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Clube

‘Sporting’ para rebater e bater

Por sporting
30 Mar, 2012

Para combater a tendência dos jornais da época de minimizarem os feitos do Sporting, surgiu a feliz ideia do Clube ter o seu órgão privativo.

Foi para combater a tendência dos jornais da época de minimizarem os feitos do Sporting que, em 1922, surgiu a feliz ideia do Clube ter o seu órgão de informação privativo. Esta iniciativa foi tomada pela Direcção presidida por Júlio de Araújo, no dia seguinte a uma nítida vitória «leonina», em jogo de campeonato, e, mais uma vez, depreciada pelas críticas. Nessa noite, no extinto Café Martinho (situado nas traseiras do Teatro D. Maria II, no Rossio) e habitual ponto de reunião das tertúlias sportinguistas, era evidente a revolta contra a injustiça dos relatos da imprensa, facto que levou José Serrano e Mendes Leal a proporem a edição de um jornal “para rebater e bater”. Consultado Júlio de Araújo, este foi de opinião que o «Boletim» “circularia no seio dos sportinguistas, para que orientasse os sócios de forma a facilitar os empreendimentos das Direcções, que lhes transmitisse entusiasmo, neles criasse o verdadeiro espírito clubista e os encaminhasse para uma firme, necessária, ponderada e categórica defesa dos interesses do Clube”. A ideia foi aceite e, em 31 de Março de 1922, apareceu o primeiro número do «Boletim», sob a direcção de José Serrano. Na primeira página, o emblemático «Razão de ser» foi o primeiro artigo publicado, um texto de apresentação no qual se fixavam e divulgavam as normas por que se orientaria. E, 90 anos depois, mantem-se o espírito, a mesma actualidade e a mesma vontade de criar o verdadeiro entusiasmo «leonino».

‘Sporting’ para rebater e bater

Por sporting
30 Mar, 2012

Para combater a tendência dos jornais da época de minimizarem os feitos do Sporting, surgiu a feliz ideia do Clube ter o seu órgão privativo.

Foi para combater a tendência dos jornais da época de minimizarem os feitos do Sporting que, em 1922, surgiu a feliz ideia do Clube ter o seu órgão de informação privativo. Esta iniciativa foi tomada pela Direcção presidida por Júlio de Araújo, no dia seguinte a uma nítida vitória «leonina», em jogo de campeonato, e, mais uma vez, depreciada pelas críticas. Nessa noite, no extinto Café Martinho (situado nas traseiras do Teatro D. Maria II, no Rossio) e habitual ponto de reunião das tertúlias sportinguistas, era evidente a revolta contra a injustiça dos relatos da imprensa, facto que levou José Serrano e Mendes Leal a proporem a edição de um jornal “para rebater e bater”. Consultado Júlio de Araújo, este foi de opinião que o «Boletim» “circularia no seio dos sportinguistas, para que orientasse os sócios de forma a facilitar os empreendimentos das Direcções, que lhes transmitisse entusiasmo, neles criasse o verdadeiro espírito clubista e os encaminhasse para uma firme, necessária, ponderada e categórica defesa dos interesses do Clube”. A ideia foi aceite e, em 31 de Março de 1922, apareceu o primeiro número do «Boletim», sob a direcção de José Serrano. Na primeira página, o emblemático «Razão de ser» foi o primeiro artigo publicado, um texto de apresentação no qual se fixavam e divulgavam as normas por que se orientaria. E, 90 anos depois, mantem-se o espírito, a mesma actualidade e a mesma vontade de criar o verdadeiro entusiasmo «leonino».

Da escrita manual aos computadores

Por sporting
29 Mar, 2012

Muito haveria a escrever sobre o Jornal ‘Sporting’ que, dentro de dois dias, celebra 90 anos de existência. Hoje falamos da sua evolução.

