos.

Foto César Santos

"Não muda nada do nosso pensamento"

Por Jornal Sporting
10 Ago, 2017

Vidal Fitas garante que o tempo recuperado por Veloso não alterará a estratégia da equipa

O director-desportivo do Sporting-Tavira, Vidal Fitas, não se exibiu demasiado preocupado com os 10 segundos ganhos por Gustavo Veloso depois da bonificação pela vitória no Santuário de Santa Luzia: "Não muda nada do nosso pensamento. A única coisa que retiramos da chegada de hoje é a aproximação do Gustavo Veloso. Queríamos acima de tudo não perder tempo e conseguimos chegar com as ambições intactas".

Nocentini queixou-se de um desvio de Alarcón, impedindo-o de sprintar. Fitas desvalorizou a situação e explicou como se procedeu a ascensão final: "Estive a falar com o Nocentini. Foi uma situação de corrida normal. Não dou importância.Chegou um grupo bastante numeroso. Não era uma subida com pendentes elevadas, a dificuldade maior era mesmo o paralelo. Aconteceram cortes pelo sprint porque os mais pesados têm essa vantagem neste tipo de chegada".

Alarcón lidera, Veloso aproximou-se, mas Vidal entende que também Amaro Antunes é um opção válida, realçando que o Sporting-Tavira deve estar atento a qualquer erro do adversário: "A perspectiva é a mesma. Vamos tentar continuar com esta tranquilidade. Há que esperar um erro. A W52-FC Porto tem três ciclistas bem colocados. Pode beneficiar mais uns do que outros, mas sabemos que são esses a ter condições para vencer. Jogam com várias cartas para depois a estrada fazer a diferença. A luta vai ser até ao fim, entre os seis candidatos [García de Mateos, o único que do top-6 que não de Sporting-Tavira e W52-FC Porto]".

Foto César Santos

"Colocaram-me contra as barreiras"

Por Jornal Sporting
09 Ago, 2017

Nocentini lamenta o desvio no sprint que o condicionou na tentativa de chegar à primeira vitória de etapa

Rinaldo Nocentini era um dos pretendentes à vitória na quinta etapa da Volta a Portugal, em Viana do Castelo e o sexto posto não o satisfez, muito por, diz ele, ter sido desviado da trajectória: "Era uma boa chegada para mim, teria tentado a vitória. Colocaram-me contra as barreiras e não consegui estar na frente. Fizeram a viragem em direcção às barreiras e impediram que conseguisse sprintar".

O italiano mantém o segundo posto na geral, mas viu Veloso aproximar-se com os 10 segundos de bonificação da vitória. Nocentini salienta ambição de vencer e relativiza o espaço ganho pelo adversário: "Foi uma subida dura, como é normal, muito pelo percurso de pavé. Melhor é sempre ganhar. O Veloso ficou mais perto, mas vamos etapa a etapa".

Frederico Figueiredo não se adiantou muito, mas realçou a dificuldade da ascensão e a habitual dificuldade para que todos consigam disputar o triunfo: "É sempre complicada esta subida. Temos de entrar sempre bem colocados. Este paralelo, os últimos 300 metros com uma curva difícil... onde o Rinaldo acabou por ser fechado. Não sou eu que tenho de interpretar isso, são os comissários. Foi uma chegada complicada, já vimos um incidente aqui com o Joni Brandão. Com a ajuda do Fábio, do Ezquerra e do Luís Fernandes deixámos o Rinaldo bem colocado. Ele esteve na discussão. Estamos na discussão da Volta e, de certa forma, estaremos até ao fim. Falta uma vitória para alegrar os Sportinguistas e Tavirenses".

