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Opinião

O hábito de ganhar

Por Juvenal Carvalho
25 Jan, 2024

A palavra vitória é indissociável do vocabulário do futsal do Sporting Clube de Portugal.

Direi que será até o nome do meio desta modalidade, que tem sido invariavelmente do nosso contentamento.

No passado domingo, em terra de homens do mar, a Póvoa de Varzim, e com uma presença massiva de Sportinguistas, que foram sempre incansáveis no apoio incessante à nossa equipa, ocorreu um facto que tem o condão de ser recorrente e digo-o sem sobranceria alguma, ou desrespeito pelo adversário, seja ele qual for, que foi ver o troféu entregue nas mãos do nosso já lendário capitão João Matos, rodeado dos seus companheiros a levantar a taça e a fazer rugir bem alto o nome do nosso Clube e a tornar cada vez maior o espólio do nosso Museu, desta feita com a conquista da quinta Taça da Liga. Para tristeza dos do costume, que com os seus fait divers tentaram retirar mérito ao nosso triunfo. Taynan esteve menos bem e retratou-se do gesto irreflectido. O próprio Sporting CP emitiu um excelente comunicado sobre o assunto. Vândalos das palavras e também da coacção a jornalistas, bem como do mau perder, são de outra tonalidade. A história, que é inapagável, fala por eles.  

Com um percurso iniciado ante o AMSAC (5-3), e continuado com o Fundão (4-1) e Leões de Porto Salvo (6-2) até chegar ao momento decisivo (4-2) ante o eterno rival e a consumar mais um êxito. Um êxito marcado por uma entrada fulgurante em jogo e que apesar de termos pela frente um adversário poderoso, não por acaso é considerado o melhor "dérbi do Mundo" do futsal, estava dado o mote para uma deliciosa vitória, pautada por um controlo efectivo do jogo durante os 40 minutos. 

Sob a orientação de Nuno Dias − muito bem acompanhado por Paulo Luís, cuja "dupla" no somatório dos troféus conquistados já vão em 28! Começam até a faltar adjectivos para os classificar. Respiram conhecimento e lideram com mestria. Desde Henrique Rafagnin, que herdou o difícil legado de substituir Guitta e que se vem afirmando paulatinamente começando a "fechar" a baliza em momentos decisivos, até um grupo fantástico de jogadores que juntos formam um conjunto que nos momentos decisivos se torna uma espécie de muralha inexpugnável. 

Dizer que o segredo da vitória é consubstanciado no trabalho desta secção é uma verdade absoluta. Como também é outra verdade dizer que, apesar de se respirar conquistas atrás de conquistas, as mesmas são celebradas como se fosse a primeira, para logo no dia a seguir o objectivo ser rumar à conquista da próxima.

Se no ADN do nosso Clube está formar com qualidade e fazer um "viveiro" para a equipa principal, o futsal é também a prova mais do que provada dessa realidade. Tantos são os casos. Não é preciso elencar os seus nomes. Os mais atentos ao fenómeno sabem bem do que falo. 

Orgulho é o termo apropriado para classificar esta modalidade quanto ao seu rendimento. Acredito muito que esta foi a primeira vitória de outras que ainda irão chegar no decorrer desta época. Afinal, eles habituaram-nos a isto. Ganhar, ou ganhar... eis o lema do futsal do Sporting Clube de Portugal. E que este hábito se alargue a outras modalidades. Porque, como repetidamente o venho dizendo, sabendo que temos rivais fortes e dispostos a contrariar os nossos objectivos, estamos competitivos em todas.  E isso parece irrefutável. Sonhar com êxitos é perfeitamente possível.

SENDA VITORIOSA

Por Mafalda Barbosa
18 Jan, 2024

Editorial da edição n.º 3959 do Jornal Sporting

Uma rolha de garrafa usada como bola.

Uma caixa de charutos utilizada como raquete.

E uma fileira de livros transformada numa rede.

