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Foto DR

Ou Vai ou Racha

Por Jornal Sporting
18 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3659

Ou vai ou racha” é uma expressão usual e que nos é a todos familiar. Traduz um sentimento, uma expectativa, de que as coisas ocorram como desejamos ou, então, em caso contrário, e assumindo o respectivo risco, de que o resultado seja totalmente o oposto do desejado.

No início desta semana, no estádio António Coimbra da Mota, teve lugar o jogo que opôs o Estoril ao FC Porto. A partida foi para intervalo com a equipa da casa a vencer por 1-0, não voltando a recomeçar. Este foi interrompido por ter aparecido uma racha na bancada, o que obrigou à evacuação dos espectadores, perante o risco iminente de derrocada.

Se foram trolhas, as hortas regadas pela ribeira que passa por debaixo da bancada, ou outra situação qualquer, a verdade é que as causas deste incidente estão ainda por apurar. Independentemente destas, o que é incompreensível é que, após se ter verificado a impossibilidade de o jogo continuar, se tenha saído da Amoreira sem a data fixada para realizar os restantes 45 minutos. Dizem os regulamentos da competição que estes deverão ser jogados nos 15 dias seguintes. Esta data é definida por mútuo acordo dos clubes envolvidos. Caso não exista consenso, o jogo terá que se realizar nas 30 horas seguintes. Por que assim não foi? Consequências? Para já, temos um jogo em que o intervalo não são os normais 15 minutos, mas sim, e apenas... 37 dias!!! Esta situação vem beliscar a competição e os seus regulamentos. E, quando assim é…

Sentiu-se forte esta semana um terramoto com epicentro em Arraiolos. Mas, possivelmente, as ondas sísmicas terão tido início muito antes, e em Braga, dada a actividade aí registada. A racha sísmica afectou a cidade dos arcebispos, com consequências evidentes no rendimento da equipa local no encontro de amigos aí realizado com os nossos eternos rivais. Esta quebra foi tão ou mais evidente quanto nos é possível comparar com o rendimento apresentado face à nossa equipa. Além de dirigentes, treinador e equipa afectados, o abanão terá sido de tal forma que terá tido impacto nos neurónios criativos dos brincalhões do Tinder que não conseguiram perceber que “mais vale cair em graça do que ser engraçado”. Cederam à tentação do insulto gratuito e mataram aquilo que poderia ter sido, de facto, a concretização de uma boa ideia criativa e bem-humorada.

Mas, pensando melhor, a racha já abrira brechas há mais tempo e em outros locais. Recordamo-nos agora das vigas e estruturas abaladas no futebol português, situação agravada nos últimos dias por uma pseudo-equipa de reconstrução liderada pelo guru dos empreiteiros – auxiliado por uma equipa de três serventes –, que fora já o responsável pela construção do empreendimento que agora se está a desmoronar.

As ondas sísmicas propagam-se pelos mais inusitados meios, através de tickets refeição – vulgo vouchers –, sms’s, emails, empurrões e outros expedientes. Mas o que mais nos impressiona é que, com tanto estrago e à vista de toda a gente, haja ainda quem nos queira fazer crer que no pasa nada!

Assistimos, incrédulos, ao facto de que apesar de a devastação ser tal e tão evidente, ainda persistam janelas abertas que continuam a libertar veneno e gases tóxicos sem que, quem tem poder para tal, as decida fechar. Esta situação é tão ou mais preocupante quanto já se registam vítimas, e graves, por inalação dessas toxinas. Tratam-se de jornalistas que saíram, por este facto, do recato do seu canto para andarem nas bocas do mundo. A culpa não pode morrer solteira, pelo que estes acidentados têm que se libertar destas nefastas toxinas e exigirem justiça. Caso não o façam, levam-nos a acreditar que as toxinas se tornaram, para eles, um vício ou adição.

Verificamos ainda, com preocupação, que as ondas de choque persistem e ainda nem a meio vão. A confirmar-se a veracidade dos e-mails em que Sérgio Azevedo, deputado e vice-presidente de uma bancada parlamentar na Assembleia da República, forneceu documentos sigilosos à alta estrutura do Benfica violando o dever de sigilo e confidencialidade, estamos perante uma situação que nos deixa a todos em POLVOrosa. Se assim for, só resta um caminho: as mais diversas entidades actuarem energicamente para que a legalidade seja reposta. Isto é o que é exigido num estado de direito e a instituições de bem, porque ontem já era tarde.

