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Títulos e vitória frente ao Rio Ave em destaque

Por Jornal Sporting
22 Mar, 2018

Futebol, goalball, natação atletismo, congresso TFOF e os cinco anos de Bruno de Carvalho à frente do Sporting CP fazem manchete nesta edição n.º 3668

A edição n.º 3668 do Jornal Sporting que este quinta-feira saiu para as bancas traz em manchete a vitória frente ao Rio Ave, em Alvalade, referente à 27.ª jornada da Liga NOS. "Da raça que não se verga", pode ler-se em destaque, com Gelson Martins a beijar o leão rampante, após ter inaugurado o marcado.

No entanto, o fim-de-semana passado foi também de conquistas, desde logo com o títuo europeu goalball; com os campeões nacionais de natação com o seu sétimo ano consecutivo sem rival (masculinos); e nos Nacionais de corta-mato longo, que decorreu em Monforte, com a dobradinha (masculinos e femininos), tendo as leoas de garra ocupado todos os lugares do pódio.

Esta edição marca igualmente o arranque da IV edição do congresso 'The Future of Football' e, por último mas não menos importante, uma reportagem de quatro páginas sobre os cinco anos de Bruno de Carvalho à frente do Sporting Clube de Portiugal, com dados, quadros, números e curiosidades que marcam um tempo de viragem em Alvalade com a nova liderança leonina.

Estes e outros assuntos, a não perder!

Foto José Cruz

"O ambiente no Sporting é de outro Mundo”

Por Jornal Sporting
15 Mar, 2018

Matevsz Skok é o mais recente guardião da baliza do andebol leonino. Tem 31 anos e 1,88 metros de altura, uma dimensão recheada de uma personalidade atípica, ‘louca’, mas fascinada com o Clube que encontrou em Alvalade

JORNAL SPORTING – A curiosidade é comum a todos os Sportinguistas: como se define enquanto jogador?
MATEVSZ SKOK
– Normalmente, quem se cruza comigo define-me como um ‘maluco’. Todas as conversas acabam com as pessoas estupefactas comigo. Penso que isso me liga ao andebol, um jogo emocionante que tem a ver com a minha personalidade. O meu pai também jogou, e foi daí que veio o meu interesse. Moldei-me muito com este desporto. 

Ficou surpreendido com o interesse do Sporting, um Clube eclético, na sua contratação?
Toda a gente diz que, na Europa, as pessoas só se interessam com futebol, e era mesmo isso que também pensava. Quando soube do interesse, comecei a perceber que o andebol também importa, que tem boas equipas que jogam muito bem e fiquei muito entusiasmado. 

O que conhecia dos leões?
Falei com alguns atletas que passaram por cá e outros que ainda cá estão. Já sabia do novo pavilhão, tinham-me contado da grandiosidade dele e é inevitável falarem dos adeptos, que estão espalhados pelo país inteiro.

Leia a entrevista na íntegra na edição impressa do Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas

Foto DR

Alegadamente, um gabinete de crise…

Por Jornal Sporting
15 Mar, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3667

A crise é descrita, em diferentes manuais, como uma mudança repentina que altera o estado de normalidade de uma organização, alterando as suas rotinas e equilíbrio natural. As crises podem ter inúmeras proveniências: causas naturais, tecnológicas, de mercado, má conduta, entre muitas outras. Estas, por sua vez, podem dar origem a diferentes tipos de crises, como por exemplo, de litigância, jurídico-legais ou reputacionais.

Há várias ferramentas e instrumentos de apoio à gestão de uma crise no sentido de minimizar o seu impacto negativo, possibilitando uma gestão mais eficaz ou até mesmo evitá-la. Para isso, é necessário trabalhar de forma preventiva antes mesmo das crises eclodirem. A gestão de crise está, assim, intimamente correlacionada com a gestão de risco. Quando se gerem cenários de crise, o primeiro passo é a elaboração de uma matriz de risco. Esta assenta na exposição ao risco, probabilidade de ocorrência e impacto causado, caso o risco identificado venha de facto a ocorrer.

