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“i” nada!

Por Jornal Sporting
01 Fev, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3661

O nosso Clube venceu, pela primeira vez na história da competição, a Taça da Liga. Quis o destino que a 10.ª final disputada, em Braga, voltasse a juntar as equipas que se confrontaram na primeira edição: Sporting Clube de Portugal e Vitória de Setúbal. A sorte, desta vez, foi diferente e sorriu à nossa equipa, colocando um ponto final numa maldição longa e com rosto.

Ganhar é sempre melhor do que perder. Verdade mais do que evidente! Jogar bem ou jogar mal, preferimos a primeira condição, mas, no final, o que realmente conta para a história é a vitória. E essa, foi nossa!

Ganhar com VARdade desportiva, contando com o apoio das tecnologias, com medidas pelas quais tanto lutámos, ainda nos deixa mais satisfeitos. Mesmo que os seus operadores, por vezes, também falhem, como aconteceu em nosso prejuízo, estes não nos fazem recuar.

Outra curiosidade é o facto de se voltarem a confrontar, numa “final” e passados cinco anos, os então candidatos à Presidência do Sporting CP. Bruno de Carvalho, como líder do nosso Clube, e José Couceiro, agora como treinador da equipa de Setúbal. O resultado, destas coincidências, parece anunciar um bom presságio: a vitória de 2013 permitiu reerguer o nosso Clube e colocá-lo no rumo certo, e a conquista da Taça da Liga quebrar um longo enguiço.

Agora, há que pensar nos restantes três objectivos e lutar afincadamente por eles, sabendo que podemos contar com o apoio incondicional do “camisola 12”, pois “a nossa união é feita de aço”.

O terrorismo comunicacional continua e em marcha acelerada. A cartilha e respectivos “cartilheiros” não perderam tempo, começando a intoxicar o espaço público logo após a vitória do Sporting CP, na meia-final da Taça da Liga, para continuarem, de forma mais intensa e desesperada, depois da final. Provavelmente não o farão por muito mais tempo, se se fizer justiça e esta for célere como se deseja. Este último aspecto é crucial para que a justiça seja de facto justa!

Tudo se diz e faz para tirar o foco da conquista da Taça da Liga, desviando ou inventando situações para retirar mérito do feito alcançado. O “i” iniciou aquilo que qualquer “Manual de Propaganda para Tótós” explica: serviu de “lebre”, ou de sementeira, que depois de germinar é disseminada pelos outros media. Este periódico fez uma capa inqualificável com Bruno de Carvalho, que remete para uma notícia no interior, “i” nada! Seguiu-se o CM e as buscas da PJ acabaram por acontecer… mas no Estádio da Luz! Pobre de quem tem de assinar os textos. A quanto a falta de coluna ou a vida obriga!

Aos cartilheiros juntam-se os aziados e os intelectualmente desonestos.  Vi alguns programas de comentário após a final de sábado, e fica patente a preocupação em criar “pseudo-casos” para que se destile ódio e se lancem suspeitas sobre Bruno de Carvalho, desvalorizando a conquista do Sporting CP e, claro, do seu Presidente, este enquanto líder máximo. Ironia do destino, é que uma vez mais, são os dirigentes do Benfica que são constituídos arguidos.

O ódio é tanto que nem Saramago, no “Ensaio sobre a Cegueira”, conseguiria escrever a sua real dimensão. A verborreia e a velocidade com que debitam alarvidades para atacar o Presidente Bruno de Carvalho, mais não é do que o demonstrar da própria fraqueza de espírito, a par do narcisismo e egocentrismo que os norteiam, para não referir os aspectos éticos e criminais.

Se atentarmos à análise discursiva, na essência, concordam sempre com Bruno de Carvalho, com o esforço hercúleo para a credibilização do futebol, através da luta pela transparência e verdade desportiva. Mas nestes casos quando assumem que concordam, posicionam-se como os “Pais” destas ideias, quando não, usam argumentos gastos, dando-lhes uma nova roupagem, procurando iludir quem os vê ou escuta. A fórmula é, inevitavelmente, a mesma: “comunicação errónea”, “forma” e “incendiário”. Substância e factos concretos não contam. O que interessa é criar manobras de diversão, para manter o status quo e os seus “quinhentinhos”.