Boa leitura!

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Regresso de Montero e liderança na I Liga em destaque

Por Jornal Sporting
17 Jan, 2018

A dobradinha histórica do atletismo no Jamor, a estreia de Rúben Ribeiro em Alvalade e uma entrevista a Manuel Gaspar também merecem atenção

Não faltam motivos de interesse para comprar o Jornal Sporting, que todas as semanas coloca o verde no branco. Para começar, recorde a vitória do Sporting CP frente ao Aves (3-0), marcada não só pelo sétimo hat-trick de Bas Dost de leão ao peito como ainda pelo 'assalto' à liderança do campeonato. Uma crónica de jogo assinada pelo jornalista Hugo Alegre, que lhe relata todos os acontecimentos da partida.

De seguida, e uma vez que se estreou com uma assistência magistral com a Listada verde e branca vestida, fique a conhecer um pouco mais de Rúben Ribeiro, o novo camisola 7 em Alvalade, aos olhos de Sofia Oliveira.

Falando de reforços, fique também a par das primeiras palavras de Fredy Montero, 'El avioncito', que já se apresentou no reino do leão. João Almeida Rosa conta-lhe todos os pormenores desta contratação.

As centrais desta edição estão marcadas pela conquista da dobradinha por parte da secção de atletismo do Sporting CP nos Campeonatos Nacionais de Estrada, que se realizaram no passado fim-de-semana Jamor. Hugo Alegre e José Cruz (repórter fotográfico) estiveram no terreno e relatam-lhe todos os detalhes da conquista histórica nos dois géneros (masculino e feminino).

Por fim, não perca ainda a entrevista de Sofia Oliveira a Manuel Gaspar, o jovem guarda-redes da equipa de andebol leonina.

Estes e muitos outros temas para ler no Jornal Sporting, esta quinta-feira nas bancas.

Invencibilidade em destaque

Por Jornal Sporting
11 Jan, 2018

Final da primeira volta da Liga NOS com goleada ao Marítimo num registo sem derrotas faz manchete na edição desta quinta-feira do Jornal Sporting

A edição n.º 3658 do Jornal Sporting está já nas bancas e destaca a goleada ao Marítimo (5-0), com Bas Dost a alcançar o seu quinto hat-trick desde que chegou a Alvalade, com que a equipa principal de futebol termina a primeira volta da Liga NOS.

A mensagem do Presidente Bruno de Carvalho na sua conta pessoal no Facebook sobre os últimos desenvolvimentos dos casos que marcam o futenol português mereceu igual chamada à 1.ª página: "O futebol só mudará quando forem totalmente denunciadas e conhecidas as manobras que aí se fazem", disse. O apuramento alcançado na noite de ontem para as meias-finais da Taça de Portugal, com a vitória (2-1) frente ao Cova da Piedade, é outro dos assuntos em destaque.

Os reforços Wendel, Misic e Rúben Ribeiro mereceram igualmente chamada à capa, tal como a vitória histórica do voleibol no dérbi da Luz, na qual os leões de Hugo Silva, depois de terem perdido os dois primeiros sets, acabaram por vencer os três seguintes, numa reviravolta que ficará bem gravada nas páginas do semanário verde e branco.

O recente estudo da Soccerex que dá o Sporting CP como o clube português com maior poderio financeiro, ocupando a 50.º posição de um ranking liderado pelo Manchester City (1.º), Arsenal (2.º) e PSG (3.º).

Mais uma edição a não perder. Já nas bancas!

La Piovra

Por Jornal Sporting
11 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3658

Com o inverno que tardava em chegar finalmente a instalar-se, nada como ficar no aconchego do lar a reviver alguns filmes e séries que fizeram furor na minha juventude. Claro que eventuais semelhanças com o que se passa hoje na sociedade e no nosso futebol, só poderá ser mesmo uma infeliz coincidência. A transparência, honorabilidade e verdade desportiva que os casos que nos vão sendo dados a conhecer, atestam e comprovam que temos, actualmente, um futebol e protagonistas impolutos e imaculados.

Feito este introito, falemos da série que revisitei e me prendeu compulsivamente ao ecrã, La Piovra. Produzida pela RAI, marcou o nosso espaço televisivo entre a segunda metade dos anos 1980 e os anos 1990. Esta série policial, com um enredo intenso, mostrava-nos como a Máfia controlava o crime em Itália nas décadas de 1970 e 1980.