Naturalmente que muito haveria a escrever sobre o Jornal ‘Sporting’ que, dentro de dois dias, celebra 90 anos de existência. Podiamos falar de custos, da apresentação e conteúdos, desde o primeiro Boletim, com oito páginas de 20x28 cms, impressas a preto, na Tipografia Henrique Torres, na Rua de S. Bento, até às presentes 20 ou 24 páginas, em tablóide curto de 29x37 cms, integralmente a cores, saídas das mais modernas rotativas. Uma diferença tão grande como a que vai de um corpo redactorial então 100% amador (no jornal desde Março de 1971, o autor destas linhas, que inclusivamente oferecia as fotografias mesmo até aos atletas, e pagava, do seu bolso, todas as deslocações, só no dia 26 de Dezembro de 79 recebeu a primeira colaboração semanal: 150$00), passando, desde Dezembro de 1986, pelo primeiro director remunerado (Garcia Alvarez), até à actual redacção, em Alvalade, donde o jornal, é inteiramente produzido e remetido para a tipografia. A mesma distância que vai, ainda nos anos 70, dos artigos manuscritos e das zincogravuras (impressionante o “arquivo” que João Xara-Brasil transportava, num pesadíssimo malão, em cada fecho de jornal), até à mais sofisticada tecnologia, que, todavia, não pára de crescer. Mas, a verdade é que desde a Tipografia Henrique Torres até à actual, longo foi o percurso do jornal, com as diversas “passagens de testemunho” a corresponderem a outras tantas etapas de aperfeiçoamento. Depois das tipografias, onde era composto e impresso – da Cooperativa Militar, em 1923; de “O Sport de Lisboa”, em 29; Silvas, Lda., em 35; Sociedade Astória, em 37; Mourão, em 46; Gomes & Rodrigues, em 49, passou para a Companhia Nacional Editora, em 54; Casa Portuguesa, de 1957 a 69 (com uma interrupção na Gráfica Boa Nova, em 60); Companhia Nacional Editora, em 71; em 75, Sociedade Industrial de Imprensa, um ano depois, Empresa Pública dos Jornais Século e Popular (um parêntesis para assinalar a autêntica “revolução” ocorrida em 31 de Agosto de 1977, após a noite de apresentação de Jordão, vindo do Saragoça, quando o jornal – que vimos ainda composto em máquinas “linotype”[que já fazem parte dos museus] e depois em esteriotipia, foi, pela primeira vez, parcialmente feito em “offset”). Já então na era dos computadores e da fotocomposição, Sporting mudou para a Congráfica, de 1980 a 1991 (excepto de finais de 88 a Setembro de 89, feito na GTAG e impresso na Mirandela e, depois, na Imprinter). Em 1991, uma melhoria significativa, com a passagem para a Heska Portuguesa (que, em 97, mudou as instalações da Venda Nova para Campo Raso, Sintra). A partir de 31 de Julho de 2003, o jornal passou a ser produzido “em casa”, na redacção, e a posterior impressão, em Queluz de Baixo, em rotativas ainda mais rápidas e modernas. Actualmente, o jornal é enviado, em formato PDF, para a tipografia, onde é impresso e, depois, distribuido por todo o País e pelo Mundo.

Da escrita manual aos computadores

Por sporting
29 Mar, 2012

Muito haveria a escrever sobre o Jornal ‘Sporting’ que, dentro de dois dias, celebra 90 anos de existência. Hoje falamos da sua evolução.