Percebe-se assim que seja através da análise da matriz de risco que venha a ser preparada a resposta da organização, e respectivos planos de contingência, em função dos diferentes cenários que eventualmente se perspectivem. Toda esta informação, responsabilidades, procedimentos, meios e recursos para dar resposta a uma crise são sistematizados num documento que tem o nome de Manual de Gestão de Crise. O conceito de crise, tipologias, cenários, alertas e respostas estão nele tipificados, com a responsabilidade de intervenção claramente definidas para cada uma das situações. Um dos instrumentos previstos, em função da gravidade e da evolução da própria crise, é a necessidade de juntar, num mesmo local, aqueles que têm a capacidade legítima de decisão e de alocar os recursos necessários com a maior brevidade possível. Trata-se da constituição de um Gabinete de Crise a quem competirá, nos moldes definidos, a responsabilidade de gerir a crise instalada.

Dito isto, e conhecendo os nossos rivais tão bem esta realidade, foi com alguma surpresa que fomos confrontados com a declaração de Luis Filipe Vieira que iria, a partir de segunda-feira passada, contar com um gabinete de crise. Primeiro, porque a crise existe de facto e já é reconhecida para os lados da Luz há muito tempo, pelo que “das duas, três”: não souberam avaliar correctamente a situação por se considerarem impunes ou intocáveis; entraram em negação e meteram a cabeça na areia; ou então, haverá uma outra qualquer razão que a própria razão desconhece.

Curioso, ou não, é que o anúncio da criação do gabinete de crise não foi mais do que um ultimato, uma ameaça e tentativa de coacção, sobre aqueles que coloquem em causa ou questionem o que se está a passar, sejam eles quem forem. Desde adeptos, agentes desportivos, agentes da justiça e de investigação ou jornalistas... Quanto a estes últimos, clara e inequivocamente visados e intimados no seu direito à informação, à opinião e à liberdade de expressão, não escutámos, até agora, reacção alguma. Nem dos próprios, nem tão pouco das instituições que costumam ser tão diligentes no que respeita ao Sporting CP e ao seu Presidente, mesmo sem razão ou motivo para que se pronunciem, como foi o caso do Sindicato dos Jornalistas, do CNID ou da ERC, para não falar em outros.

Este gabinete de crise, como li algures, é constituído por juristas e mais juristas, reforçado com mais juristas, com a missão de atacar tudo quanto mexe numa estratégia de intimidação e eventual coacção, remetendo o caso para o que realmente é, embora queiram fazer parecer o contrário, um caso de polícia e de justiça. Este é para ser tratado pelos tribunais, não esquecendo a silenciosa justiça e disciplina desportiva. Não se trata, de facto, de uma crise comunicacional ou reputacional (esta é, quanto muito, a consequência) apesar de o lugar-tenente da propaganda de Vieira ser, aparentemente, o coordenador deste gabinete. 

As ameaças à justiça, tentando inverter papéis entre os titulares do direito e os eventuais prevaricadores, são de facto uma grande paródia. O líder da luz, nas suas persecutórias afirmações, diz que não quer acreditar na clubite da justiça. Sendo verdade as revelações feitas pelo Expresso, os responsáveis do Benfica teriam tido conhecimento prévio das buscas e outras diligências ao estádio da Luz que, entre outras coisas, revelam uma violação clara do segredo de justiça, mas não só. Aliás, ao que parece, existem mesmo alegadas toupeiras equipadas a rigor.

Pelo nosso lado, continuaremos a acreditar que a justiça, pese algumas toupeiras e outros eventuais bicharocos, continua tal como é simbolizada pelo equilíbrio de uma balança e vendada. Ou seja, cega não olhando a cores ou outras quaisquer diferenças.

Boa leitura!

"Viktoria em Plzen"

Por Jornal Sporting
15 Mar, 2018

Edição do Jornal Sporting traz à manchete a vitória em Chaves no regresso de Bas Dost à equipa e aos golos, ligando com o encontro de hoje na República Checa

A edição desta quinta-feira do Jornal Sporting, já nas bancas, dá destaque à vitória leonina em Chaves ligando-a ao encontro de hoje da 2.ª mão dos oitavos de final da Liga Europa, na República Checa, frente ao Viktoria Plzen.

