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Futsal

Foto José Cruz

“O nosso objectivo é continuarmos invictos”

Por Jornal Sporting
05 maio, 2017

Nuno Dias espera que os leões terminem a fase regular do campeonato com mais um triunfo, desta vez na deslocação ao terreno do Rio Ave

A equipa de futsal do Sporting CP desloca-se este sábado ao terreno do Rio Ave (18h), em jogo para a 26.ª e última jornada da fase regular do Campeonato Nacional. O técnico leonino, Nuno Dias, fez a antevisão da partida, tendo destacado que o foco está neste encontro e alertado para as qualidades dos vila-condenses.

“Não é difícil mudar o chip. Esta equipa é constituída por grandes profissionais e sabem perfeitamente o que representam e quais as responsabilidades que têm. Vamos jogar frente a uma equipa que ocupa o sétimo lugar e que acima de tudo tem feito uma fase final muito boa. Não perdem há seis jornadas, estão moralizados e num bom momento. Querem chegar ao play-off, mas para o conseguirem têm de fazer um bom jogo frente a nós. Caso contrário não dependem apenas deles próprios”, começou por dizer, antes de assinalar qual o objectivo dos campeões nacionais para este encontro.  

“Só que isso são as metas do Rio Ave. Quanto aos nossos objectivos são claros: vencer para terminarmos bem a fase regular e, acima de tudo, continuarmos invictos. Queremos fazer uma boa exibição e, claro, conseguir a vitória”, atirou.

Nuno Dias destacou ainda que a derrota na final da UEFA Futsal Cup já faz parte do passado. “Essa competição já passou. Os jogadores, como bons profissionais que são, sabem que têm de seguir em frente e pensar no campeonato e depois na Taça de Portugal. Estamos apenas focados no jogo de sábado em Vila do Conde”, finalizou. 

Foto César Santos

"Queremos terminar a fase regular sem perder"

Por Jornal Sporting
04 maio, 2017

Paulinho fez a antevisão à partida frente ao Rio Ave a contar para a 26.ª jornada da Liga SportZone

O Sporting CP volta a competir para o Campeonato Nacional no sábado, às 18h, frente ao Rio Ave. Paulinho, ala leonino, fez a antevisão da partida a contar para a 26.ª jornada, garantindo que os actuais campeões nacionais querem terminar a fase regular com o registo invencível. 

"Queremos terminar a fase regular regular sem perder. O único objectivo passa por conquistar os três pontos, não temos outro pensamento", sublinhou, acrescentando alguns comentários relativamente ao adversário vila-condense, que não perde há seis rondas. 
 
"Têm uma equipa com excelentes jogadores e vão poder contar com o apoio do seu público. Neste momento, ocupam o sétimo lugar, mas estão a fazer um excelente campeonato", referiu. 

Por último, Paulinho acrescentou a importância de vencer antes da viagem até Gondomar, onde o Sporting CP irá disputar a final-eight da Taça de Portugal, troféu conquistado a temporada passada. "Ganhar antes da taça faz a diferença para nos sentirmos mais motivados. É para isso que iremos trabalhar". 
Foto César Santos

"A nossa hora vai chegar"

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2017

Miguel Albuquerque, responsável pelo futsal leonino, explica a forma inglória com que a equipa sai da final, adiantando que os campeões reerguem-se nas derrotas

Como líder da secção de futsal do Sporting CP, Miguel Albuquerque não deixou de se dirigir à família leonina no rescaldo da final da UEFA Futsal Cup. Não era fácil, sobretudo depois do resultado obtido, mas as palavras saíram com sentimento de frustração e, simultaneamente, de esperança no futuro.

Quando se perde uma final por números como estes não há muito a dizer. O que disse aos jogadores foi que nem ontem eram os melhores do mundo nem hoje são os piores. Tivemos um resultado que era, obviamente, o que não queríamos. Humilhante para nós, pois esta não é a diferença entre o Sporting CP e o Inter. Esta não é a nossa qualidade. Foi extremamente inglório para nós, sobretudo pelo trajecto que a equipa fez. Um dia, a nossa hora vai chegar. Perdemos em Almaty em 2017 da mesma forma que já tínhamos perdido em 2011. No mesmo sítio. Tenho a certeza que, quem trabalha como nós, quem tem homens com o carácter que nós temos na nossa equipa, o nosso dia certamente vai chegar".