Para aqueles que se esforçam, até à exaustão, em fazer passar que todo o mal do mundo se deve a Bruno de Carvalho, nomeadamente o clima de violência que se vive no futebol português, não deixa de ser bem elucidativo o facto de o Presidente da Liga, Pedro Proença, ter recordado que antes da chegada de Bruno de Carvalho ao futebol, já ele, enquanto árbitro, fora brutalmente agredido, uma vez mais, pelos protagonistas de sempre… os nossos eternos rivais.

Boa leitura!

Tragam a Taça

Por Jornal Sporting
25 Jan, 2018

Edição do Jornal Sporting com destaque para a eliminação do FC Porto e consequente passagem dos leões à final da Taça CTT

Natural manchete do semanário verde e branco desta semana: o tira-teimas entre leões e dragões na meia-final da Taça da Liga (CTT), com vitória do Sporting CP na segunda e decisiva ronda de grande penalidades no estádio municipal de Braga.

Ainda assim, a comemoração dos 40 anos da descoberta do Museu Sporting em Leiria e da equipa de sub-13 feminina de futebol que disputa um campeonato só com adversários masculinos.

Duas histórias a não perder, tal como a goleada (9-1) da equipa de hóquei em patins, no Pavilhão João Rocha, frente à Oliveirense e ainda os quatro títulos de campeões nacionais entre as 16 medalhas conquistadas pela equipa sub-20 de atletismo verde e branca nos Nacionais do escalão que decorreram em Pombal.

Por último – e não menos importante –, dos destaques trazidos à 1.ª página da edição n.º 3660, a conquista da Taça de Portugal da formação de ténis de mesa leonina, precisamente em vésperas de defrontar os franceses do Stella Sport La Romagne, jogo referente à 1.ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões... no Pavilhão João Rocha.

Vá apoiar a equipa orientada de Chen Shi Chao neste caminhada europeia que se espera de glória... com o Jornal Sporting desta semana já debaixo do braço.

Ouvir os Sócios

Por Jornal Sporting
25 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3660

Publicamos, na presente edição do nosso Jornal, a convocatória para a Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, que vai realizar-se no próximo dia 3 de Fevereiro. 

Com uma agenda vasta e temas relevantes para o presente e futuro do nosso Clube, esta é uma excelente oportunidade para os Sócios marcarem presença, ficando a conhecer o ponto de situação do Clube, esclarecerem eventuais dúvidas e poderem expressar, livremente, a sua opinião.

As Assembleias Gerais são o palco maior e mais apropriado para, em primeira instância, os Sócios se pronunciarem acerca da vida do Clube. Esta reunião acontece quando os actuais Órgãos Sociais estão prestes a completar o seu primeiro ano de mandato, e quando o nosso Clube enfrenta desafios importantes em diversas frentes.

Nos últimos tempos têm sido revelados um conjunto de práticas indiciadoras de crimes, nomeadamente de tráfico de influências e de corrupção, com origem externa ao nosso Clube e com protagonistas bem identificados, que têm colocado em causa a transparência e a verdade desportiva e, desta forma, lesado gravemente os interesses legítimos do Sporting Clube de Portugal. 

Percebe-se, cada vez mais, que a teia montada, além de constituir uma concorrência desleal, parece ser uma prática continuada que se mantém, com alguns dos seus principais protagonistas do terrorismo comunicacional e de eventuais práticas de crime, a manterem as suas tribunas nas TV’s e noutros media, aparecendo com ar imaculado e rotulados de independentes.  

Esta situação é agravada quando percebemos que o urdir desta teia contou, algures no tempo, com a colaboração ou conivência de alguns Sócios, ou já mesmo ex-Sócios, do nosso Clube. Outros ficaram-se ainda pelo replicar da cartilha, atentando assim contra os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal ou fazendo manobras de diversão, colocando em causa, de forma gratuita, a honorabilidade dos dirigentes do Clube e da transparência da actividade da nossa Instituição. Percebe-se, neste contexto, a brincadeira que alguns queriam que pegasse, sem pagar, “eu também quero uma auditoria para mim”. Percebeu-se, desde o início, os propósitos de tais proponentes. E o tempo só confirmou aquilo que, desde sempre, se sabia.

Alea jacta est, ou seja, os dados estão lançados. A voz agora, como sempre, é dos Sócios. A eles compete pronunciarem-se sobre o presente e o futuro do Sporting Clube de Portugal. 