Foto César Santos

Condicionamento de ‘Noce’ ao sprint antecede triunfo de Veloso

Por Jornal Sporting
09 Ago, 2017

Italiano afirmou que foi encostado às barreiras pelo camisola amarela antes de Gustavo acelerar para 10 segundos de bonificação. Noce e Marque mantêm-se em segundo e quarto, respectivamente

A chegada ao Santuário de Santa Luzia ficou envolta em polémica depois de Rinaldo Nocentini adiantar que sofreu um toque que o levou para as barreiras, impedindo que a trajectória da última curva, a 200 metros da meta, lhe proporcionasse mais do que o sexto lugar na etapa. O camisola amarela, Raúl Alarcón, posiciona-se com um encosto no transalpino, direccionando ambos para as barreiras. Gustavo Veloso, levado por Amaro Antunes, ganhou avanço para o primeiro triunfo na edição de 2017 e consequentes 10 segundos de bonificação.O galego subiu agora ao quinto posto, estando apenas a um de Alejandro Marque que, ao chegar em oitavo, permanece no quarto posto, a 35 segundos de Alarcón, nono na tirada. O ciclista da W52-FC Porto recuperou assim 10 dos 11 segundos cedidos no prólogo de Lisboa. Frederico Figueiredo foi o terceiro melhor do Sporting-Tavira, finalizando em 15.º, a apenas sete segundos de Veloso. García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé) reduziu as distâncias para o pódio, agora a 37 segundos. Daniel Mestre, Efapel, voltou a ficar no pódio de uma tirada, com o terceiro lugar.Os 179,6 km de prova ficaram marcados por uma fuga de três ciclistas. Luís Afonso (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), Mikel Bizkarra (Euskadi Basque Country-Murias) e Yann Guyot (Armée de Terre) foram caçados na forte perseguição até Viana do Castelo. Os últimos cinco km eram os mais duros, muito devido ao empedrado e não tanto à complicação da subida (4/5 média de inclinação).A sexta etapa liga Braga a Fafe num percurso de 182,2 km. A comitiva enfrenta uns derradeiros 50 quilómetros de grande dificuldade. A subida ao alto do Viso (8,2 km a 6,9 por cento de inclinação média) antecede a primeira passagem pela meta. Após essa passagem, o pelotão - ou o que dele restar - dirige-se para o troço de terra do Salto da Pedra Sentada, uma subida de segunda categoria. Segue-se uma descida exigente, a curta subida de quarta categoria de Golães e o desfecho, no habitual empedrado ascendente do centro de Fafe. 

Classificação individual

1.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, 4:37.56

2.º García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, m.t

3.º Daniel Mestre, Efapel, m.t

4.º Krists Neilands, Israel Cycling Team, m.t

5.º César Fonte, LA Metalusa Blackjack, m.t

6.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, m.t

8.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, m.t

15.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 7'

Classificação geral

1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 23:27.31 horas

2.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 25'

3.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 29'

4.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 35'

5.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 36'

Classificação colectiva

1.º W52-FC Porto, 70:24.14

2.º Sporting-Tavira, a 1.29

3.º RP Boavista, a 2.53

 

Foto César Santos

Final turístico termina com nova oscilação

Por Jornal Sporting
09 Ago, 2017

Viana do Castelo recebe o final da quinta etapa prevista como hipótese para uma fuga bem-sucedida. Atenção às bonificações no segundo final em alto da prova

Quem olhe para o livro de prova e, depois de uma etapa na Senhora da Graça que reduziu a contenda da amarela a 10/15 ciclistas, cedo percebe que a quinta etapa em linha pode dar origem a uma fuga bem-sucedida. É bem provável que o pelotão aligeire e que permita a alguns dos bons atletas da corrida que ataquem para uma saborosa vitória de etapa: "É preciso contar como um dia em que se ganhe ou perca tempo. A partir daqui e com estas diferenças curtas, o ganhar ou perder tempo é importante. É fundamental discutir a etapa para evitar perder tempo, mas, sinceramente, aposto numa fuga. Deixou-se muita força na estrada nos últimos dias. Há meia Volta a Portugal para percorrer, há muito tempo e dureza. Acredito que o grupo do camisola amarela queira descansar e pode permitir algumas saídas por já haver gente com muito tempo perdido. Quem deixou de contar para a geral, irá redefinir objectivos e entrar em grupos", vaticina Vidal Fitas.