Miguel Albuquerque fez ainda uma análise ao percurso da equipa na mais importante competição europeia da modalidade. "Relembro que começamos na Main Round, em Itália, de forma brilhante. Depois eliminámos só o campeão russo, na meia-final eliminámos o campeão europeu e chegamos à final e não fomos capazes. Assumo, enquanto líder deste projecto, este falhanço. Falhámos o principal objectivo da época, mas os campeões reerguem-se nas derrotas. Ganhar é fácil, perder é difícil e reerguer é ainda mais complicado. Isso só está ao alcance dos melhores. Assumindo que este foi o nosso grande falhanço da época, resta-nos vencer a Taça de Portugal e revalidar o título nacional, para juntar à vitória já alcançada na Taça da Liga".

No final, deixou uma mensagem, com um pedido, aos Sócios e adeptos: "Aos Sportinguistas, dizer-lhes que para nós também é extremamente frustrante. Ninguém, mais do que nós, queria ganhar. A única coisa que peço é que continuem a acreditar nesta equipa, que vai voltar a dar-lhes muitas alegrias".

Foto César Santos

"Esta é a hora de mostrarmos a família que somos"

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2017

João Matos, capitão de equipa do futsal, fala em resultado muito alargado mas a união que é reconhecida ao plantel não termina por isso

O líder máximo do balneário, João Matos, em declarações aos órgãos de comunicação do Clube – Jornal Sporting e Sporting TV –, na zona mista, admitiu que a final da UEFA Futsal Cup não foi num dia feliz da equipa. "Acaba por ser um resultado muito alargado e até humilhante para uma final. Temos que o assumir e com toda a responsabilidade. Não fizemos um bom jogo, falhámos na finalização e há muitos mais factores que ditam um parcial tão avolumado. Actualmente, somos campeões nacionais. Ninguém o poderá negar e seremos até ao final da época", começa por explicação.

O capitão de equipa de futsal verde e branco dirigiu-se aos companheiros no final do encontro e revelou a mensagem que passou: "O que disse foi que chegamos aqui não apenas pela nossa qualidade mas também pela união e pelo facto de nos considerarmos uma família. Esta é a hora de o mostrar também, não adianta agora andarmos tristes, de cabeça baixa, uns com os outros. Chegámos juntos até aqui e saímos juntos daqui. Segundo lugar é melhor do que terceiro ou quarto. Não foi o nosso dia, foi um péssimo resultado para o Sporting CP. Vamos regressar a casa tristes, mas o desporto tem destas coisas. O Inter esteve muito bem e nós não fomos tão competentes como costumamos ser. A nossa união e a nossa qualidade não pode ser colocada em causa. Somos os campeões portugueses e agora é hora de darmos as mãos e sairmos juntos para nos ergermos", finalizou.

Foto César Santos

"Números foram extremamente ridículos"

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2017

Nuno Dias, treinador da equipa de futsal, admitiu algumas falhas da equipa, aponta erros a outros intervenientes e considera o marcador final injusto para o que se passou na quadra

Naturalmente abatido, Nuno Dias surgiu na conferência de imprensa de rescaldo da final da UEFA Futsal Cup para comentar as incidência do jogo. Depois de ter endereçado os parabéns ao vencedor, o técnico leonino referiu o equilíbrio que existiu na partida, apesar dos números poderem não reflectir essa realidade. "O Sporting CP bateu-se bem e continuo a dizer o mesmo que disse após a meia-final: continuo a ter um orgulho enorme em ser o treinador destes jogadores. Como se empenham, como lutam e como trabalham em busca do melhor resultado, que hoje não aconteceu. A diferença esteve nos momentos em que não estivemos tão bem, o Inter aproveitou e marcou. Quando estivemos por cima do jogo, e foram vários esses momentos também, não conseguimos aproveitar as nossas oportunidades. Faltou marcarmos e a confiança de um golo. Pelo que fizemos, não merecíamos este resultado, sair desta final com um parcial tão inglório. Os números são extremamente ridículos".