Naturalmente que muito haveria a escrever sobre o Jornal ‘Sporting’ que, dentro de dois dias, celebra 90 anos de existência. Podiamos falar de custos, da apresentação e conteúdos, desde o primeiro Boletim, com oito páginas de 20x28 cms, impressas a preto, na Tipografia Henrique Torres, na Rua de S. Bento, até às presentes 20 ou 24 páginas, em tablóide curto de 29x37 cms, integralmente a cores, saídas das mais modernas rotativas. Uma diferença tão grande como a que vai de um corpo redactorial então 100% amador (no jornal desde Março de 1971, o autor destas linhas, que inclusivamente oferecia as fotografias mesmo até aos atletas, e pagava, do seu bolso, todas as deslocações, só no dia 26 de Dezembro de 79 recebeu a primeira colaboração semanal: 150$00), passando, desde Dezembro de 1986, pelo primeiro director remunerado (Garcia Alvarez), até à actual redacção, em Alvalade, donde o jornal, é inteiramente produzido e remetido para a tipografia. A mesma distância que vai, ainda nos anos 70, dos artigos manuscritos e das zincogravuras (impressionante o “arquivo” que João Xara-Brasil transportava, num pesadíssimo malão, em cada fecho de jornal), até à mais sofisticada tecnologia, que, todavia, não pára de crescer. Mas, a verdade é que desde a Tipografia Henrique Torres até à actual, longo foi o percurso do jornal, com as diversas “passagens de testemunho” a corresponderem a outras tantas etapas de aperfeiçoamento. Depois das tipografias, onde era composto e impresso – da Cooperativa Militar, em 1923; de “O Sport de Lisboa”, em 29; Silvas, Lda., em 35; Sociedade Astória, em 37; Mourão, em 46; Gomes & Rodrigues, em 49, passou para a Companhia Nacional Editora, em 54; Casa Portuguesa, de 1957 a 69 (com uma interrupção na Gráfica Boa Nova, em 60); Companhia Nacional Editora, em 71; em 75, Sociedade Industrial de Imprensa, um ano depois, Empresa Pública dos Jornais Século e Popular (um parêntesis para assinalar a autêntica “revolução” ocorrida em 31 de Agosto de 1977, após a noite de apresentação de Jordão, vindo do Saragoça, quando o jornal – que vimos ainda composto em máquinas “linotype”[que já fazem parte dos museus] e depois em esteriotipia, foi, pela primeira vez, parcialmente feito em “offset”). Já então na era dos computadores e da fotocomposição, Sporting mudou para a Congráfica, de 1980 a 1991 (excepto de finais de 88 a Setembro de 89, feito na GTAG e impresso na Mirandela e, depois, na Imprinter). Em 1991, uma melhoria significativa, com a passagem para a Heska Portuguesa (que, em 97, mudou as instalações da Venda Nova para Campo Raso, Sintra). A partir de 31 de Julho de 2003, o jornal passou a ser produzido “em casa”, na redacção, e a posterior impressão, em Queluz de Baixo, em rotativas ainda mais rápidas e modernas. Actualmente, o jornal é enviado, em formato PDF, para a tipografia, onde é impresso e, depois, distribuido por todo o País e pelo Mundo.

Jovens japoneses visitam Alvalade

Por sporting
29 Mar, 2012

Jovens japoneses, sobreviventes do tsunami que assolou o nordeste do Japão, visitam Estádio José Alvalade.

Numa iniciativa apoiada pela Embaixada do Japão, pela Associação Amizade Portugal - Japão, entre outras instituições, estará esta semana em Portugal uma comitiva de 24 jovens japoneses, com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos, órfãos sobreviventes do recente fatídico tsunami, que assolou o nordeste do Japão (Soma – Fukushima). Esta comitiva, a convite da Fundação Sporting, visita esta quinta-feira, dia 29 de Março, às 11 horas, o Estádio José Alvalade e o Museu Mundo Sporting. A.A.

Jovens japoneses visitam Alvalade

Por sporting
29 Mar, 2012

Jovens japoneses, sobreviventes do tsunami que assolou o nordeste do Japão, visitam Estádio José Alvalade.

Numa iniciativa apoiada pela Embaixada do Japão, pela Associação Amizade Portugal - Japão, entre outras instituições, estará esta semana em Portugal uma comitiva de 24 jovens japoneses, com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos, órfãos sobreviventes do recente fatídico tsunami, que assolou o nordeste do Japão (Soma – Fukushima). Esta comitiva, a convite da Fundação Sporting, visita esta quinta-feira, dia 29 de Março, às 11 horas, o Estádio José Alvalade e o Museu Mundo Sporting. A.A.

Vítimas do Tsunami em Alvalade

Por sporting
29 Mar, 2012

24 jovens japoneses, sobreviventes do recente fatídico Tsunami, que assolou o Nordeste do Japão (Soma – Fukushima) visitaram Estádio José Alvalade.

