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Hóquei em Patins

“Aproveitar esta dinâmica frente ao Sporting”

Por sporting
24 Abr, 2015

Francesc Monclús diz que o Igualada está num bom momento

A poucas horas de defrontar o Sporting nas meias-finais da Taça CERS, o técnico arlequim Francesc Monclús fez a antevisão da partida frente ao Clube de Alvalade. “Este jogo frente ao Sporting vem num bom momento. Depois de duas vitórias consecutivas, não podíamos estar num melhor momento. Quer ao nível dos jogadores que a equipa em geral. Cabe-nos aproveitar esta dinâmica frente ao Sporting”, referiu o técnico ao blogue do clube catalão. Quanto à equipa ‘leonina’, Francesc Monclús parece ter a lição bem estudada. “Vi alguns vídeos do Sporting e vi pela televisão a segunda mão dos quartos-de-final da Taça CERS frente à Oliveirense. É uma equipa muito disciplinada na defesa e com um grande guarda-redes – titular da selecção portuguesa. Em termos ofensivos têm grandes referências, nomeadamente João Pinto, um jogador que actua de forma muito intensa e com grande carácter, extremamente eficaz também, e Tiago Losna, um esquerdino com boa envergadura física e com um remate muito forte”, realçou. O conjunto de Igualada vem de duas vitórias consecutivas e também renovou esta semana com dois elementos importantes, aliás, internacionais espanhóis: o capitão Ton Baliu e o guardião Elagi Deitg. “Fizemos uma semana de preparação intensa, pensando apenas no Sporting. É importante para a equipa trabalhar tranquilamente todos os aspectos que rodeiam esta prova e a renovação dos nossos jogadores faz parte dessa harmonia que pretendemos”, concluiu.

Uma passeio até à Final Four

Por sporting
24 Abr, 2015

Análise do Réus, possível adversário na Taça CERS

É um ponto comum aos quatro clubes presentes nesta final a quatro: são históricos na modalidade, estiveram afastados da ribalta durante alguns anos e esta presença marca o regresso a um estatuto no hóquei em patins que não lhes é estranho. No entanto, o Réus distingue-se dos restantes três pela curta distância que tem de percorrer até chegar aos últimos tempos áureos: a formação de Baix Camp foi campeã europeia em 2009, com ícones da modalidade no seu plantel, como Pedro Gil, Negro Paez ou Marc Gual. Seis anos depois, a realidade é outra, como a própria classificação o demonstra – quinto lugar a dois pontos do último posto de acesso à Liga Europeia. Se a irregularidade nas exibições tem pautado a época ao nível interno, no panorama europeu a equipa catalã tem jogado a ritmo de passeio, defrontando equipas com poucos argumentos. O plantel é baseado na juventude formada no clube, com a adição de alguns elementos experientes, como Matías Platero, Jepi Selva e Xavi Costa. O guarda-redes Roger Molina tem sido um dos elos mais fracos dos ‘rojinegres’, que levarão a Igualada cerca de 400 adeptos. Bilhete de Identidade do Reus: - 26 títulos: Um Mundial de Clubes, uma Taça Intercontinental, sete Ligas dos Campeões, duas Taças CERS, uma Taça das Taças, uma Taça Continental, quatro Campeonatos de Espanha, sete Taças de Espanha e duas Supertaças de Espanha - Confrontos oficiais com o Sporting: Não tem - Equipa: Roger Molina (GR), Luís Emílio Velasco (GR), Xavi Rubio, Xavi Costa, Matías Platero, Joan Salvat, Marc Ollé, Jepi Selva, Marc Coy e Marc Pujol - Treinador: Alejandro Domínguez - Melhores marcadores do Campeonato: Marc Coy (25), Xavi Costa (20), Jepi Selva (17) - Percurso até à final a quatro: Villach (AUS): 17-1 V (c) e 13-2 V (f); Remscheid (ALE): 13-0 V (f) e 11-2 V (c); Diessbach (SUI): 5-2 V (c) e 4-2 V (f)