Era com objectos do dia-a-dia que se praticava ténis de mesa, em Inglaterra, no século XIX. Uma modalidade que surgiu como imitação de um jogo de ténis, mas em ambiente fechado.

O jogo tornou-se tão popular que várias empresas de brinquedos começaram a vender equipamento para os praticantes.

As raquetes, muitas vezes feitas de madeira, provocavam muito ruído, criando o nome ping pong. Um inglês de nome James Gibb, entusiasta da modalidade, descobriu umas bolas de celulóide numa viagem que fez aos Estados Unidos e achou que seriam perfeitas para o jogo.

Em Portugal, a modalidade era sobretudo praticada em locais de lazer onde existisse ou se improvisasse uma mesa.

O Sporting Clube de Portugal iniciou a prática da mesma no final de 1925, como actividade recreativa, quando o Sócio Correia Leite ofereceu uma mesa ao Clube. Sete anos mais tarde, o Sporting CP foi um dos fundadores da Associação de Lisboa desta modalidade e passou a ter uma secção própria.

Em Julho de 1934 no Boletim do Sporting Club de Portugal podia ler-se: “Esta secção tem criado centenas de adeptos no Sporting. Desde há um ano, esse aumento tem-se reflectido no valor das nossas representações em diversos torneios. Na próxima época a nossa equipa deve ser fortalecida com novos elementos e, portanto, podemos afirmar que em ping pong marcaremos definitivamente um lugar de destaque. A Direcção do Sporting tem feito disputar diversos torneios entre Sócios, esses torneios têm reunido elevado número de inscrições, o que demonstra a grande popularidade que o ping pong tem entre a família Leonina”.

E assim foi. A popularidade foi crescendo, bem como um palmarés invejável, escrito a verde e branco, de quase uma centena de títulos conquistados.

Parabéns aos nossos atletas e equipa técnica do ténis de mesa masculino pela recente conquista da 35.ª Taça de Portugal da História, a terceira consecutiva.

Que a hegemonia Leonina continue.

PRIMEIRA VOLTA, COMUNICADOS E NUNO SANTOS!

Por Tito Arantes Fontes
18 Jan, 2024

Campeonato − Fechou a primeira volta do Campeonato Nacional. Estamos isolados na frente. Temos o melhor ataque da prova (tal como o SC Braga). E uma das três melhores defesas. Somos reconhecidamente a equipa que melhor e mais consistente futebol apresenta em Portugal. Sabemos o que valemos e sabemos o que queremos! Faltam quatro meses para o fim da época… o Marquês é já ali… e sabemos que vai ser difícil e que muitas “rasteiras”, de todo o tipo, nos vão ser colocadas! Jogamos na segunda volta no Estádio José Alvalade com os actuais segundo, quarto e quinto classificados. Jogo “fora” só com a equipa que neste momento está em terceiro lugar. Ou seja… estamos conscientes do que já “fizemos” e do que nos falta fazer. Unidos! Todos juntos! Onde vai um vão todos! Vamos à luta! Jogo a jogo!

Campeonato II − O último jogo da “primeira volta”, no passado sábado, foi em Chaves, num campo difícil, molhado, aqui e ali até lamacento… a fazer lembrar o terreno do Nacional da Madeira no “nosso” fantástico e épico campeonato de 2020/2021. Ganhámos bem, vitória claríssima, graças a três golos sem resposta. Podíamos (e devíamos) ter goleado, pois − inclusive antes de inaugurarmos o marcador − falhámos vários “golos cantados”. Na defesa estivemos “imperiais” … não me lembro de uma chance de golo do nosso adversário. E quanto ao árbitro… pois, até Luís Godinho se “eclipsou” perante o nosso futebol!

Arbitragem − Merecedor de sublinhado é o simpático “miminho” que Di Maria, no Estádio da Luz, deu no fiscal de linha do jogo da Taça com o SC Braga. É expulsão! Em qualquer parte do mundo esse “simples encostar de cabeça” num elemento da equipa de arbitragem é expulsão! Na Luz não é, nem foi. Mas isso não nos impede de ver e de salientar o óbvio… o “colinho” continua!