É também a edição com a qual é distribuído o suplemento para o congresso The Future of Football, um guia para o evento que inclui uma entrevista com Luís Roque, elemento do Conselho Directivo do Sporting CP, garantindo que este será o mais interessante congresso de sempre.

Os pódios de Jorge Fonseca e Anri Egutidze no Grande Prémio de Agadir, no judo, bem como a medalha de prata de Irina Rodrigues na Taça da Europa de Lançamentos e uma entrevista exclusiva com o guarda-redes de andebol, Skok, são outras chamadas de capa nesta edição n.º 3667 do semanário verde e branco. A não perder, já nas bancas.

Foto DR

Fazer justiça a Peyroteo

Por Jornal Sporting
10 Mar, 2018

Mensagem do Presidente Bruno de Carvalho no Suplemento do Jornal Sporting dedicado ao emblemático avançado verde e branco

Fernando Peyroteo foi a mais fantástica ‘máquina goleadora’ que o futebol conheceu até aos dias de hoje. Olhe-se para os números conseguidos pelo avançado do Sporting Clube de Portugal ao longo das 12 épocas em que jogou envergando a camisola do Sporting CP e compare-se: ninguém o iguala! E se o futebol teve, e tem, avançados absolutamente magníficos!

O melhor rácio entre jogos de Campeonato (189) e golos (309) ainda hoje lhe pertence, com a impressionante média de 1,6. Mais: na história deste jogo, apenas outros quatro avançados superaram a média de um golo por desafio, embora ficando bem baixo dos números de Peyroteo. Schlosser (1,3), Langara (1,17), Takacs (1,1) e McGrory (1,0) acompanham-no neste quadro de honra Mundial.

Tem, ainda hoje, um outro recorde, o de nove golos num só jogo, algo que nunca foi igualado nas principais ligas mundiais. E deteve, entre 1942 e 2015, o penta (cinco golos) mais rápido da história, num Sporting-V. Guimarães, feito apenas superado por Lewandowski precisamente em 2015, num Bayern Munique-Wolfsburgo.

É disto que falamos quando o assunto é Fernando Peyroteo. E é por isso que o Sporting Clube de Portugal pretende ver a Federação Portuguesa de Futebol a reconhecer e a promover estes feitos extraordinários, por forma a que a FIFA faça justiça ao perpetuar o seu nome como o do jogador com melhor rácio jogos/golos na história do futebol.

Peyroteo jogou num tempo em que o futebol não era televisionado. Em boa medida, esta falta de reconhecimento mundial pode prender-se com isso. Mas os números não carecem de imagens e o Sporting Clube de Portugal nunca deixará que tais feitos caiam no esquecimento. Por isso assinalamos o centenário do seu nascimento atribuindo-lhe o eterno número 9 de sócio, decisão aprovada e aclamada na Assembleia Geral de 3 de Fevereiro. Por isso mudaremos o nome da Tribuna Centenário para Tribuna Peyroteo a partir do dia 18 de Março, dia do Sporting-Rio Ave, a contar para a Liga NOS.

Peyroteo deixou o futebol ao fim de 12 anos. Com 332 jogos oficiais e 540 golos marcados. Despediu-se jogando na melhor linha avançado do Mundo, os Cinco Violinos, ao lado de Travassos, Albano, Vasques e Jesus Correia. Em três anos marcaram 1211 golos pelo Sporting Clube de Portugal. 

É por tudo isto que Fernando Peyroteo tem que ser reconhecido, com toda a justiça, como o maior goleador da história do futebol mundial!    

Bruno de Carvalho
Presidente do Sporting Clube de Portugal

Leia mais aqui.

Foto DR

O que os liga

Por Jornal Sporting
08 Mar, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3666

Num Estado democrático a opinião é livre e cada um pode exprimir-se a seu belo prazer. No entanto, não deveremos esquecer nunca que a nossa liberdade acaba quando começa a dos outros. Nem tudo pode ser permitido em nome do vil metal, nem tão pouco a favor de interesses obscuros. 

