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Foto DR

Votos para 2018

Por Jornal Sporting
28 Dez, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3656

Ao terminar mais um ano, nesta que é a nossa última edição de 2017, recordamos alguns factos marcantes neste período e expressamos alguns votos e desejos para 2018.

Começamos pelo Jornal Sporting que em 31 de Março deste ano completou 95 anos de vida. Este foi um acontecimento celebrado com grande regozijo em pleno relvado do Estádio José Alvalade, na presença dos antigos Directores do Jornal e de mim próprio, homenageando desta forma todos aqueles que contribuíram para que a publicação desportiva mais antiga de Portugal e da Europa continue em banca. Mas nem o facto desta efeméride ter sido recente evitou a forma manhosa e trapaceira como os dirigentes do nosso eterno rival consideraram o seu periódico o mais antigo, pelo facto de concluir 75 anos! Além daquilo que, no mínimo, podemos classificar de ignorância para não entrarmos no campo da demência, fica evidente os graves problemas no ensino da matemática, pois nem conseguem perceber que 95 é mais do que 75.

Março foi ainda tempo dos Sócios do Sporting Clube de Portugal julgarem o trabalho realizado pelos Órgãos Sociais no quadriénio 2013/17 e de elegerem aqueles que queriam para dirigir os destinos do Clube para 2017/21. Os resultados não poderiam ser mais esclarecedores, naquelas que foram as eleições mais participadas de sempre, ao confiarem cerca de 90% dos votos ao actual Conselho Directivo. Tratou-se de uma demonstração clara de confiança redobrada e de reconhecimento na competência da gestão, conferindo-lhe uma legitimidade e responsabilidade redobradas. É por isso difícil de entender que a expressão massiva com que os Sócios votaram no projecto eleito não mereça o reconhecimento por parte da lista rejeitada e em particular do seu cabecilha, quando isso é o que dita as elementares regras da democracia. Com um protagonismo nos media em nada proporcional com os resultados obtidos, nem nada que se pareça, continua alinhado com aqueles que querem fazer mal ao Sporting. Tenta destabilizar a qualquer custo, não se apercebendo que está “morto” e que alguém se esqueceu de o avisar. Se Roma não paga a traidores, os Sportinguistas também não querem quem lhes faz mal e serve os rivais!

O nosso ecletismo e as nossas modalidades viram no ano agora findo ser conquistado, através do andebol, o nosso 25.º título europeu. O sonho de gerações de Sportinguistas foi concretizado com a inauguração do Pavilhão João Rocha. Foram já seis as modalidades que pisaram a “quadra” da Casa das Modalidades, cinco das quais que além das competições nacionais disputaram ou disputam provas europeias. Já se realizaram dezenas de jogos e milhares de Sportinguistas coloriram as bancadas de verde-e-branco. Os nossos votos para 2018 são para que no final da temporada possamos aí celebrar o título em todas as modalidades. Para isso, não poderá faltar o apoio incondicional do nosso “Camisola 12”, pelo que apelamos para que os Sócios e adeptos encham as bancadas do Pavilhão João Rocha em todos os jogos aí disputados.

Neste dobrar de ano, verificamos ainda que são sete as modalidades em que ocupamos o lugar cimeiro (andebol, futebol masculino e feminino, futsal, hóquei em patins, ténis de mesa e voleibol) e outra que nos poderá dar já o 26.º título Europeu, o goalball. Com as restantes a poderem de seguida alcançar a 27.º e…

Se é verdade que ainda não ganhámos nada e que é no final da temporada que em cada uma das modalidades se apura o campeão, também é, com muito realismo e sem euforias que afirmamos que este é um momento positivo que queremos que perdure toda a época até ao último desafio e nos traga as tão ambicionadas conquistas e para as quais deixamos também os nossos votos para 2018.

O novo ano inicia-se com um dérbi na luz, onde todos nós iremos numa demostração de união e coesão apoiar a nossa equipa nas bancadas. O Treino Solidário demostrou uma vez mais a nossa grandeza e responsabilidade social, uma prática evidenciada todo o ano. Agora, que o espírito de solidariedade acompanhe a nossa equipa no que respeita à entreajuda em campo e com muita determinação e compromisso, mas para com o nosso rival que seja sem contemplações, desportivamente cruéis, para conquistarmos os três pontos. Estes são também os nossos votos para 2018!