Comunicados SCP − O Sporting CP emitiu no passado dia 12 de Janeiro um oportuno comunicado sobre as notícias dos depoimentos de jogadores no julgamento do senhor César Boaventura. Esses ex-jogadores, no caso do Rio Ave (referente a jogo já na derradeira fase do famigerado campeonato de 2015/2016), disseram em tribunal que foram aliciados por esse senhor para beneficiarem o SL Benfica, tendo recebido propostas concretas nesse sentido. Assim, clarinho, foi o que disseram. O Sporting CP − e bem − veio a terreiro explicar que falava em nome da Verdade Desportiva e dando nota da estupefacção por o processo em causa só ter um arguido e não o clube que beneficiava da actuação do arguido, ou seja o SL Benfica, desde logo por ser pessoa próxima do círculo de poder da Luz. Comunicado correcto e no tom ajustado para tratar matérias deste melindre e complexidade. Perante isto… o que fez o SL Benfica? Pois, respondeu com um comunicado em que mistura “alhos com bugalhos”, nada dizendo de útil sobre o seu envolvimento nos autos em causa, mas antes atacando o Sporting CP com o “cashball” (processo já arquivado sem nenhuma condenação!), com a actuação de um elemento que passou na Direcção do Clube há mais de uma década e com a inenarrável ladainha do “perdão” que o Sporting CP tinha agora recebido da banca! Enfim, um triste e hipócrita comunicado! Nada que nos espante, vindo de onde vem… ou seja, do “clube do regime”, financiado de favor − contrariamente ao Sporting que nada recebeu! − por entidades públicas como a RTP (contratação do Futre) e pela CGD (desde logo no Seixal). E por mais, muito mais…

Nuno Santos − O Prémio Puskás tinha um vencedor óbvio: o nosso Nuno com o seu fantástico (e treinado) “pontapé de letra”! Aliás, foi nisso que os fãs votaram… mas depois entraram outros votos, votos “especializados”, e o Puskás voou para uma “charutada”… pobre FIFA que já nem sabe distinguir entre “arte futebolística” e um fortuito pontapé de evidente e total “lotaria”! Mas esses prémios ficaram este ano negativamente marcados também por outro motivo… o prémio ao Messi é ridículo e tem sido − e bem − criticado por todo esse mundo fora… a excelente capa do Marca no dia seguinte diz tudo! É o descrédito total deste tipo de eventos… onde nem os candidatos a “Best Player” se dignaram a pôr os pés!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Primeira Volta

Por Pedro Almeida Cabral
18 Jan, 2024

Fechada a primeira volta do campeonato, fazem-se contas e tenta adivinhar-se como será a segunda. Comanda o Sporting Clube de Portugal isolado com apenas um ponto de vantagem sobre o SL Benfica e cinco sobre o FC Porto. Embora seja uma vantagem magra, fica a sensação de que poderia ser maior. Perdemos apenas dois jogos e empatámos outro. Ou seja, oito pontos que não ganhámos. As derrotas foram perante o segundo classificado, o SL Benfica, e o quinto, o Vitória SC. Já o empate foi cedido contra o SC Braga, que segue em quarto. Estes três jogos têm em comum terem sido disputados fora. Mas o que fica é que poderiam ter sido ganhos. Com o SL Benfica, os deslizes nos últimos minutos valeram a derrota. Já o jogo com o Vitória SC ficou manchado por um penálti assinalado que não existiu e que permitiu aos vitorianos reentrarem no jogo. Por fim, o empate contra os bracarenses foi mais consentido do que sofrido. Em resumo, só pontos perdidos contra equipas do topo da tabela e em jogos fora que poderíamos ter alcançado outro resultado. Em casa temos um registo imaculado: nove vitórias com 24 golos marcados, o maior número de tentos marcados em casa de todas as equipas da Liga. Mantendo este registo, recebendo em casa SL Benfica, Vitória SC e SC Braga, temos tudo para vingar a perda destes pontos na primeira volta.