Em relação ao balneário que encontrou depois da final, Nuno Dias admitiu que o ambiente era pesado, pela tristeza, mas que é no futuro que a equipa terá de pensar. Até porque há novos desafios pela frente e a curto prazo. "O grupo está, obviamente, triste. Ainda temos muitas competições e muitos jogos para vencer esta época e vamos ter que dar a volta por cima. Até porque para a semana jogamos para a liga e depois temos a Taça de Portugal para disputar", rematou

Foto César Santos

Vice-campeões em Almaty

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2017

Sporting CP derrotado na final pelo Inter Movistar em jogo demasiado castigador para leões com percurso quase imaculado

O Sporting CP saiu de Almaty, da final da UEFA Futsal Cup, como vice-campeão europeu ao perder por 7-0 com o Inter Movistar. Números demasiado castigadores, não apenas pelo percurso quase imaculado dos leões na prova mas também pelo desempenho no derradeiro jogo, dadas as inúmeras oportunidades criadas, barradas pela impenetrável defesa espanhola.

O primeiro sinal de perigo surgiu logo no decorrer do minuto um quando Cavinato obrigou Herrero a defender para canto. Pouco depois, foi Merlim que, com um remate forte, ao lado, voltava a dar sinais de um leão a jogar cara a cara com a melhor equipa do Mundo – eleita pela FutsalPlanet no dia anterior –, até o árbitro croata, Sasa Tomic – que teve influência directa em alguns lances mal ajuizados –, castigar Merlim com o primeiro cartão amarelo aos três minutos de jogo, por falta sobre Ricardinho. Desse lance, foi Fortino quem salvou em cima da linha o que poderia ter causado a inauguração do marcador.

Segundos depois, o Sporting CP comete a terceira falta de equipa.

Aos seis minutos, numa jogada de Humberto pela direita, Marcão defende o primeiro remate mas não agarra, pelo que o pivô brasileiro aproveitou para dar a Bastezini que não teve dificuldade em abrir o activo. Rivillos obrigou Marcão a duas grandes defesas consecutivas – a última no um para um – com Lolo a aumentar a vantagem a cinco minutos do intervalo. 2-0 era um resultado perfeitamente ultrapassável.

De registar, ainda, outro decisão infeliz do juiz croata, ao dar cartão amarelo a Leo – por simulação –, quando o fixo verde e branco fora derrubado por Ricardinho, o que seria a sexta falta dos espanhóis e consequente livre de 10 metros.

No entanto, o problema agravou-se no segundo tempo. As constantes tentativas do Sporting CP em atingir a baliza do Inter saíram todas goradas. A partir do 4-0, apontado por Rivillos na sequência de uma falta assinalada aos leões por atraso indevido a Marcão depois da bola ter tocado num jogador espanhol já no meio-campo adversário – leitura muito contestada pelo banco leonino –, Nuno Dias optou pelo cinco para quatro, com Merlim a guarda-redes avançado, embora ainda houvesse 15'36'' para se jogar.

Um risco necessário que teve as consequências conhecidas. Nada a apontar a Nuno Dias. Era uma final e não havia outra decisão a tomar. Os três golos que se seguiram e que fecharam o marcador foram todos, precisamente, na sequência da situação de guarda-redes avançado. Rivillos apontou o primeiro, Ricardinho os restantes dois.

No desfecho do encontro, resultado demasiado pesado para o que o Sporting CP fez e deixou em campo. Aliás, há dois lances, separados por quatro segundos, que espelham bem o que se passou. Quando faltavam 3'55'' para a buzina final, Deo remate à trave, com a bola a sobrar para Ricardinho que, com um balão (3'51''), fechou o marcador.

Foto César Santos

"Espero que os cazaques compareçam em massa"

Por Jornal Sporting
29 Abr, 2017

Leo, fixo leonino e ex-Kairat, acredita que a excelente relação entre o plantel fora da quadra se reflicta no decisivo encontro para o título

Leo foi o jogador do Sporting CP escolhido para, a par do técnico Nuno Dias, fazer o lançamento da final da UEFA Futsal Cup. O fixo, que trocou o Kairat pelos leões, já festejou por duas vezes o título europeu, precisamente ao serviço da clube da cidade de Almaty. Algo que poderá fazer a diferença no encontro de amanhã, no que a apoio ao emblema verde e branco diz respeito.

"Esses dois títulos que conquistei no Kairat vai ajudar-nos a fazer um grande jogo na final e estamos confiantes para o jogo decisivo. São jogos diferentes, equipas com exigências diferentes e espero ter aqui a mesma alegria pelo Sporting CP como as que tive com o Kairat. Espero mesmo que a população cazaque compareça em massa para apoiar-nos na final. Ao Sporting CP e a mim, pelo que já fiz por eles. Que prestigiem a competição".