O protagonista, como muitos se lembrarão, era o comissário Corrado Cattani, soberbamente interpretado por Michele Plácido. O argumento tinha por base a realidade e mostrava-nos que a forma como a Máfia se organizava se assemelhava a um polvo, em que os seus tentáculos eram constituídos por seres perigosos e sem escrúpulos, que em nada tinham a ver com a branqueada imagem de homens de honra que outras séries nos quiseram vender. Estes tentáculos apresentavam-se de forma transversal na sociedade, ao ponto de um simples crime não o ser de facto, mas sim algo bem mais complexo, quase sempre correlacionado com uma sucessão de crimes em catadupa que envolviam assassinatos, tráfico de droga, corrupção, tráfico de influências, tráfico de armas aos quais não podia faltar o branqueamento de capitais com fluxos de dinheiro que envolviam o Estado e os bancos.  

A coragem de Corrado Cattani é uma constante, num exercício permanente em que demonstra toda a sua força e resiliência, numa luta titânica e isolada face a um polvo com armadilhas e poderes ocultos, até encontrar a juíza Sílvia Conti, excelentemente interpretada por Patrícia Milardet, e que estoicamente a ele se alia no combate ao crime organizado.

Interrompi, por momentos, a revisitação desta série para fazer um breve zapping na TV e percorrer alguns programas de desporto que estavam a ser transmitidos. No primeiro em que tropecei falava-se de vouchers, cartilhas, e-mails e fazia-se eco das mais estrondosas revelações com indícios dos crimes de tráfico de influências e de corrupção com pretenso aliciamento e eventual suborno a jornalistas. A notícia apresenta-se, nesta reportagem, mais como uma Janela escancarada para o submundo, do que propriamente aberta para o mundo.  

Mudo de canal e o tema eram as claques ilegais e os seus assassinatos, tráfico de droga e de armas, pelo que primo novamente o comando e páro confrontado por um novo tema à volta do G3 mas, não se tratava da arma com que disparei quando me encontrava no serviço militar obrigatório, sim aquele que está relacionado com o G15 - 3 que também tem balas, só que no caso “cada tiro, cada melro”! 

Continuei, sem mudar de canal, e aparece-me um enredo relacionado com um “testa-de-ferro” que defende indefectivelmente o seu guru, sendo, nesta caminhada, acompanhado por fiéis seguidores que se revelam distraídos ou ingénuos. Esta história prendeu-me um pouco mais a atenção, até que começa a ser desvendada uma maquiavélica trama em que o guru usa e abusa das marionetas. Como isto do zapping é compulsivo, pimba, volto a mudar de canal. As notícias são sobre trocas de fretes, empurrões e favorzinhos fiscais. As notícias continuam, mas o tema agora são fluxos de dinheiro que envolvem Estado e bancos, dividas e perdões fiscais, com o desgraçado do contribuinte a ter que aguentar. Estava concentrado no écran quando, de repente, sou interrompido pelo meu filho que me questiona: “Pai, ainda estás a ver o Polvo”?

“Hum…”, murmurei. Fui surpreendido com a sua presença e com a pergunta inusitada que, na verdade, me deixou confuso. Ao tentar racionalizar o que me fora perguntado, olho para o relógio e vejo o adiantado da hora. Era de facto tarde e todo aquele enredo poderia vir a provocar-me insónias e pesadelos, pelo que decidi apagar a televisão e ir dormir.

Utilizando uma expressão muito em voga actualmente, agora off-topic. Um amigo, descontraidamente e salvo as devidas distâncias, dizia-me há dias que o Presidente Bruno de Carvalho lhe fazia lembrar Cattani, mas que na sua luta pela transparência, verdade desportiva e dignificação do futebol português, ainda não tinha encontrado a juíza Sílvia Conti, um aliado de peso, com poder e legitimidade, para o acompanhar nesta luta para que, nos locais próprios, se possa fazer justiça, como determina um estado de direito e democrático.

Boa leitura!

