“i” nada!
01 Fev, 2018
Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3661
O nosso Clube venceu, pela primeira vez na história da competição, a Taça da Liga. Quis o destino que a 10.ª final disputada, em Braga, voltasse a juntar as equipas que se confrontaram na primeira edição: Sporting Clube de Portugal e Vitória de Setúbal. A sorte, desta vez, foi diferente e sorriu à nossa equipa, colocando um ponto final numa maldição longa e com rosto.
Ganhar é sempre melhor do que perder. Verdade mais do que evidente! Jogar bem ou jogar mal, preferimos a primeira condição, mas, no final, o que realmente conta para a história é a vitória. E essa, foi nossa!
Ganhar com VARdade desportiva, contando com o apoio das tecnologias, com medidas pelas quais tanto lutámos, ainda nos deixa mais satisfeitos. Mesmo que os seus operadores, por vezes, também falhem, como aconteceu em nosso prejuízo, estes não nos fazem recuar.
Outra curiosidade é o facto de se voltarem a confrontar, numa “final” e passados cinco anos, os então candidatos à Presidência do Sporting CP. Bruno de Carvalho, como líder do nosso Clube, e José Couceiro, agora como treinador da equipa de Setúbal. O resultado, destas coincidências, parece anunciar um bom presságio: a vitória de 2013 permitiu reerguer o nosso Clube e colocá-lo no rumo certo, e a conquista da Taça da Liga quebrar um longo enguiço.
Agora, há que pensar nos restantes três objectivos e lutar afincadamente por eles, sabendo que podemos contar com o apoio incondicional do “camisola 12”, pois “a nossa união é feita de aço”.
O terrorismo comunicacional continua e em marcha acelerada. A cartilha e respectivos “cartilheiros” não perderam tempo, começando a intoxicar o espaço público logo após a vitória do Sporting CP, na meia-final da Taça da Liga, para continuarem, de forma mais intensa e desesperada, depois da final. Provavelmente não o farão por muito mais tempo, se se fizer justiça e esta for célere como se deseja. Este último aspecto é crucial para que a justiça seja de facto justa!
Tudo se diz e faz para tirar o foco da conquista da Taça da Liga, desviando ou inventando situações para retirar mérito do feito alcançado. O “i” iniciou aquilo que qualquer “Manual de Propaganda para Tótós” explica: serviu de “lebre”, ou de sementeira, que depois de germinar é disseminada pelos outros media. Este periódico fez uma capa inqualificável com Bruno de Carvalho, que remete para uma notícia no interior, “i” nada! Seguiu-se o CM e as buscas da PJ acabaram por acontecer… mas no Estádio da Luz! Pobre de quem tem de assinar os textos. A quanto a falta de coluna ou a vida obriga!
Aos cartilheiros juntam-se os aziados e os intelectualmente desonestos. Vi alguns programas de comentário após a final de sábado, e fica patente a preocupação em criar “pseudo-casos” para que se destile ódio e se lancem suspeitas sobre Bruno de Carvalho, desvalorizando a conquista do Sporting CP e, claro, do seu Presidente, este enquanto líder máximo. Ironia do destino, é que uma vez mais, são os dirigentes do Benfica que são constituídos arguidos.
O ódio é tanto que nem Saramago, no “Ensaio sobre a Cegueira”, conseguiria escrever a sua real dimensão. A verborreia e a velocidade com que debitam alarvidades para atacar o Presidente Bruno de Carvalho, mais não é do que o demonstrar da própria fraqueza de espírito, a par do narcisismo e egocentrismo que os norteiam, para não referir os aspectos éticos e criminais.
Se atentarmos à análise discursiva, na essência, concordam sempre com Bruno de Carvalho, com o esforço hercúleo para a credibilização do futebol, através da luta pela transparência e verdade desportiva. Mas nestes casos quando assumem que concordam, posicionam-se como os “Pais” destas ideias, quando não, usam argumentos gastos, dando-lhes uma nova roupagem, procurando iludir quem os vê ou escuta. A fórmula é, inevitavelmente, a mesma: “comunicação errónea”, “forma” e “incendiário”. Substância e factos concretos não contam. O que interessa é criar manobras de diversão, para manter o status quo e os seus “quinhentinhos”.
Para aqueles que se esforçam, até à exaustão, em fazer passar que todo o mal do mundo se deve a Bruno de Carvalho, nomeadamente o clima de violência que se vive no futebol português, não deixa de ser bem elucidativo o facto de o Presidente da Liga, Pedro Proença, ter recordado que antes da chegada de Bruno de Carvalho ao futebol, já ele, enquanto árbitro, fora brutalmente agredido, uma vez mais, pelos protagonistas de sempre… os nossos eternos rivais.
Boa leitura!