Feliz 2018 e boa leitura!

Foto D.R.

Melhor leão do século em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
21 Dez, 2017

Primeira página do semanário leonino evidenciou o percurso na Liga NOS e a goleada na Taça da Liga

São seis vitórias consecutivas na Liga NOS depois do triunfo frente ao Portimonense por 2-0 - registo que permite à equipa de Jorge Jesus alcançar o estatuto de melhor leão do século, marca que o Jornal Sporting desta quinta-feira (21 de Dezembro) evidencia na primeira página. A crónica do jornalista Hugo Alegre sobre o último encontro de 2017 para o Campeonato Nacional junta-se à referente ao desafio a contar para a Taça da Liga, contra o U. Madeira, formação goleada por 6-0 no Estádio José Alvalade. 

Mantendo a toada do futebol, mas num registo solidário, destaque ainda para a visita da formação leonina à Mesquita de Lisboa, onde distribuíram almoços, episódio relatado por João Rosa na página 9. Nota também para o Jantar de Natal Corporate, que reuniu toda a família leonina no Hotel Villa Itália, em Cascais. 
 
Por último, referência às modalidades do Clube: a secção da ginástica realizou o primeiro Sarau no Pavilhão João Rocha e tanto os juniores como a equipa de ténis-de-mesa venceram os respectivos dérbis. 

Não perca estas e outras notícias do Universo Sporting no Jornal de clubes mais antigo da Europa. 
 
 
Foto DR

Tal como a Pescada

Por Jornal Sporting
21 Dez, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3655

No Jantar de Natal dos Parceiros do SCP, o Presidente Bruno de Carvalho afirmou na sua intervenção que reconhecia humildemente que o nosso rival andava à frente 10 anos, numa alusão irónica ao que fora declarado por Luís Filipe Vieira numa das suas últimas entrevistas. BdC, sobre esta “evidência”, adiantou como exemplo o facto de o Sporting quando andava ainda na “era do fax” já os nossos rivais utilizavam os “emails” ou ainda quando o nosso Clube descobria os “tickets refeições” já na Luz se utilizavam os “vouchers” com consumo ilimitado. Touché!

Na verdade, aquilo que dia-após-dia o “caso emails” nos vai revelando é um enorme manto protector mas que de sagrado nada tem. Tudo indicia para uma teia de manipulação, com práticas nada recomendáveis, um “colinho” tendo por finalidade a obtenção de benefícios e privilégios ilegítimos.

Os protagonistas deste enredo passam por altas figuras do Benfica, dirigentes, quadros… ou por elementos que lhe são afectos colocados em instituições que tutelam o futebol e cuja a sua função deveria primar pela independência e equidistância clubística em vez da promiscuidade relacional que nos é sugerida.

Primeiro conhecemos o “Ministério da Propaganda” que opera não nas “Janelas Verdes “mas ainda assim com “Janela”… por sinal bem vermelho. Agora é-nos revelado as práticas do serviço de “inteligência”, a central de informação que além do terrorismo comunicacional, a confirmar-se o que foi tornado público, recolhe e guarda dados pessoais e íntimos, sabe-se lá com que finalidade última…

O Benfica emitiu um comunicado a ameaçar “todos aqueles que continuam a difundir informação confidencial” e preocupados com as “múltiplas ofensas ao seu bom-nome e ao seu prestígio”. A nossa interpretação não passa tampouco pelo “não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti” ou a “quem semeia ventos colhe tempestade”, mas se evidenciam tais preocupações porque suportaram e suportam uma estrutura “cartilheira” de injúrias e difamação? Agora sim, parece que “quem com ferros mata, com ferros morre”!

Para que fique claro, somos contra a devassa da vida alheia e da privacidade dos cidadãos e das instituições, que se aplica também para o “caso emails”. Esta posição, no entanto, não é contraditória com situações de crime ou de interesse público em que deve primar o dever de divulgação. Paradoxalmente, a revelação de alguns dos conteúdos dos emails evidenciam precisamente a violação da privacidade, ou seja, a base de sustentação para o crime que dizem ser alvo (violação da privacidade) é aquele que supostamente praticam com a partilha de dados pessoais que os seus emails revelam.