Por isso, aqui reforçamos o desafio lançado pelo Presidente Bruno de Carvalho para que os Sócios marquem presença massiva na Assembleia Geral, o que inclui todos aqueles que se escondem por detrás dos teclados e que destilam ódio e disseminam injúrias e difamações. Claro que sabemos que a maioria, embora o afirme nas redes, na verdade nem Sócios são. Muitos não passam de perfis falsos. Mas aqueles que o forem, apareçam e falem, cara-a-cara, com a dignidade e com a grandeza que o nosso Clube exige. Aqui não confundimos estes com aqueles Sócios que, legitimamente e de forma séria, expressam ao longo do tempo a sua opinião, concordemos ou não com ela. Mas também estes últimos devem estar igualmente presentes, porque as Assembleias Gerais são o local por excelência, como aqui repetidamente afirmámos, para os Sócios, em consciência e livremente, se expressarem. 

A Assembleia Geral é aquilo que já aqui designámos em tempos como a nossa “Casa da Democracia”. E é dentro desta, que é também a “Casa dos Sócios”, que devemos em primeiro lugar partilhar informação, confrontar opiniões e decidir quanto à vida do nosso Clube.

Contamos com todos os Sócios! 

Até dia 3 de Fevereiro!

Boa leitura!

Foto DR

Ou Vai ou Racha

Por Jornal Sporting
18 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3659

Ou vai ou racha” é uma expressão usual e que nos é a todos familiar. Traduz um sentimento, uma expectativa, de que as coisas ocorram como desejamos ou, então, em caso contrário, e assumindo o respectivo risco, de que o resultado seja totalmente o oposto do desejado.

No início desta semana, no estádio António Coimbra da Mota, teve lugar o jogo que opôs o Estoril ao FC Porto. A partida foi para intervalo com a equipa da casa a vencer por 1-0, não voltando a recomeçar. Este foi interrompido por ter aparecido uma racha na bancada, o que obrigou à evacuação dos espectadores, perante o risco iminente de derrocada.

Se foram trolhas, as hortas regadas pela ribeira que passa por debaixo da bancada, ou outra situação qualquer, a verdade é que as causas deste incidente estão ainda por apurar. Independentemente destas, o que é incompreensível é que, após se ter verificado a impossibilidade de o jogo continuar, se tenha saído da Amoreira sem a data fixada para realizar os restantes 45 minutos. Dizem os regulamentos da competição que estes deverão ser jogados nos 15 dias seguintes. Esta data é definida por mútuo acordo dos clubes envolvidos. Caso não exista consenso, o jogo terá que se realizar nas 30 horas seguintes. Por que assim não foi? Consequências? Para já, temos um jogo em que o intervalo não são os normais 15 minutos, mas sim, e apenas... 37 dias!!! Esta situação vem beliscar a competição e os seus regulamentos. E, quando assim é…

Sentiu-se forte esta semana um terramoto com epicentro em Arraiolos. Mas, possivelmente, as ondas sísmicas terão tido início muito antes, e em Braga, dada a actividade aí registada. A racha sísmica afectou a cidade dos arcebispos, com consequências evidentes no rendimento da equipa local no encontro de amigos aí realizado com os nossos eternos rivais. Esta quebra foi tão ou mais evidente quanto nos é possível comparar com o rendimento apresentado face à nossa equipa. Além de dirigentes, treinador e equipa afectados, o abanão terá sido de tal forma que terá tido impacto nos neurónios criativos dos brincalhões do Tinder que não conseguiram perceber que “mais vale cair em graça do que ser engraçado”. Cederam à tentação do insulto gratuito e mataram aquilo que poderia ter sido, de facto, a concretização de uma boa ideia criativa e bem-humorada.

Mas, pensando melhor, a racha já abrira brechas há mais tempo e em outros locais. Recordamo-nos agora das vigas e estruturas abaladas no futebol português, situação agravada nos últimos dias por uma pseudo-equipa de reconstrução liderada pelo guru dos empreiteiros – auxiliado por uma equipa de três serventes –, que fora já o responsável pela construção do empreendimento que agora se está a desmoronar.

As ondas sísmicas propagam-se pelos mais inusitados meios, através de tickets refeição – vulgo vouchers –, sms’s, emails, empurrões e outros expedientes. Mas o que mais nos impressiona é que, com tanto estrago e à vista de toda a gente, haja ainda quem nos queira fazer crer que no pasa nada!