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Dérbi em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
04 Jan, 2018

Onda verde liderada por Bruno de Carvalho, a integração dos leões num projecto inédito de fair-play e o atletismo leonino também merecem atenção

A edição n.º 3657 do Jornal Sporting, que saiu esta quinta-feira nas bancas, conta com uma reportagem a abrir do jornalista Hugo Alegre, que acompanhou de perto o cortejo verde e branco que ligou Alvalade à Luz, poucas horas antes do dérbi. Com o Presidente Bruno de Carvalho a dar o exemplo na linha da frente, o semanário leonino conta-lhe várias histórias de uma Onda Verde que se apresentou no recinto do rival a uma só voz.

De seguida, confira todas as incidências do empate registado frente ao Benfica (1-1), à passagem pela 16.ª jornada da I Liga, numa crónica assinada por Pedro Figueiredo.

Pode também dar uma leitura rápida no ano de 2017 que passámos em revista, apresentando-lhe a glória de vários campeões do Clube, num álbum de fotos, e momentos simbólicos, para mais tarde recordar.

Fique ainda a par do projecto Psytool, que incide sobre desportivismo e os princípios éticos no futebol e conta com a colaboração da Academia Sporting. João Almeida Rosa esteve à conversa com Miguel Sampaio, director do departamento psico-pedagógico dos leões, e conta-lhe tudo.

Por fim, destaque para o artigo de Sofia Oliveira sobre as célebres corridas de São Silvestre, que contaram com um total de nove primeiros lugares e mais quatro presenças no pódio por parte dos atletas do Clube de Alvalade.

Estes e muitos outros temas para ler em exclusivo no Jornal Sporting, já nas bancas, que todas as semanas coloca o verde no branco.

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Os Deuses devem estar loucos

Por Jornal Sporting
04 Jan, 2018

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3657

Os Deuses devem estar loucos” é um filme de que muitos se recordarão, e cujo argumento se centrava no desequilíbrio social provocado por uma Coca-cola atirada pelo piloto de uma avioneta.  A garrafa, “vinda dos céus”, caiu numa tribo de Bosquímanos.

A organização social vivida pelos Bosquímanos foi afectada por aquele desconhecido e estranho objecto. Tentaram descobrir a utilidade da coisa, experimentaram utilizá-lo como instrumento de sopro, pilão para amassar,… rapidamente se tornou no objecto do desejo, criando desestabilização e quebra da harmonia até aí vivida. Todos queriam a garrafa, objecto “aspiracional”, de ostentação e de pretenso poder.  

Os últimos acontecimentos do futebol português revelam, e aproveitando a analogia, uma garrafa de Coca-cola que veio colocar em alvoroço o sossegado e conivente sistema que rege o desporto-rei. Muitos continuam, e citando o meu amigo Augusto Inácio, a dizer que o que estamos a ver é uma “Pepsi” quando se vê claramente que é “Coca-cola”.  

Tudo estava “bem” na tribo do futebol, e com as suas cooperações, até cair um “objecto” que veio abanar as suas estruturas e pôr em causa a sua transparência, seriedade e credibilidade. Um processo, tal como o famoso slogan de Fernando Pessoa, “primeiro estranha-se e depois entranha-se”, que impediu que a Coca-cola fosse comercializada em Portugal, porque se tinha coca não poderia estar à venda, e se não tinha tratava-se de publicidade enganosa. Se o slogan afirmava que primeiro se estranhava e depois se entranhava, era então o reconhecimento do processo análogo aos estupefacientes que também se estranham, depois entranham-se, viciam e provocam dependência.

A era das tecnologias da informação que vivemos, forçou os “objectos estranhos” que caem do céu (ou do inferno) a assumirem as formas mais diversas, e o caso dos emails bem o comprova. O desdém com que foi, ou ainda é, tratado por entidades com responsabilidades nesta matéria que, ou ignoram e desvalorizam ou até mesmo ridicularizam aqueles que alertam ou alertaram para a gravidade do que se estava a passar. Para que fique claro, não falamos das entidades de investigação, pois acreditamos que estejam a fazer diligentemente o trabalho que lhes compete. 