Octávio Ribeiro, num exercício de xenofobia e racismo primários, assinou um artigo de opinião no jornal Record com o título “Educar Gelson”, arrogando-se no direito de julgar e condenar, sumariamente, Gelson Martins na sequência do festejo do golo em que tirou a camisola, deixando à vista de todos uma mensagem de solidariedade para com o seu amigo Rúben Semedo, que atravessa um período difícil após ter sido detido pela justiça espanhola.

Assumindo-se como o grande educador, garante da moral e dos bons costumes, Octávio Ribeiro é director do Correio da Manhã, periódico que, sob a sua direcção, fez, por exemplo, na sua edição de 27/02/2014, uma manchete com uma foto de Carlos Mané equipado à Sporting, então nosso jogador, com o seguinte título: “Pai de Mané em fuga por tráfico de droga”. Este “grande” jornalista e “grande” director do CM ignora o nome do alegado traficante e sua fotografia, substituindo-as por Carlos Mané, um livre cidadão que em nada tinha a ver com a situação. Este tipo de prática diz tudo sobre o carácter, a ética e a deontologia deste personagem, pelo que, o que deve ser sugerido a Octávio Ribeiro é que altere o título do seu artigo para “Educar Octávio”.

Se há coisa que Gelson Martins demonstrou com o seu acto é que tem princípios e valores bem vincados, ou seja, no plano moral, a sua conduta é irrepreensível. O que não quer dizer que, no plano desportivo, o tenha sido. Gelson é um miúdo educado, com princípios e valores bem enraizados, pelo que só quem não o conhece ou por pura maldade, pode afirmar o contrário.

Embora o SOS Racismo e o Sindicato de Jogadores tenham denunciado esta situação, estranhamos o silêncio dos demais. Sobretudo os sempre atentos e diligentes no que toca a declarações do Presidente do Sporting que, sem tão pouco ouvirem na íntegra as suas afirmações e baseando-se apenas em extractos descontextualizados, não se inibem de exprimir as suas doutas e incriminatórias posições. Onde anda a ERC, o Sindicato dos Jornalistas e o CNID? 

Seguindo na mesma linha, assistimos uma vez mais a acontecimentos inenarráveis e censuráveis passados no jogo de futsal feminino entre o Benfica e o Sporting, na Luz, pelos mesmos que queriam, hipocritamente, homenagens conjuntas aos campeões europeus desta modalidade. Uma jogadora do Sporting carece de assistência urgente, e uma atleta do nosso rival, numa atitude que aqui louvamos, sendo médica, prestou-lhe auxilio de imediato. Esta fez o Juramento de Hipócrates, de que aqui deixamos uma passagem: “Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, política ou condição social, se entreponham entre o meu dever e o meu doente. (…)”. Perante isto, o que fizeram adeptos afectos ao Benfica? Cantaram alto e bom som: “Deixa-a morrer que ela é lagarta…” a par de insultos à sua própria jogadora que cumpriu o seu dever de auxílio. Onde andam o Governo, a FPF, o IPDJ, a tão diligente comunicação social e os dirigentes do Benfica?

Como tudo se liga, na noite de segunda-feira passada, os cartilheiros de serviço deram mais uma demonstração do seu servilismo e terrorismo comunicacional, lançando mais uma atoarda para criar ruído e tentar desestabilizar o nosso Clube com mais mentiras. Prontamente desmentidos pelo Presidente Bruno de Carvalho, tentaram fazer crer que Jorge Jesus iria ser substituído, avançando inclusive o nome do suposto sucessor. Esta tentativa de criar fricções, um caso para ser alimentado até à exaustão nos media para desviar a atenção do essencial, encontrou o seu porquê na manhã seguinte. A manobra de diversão foi desmontada na última terça-feira, com a revelação da detenção do Director Jurídico da Benfica SAD, ou seja, criaram um caso (falso) para tentar ofuscar outro (verdadeiro).