Assistimos, incrédulos, ao facto de que apesar de a devastação ser tal e tão evidente, ainda persistam janelas abertas que continuam a libertar veneno e gases tóxicos sem que, quem tem poder para tal, as decida fechar. Esta situação é tão ou mais preocupante quanto já se registam vítimas, e graves, por inalação dessas toxinas. Tratam-se de jornalistas que saíram, por este facto, do recato do seu canto para andarem nas bocas do mundo. A culpa não pode morrer solteira, pelo que estes acidentados têm que se libertar destas nefastas toxinas e exigirem justiça. Caso não o façam, levam-nos a acreditar que as toxinas se tornaram, para eles, um vício ou adição.

Verificamos ainda, com preocupação, que as ondas de choque persistem e ainda nem a meio vão. A confirmar-se a veracidade dos e-mails em que Sérgio Azevedo, deputado e vice-presidente de uma bancada parlamentar na Assembleia da República, forneceu documentos sigilosos à alta estrutura do Benfica violando o dever de sigilo e confidencialidade, estamos perante uma situação que nos deixa a todos em POLVOrosa. Se assim for, só resta um caminho: as mais diversas entidades actuarem energicamente para que a legalidade seja reposta. Isto é o que é exigido num estado de direito e a instituições de bem, porque ontem já era tarde.

Boa leitura!

Foto DR

Regresso de Montero e liderança na I Liga em destaque

Por Jornal Sporting
17 Jan, 2018

A dobradinha histórica do atletismo no Jamor, a estreia de Rúben Ribeiro em Alvalade e uma entrevista a Manuel Gaspar também merecem atenção

Não faltam motivos de interesse para comprar o Jornal Sporting, que todas as semanas coloca o verde no branco. Para começar, recorde a vitória do Sporting CP frente ao Aves (3-0), marcada não só pelo sétimo hat-trick de Bas Dost de leão ao peito como ainda pelo 'assalto' à liderança do campeonato. Uma crónica de jogo assinada pelo jornalista Hugo Alegre, que lhe relata todos os acontecimentos da partida.

De seguida, e uma vez que se estreou com uma assistência magistral com a Listada verde e branca vestida, fique a conhecer um pouco mais de Rúben Ribeiro, o novo camisola 7 em Alvalade, aos olhos de Sofia Oliveira.

Falando de reforços, fique também a par das primeiras palavras de Fredy Montero, 'El avioncito', que já se apresentou no reino do leão. João Almeida Rosa conta-lhe todos os pormenores desta contratação.

As centrais desta edição estão marcadas pela conquista da dobradinha por parte da secção de atletismo do Sporting CP nos Campeonatos Nacionais de Estrada, que se realizaram no passado fim-de-semana Jamor. Hugo Alegre e José Cruz (repórter fotográfico) estiveram no terreno e relatam-lhe todos os detalhes da conquista histórica nos dois géneros (masculino e feminino).

Por fim, não perca ainda a entrevista de Sofia Oliveira a Manuel Gaspar, o jovem guarda-redes da equipa de andebol leonina.

Estes e muitos outros temas para ler no Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.

Invencibilidade em destaque

Por Jornal Sporting
11 Jan, 2018

Final da primeira volta da Liga NOS com goleada ao Marítimo num registo sem derrotas faz manchete na edição desta quinta-feira do Jornal Sporting

A edição n.º 3658 do Jornal Sporting está já nas bancas e destaca a goleada ao Marítimo (5-0), com Bas Dost a alcançar o seu quinto hat-trick desde que chegou a Alvalade, com que a equipa principal de futebol termina a primeira volta da Liga NOS.

A mensagem do Presidente Bruno de Carvalho na sua conta pessoal no Facebook sobre os últimos desenvolvimentos dos casos que marcam o futenol português mereceu igual chamada à 1.ª página: "O futebol só mudará quando forem totalmente denunciadas e conhecidas as manobras que aí se fazem", disse. O apuramento alcançado na noite de ontem para as meias-finais da Taça de Portugal, com a vitória (2-1) frente ao Cova da Piedade, é outro dos assuntos em destaque.