O Presidente do Sporting anda há cinco anos a denunciar um conjunto de situações graves que existem no futebol português, recebendo por parte de cartilheiros e afins o epiteto de “pirómano” ou “maluquinho”. Mas não deixa de ser curioso que, o que vem denunciando, cada vez mais se revela, infelizmente, verdade. Tanto assim é, que o próprio advogado dos nossos rivais já reconheceu que o caso dos emails pode indiciar o crime de tráfico de influências. Para o crime de corrupção a distância está cada vez mais curta…

A suspeição da viciação de resultados volta a ter os mesmos protagonistas. 2018 pode ser mesmo o ano do “penta”… se conquistarmos o campeonato esta época, e se como é da mais elementar justiça, nos atribuírem os quatro títulos do Campeonato de Portugal. Mas o “hexa" também pode ser realidade. A provarem-se as irregularidades, o título de 15/16 pode ser-nos entregue. Se assim for, passaremos apenas a ter a oportunidade de jogar com o nosso eterno rival através da Equipa B… na Ledman Liga Pro.

Regressemos ao filme. Para os Bosquímanos voltarem a viver em harmonia, o protagonista desta história partiu, com sentido de missão e para preservação da sua tribo, para a terra dos deuses para lhes devolver o “objecto”. Conhecemos bem as peripécias que o Bosquímano viveu nesta sua caminhada…

Para que a transparência, credibilidade, paz e harmonia voltem ao futebol português, é necessário que Governo, FPF e Liga deixem de assobiar para o lado e parem de ignorar vouchers, e-mails e afins, pois quanto à justiça e às entidades de investigação criminal acreditamos que façam o que todos esperamos delas: descubram a verdade e façam justiça! Uma coisa é certa, ninguém apagará da nossa memória o que já pudemos ler.

Boa leitura!

Treino aberto em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
28 Dez, 2017

Onda de solidariedade em Alvalade rendeu 9.800 brinquedos de mais de 5.000 Sportinguistas: descubra como tudo se passou

A edição n.º 3656 do Jornal Sporting tem como grande manchete o treino solidário que se realizou no Estádio José Alvalade, nesta terça-feira, onde o semanário verde e branco esteve presente, contando agora aos seus leitores tudo o que se passou.

Além do trabalho de maior destaque desta semana, também a boa época realizada no futebol foi alvo de análise através de um trabalho de duas páginas onde se revelam todas as tendências e os segredos da equipa de Jorge Jesus que apresenta registos como nunca vistos neste século. E como nem só de futebol se faz o Clube leonino, o Jornal Sporting segue a mesma linha: nesta semana, há entrevista exclusiva com o ciclista Joni Brandão e uma reportagem com Diogo, jogador da equipa de futsal.

Além destes conteúdos, estará documentada uma visita de 500 crianças à casa dos leões com destaque nas páginas centrais (12 e 13) do semanário. Tudo isto e, claro, a cobertura da actualidade de todas as modalidades e escalões de formação nesta quadra natalícia onde, apesar de haver equipas paradas, também houve as que prosseguiram em competição. Foi o caso do voleibol, que saltou para a liderança do Campeonato Nacional, e da equipa B de futebol, bem como os escalões de juniores e juvenis. 

Não perca estas e outras notícias do Universo Sporting no Jornal de clubes mais antigo da Europa a partir desta quinta-feira.

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Votos para 2018

Por Jornal Sporting
28 Dez, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3656

Ao terminar mais um ano, nesta que é a nossa última edição de 2017, recordamos alguns factos marcantes neste período e expressamos alguns votos e desejos para 2018.

Começamos pelo Jornal Sporting que em 31 de Março deste ano completou 95 anos de vida. Este foi um acontecimento celebrado com grande regozijo em pleno relvado do Estádio José Alvalade, na presença dos antigos Directores do Jornal e de mim próprio, homenageando desta forma todos aqueles que contribuíram para que a publicação desportiva mais antiga de Portugal e da Europa continue em banca. Mas nem o facto desta efeméride ter sido recente evitou a forma manhosa e trapaceira como os dirigentes do nosso eterno rival consideraram o seu periódico o mais antigo, pelo facto de concluir 75 anos! Além daquilo que, no mínimo, podemos classificar de ignorância para não entrarmos no campo da demência, fica evidente os graves problemas no ensino da matemática, pois nem conseguem perceber que 95 é mais do que 75.