A presunção da inocência deve ser garantida a todos os cidadãos, onde se inclui Paulo Gonçalves. Dito isto, as denúncias que têm sido feitas sobre vouchers, e-mails, sms’s, tráfico de influências e corrupção não são criação de factos. As autoridades judiciais e de investigação têm feito o seu trabalho, efectuando buscas, constituindo arguidos e fazendo detenções. Por mais terrorismo comunicacional que façam e por mais cortinas de fumo que lancem, a verdade factual é que estas buscas foram feitas no Estádio da Luz, em residências e escritórios de dirigentes do Benfica, e Paulo Gonçalves, Director Jurídico da Benfica SAD e braço direito de Luis Filipe Vieira, é que foi detido.

Pelo nosso lado continuaremos a lutar pela legalidade, transparência e verdade desportiva!

Boa leitura!

Foto DR

Liderança nas modalidades em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
08 Mar, 2018

Primeira página do semanário leonino evidencia o excelente momento de forma de quatro modalidades do Sporting, que lideram os respectivos campeonatos

Futsal, andebol, hóquei em patins e voleibol, quatro modalidades em que o Sporting CP lidera as respectivas classificações. Um momento de forma ao mais alto nível, que o Jornal Sporting dá total cobertura nas suas páginas, com as crónicas de jogo dos últimos triunfos.

A edição n.º 3666 do semanário verde e branco conta também com um suplemento sobre o centenário de Peyroteo, mítico jogador leonino, que os leitores não irão querer perder, já que poderão contar com diversos conteúdos sobre o atleta e homem que gravou com letras de outro o seu nome na história do Clube e do Mundo.

Destaque ainda para Rafael Leão, que se tornou no mais novo jogador a marcar num clássico frente ao FC Porto (18 anos), não esquecendo a reportagem sobre a exposição no Museu do Desporto onde se encontra o espólio de Moniz Pereira, e o olhar atento sob o relatório de sustentabilidade do Sporting CP.

Não perca estas e muitos outros artigos de interesse, esta quinta-feira, nas bancas.

Foto DR

Verde no Branco

Por Jornal Sporting
01 Mar, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3665

A liberdade de expressão é um dos direitos maiores e, também por isso, deve ser merecedora de maior responsabilidade de quem dela faz uso. O jornalismo é uma arte nobre quanto aos seus princípios e utilidade, mas, outra questão, é quem, ou que uso em seu nome, dele fazem. 

Como em tudo na vida, temos bons e maus jornalistas, gente séria e honesta, mas também falsos e trapaceiros. Temos publicações e jornalistas mais credíveis, rigorosos e factuais, e outros menos credíveis, especuladores e manipuladores.

Como afirma o Professor Manuel Chaparro, no seu livro “A Linguagem dos Conflitos”, as notícias não representam o interesse público, mas sim um conjunto de interesses particulares, tantas vezes conflituantes entre si. Afirma ainda este investigador que as empresas jornalísticas são negócio e devem ser olhadas e geridas como tal, enquanto que o jornalismo está do lado dos valores. É neste último ponto que, talvez reflexo do que se passa um pouco por toda a sociedade, se vive uma crise de valores. A confusão entre empresa jornalística e jornalismo parece coexistir em muitas mentes e profissionais. 

O jornalismo em si mesmo não é negócio. As empresas jornalísticas, essas sim, e têm por base o trabalho jornalístico. E isto faz toda a diferença! O jornalista contribui para o negócio da empresa jornalística, não violando códigos de ética ou de conduta da profissão mas sim, através do seu trabalho sério e rigoroso que, pela sua credibilidade, seja gerador de relação de confiança, e com isso contribua para a preferência dos leitores pelo seu trabalho. Tudo o resto é ilegítimo e é uma subversão do trabalho jornalístico.