Numa iniciativa apoiada pela Embaixada do Japão, pela Associação Amizade Portugal - Japão, entre outras Instituições, encontra-se esta semana em Portugal uma comitiva de 24 jovens (com idades compreendidas entre os 12 a 15 anos) japoneses, órfãos sobreviventes do recente fatídico Tsunami, que assolou o Nordeste do Japão (Soma – Fukushima). Sendo o Sporting um Clube de referência e preferência dos referidos jovens, foi apresentado à Fundação Sporting o pedido de uma visita ao Estádio José Alvalade, Museu Mundo Sporting e assistência a um jogo, neste caso entre os «leões» e o Metalist para a Liga Europa. Assim sendo, estiveram esta manhã perto de meia centena de jovens no Estádio José Alvalade, que foram recebidos por Aureliano Neves, Rui Pereira e Maurício do Vale, da Fundação Sporting, no Hall Vip, onde ficaram a conhecer um pouco da história «leonina». Seguiu-se uma visita ao relvado, onde os jovens puderam tirar várias fotografias na bancada. A visita continuou, com uma passagem pela Tribuna Presidencial do Estádio e, finalmente, ao Museu Mundo Sporting. Esta presença dos jovens japoneses teve um enorme significado humano e de grande solidariedade, sendo que na jornada europeia será a única ocasião para o Futebol também expressar os seus valores solidários para com vítimas de uma tragédia que impressionou o mundo. A UEFA, o Futebol, o Sporting Clube de Portugal e a Fundação Sporting ficam, assim, ligados a uma importante manifestação de apoio e incentivo a jovens japoneses, que pela primeira vez se deslocam ao estrangeiro, numa iniciativa que visa ajudá-los a recuperar para a própria vida! Fica ainda a informação que estes jovens, durante esta semana, serão recebidos pelo Presidente da Républica, Aníbal Cavaco Silva, pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e pelo embaixador do Japão, Nobutaka Shinomiya. A responsável por esta acção, Shimoko Yamasuga Gouveia, falou ao «Sporting». “Pensei morar em Portugal há 30 anos, até porque fui casada com um português. Hoje tenho 75 anos e fiquei muito sensibilizada com o que aconteceu no Japão. Procurei, aliás, fazer qualquer coisa pelas vítimas. Dar dinheiro seria fácil, mas não mostrava o meu coração. Então, fiz um programa e com a ajuda de alguns amigos falamos com o Sporting e conseguimos incluir esta visita no programa”. Shimoko Gouveia disse ainda que “esta visita foi muito especial para estes jovens. Foi muito bonita. Estamos a falar de crianças com idades entre os 12 e 15 anos que nunca tinham saído do seu País. Portanto, encararam esta visita com grande entusiasmo. Demos um pouco de felicidades a todas elas. O Sporting é realmente um Clube muito especial”. Texto: Nélida Gomes Fotos: Pedro Cruz

Vítimas do Tsunami em Alvalade

Por sporting
29 Mar, 2012

24 jovens japoneses, sobreviventes do recente fatídico Tsunami, que assolou o Nordeste do Japão (Soma – Fukushima) visitaram Estádio José Alvalade.

Numa iniciativa apoiada pela Embaixada do Japão, pela Associação Amizade Portugal - Japão, entre outras Instituições, encontra-se esta semana em Portugal uma comitiva de 24 jovens (com idades compreendidas entre os 12 a 15 anos) japoneses, órfãos sobreviventes do recente fatídico Tsunami, que assolou o Nordeste do Japão (Soma – Fukushima). Sendo o Sporting um Clube de referência e preferência dos referidos jovens, foi apresentado à Fundação Sporting o pedido de uma visita ao Estádio José Alvalade, Museu Mundo Sporting e assistência a um jogo, neste caso entre os «leões» e o Metalist para a Liga Europa. Assim sendo, estiveram esta manhã perto de meia centena de jovens no Estádio José Alvalade, que foram recebidos por Aureliano Neves, Rui Pereira e Maurício do Vale, da Fundação Sporting, no Hall Vip, onde ficaram a conhecer um pouco da história «leonina». Seguiu-se uma visita ao relvado, onde os jovens puderam tirar várias fotografias na bancada. A visita continuou, com uma passagem pela Tribuna Presidencial do Estádio e, finalmente, ao Museu Mundo Sporting. Esta presença dos jovens japoneses teve um enorme significado humano e de grande solidariedade, sendo que na jornada europeia será a única ocasião para o Futebol também expressar os seus valores solidários para com vítimas de uma tragédia que impressionou o mundo. A UEFA, o Futebol, o Sporting Clube de Portugal e a Fundação Sporting ficam, assim, ligados a uma importante manifestação de apoio e incentivo a jovens japoneses, que pela primeira vez se deslocam ao estrangeiro, numa iniciativa que visa ajudá-los a recuperar para a própria vida! Fica ainda a informação que estes jovens, durante esta semana, serão recebidos pelo Presidente da Républica, Aníbal Cavaco Silva, pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa e pelo embaixador do Japão, Nobutaka Shinomiya. A responsável por esta acção, Shimoko Yamasuga Gouveia, falou ao «Sporting». “Pensei morar em Portugal há 30 anos, até porque fui casada com um português. Hoje tenho 75 anos e fiquei muito sensibilizada com o que aconteceu no Japão. Procurei, aliás, fazer qualquer coisa pelas vítimas. Dar dinheiro seria fácil, mas não mostrava o meu coração. Então, fiz um programa e com a ajuda de alguns amigos falamos com o Sporting e conseguimos incluir esta visita no programa”. Shimoko Gouveia disse ainda que “esta visita foi muito especial para estes jovens. Foi muito bonita. Estamos a falar de crianças com idades entre os 12 e 15 anos que nunca tinham saído do seu País. Portanto, encararam esta visita com grande entusiasmo. Demos um pouco de felicidades a todas elas. O Sporting é realmente um Clube muito especial”. Texto: Nélida Gomes Fotos: Pedro Cruz

