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Português, Portugal
Foto César Santos

"Creio que tenho uma posição ideal"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Alejandro Marque ganhou tempo a todos os rivais e revelou satisfação por ter Gustavo Veloso 'na roda'

Alejandro Marque foi terceiro no prólogo de Lisboa, de 5,4 km, e conquistou avanço que reforça a sua candidatura à segunda Volta a Portugal do palmarés. Parte para Setúbal de azul (camisola ganha no primeiro dia de prova), mas o olho está bem focado na amarela, especialmente depois de um dia que caracterizou como muito positivo: "Creio que tenho uma posição ideal. Amarela é amarela e queremos ganhar sempre, mas conquistámos tempo sobre todos os rivais. É bom conseguir espaço na frente e penso que isso obrigará outras equipas a mexerem na corrida".

O pódio de Marque era por si só um bom resultado, mas o contra-relogista garantiu avanço sobre os competidores da geral, conquistando 10 segundos sobre Gustavo Veloso, ciclista da W52-FC Porto e duas vezes vencedor da prova. Alarcón ficou a 14, Amaro Antunes já a 21 segundos, eles que podem ser armas para repetir o ocorrido em 2016 com a vitória de Rui Vinhas (a 36 segundos do vencedor de etapa). O líder do Louletano, Vicente García de Mateos ficou a 22 segundos de Marque; Rui Sousa da RP Boavista perdeu 18 e até Sérgio Paulinho, apontado como um dos candidatos, acabou a 16 segundos do triunfo, ficando a 13 do espanhol. Marque expressa felicidade por não ter de voltar a correr atrás do prejuízo e não ficou surpreendido por Veloso ter cedido 10 segundos na geral: "Num prólogo destes qualquer travagem, erro ou problema técnico retira 10 ou 15 segundos. Evidentemente, estou contente porque lhe retirei algum tempo [10 segundos], até porque tenho ido sempre a 'reboque', a correr atrás dele. Tinha de estar sempre a ganhar tempo aqui e acolá de forma a ultrapassá-lo. Agora, começo na frente".

Até à primeira grande barreira montanhosa, a Senhora da Graça, existem três etapas para percorrer. O galego do Sporting-Tavira não quer antecipar as contas e prepara-se diariamente para a contenda, até porque, como refere, vital é vestir de amarelo em Viseu, na última etapa da 79.ª edição da prova rainha: "Vamos dia a dia. Gostava de poder vestir a amarela. Na Senhora da Graça ou não. É algo que sonho, mas o mais relevante é conquistar a camisola no último dia".

Foto César Santos

"Fez-se história outra vez"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Vidal Fitas realçou o regresso de uma liderança colectiva do Sporting-Tavira na Volta a Portugal, garantindo que o prólogo foi, a todos os níveis, excelente para os verdes e brancos

O começo da 79.ª edição da Volta a Portugal assemelhou-se a um dia praticamente perfeito. Um pódio, uma liderança colectiva que há mais de três décadas não acontecia e avanço de Marque sobre todos os competidores. Em entrevista ao Jornal Sporting, Vidal Fitas expressava a sua satisfação enquanto director-desportivo: "Foi um dia bastante positivo. Ganhámos tempo aos adversários mais directos, o que é bom. Colectivamente, liderarmos também é bom. Não sei há quantos anos o Sporting não liderava a Volta a Portugal. Há mais de 30, certamente. Fez-se história outra vez. No ano passado ganhámos uma etapa, depois de vários anos sem ganhar [30 para ser preciso], agora conseguimos estar na frente da classificação colectiva.

A última vitória por equipas aconteceu em 1985. No ano seguinte, Chagas daria a última amarela na geral individual, mas sem a vitória na colectiva. O director-desportivo do Sporting-Tavira garante que os projectos de ciclismo demoram o seu tempo e, no segundo ano de projecto, a equipa demonstra estar num patamar acima ao do de regresso: "Estes resultados fazem parte da evolução do projecto. A equipa ainda não está no expoente máximo do que pode fazer. Por muita experiência que tenhas, quando começas de novo, não é a mesma coisa. Principalmente, quando competes com a W52-FC Porto que absorveu uma estrutura montada [OFM Quinta da Lixa] com uma onda de vitórias. O nosso objectivo é ganhar, assumirmo-nos como uma equipa vencedora. E começar desta maneira é bom devido a todas as contrariedades que tivemos neste último mês [especial destaque para a ausência de Joni Brandão]. A ver se elas terminam ou que sejam em menor número", diz, entre sorrisos.