Os reforços Wendel, Misic e Rúben Ribeiro mereceram igualmente chamada à capa, tal como a vitória histórica do voleibol no dérbi da Luz, na qual os leões de Hugo Silva, depois de terem perdido os dois primeiros sets, acabaram por vencer os três seguintes, numa reviravolta que ficará bem gravada nas páginas do semanário verde e branco.

O recente estudo da Soccerex que dá o Sporting CP como o clube português com maior poderio financeiro, ocupando a 50.º posição de um ranking liderado pelo Manchester City (1.º), Arsenal (2.º) e PSG (3.º).

Mais uma edição a não perder. Já nas bancas!

La Piovra

Por Jornal Sporting
11 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3658

Com o inverno que tardava em chegar finalmente a instalar-se, nada como ficar no aconchego do lar a reviver alguns filmes e séries que fizeram furor na minha juventude. Claro que eventuais semelhanças com o que se passa hoje na sociedade e no nosso futebol, só poderá ser mesmo uma infeliz coincidência. A transparência, honorabilidade e verdade desportiva que os casos que nos vão sendo dados a conhecer, atestam e comprovam que temos, actualmente, um futebol e protagonistas impolutos e imaculados.

Feito este introito, falemos da série que revisitei e me prendeu compulsivamente ao ecrã, La Piovra. Produzida pela RAI, marcou o nosso espaço televisivo entre a segunda metade dos anos 1980 e os anos 1990. Esta série policial, com um enredo intenso, mostrava-nos como a Máfia controlava o crime em Itália nas décadas de 1970 e 1980.

O protagonista, como muitos se lembrarão, era o comissário Corrado Cattani, soberbamente interpretado por Michele Plácido. O argumento tinha por base a realidade e mostrava-nos que a forma como a Máfia se organizava se assemelhava a um polvo, em que os seus tentáculos eram constituídos por seres perigosos e sem escrúpulos, que em nada tinham a ver com a branqueada imagem de homens de honra que outras séries nos quiseram vender. Estes tentáculos apresentavam-se de forma transversal na sociedade, ao ponto de um simples crime não o ser de facto, mas sim algo bem mais complexo, quase sempre correlacionado com uma sucessão de crimes em catadupa que envolviam assassinatos, tráfico de droga, corrupção, tráfico de influências, tráfico de armas aos quais não podia faltar o branqueamento de capitais com fluxos de dinheiro que envolviam o Estado e os bancos.  

A coragem de Corrado Cattani é uma constante, num exercício permanente em que demonstra toda a sua força e resiliência, numa luta titânica e isolada face a um polvo com armadilhas e poderes ocultos, até encontrar a juíza Sílvia Conti, excelentemente interpretada por Patrícia Milardet, e que estoicamente a ele se alia no combate ao crime organizado.

Interrompi, por momentos, a revisitação desta série para fazer um breve zapping na TV e percorrer alguns programas de desporto que estavam a ser transmitidos. No primeiro em que tropecei falava-se de vouchers, cartilhas, e-mails e fazia-se eco das mais estrondosas revelações com indícios dos crimes de tráfico de influências e de corrupção com pretenso aliciamento e eventual suborno a jornalistas. A notícia apresenta-se, nesta reportagem, mais como uma Janela escancarada para o submundo, do que propriamente aberta para o mundo.  

Mudo de canal e o tema eram as claques ilegais e os seus assassinatos, tráfico de droga e de armas, pelo que primo novamente o comando e páro confrontado por um novo tema à volta do G3 mas, não se tratava da arma com que disparei quando me encontrava no serviço militar obrigatório, sim aquele que está relacionado com o G15 - 3 que também tem balas, só que no caso “cada tiro, cada melro”! 

Continuei, sem mudar de canal, e aparece-me um enredo relacionado com um “testa-de-ferro” que defende indefectivelmente o seu guru, sendo, nesta caminhada, acompanhado por fiéis seguidores que se revelam distraídos ou ingénuos. Esta história prendeu-me um pouco mais a atenção, até que começa a ser desvendada uma maquiavélica trama em que o guru usa e abusa das marionetas. Como isto do zapping é compulsivo, pimba, volto a mudar de canal. As notícias são sobre trocas de fretes, empurrões e favorzinhos fiscais. As notícias continuam, mas o tema agora são fluxos de dinheiro que envolvem Estado e bancos, dividas e perdões fiscais, com o desgraçado do contribuinte a ter que aguentar. Estava concentrado no écran quando, de repente, sou interrompido pelo meu filho que me questiona: “Pai, ainda estás a ver o Polvo”?