Quanto ao espírito de grupo, algo também sublinhado por Nuno Dias, Leo acredita que a relação que os jogadores têm uns com os outros irá reflectir-se dentro da quadra. Tem sido assim ao longo desta temporada pelo que no encontro mais importante dos leões esta época não pode ser excepção. "A nossa equipa sempre demonstrou ser como uma família, muito unida, muito forte. Fora da quadra e conseguimos transportar isso para dentro dela. Chegar à final da UEFA era o sonho de todos os jogadores e do staff técnico para este ano. Melhor é impossível. Dentro do nosso balneário está maravilhoso. É só levar isso para o jogo", remata.

Foto César Santos

"Dependemos da união e do sofrimento"

Por Jornal Sporting
29 Abr, 2017

O treinador leonino, Nuno Dias, lança a final reforçando o espírito que se vive na equipa, mas admite que já houve pestanas queimadas para estudar o adversário: o Inter Movistar

Está a chegar a hora de todas as decisões. Se não haveria possibilidade de chegar ao tão desejado e ambicionado título europeu sem chegar à final, então meio caminho está percorrido. Ficou cumprido com a vitória (2-1) na meia-final, frente aos russos do Gazprom Ugra, ainda actual detentor do título.

No lançamento da final, Nuno Dias, treinador dos leões, começou por dar os parabéns a Jesus Velasco, técnico dos espanhóis do Inter Movistar – também presente na conferência –, que garantiu o outro lugar de finalista, pela segunda final alcançada, consecutiva, depois de no ano passado ter perdido, em casa, para os cazaques do Kairat, anfitriões desta edição. Ainda assim, traçou as diferenças entre os dois clubes que o Sporting CP encontrou nesta final-four.

"Estivemos a noite toda a fazer essa análise. O Ugra joga prioritariamente os 40 minutos com pivôs de referência. Jogadores fortes fisicamente e muitos duros no duelo individual. O Inter, tacticamente, é mais móvel. Movimenta-se muito mais. Alterna o jogo de pivôs com situações de quatro, também com agressividade defensiva, esquemas tácticos bem elaborados. As meias-finais foram dois jogos idênticos, com vencedores pela margem mínima, no último minuto. Será um jogo muito equilibrado, embora com algum favoritismo para o Inter, por toda a história que tem, já com três títulos conquistados e finalista derrotado em casa no ano passado. Líder na liga que todos consideram ser a melhor do Mundo"

Adversário de lado, Nuno Dias realçou o ambiente que se vive no balneário. Já no dia anterior, depois de alcançada a final, havia confessado sentir um orgulho desmedido em fazer parte do actual grupo de trabalho. Na antevisão ao confronto com o Inter, o mote manteve-se. Naturalmente.

"Sinto a nossa equipa com um espírito fantástico para esta competição. Estamos num grande momento e a desfrutar muito aquilo que tem sido a participação na maior competição do Mundo de clubes. O que poderá decidir o desfecho? À imagem do que foi a meia-final, pode acontecer algo parecido. Haverá momentos em que o Sporting CP vai estar melhor, outros em que será o Inter a estar por cima no jogo. Tudo vai depender da forma como nós conseguirmos unirmo-nos e sofrer quando estivermos em maus momentos. Temos que defender com todas as nossas forças e surpreender".

Jesus Velasco, por seu lado, apresentou-se com a confiança em níveis estratosféricos. E ainda não tinha tido a informação – recebeu-a no hotel onde também está instalado o Sporting CP – que fora eleito o melhor treinador do Mundo, pela FutsalPlanet, assim como a sua equipa, a melhor do Mundo. "O Sporting CP funciona como um bloco e não posso destacar nada, pois haveria muito a dizer. Estou, isso sim, mais preocupado com a minha equipa. São vários pontos fortes do adversário, pelo que o me interessa mais é que os meus jogadores joguem bem".

Foto César Santos

"Ganhar é bom, mas ganhar novamente é melhor"

Por Jornal Sporting
28 Abr, 2017

Leo, mesmo de leão ao peito, continua a ser o herói de Almaty e o ídolo dos cazaques e acredita estar no lugar certo para conquistar o seu terceiro título europeu

Leo surgiu na zona mista, não apenas para falar aos órgãos de comunicação do Clube – Jornal Sporting e Sporting TV –, únicos nacionais presentes em Almaty para acompanhar a caminhada leonina na final four da UEFA Futsal Cup, mas também aos cazaques, que continuam a idolatrar o fixo brasileiro que adoptou o Cazaquistão também como sua pátria.