Os últimos dias, como fizemos também referência neste espaço na última edição, têm sido de grande alarido com manifestações de corporativismo exacerbado, sem que se preocupem em analisar com isenção e rigor as fontes primárias. Preferiram assumir uma posição extemporânea, histérica e desproporcional face a uma legítima demonstração de indignação perante uma perseguição de que se é alvo e onde nunca se impõe ou restringe a liberdade colectiva ou individual. Como é claro e evidente, a decisão continua a ser de cada um de acordo com as prerrogativas que lhe são conferidas pelo estado de direito.  Esta situação é tanto ou mais preocupante, mesmo com níveis de intervenção e conteúdos diferentes, por as mesmas envolverem entidades como o CNID e o Sindicato dos Jornalistas que acabaram mesmo por forçar a ERC a tomar também posição pública. Um regulador deve ser independente, rigoroso e equidistante, não devendo deixar-se ir por estados de alma.

Se dúvidas houvesse, a Sporting TV prestou um enorme serviço de interesse público apresentando de forma factual e na primeira pessoa, no programa “Verde no Branco”, emitido na passada quinta-feira, violações graves ao jornalismo, pressões exercidas nas redacções e sobre os seus profissionais, mecanismos de influência e de coacção inaceitáveis.  

Ficou ainda claro que tudo o que diz respeito ao Presidente Bruno de Carvalho, que seja para destratá-lo ou menorizá-lo independentemente do mérito das suas acções ou intervenções, é por defeito assumido, sem contraditório e tomado como verdade absoluta. A manipulação do trabalho jornalístico ou outras rubricas, a cedência a pressões condicionando aquele que deveria ser o livre trabalho jornalístico, seja por alteração dos factos, seja contratando a mando para funções de subserviência, ficou também por demais evidente. Os protagonistas, esses, são também os mesmos de sempre…

Esperamos agora que, pois até ao momento não tivemos conhecimento de qualquer tomada de posição, a ERC, o Sindicato dos Jornalistas e o CNID se pronunciem face a tão graves denúncias. 

Quem não viu o programa “Verde no Branco”, recomendamos que o faça (está disponível na internet), pois tem muitas revelações de que todos devemos ter consciência e que não podem cair no esquecimento. 

Boa leitura!

P.s. Aurélio Pereira, o “Senhor Formação” e obreiro dos “Aurélios” que conquistaram o Campeonato da Europa para Portugal, foi agraciado pela UEFA com a Ordem de Mérito. Uma distinção mais do que justa e merecida. Parabéns Aurélio Pereira, um orgulho para todos nós, ainda mais tratando-se de um dos nossos.

Bruno de Carvalho em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
28 Fev, 2018

Declarações do Presidente no programa Verde no Branco, da Sporting TV, fazem a manchete desta edição do Jornal Sporting

A mais recente edição do Jornal Sporting conta com as intervenções de Bruno de Carvalho no programa Verde no Branco, da Sporting TV, como grande manchete do semanário. Em causa está a luta contra o (mau) jornalismo, nomeadamente através da diferença de tratamento dos media em relação ao Sporting CP e os seus rivais. 

Além das páginas centrais dedicadas ao tema, o número 3665 do jornal dá destaque à equipa de futebol, que venceu o Tondela (1-0) num jogo disputado até final e também ao empate com sabor a vitória, frente ao Astana, uma vez que ajudou o colectivo a apurar-se para a próxima fase da Liga Europa.

Como o Universo Sporting CP não se dedica exclusivamente ao futebol, também o Jornal leonino segue a mesma linha. Nesse sentido, a capa desta edição conta também com as medalhas de bronze no judo e no tiro à bala através de Jorge Fonseca e João Costa. Por fim, e além da cobertura habitual de todos os eventos que compuseram a semana dos leões, o Jornal Sporting traz-lhe uma entrevista exclusiva com a secretária de estado da inclusão de pessoas com deficiência, que elogia a participação do Clube de Alvalade no que ao desporto paralímpico diz respeito. 

Pode encontrar estes e outros artigos em qualquer banca a partir desta quinta-feira!