As tentativas de circunscrever o rombo de toda esta tramoia a Pedro Guerra parece já vir tarde, pois já se percebeu que ele é apenas um instrumento de uma artilharia bem mais pesada que inclui as mais altas patentes. Tal como os ratos… alguns agora tentam afastar-se, pese terem conhecimento desta situação há muito.

Aconteça o que acontecer, desportiva e judicialmente, há uma coisa que ninguém apaga ou impede de reproduzir, este “caso emails” existe. Indicia uma ardilosa teia tendo como propósito, no mínimo, o tráfico de influências onde se atropela tudo e todos. Tal como no Apito Dourado o que ouvimos, independentemente do resultado final, existiu! Também aqui o que lemos não poderá ser apagado, ignorado ou esquecido! Investigue-se e faça-se justiça!

Se ser juiz em causa própria já é um princípio que se deve evitar de todo, o que dizer de produzir uma sentença antes do julgamento? É inaceitável num estado de direito democrático, com uma justiça independente e cega. Mas a FPF parece não pensar assim… a decisão do presidente da FPF de propor uma comissão de especialistas para emitir parecer técnico sobre a questão dos títulos nacionais – que à partida seria de saudar e de apoiar incondicionalmente – vem a revelar-se uma manobra de diversão. A comunicação desta decisão é antecedida, na mesma missiva, da posição da FPF a qual é muito clara ao afirmar a sua “firme convicção” que o Sporting não tem razão. Temos assim uma comissão para legitimar uma sentença dada antes da mesma ser criada, tal como a Pescada, antes de ser, já o era.

Feliz Natal e Boa leitura!

Foto José Cruz

“Existe melhor prenda do que oferecer música do Sporting?”

Por Jornal Sporting
15 Dez, 2017

Pedro Marques, vocalista dos Supporting, falou com o Jornal verde e branco sobre a nova campanha associada ao álbum “A Onda Verde”, deixando ainda uma mensagem a todos os Sportinguistas

'Ó Maria vou à bola', 'Heróis De 64' e 'De Geração Em Geração' são apenas alguns dos sucessos musicais dos Supporting que poderá ouvir ao mesmo tempo que fica a par da actualidade leonina, já que a recente campanha da banda irá disponibilizar o segundo álbum do grupo, denominado ‘A Onda Verde’, nas próximas três edições do Jornal Sporting (preço de venda ao público de 7€).

“Queríamos lançar esta nova campanha para o nosso trabalho estar mais acessível pelo país inteiro. Ou seja, espalhar a nossa mensagem a todos os Sportinguistas, aproveitando o Jornal Sporting como meio de divulgação”, começou por dizer Pedro Marques, o vocalista, explicando o tema forte do CD lançado em Agosto de 2016.

“A Onda Verde é uma das músicas presentes neste álbum – o primeiro foi o ‘Força Brutal’. Quisemos arranjar nomes que fossem do léxico leonino e este encaixa na perfeição. As próprias músicas retratam o tema principal”, acrescentou.

Tendo como novidade a embalagem de cartão, em vez da bolsa de plástico, esta poderá ser uma óptima escolha para os presentes de última hora nesta época natalícia. Quem o garante é Pedro Marques: “Existe melhor prenda do que oferecer música? Ainda por cima do Sporting? Todas as músicas estão relacionado com o nosso grande amor”, frisou.

Por último, uma mensagem a todos os Sportinguistas: “A nossa união é feita de aço, como diz o novo cântico. Aproveitem e comprem o ‘A Onda Verde’, não se vão arrepender”, garantiu.

Foto José Cruz

"Fomos talhados para as dificuldades"

Por Jornal Sporting
15 Dez, 2017

Bruno de Carvalho e Jorge Jesus foram os convidados especiais do programa Verde no Branco da Sporting TV

O cenário do jantar de Natal Corporate serviu de cenário para um Verde no Branco especial - programa da Sporting TV que vai para o ar às quintas-feiras. Além de Nuno Saraiva, director de comunicação do Clube, Eduardo Garcia e André Dias Ferreira, habituais comentadores, também o Presidente leonino e Jorge Jesus juntaram-se ao painel. 

Entre os variadíssimos assuntos, destaque para a importância concedida por ambos ao tipo de iniciativas como a que juntou a família Sportinguista no Hotel Villa Itália, hoje (15 de Dezembro), em Cascais. O poder da militância esteve igualmente 'em cima da mesa' de debate, tal como a grande diferença entre 'calúnias' e 'obstáculos'. Os discursos ficaram marcados pela sinergia de ideias fortes. 
 