A última chance de Domínguez

Por sporting
24 Abr, 2015

Técnico deixa Réus no final da temporada

Um dos possíveis adversários do Sporting no domingo é o Réus Deportiù que irá defrontar o Óquei de Barcelos na outra meia-final. O seu técnico Alejandro Domínguez, que deixará o clube no final da temporada para o lugar do actual treinador-adjunto Enrico Mariotti, acha que seria merecido para a equipa a conquista do troféu, o único que a formação ‘rojinegre’ pode almejar esta época. “Ganhar este título seria a melhor forma de terminar este ciclo, mas é egoísta pensar apenas em mim. A equipa merece e o clube também”, avançou o timoneiro argentino ao Diari de Tarragona. O ponto chave para o sucesso passa pelo equilíbrio, segundo Alejandro Domínguez. “Viver o momento da forma mais equilibrada possível. Não posso deixar-me levar pelas emoções mas sim planificar o jogo da melhor forma. Vamos reforçar a autoconfiança dos jogadores. Quero que acreditem neles e que tenham em mente que ninguém irá pará-los”, salientou, acrescentando que esse equilíbrio é importante para levar à letra a planificação feita para o encontro. “Temos de levar o jogo tal qual o planeámos e para isso temos de ser equilibrados. É uma oportunidade única para os jogadores. Não é fácil surgirem oportunidades de ganhar títulos como esta”. Quanto ao adversário das meias-finais, Óquei de Barcelos, o líder reusence confessa que tem poucas informações. “Vi pouco mas vou tentar analisá-los ao detalhe no tempo que me resta. Sei que têm dois canhotos de bom nível e estou certo de quem têm automatismos para chegar à nossa baliza e criar perigo. Vão-nos dificultar muito a vida certamente”, analisa o treinador que, enquanto jogador, já venceu a prova no ano de 2003. “Digo muitas vezes que tive muita sorte em ter representado o Réus porque não era propriamente um grande jogador mas sim um trabalhador. Esse triunfo foi o melhor que me aconteceu enquanto hoquista”, confessa. A equipa veio de uma vitória moralizadora no Riazor, frente ao vice-líder Liceo da Corunha, por 5-4, em jogo a contar para a OK Liga.

A força da juventude minhota

Por sporting
24 Abr, 2015

Análise ao OC Barcelos, possível adversário na Taça CERS

14 anos depois do último Campeonato Nacional conquistado, o Óquei de Barcelos está de volta à ribalta do hóquei nacional e internacional. À imagem dos ‘leões’, está na final a quatro da Taça CERS e da Taça de Portugal e luta pelos lugares cimeiros do Campeonato, naquela que é a segunda época do timoneiro Paulo Freitas. Na temporada de estreia foram contratados quatro jovens e o experiente João Marques, que acabou por ser a única saída desta época. Vieirinha substituiu-o, fazendo com que todos os elementos de pista do clube tenham o seu carimbo de formação. A estabilidade e a juventude do plantel marcaram a diferença. Hoje, Paulo Freitas tem uma equipa à sua imagem. Apesar de não ter um hóquei muito vistoso, demonstra muita segurança nas transições defensivas e aposta na técnica individual ou na meia-distância no ataque. O Pavilhão Municipal de Barcelos, cuja chama praticamente se apagou durante alguns anos, está de volta. O ambiente é frenético e as vozes minhotas também se têm feito ouvir fora de Barcelos, sendo certa uma romaria à Catalunha por parte dos adeptos barcelenses. Bilhete de Identidade do OC Barcelos: - 16 títulos: Uma Taça Intercontinental, uma Liga dos Campeões, uma Taça CERS, uma Taça das Taças, uma Taça Continental, três Campeonatos de Portugal, quatro Taças de Portugal e quatro Supertaças de Portugal - Confrontos internacionais com o Sporting: Supertaça Europeia 91/92: OC Barcelos-Sporting, 11-2 e Sporting-OC Barcelos, 3-5 - Equipa: Ricardo Silva (GR), Ginho (GR), Luís Querido, Zé Pedro Pereira, Pedro Mendes, João Candeias, Hugo Costa, Zé Braga, Vieirinha e Joca Guimarães - Treinador: Paulo Freitas - Melhores marcadores do Campeonato: Luís Querido (21), Joca Guimarães (13) e Vieirinha (13) - Percurso até à final a quatro: Nóia (ESP): 2-1 V (c) e 3-3 E (f); Cronenberg (ALE): 5-2 V (c) e 5-2 V (f); Saint Omer (FRA): 4-1 V (f) e 5-4 D (c)