Os democratas afinal não gostam da democracia

Por Jornal Sporting
22 Fev, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3664

O jornalismo no desporto, como o conhecíamos, já não é o mesmo. As instituições desportivas são, elas próprias, detentoras de media, geradores e proprietários de conteúdos que outros media tradicionais anteriormente exploravam e lucravam a seu belo prazer. O jornalismo desportivo, actualmente, perdeu a “relação” jornalística com o desporto, sendo cada vez mais negócio, como afirma o investigador Miguel Moragas Spa (2012):

“Vemos como as novas relações entre meios de comunicação e instituições desportivas afectam o trabalho jornalístico que tende a perder a independência desejável em relação ao espectáculo narrado. Os media convertem-se em parte implicada do evento como actores do próprio espectáculo, obrigados pelas necessidades empresariais a obter o máximo de retorno dos seus investimentos, tentando obter mais audiências e subscrições. Então, o jornalismo deixa de ter uma "relação" jornalística com o desporto e passa a ter uma nova relação "business to business", uma relação de negócios na nova rede global”.

Estas alterações explicam muito do que se passa actualmente no mundo dos media e, em Portugal, no que ao desporto diz respeito e ao futebol em particular. Sob o manto do jornalismo, escondem-se lógicas empresariais que conflituam com os interesses legítimos dos Clubes. A propriedade industrial protege os titulares das marcas. As SAD’s são empresas cotadas, pelo que, da mesma forma que os media não exploram indevidamente marcas como Coca-Cola ou Pepsi, também não o podem fazer relativamente às dos Clubes.

O apelo do Presidente do Sporting para que os seus associados deixem de comprar jornais desportivos e de ver programas de comentário de futebol na TV portuguesa, gerou alarido desmedido em algumas corporações. Se Pinto Balsemão propusesse aos accionistas da Impresa que vissem e comprassem apenas as publicações do Grupo em detrimento da concorrência, ou Paulo Fernandes fizesse o mesmo relativamente à Cofina, também seria crime de lesa majestade?

A histeria que levou o Sindicato dos Jornalistas e o CNID a fazerem comunicados sancionatórios e ridículos e que, por contágio, levaram também a ERC a emitir posição, só pode ser mesmo de gente mal informada ou então mal-intencionada. O Presidente Bruno de Carvalho não limitou ou impôs qualquer obrigação a ninguém, nem tão pouco restringiu o direito de qualquer ordem. Para quem não sabe, ou finge não saber, o Jornal Sporting e a Sporting TV integram jornalistas portadores do título da carteira profissional de jornalista, sendo titulares de direitos e deveres como todos os outros.

Recomendar que comprem o Jornal Sporting (o que naturalmente aplaudimos) e que vejam a Sporting TV, e ignorem as outras publicações é crime? Limita que liberdade, se cada um é livre de decidir o que fazer? Onde estão os arautos da polícia de costumes, da moral e da ética, quando assistimos a programas de televisão de propaganda e manipulação sob a capa de jornalismo independente, usando e abusando da iliteracia sobre os media que, infelizmente, assola a nossa população?

Onde estavam estas entidades tão ofendidas quando foi divulgado um pretenso email de Carlos Janela visando o controlo directo e efectivo de uma lista de jornalistas na defesa de um clube? Onde estavam todas estas corporações, que se apresentam como virgens ofendidas e que comunicados emitiram quando o Benfica interpôs providências cautelares para silenciar e ameaçar os jornalistas no caso dos emails? 

O direito à indignação é um direito que assiste a qualquer cidadão ou instituição. Não é crime, mas sim uma prerrogativa de um estado de direito. Em democracia, a vontade da maioria prevalece sobre a da minoria. Embora esta não perca os seus legítimos direitos, também não pode ganhar mais por isso.

A decisão dos Sócios, os únicos que têm a legitimidade de se pronunciarem sobre os destinos do nosso Clube, foi clara e inequívoca. Aqueles que acusaram de ditadura, populismo e totalitarismo, acabam por demonstrar que eles é que o são de facto. Não aceitar os resultados da expressão avassaladora da vontade dos Sócios do Sporting é o que está a provocar toda esta chinfrineira. Por mais que estridem nos media, não representam mais por isso. Disto deveriam ter consciência quando assistiram à maioria silenciosa passar a ruidosa, e a fazer imperar, democraticamente, a sua vontade em prol do Sporting e dos seus Órgãos Sociais.

Boa leitura!

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