Jesus Ezquerra foi sexto na etapa e, a 10 segundos da liderança, pode ambicionar triunfar em Setúbal e resgatar a amarela. Vidal Fitas não nega a possibilidade, todavia opta pela cautela e pelo elogio ao líder francês Damien Gaudin: "É possível o Ezquerra lutar pela amarela, mas temos um adversário que é forte, um dos melhores corredores franceses neste tipo de especialidade. Se tivermos oportunidade de chegar à amarela, vamos tentar, agora, sinceramente, acho que o Gaudin tem capacidade para manter a liderança. Está habituado a defrontar os melhores do ciclismo mundial no contra-relógio e em etapas complicadas como a chegada de amanhã.  Ainda assim, se tivermos oportunidade, não a desaproveitaremos", conclui, antevendo a ligação de 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal, depois de dura passagem pela Serra da Arrábida.

Foto César Santos

Marque ficou a três segundos da amarela

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Espanhol foi derrotado por Gaudin e Domingos Gonçalves, mas ganhou tempo à concorrência para a geral individual

Alejandro Marque puxou dos galões de candidato e ficou apenas a três segundos de conquistar a camisola amarela no prólogo de 5,4 km em Lisboa, com o tempo de 6.27,99 minutos.

Habituado a ser candidato no contra-relógio, o espanhol dava mostras de poder derrubar o tempo do campeão nacional da especialidade, Domingos Gonçalves (RP Boavista), com um tempo intermédio a roçar o do luso. Ainda assim, não foi segundo, mas terceiro, já que Damien Gaudin (Armée de Terre) surpreendeu tudo e todos com o triunfo no esforço individual, retirando dois segundos ao tempo de Gonçalves.

O pódio de Marque era por si só um bom resultado, mas o contra-relogista garantiu avanço sobre os competidores da geral, conquistando 10 segundos sobre Gustavo Veloso, ciclista da W52-FC Porto e duas vezes vencedor da prova. Alarcón ficou a 14, Amaro Antunes já a 21 segundos, eles que podem ser armas para repetir o ocorrido em 2016 com a vitória de Rui Vinhas (a 36 segundos do vencedor de etapa). O líder do Louletano, Vicente García de Mateos ficou a 22 segundos de Marque; Rui Sousa da RP Boavista perdeu 18 e até Sérgio Paulinho, apontado como um dos candidatos, acabou a 16 segundos do triunfo, ficando a 13 de Marque.

Jesus Ezquerra acalentou a possibilidade de largar o verde e branco para, por cima, colocar uma camisola amarela. O versátil espanhol liderou a classificação do prólogo de 5,4 km em Lisboa por 85 minutos e ficou a 10 segundinhos de uma liderança que poderá ainda ser tentada amanhã em Setúbal, alcançando o sexto na etapa inaugural. Rinaldo Nocentini também se defendeu com grande qualidade, finalizando a primeira etapa no 11.º lugar, com o registo de 6.37,91 minutos, segurando um posto à frente de Gustavo Veloso, inclusivamente, com menos de um segundo de avanço.

Desta feita, o Sporting-Tavira assumiu-se como a melhor equipa do dia, com 15 segundos sobre a Armée de Terre e 16 sobre a Voralberg. 31 anos depois da última vitória na geral individual, o Sporting-Tavira retomou um objectivo colectivo, o de liderar a Volta a Portugal na categoria de equipas. Para a primeira tirada em linha, de 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal, há ambições de procurar bonificações para a amarela. Na geral, Marque ganhou espaço a todos e Nocentini é o segundo candidato mais bem posicionado.