“Desfrutar de um momento que ansiávamos”

Por sporting
24 Abr, 2015

Paulo Freitas, técnico do Barcelos, antevê final a quatro

Em vésperas do início da final a quatro da Taça CERS em Igualada, o técnico do Óquei de Barcelos, Paulo Freitas, afirmou que a equipa está pronta a dar tudo rumo à vitória. “Vamos desfrutar de um momento interessante e que ansiávamos. Conquistámos este lugar por mérito próprio e vamos com tudo para o justificarmos. O Réus é favorito mas queremos estar na final e trazer a taça. Mas primeiro pensaremos no Réus e encarar essa partida como se fosse o jogo da nossa vida”, avança o treinador ao blogue Hóquei Minhoto. Alargando a antevisão à outra meia-final, Paulo Freitas refere que qualquer equipa poder vencer. “Qualquer uma tem possibilidades de ganhar. O Igualada joga em casa e é um ponto a seu favor. O Réus está a 70 quilómetros de Igualada e conhecem melhor a pista, também é um aspecto benéfico. As quatro equipas têm muita qualidade e tenho a certeza que serão bons espectáculos. Nós vamos com o mesmo tipo de pensamento: conquistar a taça”. Por fim, o treinador que já está há duas épocas ao serviço do clube minhoto deixou uma mensagem aos adeptos. “Têm sido fantásticos. São de facto o sexto jogador. Têm-nos ajudado nos momentos decisivos e contamos com eles na Catalunha. Sabemos que vamos ter de sofrer para atingir o objectivo principal e o seu apoio é importante. Aos que ficam em Portugal, jogaremos com eles no coração”, finaliza.

O casamento entre a medicina e o hóquei

Por sporting
24 Abr, 2015

Reportagem sobre os outros ofícios de sete homens de futsal e hóquei

Está de branco mas não é a noiva, ainda que a relação de Ricardo Figueira com o hóquei e a medicina viva por estes dias um casamento perfeito. É médico mas não faz turnos. Trabalha das nove às 17 horas, de segunda a sexta e, qual relâmpago, segue para o treino. Quem chega ao hospital Curry Cabral quase que o confunde com um qualquer jardim tranquilo de Lisboa. Mas o que é calmo por fora torna-se caótico por dentro. “Não paramos um segundo. Às vezes chego meia hora mais cedo e já estou a trabalhar. Há muito stress diário. Ainda assim, não nos podemos queixar das condições e este ambiente tranquilo no exterior também nos ajuda a aliviar e a recuperar forças”, explica Ricardo Figueira, o capitão ‘verde e branco’ que também está responsável pela reabilitação motora dos doentes na unidade de saúde lisboeta. Considera-se médico 24 horas por dia e se algo acontecer fora das instalações do hospital não hesita em ajudar. Foi o que aconteceu no jogo frente ao Paço de Arcos, no Livramento, em que o hoquista Diogo Neves chocou com Ricardo Figueira e perdeu os sentidos. Acabou por não ser nada de grave; ainda assim deixou o camisola quatro de sobreaviso durante o resto do jogo e em seguida o jovem atleta dirigiu-se ao hospital de Santa Maria por indicação do hoquista de Alvalade. “Entrei em contacto com um colega do Santa Maria e encaminhei-o para lá. Mantive-me sempre a par da situação”, conta, acrescentando que a tendência depois de ver um atleta caído é aproximar-se de imediato e ver o que aconteceu. Leia todo o artigo e o Suplemento especial de 16 páginas sobre a Final Four da UEFA Futsal Cup e da Taça CERS no Jornal Sporting que saiu ontem para as bancas e que está disponível em papel ou em formato electrónico, em Portugal ou no estrangeiro.