‘Sporting’ custava 2 escudos

Por sporting
28 Mar, 2012

Durante 27 anos, a assinatura do jornal custou 2$00 por semestre – 12 números, por ser quinzenal.

“O Boletim não representa motivo de lucro, mas também não pode ser origem de prejuizo. Assim a Direcção cobrará de cada associado a quantia de dois escudos por semestre, importancia que rigorosamente cobre as despezas de papel, impressão e expedição. Não pode a Direcção tornar obrigatorio este pagamento, nem incorre em penalidade aquele que não o efectuar. Assim o dever de pagamento transforma-se num dever moral, ao qual, estamos certos, sócio algum procurará esquivar-se”. Foi nestes termos (propositadamente respeitámos a grafia da época) que a Direcção do Clube, no célebre “Razão de ser” com que, em 31 de Março de 1922, abriu o n.º 1 do Boletim do Sporting, considerava ser “um dever moral” o pagamento pelos associados da verba necessária – um cêntimo, na moeda actual – para cobrir os custos de um semestre (doze [!] números, porquanto era quinzenal a publicação prevista). Assim aconteceu, de facto, nas seis edições iniciais, já que o primeiro atraso chegaria com os n.ºs 7 e 8 (em 8 de Julho); o n.º 9 saiu em 31; os n.ºs 10 e 11, em 23 de Agosto; e, o n.º 12, em 15 de Setembro. Deixando uma mais exaustiva consulta para a lista em anexo, não queremos, no entanto, deixar de sublinhar que, de 23 de Maio a 1 de Novembro de 1923 apenas foram publicados cinco números; e que, de 7 de Janeiro de 1924 a 1 de Outubro de 1931 (praticamente oito anos) saíram 64, oito de média anual. Era director, o médico e grande jornalista (e, simultaneamente, excepcional desportista) José Salazar Carreira que, depois de uma esporádica aparição do Boletim – um único número em 1934 – retomou a sua direcção, por mais quatro anos e picos, de Dezembro de 1935 a Março de 1940. Seria necessário aguardar até 23 de Abril de 1949, quando, numa nova fase, o Boletim passou a semanário, para alterar o valor da assinatura: 4$00 mensais! Com o preço de capa de 1$00, que apareceu, pela primeira vez, no n.º 2, a durar quase nove anos, pois só, em 1 de Janeiro de 1958, passou a 1$20. Onze anos (!) mais tarde, mais exactamente em 14 de Maio de 1969, novo aumento... para 1$50! O seguinte, para 2$50, demorou quatro anos e meio (21 de Novembro de 1973) e manteve-se 13 meses (3$50, em 8 de Janeiro de 1975). Depois, a acompanhar o galope dos encargos, 5$00, em 11 de Julho de 1975; 6$00, em 5 de Janeiro de 77; 7$50, em 4 de Janeiro de 78; 10$00, em 7 de Março de 79; 12$50, em 5 de Novembro de 80; 15$00, em 7 de Janeiro de 81; 20$00, em 4 de Novembro de 82; 25$00, em 5 de Abril de 84; 30$00, em 3 de Abril de 85; 35$00, em 1 de Janeiro de 86; 40$00, em 7 de Janeiro de 87; 45$00, em 5 de Janeiro de 88; 50$00, meio ano depois, em 5 de Julho; 70$00, em 6 de Dezembro de 89; 80$00, em 6 de Novembro de 91; 100$00, em 1 de Julho de 92; 110$00, em 4 de Julho de 95; 120$00, em 2 de Abril de 96; 130$00 (65 cêntimos), em 31 de Julho de 2001. Foi em 2003, a partir do dia 31 de Julho, que o Jornal “Sporting” passou a custar um euro até ao actual 1 euro.