Março foi ainda tempo dos Sócios do Sporting Clube de Portugal julgarem o trabalho realizado pelos Órgãos Sociais no quadriénio 2013/17 e de elegerem aqueles que queriam para dirigir os destinos do Clube para 2017/21. Os resultados não poderiam ser mais esclarecedores, naquelas que foram as eleições mais participadas de sempre, ao confiarem cerca de 90% dos votos ao actual Conselho Directivo. Tratou-se de uma demonstração clara de confiança redobrada e de reconhecimento na competência da gestão, conferindo-lhe uma legitimidade e responsabilidade redobradas. É por isso difícil de entender que a expressão massiva com que os Sócios votaram no projecto eleito não mereça o reconhecimento por parte da lista rejeitada e em particular do seu cabecilha, quando isso é o que dita as elementares regras da democracia. Com um protagonismo nos media em nada proporcional com os resultados obtidos, nem nada que se pareça, continua alinhado com aqueles que querem fazer mal ao Sporting. Tenta destabilizar a qualquer custo, não se apercebendo que está “morto” e que alguém se esqueceu de o avisar. Se Roma não paga a traidores, os Sportinguistas também não querem quem lhes faz mal e serve os rivais!

O nosso ecletismo e as nossas modalidades viram no ano agora findo ser conquistado, através do andebol, o nosso 25.º título europeu. O sonho de gerações de Sportinguistas foi concretizado com a inauguração do Pavilhão João Rocha. Foram já seis as modalidades que pisaram a “quadra” da Casa das Modalidades, cinco das quais que além das competições nacionais disputaram ou disputam provas europeias. Já se realizaram dezenas de jogos e milhares de Sportinguistas coloriram as bancadas de verde-e-branco. Os nossos votos para 2018 são para que no final da temporada possamos aí celebrar o título em todas as modalidades. Para isso, não poderá faltar o apoio incondicional do nosso “Camisola 12”, pelo que apelamos para que os Sócios e adeptos encham as bancadas do Pavilhão João Rocha em todos os jogos aí disputados.

Neste dobrar de ano, verificamos ainda que são sete as modalidades em que ocupamos o lugar cimeiro (andebol, futebol masculino e feminino, futsal, hóquei em patins, ténis de mesa e voleibol) e outra que nos poderá dar já o 26.º título Europeu, o goalball. Com as restantes a poderem de seguida alcançar a 27.º e…

Se é verdade que ainda não ganhámos nada e que é no final da temporada que em cada uma das modalidades se apura o campeão, também é, com muito realismo e sem euforias que afirmamos que este é um momento positivo que queremos que perdure toda a época até ao último desafio e nos traga as tão ambicionadas conquistas e para as quais deixamos também os nossos votos para 2018.

O novo ano inicia-se com um dérbi na luz, onde todos nós iremos numa demostração de união e coesão apoiar a nossa equipa nas bancadas. O Treino Solidário demostrou uma vez mais a nossa grandeza e responsabilidade social, uma prática evidenciada todo o ano. Agora, que o espírito de solidariedade acompanhe a nossa equipa no que respeita à entreajuda em campo e com muita determinação e compromisso, mas para com o nosso rival que seja sem contemplações, desportivamente cruéis, para conquistarmos os três pontos. Estes são também os nossos votos para 2018!

Feliz 2018 e boa leitura!

Foto D.R.

Melhor leão do século em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
21 Dez, 2017

Primeira página do semanário leonino evidenciou o percurso na Liga NOS e a goleada na Taça da Liga

São seis vitórias consecutivas na Liga NOS depois do triunfo frente ao Portimonense por 2-0 - registo que permite à equipa de Jorge Jesus alcançar o estatuto de melhor leão do século, marca que o Jornal Sporting desta quinta-feira (21 de Dezembro) evidencia na primeira página. A crónica do jornalista Hugo Alegre sobre o último encontro de 2017 para o Campeonato Nacional junta-se à referente ao desafio a contar para a Taça da Liga, contra o U. Madeira, formação goleada por 6-0 no Estádio José Alvalade. 

Mantendo a toada do futebol, mas num registo solidário, destaque ainda para a visita da formação leonina à Mesquita de Lisboa, onde distribuíram almoços, episódio relatado por João Rosa na página 9. Nota também para o Jantar de Natal Corporate, que reuniu toda a família leonina no Hotel Villa Itália, em Cascais. 
 
Por último, referência às modalidades do Clube: a secção da ginástica realizou o primeiro Sarau no Pavilhão João Rocha e tanto os juniores como a equipa de ténis-de-mesa venceram os respectivos dérbis. 

Não perca estas e outras notícias do Universo Sporting no Jornal de clubes mais antigo da Europa. 
 