"Fomos talhados para as dificuldades"

"Não confundamos calúnias com obstáculos. O gosto por enfrentar obstáculos é uma das coisas que mais admiro no Jorge [Jesus]. Sente-se mais motivado e essa motivação torna-se contagiante. Ambos somos profissionais, mas ambos também somos Sportinguistas. Ou seja, além de gostarmos muito do que fazemos, fomos talhados para as dificuldades", revelou o líder máximo leonino, mais uma vez focado em explicar o que pretende dizer quando fala em "militância". "Pensam que se trata de uma mera questão da Direcção ou do Presidente, mas a verdade é que para atingirmos um objectivo tem de haver trabalho de todos. Por exemplo, se existir uma decisão justa tomada para proveito do Sporting CP, os Sportinguistas não podem demonstrar isenção só pelo facto de amarem o Clube", reforçou. 

"Sporting CP ainda não ganhou nada. Temos os pés bem assentes na terra"

"Estes jantares são reuniões de família. Quanto mais unidos, mais facilmente conseguiremos atingir os nossos resultados desportivos. Não podem ser sempre as mesmas pessoas a apelarem à união. Têm de ser essas e o a restante precisa de chegar com o poder da militância", sublinhou o treinador verde e branco, que deixou claro o espírito que vai no balneário. "O Sporting CP ainda não ganhou nada. Temos os pés bem assentes na terra. Sabemos do nosso valor, mas também que vão existir jogos menos bons. Aí precisaremos da ajuda dos Sócios e adeptos", terminou.

Foto D.R.

Passagem aos 'quartos' da Taça em destaque

Por Jornal Sporting
14 Dez, 2017

Hat-trick de Doumbia e golo de Gelson Martins frente ao Vilaverdense (4-0) fazem manchete na edição 3.654

A expressão de Jorge Jesus ficou célebre em Madrid - não pelos melhores motivos - e volta agora à primeira página do Jornal Sporting para que se prove que, afinal, o míster tinha razão quando falou do minuto 88, "em espanhol ou em português", como escreveu o jornalista Hugo Alegre na crónica do jogo frente ao Vilaverdense. A goleada aplicada à formação do Minho, e consequente passagem aos 'quartos' da Taça de Portugal, muito se deveu ao hat-trick de Doumbia, camisola 88 dos verdes e brancos, e ao golo de Gelson Martins, ao minuto 88 do desafio. O 'capítulo futebol' só fecha com a referência ao triunfo no Bessa por 3-1, com um 'bis' de Bas Dost. 

O lucro da SAD no primeiro trimestre (24,7 milhões de euros) também entra na capa desta quinta-feira (14 de Dezembro), sendo que pode conferir todos os pormenores na página 11 do Jornal. Por último, menção às 42 medalhas conquistadas nos Nacionais de piscina curta, no que à natação diz respeito, e à 54.ª edição dos Prémios Stromp, a mais premiada da história do Clube - toda ela descrita pelo jornalista Frederico Bártolo nas centrais (págs. 14 e 15).
 
Recorde-se que esta é uma edição especial, já que conta com o novo álbum dos Supporting. Cheira mesmo a Natal.

Doping Comunicativo

Por Jornal Sporting
14 Dez, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3654

Tentando perceber o contexto e tendências da comunicação nas organizações desportivas, li um artigo científico de Miguel de Moragas Spa intitulado “Desporto, Meios de Comunicação e Identidades da Sociedade Global”, em que se aborda a relação entre os media e as organizações desportivas. 

O autor afirma que “as novas relações entre os media e as instituições desportivas afectam o trabalho jornalístico que tende a perder a desejável independência do espectáculo narrado. Os media convertem-se em parte implicada no evento, em actores do próprio espectáculo, obrigados pelas necessidades empresariais de obter o máximo retorno dos seus investimentos, tentando obter mais audiências e subscrições. Então o jornalismo deixa de ter um relacionamento «jornalístico» com o desporto e tem um novo relacionamento «business to business», uma relação comercial na nova rede global”.