Classificação geral individual

1.º Damien Gaudin, Armée de Terre, 06.24,907
2.º Domingos Gonçalves, RP Boavista, a 01.417 segundos
3.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 03.86 '
4.º James Gullen, JLT Condor, a 04.534 '
5.º Travis Samuel, HR Block Pro Cycling Team, a 09.53'
6.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 10.289'
7.º Théry Schir, Team Voralberg, a 10.508'
8.º Stefan Schumacher, Kuwait-Cartucho. Es, a 10.904'
9.º Gian Friesecke, Team Voralberg, a 11.336'
10.º Oscar Rodriguez, Euskadi Basque Country-Murias, a 12.208'
11.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 13'
40.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 26'
47.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, a 29'
68.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 34'
91.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 43'
103.º Luís Fernandes, a 48'

 

Classificação colectiva

 

1SPORTING / TAVIRA, 0.19,39
2.º ARMÉE DE TERRE, 0.19,54
3TEAM VORARLBERG, 0.19,55

 

Foto José Cruz

"Ideal é acabar prólogo com o mesmo tempo de Veloso e Paulinho"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Alejandro Marque não se considera favorito a ganhar o primeiro esforço individual da Volta a Portugal, mas salienta a importância de não ceder terreno para os melhores contra-relogistas da prova

Alejandro Marque sabe a importância dos contra-relógios para poder ambicionar uma segunda vitória na Volta a Portugal.

Para o primeiro dia da edição 79 da prova-rainha, onde o Sporting CP persegue a 10.ª vitória individual, o foco está em cumprir sem problemas o percurso lisboeta e ficar perto dos rivais: "O ideal é acabar este prólogo com o mesmo tempo de Gustavo Veloso [W52-FC Porto] e Sérgio Paulinho [Efapel], que são bons contra-relogistas. Se conseguir tirar tempo aos trepadores, melhor. Seria alcançar uma vantagem importante".

Para os 5,4 km de tirada inicial, Vidal Fitas apontara Fábio Silvestre e Jesus Ezquerra como principais armas do Sporting-Tavira. O galego, cabeça de cartaz da equipa juntamente com Rinaldo Nocentini, concorda com o director-desportivo: "Acho que o Vidal Fitas identificou as nossas melhores hipóteses. É favorável aos sprinters e aos roladores, porque é muito explosivo. Será um esforço de 6/7 minutos. Atendendo às minhas características, só quando se ultrapassa os 15 km de contra-relógio é que consigo desenvolver diferenças. Para mim, Jesus Ezquerra e Fábio Silvestre são boas hipóteses. O Fábio é corpulento, consegue manter um nível elevado e ainda consegue sprintar se necessário. É um candidato a ter em conta".

 

Foto César Santos

"O objectivo passa por vestir a amarela"

Por Jornal Sporting
03 Ago, 2017

Fábio Silvestre quer fazer um bom prólogo e procurar um sprint vitorioso em Setúbal para liderar a corrida

Vidal Fitas apontou Marque para um bom prólogo, mas reconhece que os 5,4 km de extensão do início da Volta em Lisboa beneficiam sprinters ou homens rápidos no plano. Fábio Silvestre assume o desejo de corresponder às expectativas e de, quem sabe, poder envergar a mais desejada camisola da prova-rainha: "Darei o meu melhor. É um prólogo rápido, preferia que fosse mais técnico, mas vou dar o meu máximo nestas primeiras etapas. Seguramente que o vencedor vai 'andar' perto dos 51 km/hora como velocidade média. O objectivo passa por vestir a amarela, ainda que seja previsível que os principais candidatos se tentem já posicionar na geral. Procurarei passar a serra da Arrábida no segundo dia [primeira etapa em linha] e ver como corre".

Jesus Ezquerra foi o único a erguer os braços ao céu em 2016 e, apesar de querer repetir o feito, admite que o foco está na geral individual: "Para mim foi uma vitória importante. Gostei muito de a conseguir. Contudo, este ano faremos tudo para ajudar os nossos líderes. Ainda que possa tentar vencer na primeira etapa [em linha], depois a concentração é toda para eles".