Cinco Maravilha(s) sempre a ganhar

Por sporting
24 Abr, 2015

Vitória na Taça dos Campeões Europeus de 1977 com o Villanueva

Carmelino, Valdemar, Vítor Ferreira, José Luís, António Pedro, Garrido, António da Ponte, Carlos Alberto, Jorge. Todos eles fizeram parte da melhor época de sempre do hóquei em patins do Sporting, alicerçado no ‘Cinco Maravilha’ que ainda hoje consegue encher o imaginário dos mais fiéis adeptos da modalidade (de qualquer cor ou filiação): Ramalhete, Júlio Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento. A melhor equipa de sempre que fez jus ao epíteto e ganhou tudo o que havia para ganhar em termos nacionais e europeus pelo Clube em 1976/77. Com a Taça de Portugal já conquistada (4-3 na final frente ao Oeiras) e 13 vitórias noutros tantos jogos do Campeonato realizados até 9 de Abril, o Sporting estreou-se na Taça dos Clubes Campeões Europeus com um ‘doce’ vindo da Suíça, local com grande tradição na modalidade e onde Portugal voltou a conquistar recentemente mais uma Taça das Nações: o 18-1 em casa resolveu tudo mas, fora, somou-se nova vitória por 11-3. Na meia-final, os ‘leões’ encontraram o poderoso Voltregá, bicampeão europeu em título, com uma primeira mão em Espanha para esquecer: o encontro foi disputado debaixo de um enorme temporal (e sim, o rinque não era coberto...) e a formação ‘verde e branca’, pouco ou nada habituada a essas condições, perdeu por 5-2. Neste caso, a vingança foi fria mas serviu-se quente: o ambiente infernal vivido em Lisboa contribuiu para uma das maiores reviravoltas de sempre, que culminou com um triunfo por 8-3 e o acesso à final. Nas grandes decisões, o Sporting enfrentou outra equipa espanhola, o Villanueva. E, aí, foi um autêntico massacre – o 6-0 em casa ficará para sempre marcado por uma frase do guardião Carlos Trullols: “Sofri seis golos e fiz uma das melhores exibições da minha vida”. Na segunda mão, os ‘leões’ confirmaram a superioridade (triunfo por 6-3) e foram recebidos em completo delírio por milhares de pessoas no aeroporto: a primeira prova europeia da história do Clube estava garantida com a assinatura da melhor formação portuguesa de sempre, orientada por Torcato Ferreira.

O treino começa antes do Livramento

Por sporting
24 Abr, 2015

Reportagem sobre os outros ofícios de sete homens de futsal e hóquei

Normalmente, Nuno Lopes começa o treino às 17 horas. Para Carlos Martins, ou ‘Carlitos’, quando está sobre patins, esse mesmo treino começa bem antes, logo pela manhã. “De segunda a sexta-feira não paro. Dou aulas o dia todo e pelo meio ainda vou aos treinos. Chego ao fim do dia e nem quero pensar em hóquei”, diz em tom de brincadeira. De Setembro a Julho é assim a vida do defesa/médio ‘leonino’, que divide o seu dia-a-dia entre o hóquei e a actividade de ‘personal trainer’. Em Agosto, salvo raras excepções, a prioridade é o descanso. “Digo sempre aos meus clientes que em Agosto estou de férias na Ericeira. Se quiserem ter aulas têm de se deslocar lá. Curiosamente já chegaram a fazê-lo”. Foi professor de Educação Física e também ‘personal trainer’ num ginásio mas, de há aproximadamente dois anos a esta parte, tudo mudou graças a um dos seus clientes do ginásio. “Pagava um aluguer ao ginásio e certo dia um dos meus praticantes sugeriu-me que saísse de lá e fosse casa a casa dar aulas individuais às pessoas. Era uma forma de poupar o dinheiro que gastava no aluguer e ao mesmo tempo aumentava a ligação à pessoa a quem dava os treinos, já que passávamos a ter um espaço mais familiar para o cliente e podíamos ter uma maior variedade de exercícios”. A ideia pegou. Os primeiros interessados partiram do mentor e a partir daí Carlitos fez o resto através do seu trabalho. Leia todo o artigo e o Suplemento especial de 16 páginas sobre a Final Four da UEFA Futsal Cup e da Taça CERS no Jornal Sporting que saiu ontem para as bancas e que está disponível em papel ou em formato electrónico, em Portugal ou no estrangeiro.