Boticas abre o cenário e até Viana do Castelo existem três contagens de montanha, uma de segunda e duas de terceira, a última das quais no Santuário de Santa Luzia, a segunda etapa com final em alto. O director-desportivo destacou o início complicado e a dificuldade do piso rumo à meta como principais perigos para os 179,6 km de prova: "Há poucas diferenças de tempo e não existirão mais etapas fáceis. Os primeiros 40 quilómetros são duros [onde existe uma contagem de 3.ª categoria] e depois a chegada faz-se no Alto de Santa Luzia [Viana do Castelo]. Não é uma subida muito extensa, mas o piso, em pavê, pode ser um obstáculo. Não há grandes rampas, as percentagens de inclinação andam à volta dos 4/5. O empedrado pode ser a principal barreira".

Rinaldo Nocentini subiu ao segundo posto e garante poder evoluir a condição até Viseu, a 15 de Agosto. Antes, triunfar é propósito, especialmente por ser abrilhantado por bonificações, eventualmente decisivas para a amarela: "Esta é uma etapa que pode adequar-se a mim. Queres sempre vencer. Além disso, se triunfas ganhas 10 segundos de bonificação. É muito importante para a geral. A Senhora da Graça foi a primeira chegada em alto, um bom teste para o que há-de vir. Sei que estarei melhor e posso tentar ganhar esta Volta".

Foto César Santos

"Continuamos com as aspirações intactas"

Por Jornal Sporting
08 Ago, 2017

Vidal Fitas considerou que a chegada à Senhora da Graça foi um dia positivo e que solidifica a candidatura do Sporting-Tavira à amarela

Vidal Fitas elogiou o desempenho de Marque e Nocentini, garantindo que apesar da inversão de lugares entre ambos, o Sporting-Tavira saiu vivo da Senhora da Graça, ainda com segundo e quarto lugar na geral individual: “Havia dito que era um dia em que se poderia começar a perder a Volta. Foi um dia muito positivo. Continuamos com as aspirações intactas. O Nocentini subiu a segundo, o Marque continua a uma distância razoável do primeiro lugar”. 

O director-desportivo do Sporting-Tavira realçou que ambos os atletas mantêm a condição de liderança com que iniciaram a Volta: “Estamos na luta. Pensávamos que iam estar na discussão da Volta e fico satisfeito por ver que estão bem e a cumprir esse propósito”.

Alejandro Marque desceu ao quarto posto da geral individual, mas esclareceu que a estratégia passava por seguir na roda de Gustavo Veloso: “A Senhora da Graça é sempre uma chegada difícil. A minha opção foi de seguir a roda do Gustavo Veloso e consegui terminar com o mesmo tempo do que ele e manter a vantagem”.

Para o espanhol, as expectativas para uma possível segunda vitória na Volta a Portugal mantêm-se intactas: “Continuamos muito bem. O tempo perdido não é decisivo”.

 

Foto César Santos

Nocentini terceiro na Senhora da Graça

Por Jornal Sporting
08 Ago, 2017

Italiano sobe ao segundo posto e troca com Marque que desce a quarto da geral. Ambos mantêm-se na luta pela amarela

Primeiro grande dia de montanha na 79.ª edição da Volta a Portugal com a subida ao Monte Farinha, estreia das ascensões de primeira categoria e com meta colocada no Santuário da Nossa Senhora da Graça, após 152,7 km de percurso. Nocentini foi o terceiro melhor ciclista do dia, atrás de Alarcón e Amaro Antunes, e é agora segundo classificado. Alejandro Marque finalizou em sétimo, descendo a quarto, a 35 segundos de Alarcón, que reforçou a amarela com o triunfo na etapa. 