O director-desportivo aponta o espanhol como pretendente ao triunfo no prólogo, mas Ezquerra considera que há corredores mais bem posicionados: "Ele disse que eu e o Fábio [Silvestre] temos possibilidades, mas temos de ver. Há muitos companheiros que podem conseguir vencer o prólogo. O Marque, por exemplo. Para mim é mais difícil, porque o percurso favorece roladores e sprinters".

Foto César Santos

Sporting-Tavira a postos para a segunda Volta a Portugal

Por Jornal Sporting
03 Ago, 2017

Vidal Fitas destaca candidatos para o prólogo e Joaquim Gomes, director da prova, assume que os leões têm candidatos credíveis

Segunda ficha no carrossel da Volta a Portugal para o Sporting-Tavira. Os verdes e brancos partem para 79.ª edição da Volta a Portugal, com início marcado para amanhã, dia 04 de Agosto, em Lisboa.

O Sporting CP procura a 10.ª vitória individual da sua história e tanto Rinaldo Nocentini como Alejandro Marque podem assumir a função de líder de equipa. Tanto assim é que Joaquim Gomes, director da prova, reitera que o Sporting-Tavira pode contrariar o favoritismo recente da W52-FC Porto: "A Volta a Portugal é uma prova por etapas de grande exigência. Qualquer um desses corredores [Nocentini e Marque] tem categoria para vencer a prova. Efectivamente, nas últimas edições, a W52-FC Porto, e alguns ciclistas que agora lá competem, têm experiência e, teoricamente, estão num patamar superior de favoritismo. Contudo, no desporto a questão do favoritismo é relativa. Fui favorito em quase todas as Voltas em que participei e só ganhei duas. Espero que os Sportinguistas tenham legítimas esperanças na equipa e que esperem de forma abnegada que um dos vossos ciclistas possa chegar à vitória".

O último triunfo leonino decorreu em 1986, com Marco Chagas a conseguir resgatar uma amarela que parecera impossível [ler mais em Jornal Sporting de 03 de Agosto]. Joaquim Gomes lembra-se bem de pertencer ao plantel leonino e revela a importância de contar com os três grandes para a visibilidade da prova: "A Volta a Portugal é desde 1927 o primeiro reality show em Portugal. As pessoas acompanham as aventuras e desventuras dos ciclistas e isso atravessa gerações e gerações. Não se esqueçam que fui ciclista no Sporting em 1986 e 1987. A minha primeira corrida por etapas foi vencida no Sporting em 1987, tendo como chefe-de-fila o Marco Chagas, um dos meus ídolos nos tempos de formação. Obviamente que Sporting, Porto e Benfica regressarem ao ciclismo é quase uma obrigação, porque na década de 30 e 40 do século passado foi o ciclismo a conferir o estatuto de clubes nacionais que usufruem actualmente. Foi por vencerem etapas e várias Voltas a Portugal que pessoas em Bragança, de Fornos Algodres passaram a ser adeptos desses grandes clubes".  

Vidal Fitas, director-desportivo dos leões revelou-se confiante numa boa prova e contou ao Jornal Sporting quem considera candidato a vencer o prólogo de 5,4 com partida e chegada em Belém após passagem por Alcântara: "Gustavo Veloso [W52-FC Porto], Alejandro Marque, Jesus Ezquerra, Fábio Silvestre [Sporting-Tavira], Domingos Gonçalves [RP Boavista] e Sérgio Paulinho [Efapel]. Para o Marque o percurso poderia ser mais longo, mas para o Ezquerra e para o Fábio considero a distância ideal".

Nocentini está catalogado como candidato à amarela, muito pela capacidade em fazer diferenças nas subidas mais curtas, mas, para o director-desportivo, a ambição é sempre ganhar tempo aos rivais, até num prólogo: "Bom resultado era ficar à frente. Não faço ideia de quem possa vencer o prólogo. O vento pode ser um factor importante, a previsão é de que na parte final esteja mais forte do que no início e isso pode ser determinante".