“Hum…”, murmurei. Fui surpreendido com a sua presença e com a pergunta inusitada que, na verdade, me deixou confuso. Ao tentar racionalizar o que me fora perguntado, olho para o relógio e vejo o adiantado da hora. Era de facto tarde e todo aquele enredo poderia vir a provocar-me insónias e pesadelos, pelo que decidi apagar a televisão e ir dormir.

Utilizando uma expressão muito em voga actualmente, agora off-topic. Um amigo, descontraidamente e salvo as devidas distâncias, dizia-me há dias que o Presidente Bruno de Carvalho lhe fazia lembrar Cattani, mas que na sua luta pela transparência, verdade desportiva e dignificação do futebol português, ainda não tinha encontrado a juíza Sílvia Conti, um aliado de peso, com poder e legitimidade, para o acompanhar nesta luta para que, nos locais próprios, se possa fazer justiça, como determina um estado de direito e democrático.

Boa leitura!

Foto DR

Dérbi em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
04 Jan, 2018

Onda verde liderada por Bruno de Carvalho, a integração dos leões num projecto inédito de fair-play e o atletismo leonino também merecem atenção

A edição n.º 3657 do Jornal Sporting, que saiu esta quinta-feira nas bancas, conta com uma reportagem a abrir do jornalista Hugo Alegre, que acompanhou de perto o cortejo verde e branco que ligou Alvalade à Luz, poucas horas antes do dérbi. Com o Presidente Bruno de Carvalho a dar o exemplo na linha da frente, o semanário leonino conta-lhe várias histórias de uma Onda Verde que se apresentou no recinto do rival a uma só voz.

De seguida, confira todas as incidências do empate registado frente ao Benfica (1-1), à passagem pela 16.ª jornada da I Liga, numa crónica assinada por Pedro Figueiredo.

Pode também dar uma leitura rápida no ano de 2017 que passámos em revista, apresentando-lhe a glória de vários campeões do Clube, num álbum de fotos, e momentos simbólicos, para mais tarde recordar.

Fique ainda a par do projecto Psytool, que incide sobre desportivismo e os princípios éticos no futebol e conta com a colaboração da Academia Sporting. João Almeida Rosa esteve à conversa com Miguel Sampaio, director do departamento psico-pedagógico dos leões, e conta-lhe tudo.

Por fim, destaque para o artigo de Sofia Oliveira sobre as célebres corridas de São Silvestre, que contaram com um total de nove primeiros lugares e mais quatro presenças no pódio por parte dos atletas do Clube de Alvalade.

Estes e muitos outros temas para ler em exclusivo no Jornal Sporting, já nas bancas, que todas as semanas coloca o verde no branco.

Foto DR

Os Deuses devem estar loucos

Por Jornal Sporting
04 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3657

Os Deuses devem estar loucos” é um filme de que muitos se recordarão, e cujo argumento se centrava no desequilíbrio social provocado por uma Coca-cola atirada pelo piloto de uma avioneta.  A garrafa, “vinda dos céus”, caiu numa tribo de Bosquímanos.

A organização social vivida pelos Bosquímanos foi afectada por aquele desconhecido e estranho objecto. Tentaram descobrir a utilidade da coisa, experimentaram utilizá-lo como instrumento de sopro, pilão para amassar,… rapidamente se tornou no objecto do desejo, criando desestabilização e quebra da harmonia até aí vivida. Todos queriam a garrafa, objecto “aspiracional”, de ostentação e de pretenso poder.  

Os últimos acontecimentos do futebol português revelam, e aproveitando a analogia, uma garrafa de Coca-cola que veio colocar em alvoroço o sossegado e conivente sistema que rege o desporto-rei. Muitos continuam, e citando o meu amigo Augusto Inácio, a dizer que o que estamos a ver é uma “Pepsi” quando se vê claramente que é “Coca-cola”.  