Esta situação, mesmo que tenhamos consciência dela e a vivamos diariamente, é preocupante, tanto mais quando se sabe do grau de iliteracia no campo dos media que assola o nosso país, ou seja, o desconhecimento por parte da população de como os media se organizam e produzem os seus conteúdos. Mas se esta explicação nos ajuda a entender determinados contextos e posicionamentos, o mesmo não poderá justificar práticas sem ética, abusivas, difamatórias e mesmo criminosas, que se refugiam no manto de um pretenso jornalismo.

Muitos se recordarão por certo da expressão utilizada por Arsène Wenger, o experiente treinador francês do Arsenal, sobre o valor da transferência galáctica de Cristiano Ronaldo para o Real Madrid, que classificou como “doping financeiro”. 

Aproveitando este conceito, quando nos vemos confrontados com o que se tem passado nos últimos tempos em que as recentes revelações de emails apenas vêm confirmar e evidenciar o que há muito se sabia ou suspeitava, somos levados a afirmar que vivemos uma situação de “doping comunicativo”.

Existe, na verdade, uma teia, uma rede, que cada vez mais está a emergir. Tal como aqueles que conseguem, através do doping, resultados avassaladores, estes atingem também níveis de eficiência e eficácia na comunicação via práticas de “terrorismo”, difamação, tráfico de influências e de condutas que muito se assemelham a acções mafiosas.

Estas práticas aparecem de diferentes formas em diversos meios e conteúdos. Existe um embuste para criar uma aparente e percepcionada pluralidade clubística em diversos media, com supostos actores independentes e de diferentes clubes. Quanto a este último, vemos alguns programas de TV, por exemplo, com figuras apenas afectas a um clube (não seguramente o nosso), e, no que respeita aos independentes, estes ou são os regentes da cartilha ou, então, os seus fiéis intérpretes. 

O que se está a passar, e que os últimos emails denunciam, é inaceitável! A divulgação de dados pessoais do Presidente do Sporting Clube de Portugal e seus familiares é um acto criminoso. Aqueles que têm (ir)responsabilidade e que tentam minimizar ou ridicularizar uma situação gravosa ocorrida na residência de um familiar do Presidente Bruno de Carvalho como se se tratasse apenas de um cachecol, deviam ter consciência do que realmente se trata (se é que não a têm) e dos riscos e perigos que este seu comportamento inclui. 

Sei, por experiência própria, os danos que o ódio e a violência no desporto comportam. Numa atitude consciente, prevendo o risco que uma eventual revelação pública do sucedido poderia ser susceptível de retaliação e de vitimizar também um qualquer inocente, decidi, em boa hora e em prejuízo próprio, remeter-me ao silêncio e assim continuarei. Mas não podemos deixar de alertar para a gravidade do que está a acontecer e para o facto de que mais situações de violência gratuita venham a ocorrer.

O apelo que o Presidente do Sporting Clube de Portugal fez inúmeras vezes para que as entidades actuem no âmbito das suas competências, rapidamente, porque ontem já era tarde, não pode continuar a cair em saco roto. Governo, FPF e Liga não podem assobiar para o lado, por mais que estes dossiês lhes queimem as mãos e não lhes dêem votos. Quanto à justiça e autoridades de investigação criminal, impõe-se que prossigam o seu trabalho, sem pressões ou obstáculos.

Boa leitura! 

Foto DR

“Matemática: os alunos pioram com os anos”

Por Jornal Sporting
07 Dez, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3653

Uma notícia publicada a 5 de Outubro de 2017 no Expresso online dava conta dos “resultados muito fracos e preocupantes (...) da generalidade dos desempenhos dos alunos do 5.º e 8.º anos nas áreas testadas no último ano lectivo pelas novas provas de aferição…”. A mesma notícia acrescentava que, relativamente aos resultados de Matemática, “mais uma vez ficou evidente que pioram à medida que os alunos avançam no sistema ou que a matéria fica mais complicada”.

Estes resultados levam-nos a compreender algo que, à partida, tínhamos dificuldade em entender: a razão pela qual os nossos eternos rivais se enganam sempre nas contas. Desde logo, com a data da sua fundação e, agora, mais recentemente ao afirmarem que o seu periódico é a publicação desportiva mais antiga de Portugal, quando acaba de completar 75 anos de vida. De facto, é uma bonita idade e aqui os felicitamos, pois sabemos o quanto é difícil manter uma publicação com tão longa longevidade, atravessando diferentes períodos históricos e convulsões.