Sporting CP / Tavira termina a Volta a Portugal na oitava posição

Por Jornal Sporting
07 Ago, 2016

Rendimento dos corredores verde e brancos teve o ponto alto na vitória da 8.ª etapa da prova

Cinco anos depois, o primeiro lugar do pódio volta a ser ocupado por um português: Rui Vinhas, corredor da W52 / FC Porto é o vencedor da 78.ª Volta a Portugal em bicicleta.

No contra-relógio da última etapa, o ciclista segurou a vantagem que tinha para o colega de equipa Gustavo Veloso (grande responsável pelo domínio espanhol nas estradas nacionais), mantendo a camisola amarela que já vestia desde a terceira etapa. O galego triunfou no percurso de 32 km que ligou Vila Franca de Xira a Lisboa, mas os 55 segundos de vantagem para Rui Vinhas não chegaram para ‘roubar’ a amarela. Esta é a primeira vitória na Volta para o atleta de 29 anos. Daniel Silva, da Rádio Popular / Boavista fechou o pódio em terceiro lugar.

Dos seis leões que ainda estavam em competição (depois das desistências de David de La Fuente e Hugo Sabido), Rinaldo Nocentini foi o único a entrar no top-25 da classificação geral, ocupando a 21.ª posição, a 28:42 minutos do vencedor. David Livramento, 40.º (a 1:13.35), Valter Pereira, 61.º (a 1:49.31), Jesús Ezquerra, 66.º (a 1:57.45), Mario Gonzalez, 98º. (a 2:46.48) e Oscar Brea, 107.º (a 3:05.50) fecharam a participação leonina.

O Sporting CP / Tavira termina assim a Volta a Portugal na oitava posição por equipas, com um tempo de 125:07.14, a 2:12.50 horas da W52 / FC Porto. A vitória de Jesús Ezquerra, na 8.ª etapa da prova, foi o melhor registo da equipa leonina na competição. 

Nocentini desce para 11.º na Volta a Portugal

Por Jornal Sporting
31 Jul, 2016

Senhora da Graça marcou diferenças entre os candidatos e o vencedor dos dois últimos anos superiorizou-se a toda a concorrência

A 4.ª etapa da Volta a Portugal, e a primeira a acabar em alto, ficou marcada pelos muitos ataques surgidos na subida à Senhora da Graça, tendo Gustavo Veloso sido o mais forte e cruzado a meta isolado na liderança. No segundo lugar surgiu Daniel Silva, no terceiro Jóni Brandão e Rui Vinhas, o camisola amarela, conseguiu mantê-la, terminando no 5.º lugar. Rinaldo Nocentini, o primeiro leão, ficou a 1,09 minutos do primeiro. 

Com os 191,9 quilómetros que ligaram Bragança a Mondim de Basto a serem sempre muito duros, a equipa leonina entrou na derradeira contagem de montanha já com a equipa muito desfalcada, estando apenas Rinaldo Nocentini e Jesus Ezquerra no pelotão da frente. Com Daniel Silva, Jóni Brandão e Gustavo Veloso a atacarem desde uma fase bastante prematura da subida, o grupo ficou muito reduzido e o italiano do Sporting CP/Tavira defendeu-se como pôde mas não conseguiu seguir na frente.

Vidal Fitas, em declarações à RTP, admitiu que não se tratou de um bom dia mas recusou deitar a toalha ao chão. "Há muita Volta pela frente e vamos ter calma e tentar recuperar os ciclistas da melhor forma possível. Não foi bom para nós mas não podemos baixar os braços. Há muita corrida por fazer, vamos repensar estratégias e dar a volta por cima".

Depois desta 4.ª etapa o chefe-de-fila verde e branco fica mais afastado da liderança, caindo para o 11.º lugar, agora a 4,09 minutos.