Tudo estava “bem” na tribo do futebol, e com as suas cooperações, até cair um “objecto” que veio abanar as suas estruturas e pôr em causa a sua transparência, seriedade e credibilidade. Um processo, tal como o famoso slogan de Fernando Pessoa, “primeiro estranha-se e depois entranha-se”, que impediu que a Coca-cola fosse comercializada em Portugal, porque se tinha coca não poderia estar à venda, e se não tinha tratava-se de publicidade enganosa. Se o slogan afirmava que primeiro se estranhava e depois se entranhava, era então o reconhecimento do processo análogo aos estupefacientes que também se estranham, depois entranham-se, viciam e provocam dependência.

A era das tecnologias da informação que vivemos, forçou os “objectos estranhos” que caem do céu (ou do inferno) a assumirem as formas mais diversas, e o caso dos emails bem o comprova. O desdém com que foi, ou ainda é, tratado por entidades com responsabilidades nesta matéria que, ou ignoram e desvalorizam ou até mesmo ridicularizam aqueles que alertam ou alertaram para a gravidade do que se estava a passar. Para que fique claro, não falamos das entidades de investigação, pois acreditamos que estejam a fazer diligentemente o trabalho que lhes compete. 

O Presidente do Sporting anda há cinco anos a denunciar um conjunto de situações graves que existem no futebol português, recebendo por parte de cartilheiros e afins o epiteto de “pirómano” ou “maluquinho”. Mas não deixa de ser curioso que, o que vem denunciando, cada vez mais se revela, infelizmente, verdade. Tanto assim é, que o próprio advogado dos nossos rivais já reconheceu que o caso dos emails pode indiciar o crime de tráfico de influências. Para o crime de corrupção a distância está cada vez mais curta…

A suspeição da viciação de resultados volta a ter os mesmos protagonistas. 2018 pode ser mesmo o ano do “penta”… se conquistarmos o campeonato esta época, e se como é da mais elementar justiça, nos atribuírem os quatro títulos do Campeonato de Portugal. Mas o “hexa" também pode ser realidade. A provarem-se as irregularidades, o título de 15/16 pode ser-nos entregue. Se assim for, passaremos apenas a ter a oportunidade de jogar com o nosso eterno rival através da Equipa B… na Ledman Liga Pro.

Regressemos ao filme. Para os Bosquímanos voltarem a viver em harmonia, o protagonista desta história partiu, com sentido de missão e para preservação da sua tribo, para a terra dos deuses para lhes devolver o “objecto”. Conhecemos bem as peripécias que o Bosquímano viveu nesta sua caminhada…

Para que a transparência, credibilidade, paz e harmonia voltem ao futebol português, é necessário que Governo, FPF e Liga deixem de assobiar para o lado e parem de ignorar vouchers, e-mails e afins, pois quanto à justiça e às entidades de investigação criminal acreditamos que façam o que todos esperamos delas: descubram a verdade e façam justiça! Uma coisa é certa, ninguém apagará da nossa memória o que já pudemos ler.

Boa leitura!

Treino aberto em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
28 Dez, 2017

Onda de solidariedade em Alvalade rendeu 9.800 brinquedos de mais de 5.000 Sportinguistas: descubra como tudo se passou

A edição n.º 3656 do Jornal Sporting tem como grande manchete o treino solidário que se realizou no Estádio José Alvalade, nesta terça-feira, onde o semanário verde e branco esteve presente, contando agora aos seus leitores tudo o que se passou.

Além do trabalho de maior destaque desta semana, também a boa época realizada no futebol foi alvo de análise através de um trabalho de duas páginas onde se revelam todas as tendências e os segredos da equipa de Jorge Jesus que apresenta registos como nunca vistos neste século. E como nem só de futebol se faz o Clube leonino, o Jornal Sporting segue a mesma linha: nesta semana, há entrevista exclusiva com o ciclista Joni Brandão e uma reportagem com Diogo, jogador da equipa de futsal.

Além destes conteúdos, estará documentada uma visita de 500 crianças à casa dos leões com destaque nas páginas centrais (12 e 13) do semanário. Tudo isto e, claro, a cobertura da actualidade de todas as modalidades e escalões de formação nesta quadra natalícia onde, apesar de haver equipas paradas, também houve as que prosseguiram em competição. Foi o caso do voleibol, que saltou para a liderança do Campeonato Nacional, e da equipa B de futebol, bem como os escalões de juniores e juvenis. 

Não perca estas e outras notícias do Universo Sporting no Jornal de clubes mais antigo da Europa a partir desta quinta-feira.

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