Oito ciclistas arriscaram a sorte em Jerusalém do Judeu, pouco depois da partida em Macedo de Cavaleiros. Luís Gomes (RP-Boavista), João Matias (LA-Metalusa Blackjack), Hélder Ferreira (Louletano-Hospital de Loulé), Hamish Schreurs (Israel Cycling Academy), Davide Pacchardo (GM) Beñat Txoperena (Euskadi), Gatzon Udondo (Euskadi)e Kevin Lebreton (Armée de Terre) estiveram sempre controlados pelo pelotão, que não lhes permitiu mais do que dois minutos de avanço. Filipe Cardoso (RP Boavista), já vencedor na Senhora da Graça, saltou do pelotão e ampliou para nove os fugitivos.O pelotão iniciou a ascensão de 8.200 quilómetros, com inclinação média de 7,7%, ainda a um minto e 50 segundos da fuga, mas rapidamente diminuiu diferenças para Filipe Cardoso, o mais combativo do dia, e Txoperena. Hélder Ferreira seria o último a ser alcançado. A W52-FC Porto assumiu as despesas da perseguição e, em cinco quilómetros, anulou o esforço dos fugitivos, deixando a discussão da etapa para os favoritos à camisola amarela, mesmo à passagem da marca que assinalava os três quilómetros para a meta.

O elevado ritmo deixou Rui Sousa (RP Boavista) fora das contas da etapa, ainda a quatro quilómetros, num pelotão que foi sendo drasticamente reduzido ao longo do tempo. Nocentini e Marque seguiram no grupo de 10 que formava a liderança. Sérgio Paulinho ficou mais distante quando Amaro Antunes acelerou para levar Gustavo Veloso na roda. Um bluff para simular o que viria a seguir. Rinaldo Nocentini seguiu na traseira do camisola amarela, Alarcón, já depois de Marque descair no grupo.

O espanhol da W52-FC Porto arrancou para o segundo triunfo na prova, com três segundos de avanço para o companheiro Amaro Antunes. Rinaldo Nocentini finalizou em terceiro, ainda bonificando sobre García de Mateos e João Benta, e subiu ao segundo da geral, a 25 segundos de Alarcón. Marque ficou com Gustavo Veloso e cedeu 19 segundos para a frente da corrida, finalizando em sétimo a tirada. Não foi ideal, mas o galego mantém-se na luta, agora no quarto posto, a 35 segundos de Alarcón, ele que em 2013 venceu a Volta perdendo 17 segundos na Senhora da Graça para Veloso.Apesar da força e da concretização da etapa azul e branca, o Sporting-Tavira mantém segundo e quarto posto da geral individual.

A quinta tirada inicia em Boticas e finaliza em Viana do Castelo. Os 179,6 km terão três contagens de montanha (uma de segunda e duas de terceira categoria), voltando a apresentar um final acidentado no Santuário de Santa Luzia, terreno apropriado aos melhores puncheurs do pelotão nacional.

Classificação da etapa
1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 4:02.52
2.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 3''
3.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, m.t
4.º João Benta, RP Boavista, a 4''
5.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, m.t
6.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 19''
7.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, m.t
8.º António Carvalho, W52-FC Porto, a 25''
9.º Henrique Casimiro, Efapel, m.t
10.º Mikel Bizkarra, Euskadi, a 42''
15.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 1'04''

40.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 4.00
41.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 4.00
54.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 8.00
100.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 15.09
101.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, m.t

 

Classificação geral
1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 18:49.35
2.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 25''
3.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 29''
4.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 35''
5.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 43''
6.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 46''
7.º João Benta, RP Boavista, a 1'25''
8.º Henrique Casimiro, Efapel, a 1'30''
9.º António Carvalho, W52-FC Porto, a 1'34''
10.º Sérgio Paulinho, Efapel, a 1'38''

18.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 2.22
32.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 4.54
35.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 5.31
81.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 36.47
97.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 47.48
103.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, 50.46

Classificação colectiva
1.º W52-FC Porto, 56:30.26 horas
2.º Sporting-Tavira, a 1'22''
3.º RP Boavista, a 2'39''

 

 

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