Individual na etapa

1.º Gustavo Veloso W52/FC Porto 5.12:24h
2.º Daniel Silva Rádio Popular/Boavista a 5s
3.º Jóni Brandão Efapel a 12s
13.º Rinaldo Nocentini SPORTING/Tavira a 1,09m

Geral individual

1.º Rui Vinhas W52/FC Porto 17.42:58h
2.º Gustavo Veloso W52/FC Porto a 2,48m
3.º Jóni Brandão Efapel a 3,04m
11.º Rinaldo Nocentini SPORTING/Tavira a 4,09m

Primeira prova de fogo a Nocentini na Senhora da Graça

Por Jornal Sporting
31 Jul, 2016

A 4.ª etapa é a única que acaba em alto e será das mais aguardadas desta edição da Volta. Nocentini tem hoje o primeiro teste no seu 'habitat natural'

Chegam os palcos dos candidatos à Volta a Portugal na 4.ª etapa. O percurso que liga Bragança à Senhora da Graça (Mondim de Basto) será o primeiro realmente difícil, contendo para além da contagem de primeira categoria no fim, ainda mais outra de primeira categoria e três de terceira. Serão muitas as dificuldades dos chefes-de-fila que terão nestes 191,9 quilómetros uma real hipótese de fazer as diferenças desejadas.

Com Rui Vinhas, da W52/FC Porto, a ganhar a camisola amarela no dia de ontem, Rinaldo Nocentini tentará destronar o ciclista português e bater toda a concorrência, sendo o percurso de hoje bem mais favorável às suas características, que o fazem sentir-se mais confortável na alta montanha.

Aguarda-se assim com expectativa o dia de hoje, com chegada à mítica Senhora da Graça, que constituirá o primeiro dia em que os trepadores poderão dar um ar... da sua graça. O pelotão já está estrada.

Volta a Portugal: Distância para amarela não afecta Nocentini

Por Jornal Sporting
30 Jul, 2016

William Clark vence etapa, Rui Vinhas veste a amarela e leões com prova controlada

A chegada a Macedo de Cavaleiros trouxe muitas novidades nesta 78.ª Volta a Portugal em bicicleta, com Daniel Mestre a perder a camisola amarela para Rui Vinhas, da W52/FC Porto, depois de uma fuga que chegou a ter 11 minutos de vantagem e terminou com 4:44 para o pelotão. Foi dessa forma, numa fuga de longa duração, que William Clarke, da Drapac Professional Cycling, acabou por bater ao sprint Marco Frapporti.

Uma mudança de cenário na frente da classificação, mas que em nada altera a estratégia leonina para atacar a prova Rainha. Nocentini, chegou com quase cinco minutos de diferença para o australiano vencedor na chegada a Macedo de Cavaleiros, sem se distanciar dos seus mais directos rivais, estando agora a apenas um segundo de distância de Gustavo Veloso (W52/FC Porto) e Jóni Brandão (Efapel).

O grupo perseguidor do novo camisola amarela chegou com 54 segundos de atraso, tendo Benjamin Thomas, da Armee de Terre, fechado o pódio. Na sua companhia seguiam mais cinco ciclistas que muito beneficiaram da pouca colaboração no pelotão, que até perto do final pouco trabalhou para anular a fuga.

Os ciclistas leoninos fizeram uma etapa tranquila, tendo seguido sempre no pelotão, antevendo para amanhã - um dos dias que se prevêem decisivos, sendo o único que acaba 'em alto' um dia bem mais agitado, com Rinaldo Nocentini, que está agora no 8.º lugar da geral, a ter uma palavra a dizer. 

Classificação geral individual:

1.º Rui Vinhas W52/FC Porto 12:29:59
2.º Daniel Mestre Efapel a 3,19m
3.º José Gonçalves Caja Rural a 3,21m
8.º Rinaldo Nocentini SPORTING/Tavira a 3,35m
27.º David de La Fuente SPORTING/Tavira a 3,47m
59.º Valter Pereira SPORTING/Tavira a 17,16m
62.º Jesus Ezquerra SPORTING/Tavira a 18,25m
63.º David Livramento SPORTING/Tavira a 18,51m
91.º Hugo Sabido SPORTING/Tavira a 34,03m
107.º Oscar Brea SPORTING/Tavira a 45,38m
128.º Mario Gonzalez SPORTING/Tavira a 1.00,39h

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