Quanto ao jogo jogado, este Sporting CP não se encolhe e está sempre à espreita para marcar. Mais do que um jogador de futebol, Gyökeres é um atleta excepcional pelo que marca – já leva 11 golos no campeonato – e pelo que dá marcar. A centralização dos seus direitos de golo tem libertado Paulinho, que tem feito o gosto ao pé e à cabeça e já marcou oito golos. Os dois juntos marcaram sensivelmente metade dos golos do Clube nesta primeira volta. Mais do que os golos, como salienta o sempre pertinente GoalPoint, que considerou Gyökeres o MVP da primeira volta, o Sporting CP tem mais golos marcados do que os golos esperados, acima do que fizemos na primeira volta em que ganhámos o título em 2020/2021. E nem só da dupla atacante vivemos. Diomande tem revelado todo o seu potencial. Gonçalo Inácio é já uma certeza. Hjulmand revelou-se uma contratação certeira. A irreverência de Nuno Santos continua a empurrar-nos para as vitórias. Pote com o seu jogo sorrateiro faz muita diferença. E Trincão está a subir de forma.

A segunda volta começa hoje, com um jogo fora frente ao FC Vizela. Sem facilitar, como não facilitámos contra o GD Chaves e ganhámos fora 3-0, vamos iniciar este segundo ciclo do campeonato convictos de que o melhor Sporting CP ainda está para vir.

Jogo a jogo...

Por Juvenal Carvalho
18 Jan, 2024

Podia aqui falar-vos do lado pouco transparente − para usar apenas um termo muito ligeiro, do futebol, sobretudo dizer mais sobre algo que de tão estafado já cansa. Direi mesmo que tresanda de tantas evidências. São Boa(s)ventura(s), Paulo Gonçalves, vouchers, etc... Como poderia falar também de um funcionário de outro clube que deve ser o único cidadão do planeta terra, sabe-se lá porquê, que não reconhece qualidades a Viktor Gyökeres, e vê nele um "malandro" que deveria ser quase sempre expulso.

Mas não, vou mesmo, porque é disso que gosto, falar de desporto e do futebol pela positiva. Falar do momento que o nosso Clube está a viver, que lhe permite terminar a primeira volta do campeonato na frente.

E nisso, incontestável e incontornavelmente muito do "dedo" é do "comandante" Rúben Amorim e também, para ser justo, de Hugo Viana e do presidente Frederico Varandas, e isto serve tanto para os bons como para os maus momentos. Que têm no seu grupo de trabalho um conjunto de homens que lutam por cada bola como se fosse a última. Que são como onze irmãos a cada jogo. Mesmo quando as coisas não estão a correr bem, por exemplo no jogo em Chaves na primeira parte existiu um domínio esmagador, e o desperdício acabaria por ser em catadupa, não desistiram, e já no dealbar desse período, por intermédio de Paulinho puseram-nos na frente. E se alguém pensava que isso poderia fazer abrandar a equipa, eis que cedo se perceberia que era muita a sede e primeiro por Francisco Trincão, com uma execução fantástica, e depois por Pedro Gonçalves, fazendo uma analogia com a alcunha deste último, a equipa iria ao pote. 

Na anterior coluna de opinião falei que o futebol é o momento. E que, como avisou Rúben Amorim na antevisão deste jogo, com a sua tão evidente sabedoria, nada está ganho e que até daqui a poucas semanas podemos estar menos bem. 

E claro que todos estamos cientes disso. Mas uma coisa é segura e admito que ninguém põe isso em causa. Para nos ganharem − a menos que factos anómalos aconteçam, num ano em que a presença na UEFA Champions League vale cerca de 100 milhões de euros, terão que ser melhores que nós. E isso, com esta atitude e valia, não será fácil. 