"Fizemos um grande jogo contra o Ugra, actual detentor do título de campeão europeu. Defendemos bem os pontos fortes deles, o que fez com que não conseguissem fazer o que mais sabem fazer. Soubemos aproveitar as oportunidades. Acredito que fizemos um belíssimo jogo e merecemos estar na final de domingo. Temos vindo a trabalhar muito forte desde o início da época para chegar a este momento. Se vacilámos no 2-1? Foi mais um azar nosso, ou sorte do Ugra. Não creio que tenhamos vacilado na defesa. São situações que acontecem. Algo que já pode suceder na final", explicou.

Em relação aparente sufoco causado pelos russos nos últimos seis minutos de jogo, com o técnico brasileiro Kaká, do Ugra, a adoptar a estratégia do guarda-redes avançado, o fixo de 29 anos considerou natural a tranquilidade e eficácia que os leões demonstraram nesse particular: "Temos vindo a trabalhar bem essa situação. Esta é uma equipa que tem cinco a seis jogadores que trabalham muito essa situação e estávamos bem preparados para as marcações. Apesar de o Ugra fazê-lo com muita qualidade, mas fizemos muito bem a nossa parte".

Além disso, Leo também recebeu um forte apoio do público, pelas razões explicadas no início. Comentou não apenas essa questão, como o facto de estar à beira de conquistar o seu terceiro título europeu: "É gratificante. Jogar diante dos adeptos do Cazaquistão e ver que têm um enorme carinho, não só por mim como também pelo Sporting CP. Gostaria muito que assim fosse. Como diz um amigo meu, ganhar é muito bom, mas ganhgar novamente é melhor ainda!"

Foto César Santos

"Não queremos ficar por aqui"

Por Jornal Sporting
28 Abr, 2017

Merlim foi o autor do primeiro golo com que os leões abriram a vitória frente ao Ugra na meia-final e acabou eleito o Homem do Jogo

Em jogos demasiado equilibrados e onde os resultados são discutidos ao pormenor, com detalhes a fazerem a diferença final, Merlim foi o protagonista do primeiro detalhes com que o marcador do encontro da meia-final da UEFA Futsal Cup, entre o Sporting CP e o Ugra, começou a ser decidido. Foi o autor do golo inaugural, logo no início do segundo tempo.

"Fui feliz nesse lance. No um contra um consfui ultrapassaro meu marcador, mas creio que dominámos o jogo todo. O perigo do adversário vinha sempre da estratégia e com a bola nos pés a nossa eqwuipa foi bem superior. Nestas circunstâncias, quando a equipa fica em vantagem, a tendência é sempre baixar na marcação, só que não foi nada disso que fizemos. Continuámos a pressionar bem o portador da bola e isso foi essencial para o jogo".

Não só pelo golo mas também pelo trabalho que desenvolveu na quadra da Arena Almaty, Merlim acabou por ser eleito o Homem do Jogo, prémio que recebeu das mãos do seleccionador nacional português, Jorge Braz. "É gratificante. Todos os jogadores sonham com isso, só que o mais importante é a vitória do grupo. Sem os meus companheiros e sem a vitória não conseguia ter vencido esta distinção".

Alex Merlim, de 30 anos, referiu-se igualmente, em declarações exclusivas ao Jornal Sporting, ao facto de a equipa ter sabido aguentar a pressão do cinco para quatro no final do encontro. "Como o treinador Nuno Dias já havia dito, treinamos muito a situação de cinco para quatro e o grupo que esteve nos minutos finais fá-lo muito bem. Foram excepcionais. Isso dá-nos mais tranquilidade. Se não treinássemos essa situação poderia dar um pouco mais desespero nessas ocasiões. Por exemplo, na liga portuguesa, quando estamos a ganhar, estamos, também, sempre a defender e isso ajuda bastante".

O ala leonino finalizou com a abordagem ao derradeiro e decisivo encontro de domingo, frente aos espanhóis do Inter Movistar: "Acho que era a nossa 'obrigação' chegar à final, mas o grupo está de parabéns. Fizemos um jogo em que cada um de nós deu mais de 100 por cento. Não queremos ficar por aqui. Não é para ficar só feliz por termos chegado à final. O objectivo é ir em busca do título. Seria sempre uma final difícil, fosse contra quem fosse. São os quatro melhores clubes da Europa que aqui estão e não dá para escolher adversários. Vamos já trabalhar em cima do Inter Movistar e analisar tudo direitinho para dar tudo certo".

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