O que custa a perceber é a vontade infantil de os nossos rivais quererem ser, ou parecer, mais velhos. Tal como os miúdos que nunca dizem a idade que têm, mas sim a que vão fazer, assim se comportam as gentes da Luz. 

Com a experiência e saber aprendido ao longo de quase um século de existência, temos a obrigação de partilhar o “saber” com os mais novos e, ainda mais, quando estudos recentes revelam problemas de aprendizagem, nomeadamente a Matemática e Português.

Para que não restem dúvidas, e para que possam aprender alguns cálculos simples, (admitimos que pelos resultados do estudo apresentado, estes cálculos possam ser complicados para os nossos rivais), vamos explicar as operações passo a passo. Então comecemos pela data de fundação do Boletim Sporting a 31 de Março de 1922. O ano em que vivemos é 2017. Assim sendo, o número de anos percorridos entre 1922 e 2017, foram…? 

Primeiro passo, têm de fazer uma conta de subtração (atenção: não nos tirem 21 anos porque, assim, de facto ficam mais velhos do que nós), calculando a diferença entre 2017 e 1922, o que dá 95 anos. 

Segundo passo, tendo o periódico vermelho 75 anos, temos de perceber se este número é menor (<), se é igual (=), ou maior (>) do que 95 anos. 

De facto, podemos verificar que 75<95 ou que 95>75. Assim, não restam dúvidas de que o Jornal Sporting é a publicação de clubes mais antiga de Portugal. Mas para que se saiba, é também o mais 'velho' da Europa! No próximo ano, mantém-se a mesma lógica 96>76.

Acredito que, nos seus números habituais de ilusionismo e de manipulação, ainda vão argumentar com a alteração do nome de Boletim para Jornal. Aliás, esta é uma prática que parece estar a fazer escola… A alteração de designações parece que dá subtração automática, e terá sido isto que, provavelmente, inspirou a FPF, que suprimiu os nossos quatro primeiros títulos de Campeão de Portugal, dos 22 títulos nacionais que realmente conquistámos. Estas situações vêm, mais uma vez, evidenciar que aos problemas da Matemática se juntam também os de Português, e que ambos são gravíssimos.

Pelo nosso lado, continuaremos, ano após ano, a acrescentar apenas um, e só um, à nossa idade. Nas nossas páginas continuaremos a relatar os feitos da maior potência desportiva nacional, que é o nosso Clube. Assim o fazemos desde 31 de Março de 1922.

A todos aqueles que ao longo destes 95 anos permitiram que chegássemos até aqui, fica o nosso profundo reconhecimento e a garantia de que tudo faremos para honrar este legado único do património Leonino e da imprensa desportiva mundial.

Boa leitura!

Um adeus com honra em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
06 Dez, 2017

Último jogo na Liga dos Campeões faz a manchete do semanário verde e branco, que conta com vários pontos de interesse

A visita da equipa de futebol dos leões à casa de um dos grandes emblemas do futebol europeu, o FC Barcelona, é o grande destaque do Jornal Sporting desta semana. O Sporting CP saiu derrotado (2-0), mas deixou uma boa imagem na Liga dos Campeões, terminando no 3.º lugar, classificação que dá acesso à Liga Europa. Nesta edição, além da crónica habitual de Pedro Figueiredo, enviado a Camp Nou, o jornal conta também com uma reportagem exclusiva sobre a deslocação.

Além desta partida, também a vitória frente ao Belenenses (1-0), a contar para a Liga NOS, é merecedora de chamada de capa, bem como o triunfo da equipa B frente ao FC Porto B, por esclarecedores 3-0. Além do futebol, a conquista das quatro medalhas do karaté no Open de Lisboa é igualmente um dos destaques, além de duas reportagens exclusivas que o Jornal Sporting apresenta.

Falamos da cobertura do arranque de época do ciclismo, com Frederico Bártolo a acompanhar de perto os primeiros dias, no Algarve, bem como a abertura da nova Loja Verde, no Pavilhão João Rocha.

Além dos assuntos mencionados, o número 3653 conta a cobertura de toda a actualidade verde e branca e, como habitual, pode encontrá-lo em qualquer banca a partir desta quinta-feira.

Assim não!