‘Sporting’ custava 2 escudos

Por sporting
28 Mar, 2012

Durante 27 anos, a assinatura do jornal custou 2$00 por semestre – 12 números, por ser quinzenal.

“O Boletim não representa motivo de lucro, mas também não pode ser origem de prejuizo. Assim a Direcção cobrará de cada associado a quantia de dois escudos por semestre, importancia que rigorosamente cobre as despezas de papel, impressão e expedição. Não pode a Direcção tornar obrigatorio este pagamento, nem incorre em penalidade aquele que não o efectuar. Assim o dever de pagamento transforma-se num dever moral, ao qual, estamos certos, sócio algum procurará esquivar-se”. Foi nestes termos (propositadamente respeitámos a grafia da época) que a Direcção do Clube, no célebre “Razão de ser” com que, em 31 de Março de 1922, abriu o n.º 1 do Boletim do Sporting, considerava ser “um dever moral” o pagamento pelos associados da verba necessária – um cêntimo, na moeda actual – para cobrir os custos de um semestre (doze [!] números, porquanto era quinzenal a publicação prevista). Assim aconteceu, de facto, nas seis edições iniciais, já que o primeiro atraso chegaria com os n.ºs 7 e 8 (em 8 de Julho); o n.º 9 saiu em 31; os n.ºs 10 e 11, em 23 de Agosto; e, o n.º 12, em 15 de Setembro. Deixando uma mais exaustiva consulta para a lista em anexo, não queremos, no entanto, deixar de sublinhar que, de 23 de Maio a 1 de Novembro de 1923 apenas foram publicados cinco números; e que, de 7 de Janeiro de 1924 a 1 de Outubro de 1931 (praticamente oito anos) saíram 64, oito de média anual. Era director, o médico e grande jornalista (e, simultaneamente, excepcional desportista) José Salazar Carreira que, depois de uma esporádica aparição do Boletim – um único número em 1934 – retomou a sua direcção, por mais quatro anos e picos, de Dezembro de 1935 a Março de 1940. Seria necessário aguardar até 23 de Abril de 1949, quando, numa nova fase, o Boletim passou a semanário, para alterar o valor da assinatura: 4$00 mensais! Com o preço de capa de 1$00, que apareceu, pela primeira vez, no n.º 2, a durar quase nove anos, pois só, em 1 de Janeiro de 1958, passou a 1$20. Onze anos (!) mais tarde, mais exactamente em 14 de Maio de 1969, novo aumento... para 1$50! O seguinte, para 2$50, demorou quatro anos e meio (21 de Novembro de 1973) e manteve-se 13 meses (3$50, em 8 de Janeiro de 1975). Depois, a acompanhar o galope dos encargos, 5$00, em 11 de Julho de 1975; 6$00, em 5 de Janeiro de 77; 7$50, em 4 de Janeiro de 78; 10$00, em 7 de Março de 79; 12$50, em 5 de Novembro de 80; 15$00, em 7 de Janeiro de 81; 20$00, em 4 de Novembro de 82; 25$00, em 5 de Abril de 84; 30$00, em 3 de Abril de 85; 35$00, em 1 de Janeiro de 86; 40$00, em 7 de Janeiro de 87; 45$00, em 5 de Janeiro de 88; 50$00, meio ano depois, em 5 de Julho; 70$00, em 6 de Dezembro de 89; 80$00, em 6 de Novembro de 91; 100$00, em 1 de Julho de 92; 110$00, em 4 de Julho de 95; 120$00, em 2 de Abril de 96; 130$00 (65 cêntimos), em 31 de Julho de 2001. Foi em 2003, a partir do dia 31 de Julho, que o Jornal “Sporting” passou a custar um euro até ao actual 1 euro.

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