Avançado que se dá com as redes desde pequeno

Por sporting
24 Abr, 2015

Reportagem sobre os outros ofícios de sete homens de futsal e hóquei

No rinque, anda à ‘pesca’ das redes da baliza adversária. No mar pescava com elas. André Moreira cresceu literalmente entre o rio Tejo e o pavilhão da União Desportiva Vilafranquense, onde aprendeu a patinar e a jogar – cada qual a cerca de 20 metros de casa. Falar-lhe de pesca ou de hóquei em patins dá-lhe igual, nasceu com ambos. “Os meus pais são pescadores e sempre os ajudei. Trabalham de segunda a domingo. O meu pai gosta de se pôr no barco pela manhã, quando as águas estão calmas. Perto do almoço recolhe as nassas e à tarde passa horas a remendá-las devido aos estragos que os caranguejos provocam”, diz. Depois de ter estado seis anos em Porto Santo e uma época na Candelária a jogar hóquei, voltou para o continente em 2010 para ingressar no Cascais, regressando também à rotina piscatória de Vila Franca de Xira. “Como os treinos eram apenas à noite, optei por comprar um barco para pescar”, conta. Acordar às cinco da manhã de segunda a domingo, puxar quilos atrás de quilos de peixe durante horas quando se trata de pesca à rede, fez com que a aventura fosse curta. “Passados uns dois anos deixei. É uma vida muito dura e muito difícil de se compatibilizar com o desporto pelo esforço físico que exige”, refere o avançado ‘leonino’. Leia todo o artigo e o Suplemento especial de 16 páginas sobre a Final Four da UEFA Futsal Cup e da Taça CERS no Jornal Sporting que saiu ontem para as bancas e que está disponível em papel ou em formato electrónico, em Portugal ou no estrangeiro.

A vitória que surpreendeu a 10A

Por sporting
24 Abr, 2015

Vitória na Taça das Taças de 1991 frente ao Novara

“Estamos a perder? Por dois? Se ficasse assim já não era mau...”. Vários Associados do Sporting concentravam-se junto à mítica porta 10A para saber novidades do primeiro jogo da final da Taça das Taças de hóquei em patins de 1991. Ao intervalo, chegaram as primeiras notícias – os ‘leões’ perdiam por dois golos em Itália, frente ao Novara. Mais uma ida até à Nave e, passados 30 minutos, nova romaria para junto do telefone. “7-6? Boa!”, comentou o ‘mensageiro’. Poucos se aperceberam inicialmente que o Sporting tinha ganho, pensando apenas que a eliminatória estava em aberto com apenas um golo de diferença. Depois, com as ideias assentes e o seu a seu dono, festejou-se. E já se sabia – Alvalade iria ter casa cheia para o encontro decisivo da competição. Duas semanas depois, confirmou-se que a adesão era mais que muita. Até demais: a 8 de Junho de 1991, havia tantas pessoas na Nave hora e meia antes que o jogo esteve mesmo em risco de não se realizar, face à humidade que o piso apresentava. Os responsáveis ‘verde e brancos’ tiveram mesmo de pedir auxílio aos bombeiros que, através de umas condutas, conseguiram criar o tal sistema de ventilação que o calor humano retirava. Houve jogo e, apesar do início marcado pela ansiedade que os italianos souberam aproveitar da melhor forma, o Sporting ganhou por 5-2 e conquistou a terceira Taça das Taças da sua história. O Campeonato não estava a ser famoso (o Clube terminou no quinto lugar) e a Taça de Portugal também já fazia parte do passado, pelo que as competições europeias passaram a ser o grande enfoque ‘leonino’. Até à final, a formação ‘verde e branca’ ultrapassou os holandeses do Den Haag (6-4 fora e 7-2 em casa) e os franceses do Gazinet (6-4 em casa e 6-1 fora). Na final, aí sim, chegou o verdadeiro teste. E foi superado. José Carlos era o treinador de uma equipa que contava com Chambel, Tristão Zenida, Veríssimo, Campelo, Zorro, Fanã, Camané, Leste, Afonso Miranda, Luís Rodrigues e João Pedro.

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