Por Jornal Sporting
30 Nov, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3652

A visão do nosso fundador quando afirmou que queremos “um Clube tão grande quanto os maiores da Europa” não poderia ter sido melhor plasmada na realidade, com aquilo que se passou na última semana. Foram quatro provas europeias disputadas em casa (Academia, Estádio José Alvalade, Multidesportivo e Pavilhão João Rocha), e mais quatro fora (Ancara, Coruña, Madrid e Checov), em sete modalidades e em dois géneros. 

Na Academia Sporting, no Estádio Aurélio Pereira, veio a primeira alegria com o empate dos nossos juniores frente ao Olympiacos e consequente qualificação para a fase seguinte da UEFA Youth League. No Estádio José Alvalade, seguiu-se, frente ao mesmo adversário, mas agora no escalão principal, a penúltima jornada da fase de grupos da Champions League, com vitória da nossa equipa. Com este resultado foi de imediato garantido o acesso à Liga Europa, mantendo-se ainda a nossa equipa, à entrada para o último jogo, na luta pelo acesso aos oitavos-de-final da maior prova mundial de clubes, num grupo que tem Barcelona e Juventus.

O Multidesportivo, por seu lado, recebeu a primeira “Champions” do Ténis de Mesa e o resultado não poderia ter sido melhor, com a nossa equipa a bater por 3-0 os franceses do Pontoise. Com esta vitória, o Sporting garantiu o segundo lugar do Grupo A quando ainda faltam disputar dois jogos e o apuramento para os quartos-de-final da competição.

Finalmente, o Pavilhão João Rocha recebeu a Ronda de Elite da UEFA Futsal Cup, uma prova de excelência, em que se demonstrou toda a nossa grandeza, competência e capacidade para continuarmos merecedores da confiança da UEFA para organizar estes grandes eventos. Na quadra, o resultado também não defraudou: três jogos, três vitórias e o objectivo do apuramento, pela segunda vez consecutiva, para a Final Four foi concretizado. 

Mas não foi só dentro de portas que a dimensão internacional do Sporting se fez sentir. No Judo, em Ancara, os nossos Leões conquistaram o 3.º lugar na Golden League – Campeonato da Europa de Clubes. No hóquei em patins, o Sporting empatou 1-1 frente ao Liceo da Corunha, nesta cidade espanhola, em jogo a contar para a segunda jornada da Liga Europeia.

Fizemos também história no râguebi ao disputarmos a 1.ª Taça Ibérica, no género feminino, frente ao Olímpico Pozuelo. No andebol, tivemos mais uma jornada da EHF Champions League, com visita à casa do Medvedi, onde não fomos também felizes (30-27), tendo, no entanto, mantido 4.º lugar na classificação do Grupo D.

Tudo isto numa só semana demonstra bem a grandeza do nosso Clube, razão pela qual não conseguimos compreender a falta de respeito que a FPF tem tido com a grande Instituição Sporting Clube de Portugal, ao não reconhecer nos seus 22 títulos de campeão nacional de futebol, quatro deles. Neste processo, para além das incoerências e contradições manifestas entre o seu posicionamento e os factos evidenciados nas suas plataformas de comunicação e do silêncio cúmplice, a FPF revela uma falta de respeito pela história, pelo mérito da conquista dos atletas e do Clube. Apagar factos da história não se coaduna com a responsabilidade de uma Instituição de utilidade pública, como é a FPF, e muito menos num país democrático como o nosso.

O anúncio público do encontro promovido pelo presidente da FPF com os líderes dos nossos rivais, ignorando ostensivamente o Presidente do Sporting Clube de Portugal, é uma falha muito grave. Apresentar como desculpa um castigo que o presidente leonino está a cumprir não colhe, tanto mais que há um acórdão de um órgão da própria FPF, e que faz jurisprudência quanto a esse facto, que é taxativo quanto à impossibilidade de limitação da representação do Presidente do Sporting nas relações com as instituições, nomeadamente com a FPF. Mas, mesmo que assim não fosse, o mínimo que poderiam ter feito, e admitindo, por absurdo, que existiria esse impedimento por parte do Presidente do nosso Clube, era interpelar os responsáveis do Sporting sobre quem, nessa impossibilidade, representaria a nossa Instituição!

Assim, não! Se não querem reconhecer os 22 títulos por teimosia, esperamos que no final da época possam validar o 23.º.

Boa leitura!

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