 
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Tal como a Pescada

Por Jornal Sporting
21 Dez, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3655

No Jantar de Natal dos Parceiros do SCP, o Presidente Bruno de Carvalho afirmou na sua intervenção que reconhecia humildemente que o nosso rival andava à frente 10 anos, numa alusão irónica ao que fora declarado por Luís Filipe Vieira numa das suas últimas entrevistas. BdC, sobre esta “evidência”, adiantou como exemplo o facto de o Sporting quando andava ainda na “era do fax” já os nossos rivais utilizavam os “emails” ou ainda quando o nosso Clube descobria os “tickets refeições” já na Luz se utilizavam os “vouchers” com consumo ilimitado. Touché!

Na verdade, aquilo que dia-após-dia o “caso emails” nos vai revelando é um enorme manto protector mas que de sagrado nada tem. Tudo indicia para uma teia de manipulação, com práticas nada recomendáveis, um “colinho” tendo por finalidade a obtenção de benefícios e privilégios ilegítimos.

Os protagonistas deste enredo passam por altas figuras do Benfica, dirigentes, quadros… ou por elementos que lhe são afectos colocados em instituições que tutelam o futebol e cuja a sua função deveria primar pela independência e equidistância clubística em vez da promiscuidade relacional que nos é sugerida.

Primeiro conhecemos o “Ministério da Propaganda” que opera não nas “Janelas Verdes “mas ainda assim com “Janela”… por sinal bem vermelho. Agora é-nos revelado as práticas do serviço de “inteligência”, a central de informação que além do terrorismo comunicacional, a confirmar-se o que foi tornado público, recolhe e guarda dados pessoais e íntimos, sabe-se lá com que finalidade última…

O Benfica emitiu um comunicado a ameaçar “todos aqueles que continuam a difundir informação confidencial” e preocupados com as “múltiplas ofensas ao seu bom-nome e ao seu prestígio”. A nossa interpretação não passa tampouco pelo “não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti” ou a “quem semeia ventos colhe tempestade”, mas se evidenciam tais preocupações porque suportaram e suportam uma estrutura “cartilheira” de injúrias e difamação? Agora sim, parece que “quem com ferros mata, com ferros morre”!

Para que fique claro, somos contra a devassa da vida alheia e da privacidade dos cidadãos e das instituições, que se aplica também para o “caso emails”. Esta posição, no entanto, não é contraditória com situações de crime ou de interesse público em que deve primar o dever de divulgação. Paradoxalmente, a revelação de alguns dos conteúdos dos emails evidenciam precisamente a violação da privacidade, ou seja, a base de sustentação para o crime que dizem ser alvo (violação da privacidade) é aquele que supostamente praticam com a partilha de dados pessoais que os seus emails revelam.

As tentativas de circunscrever o rombo de toda esta tramoia a Pedro Guerra parece já vir tarde, pois já se percebeu que ele é apenas um instrumento de uma artilharia bem mais pesada que inclui as mais altas patentes. Tal como os ratos… alguns agora tentam afastar-se, pese terem conhecimento desta situação há muito.

Aconteça o que acontecer, desportiva e judicialmente, há uma coisa que ninguém apaga ou impede de reproduzir, este “caso emails” existe. Indicia uma ardilosa teia tendo como propósito, no mínimo, o tráfico de influências onde se atropela tudo e todos. Tal como no Apito Dourado o que ouvimos, independentemente do resultado final, existiu! Também aqui o que lemos não poderá ser apagado, ignorado ou esquecido! Investigue-se e faça-se justiça!

Se ser juiz em causa própria já é um princípio que se deve evitar de todo, o que dizer de produzir uma sentença antes do julgamento? É inaceitável num estado de direito democrático, com uma justiça independente e cega. Mas a FPF parece não pensar assim… a decisão do presidente da FPF de propor uma comissão de especialistas para emitir parecer técnico sobre a questão dos títulos nacionais – que à partida seria de saudar e de apoiar incondicionalmente – vem a revelar-se uma manobra de diversão. A comunicação desta decisão é antecedida, na mesma missiva, da posição da FPF a qual é muito clara ao afirmar a sua “firme convicção” que o Sporting não tem razão. Temos assim uma comissão para legitimar uma sentença dada antes da mesma ser criada, tal como a Pescada, antes de ser, já o era.

Feliz Natal e Boa leitura!

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