Outra enorme vitória, que valeu muito mais do que três pontos, direi até que teve foros de uma "goleada" que orgulha cada um de nós, e que pela auscultação do que fui lendo, caiu também fundo no coração de todos os desportistas, aconteceu logo na entrada em campo em Chaves, quando os jogadores do Sporting CP retiraram o seu casaco de treino para agasalhar, protegendo do imenso frio e da persistente chuva que caia, as crianças que com eles entraram em campo. Um gesto que enobrece muito a já de si tão nobre instituição que somos. Estas crianças jamais esquecerão este gesto. Os Sportinguistas estão profundamente agradecidos por esta atitude...'à Sporting'.

Agora, já hoje, e depois de termos mandado para lá do Marão, temos em Vizela mais uma das "17 finais" que faltam. Façam-nos felizes. Nós acreditamos em vocês!

O momento é de ter confiança

Por Juvenal Carvalho
11 Jan, 2024

Não fazendo futurologia, até porque o futebol, como aliás qualquer outra modalidade vive do momento, um dado é mais do que evidente, e até os que não são do nosso Clube reconhecem. O Sporting Clube de Portugal é neste momento a equipa que melhor futebol pratica. Só mesmo, e residualmente, pelo menos entre os meus conhecimentos, os acometidos por 'cegueira' motivada pela tonalidade das lentes são capazes de dizer o contrário sob pena até de caírem no ridículo.

Ver jogar o Sporting CP é simplesmente fascinante, e em alguns jogos, como por exemplo o agora realizado ante o GD Estoril Praia, foi mesmo de gala a nossa exibição. A equipa, além de ter jogado bastante bem na grande maioria dos jogos que efectuou até este momento, culminados na passada terça-feira com a recepção vitoriosa ao CD Tondela para a Taça de Portugal, é notoriamente um grupo coeso e sabedor dos terrenos que pisa sob a batuta do "comandante" Rúben Amorim.

Está a chegar ao fim a primeira volta do campeonato, o que acontecerá já no próximo sábado no reduto do GD Chaves. Falta por isso ainda tanto. Mais propriamente 18 jogos, que equivalem a 54 pontos em disputa.

Mas uma certeza tenho, e disso não abdico. Claro que pese muita a bola ainda bater no poste e de haver também gente sedenta de resolver por fora o que não consegue no terreno de jogo, aqui chegados só podemos almejar em sonhar com coisas boas.

De um extremo ao outro do campo, mais propriamente do experiente Antonio Adán ao fabuloso Viktor Gyökeres existe matéria-prima que nos deixa com razões mais do que objectivas para sonhar. 

Temos um grupo feito de sangue, suor e lágrimas, que respira saúde e onde se vê à distância, mesmo os mais desatentos, que são como "irmãos" prontos a sofrer dentro do campo em prol do Clube. Feitos de um profissionalismo contagiante.

Que se une no essencial. E quando as coisas correm mal, porque nem sempre durante os jogos as coisas correm bem, tanto individual quanto colectivamente, procuram contornar isso com um espírito de entreajuda que chega a ser contagiante 

Ninguém ganha nada antes do êxito estar consumado. Existe até um equilíbrio latente com os rivais. Mas que se respira confiança das bancadas para o relvado. Que se nota à vista desarmada uma simbiose perfeita entre todos nós, os que comungamos a paixão pela causa Leonina, isso é por demais evidente. 

“Até ao fim” terá que ser o lema. O mote para acontecerem coisas boas está lançado. Resta-nos, pois, acreditar neste grupo de trabalho.

Por isso, já no sábado será jogada mais uma "final" das 18 que ainda faltam. 

Para lá do Marão terá que mandar o Sporting CP. Com respeito pelo adversário, como sempre foi o nosso apanágio.

E o mesmo serve para as restantes modalidades. O momento do nosso Clube também respira confiança. Sabemos que ninguém ganha sempre. Mas também sabemos que no ADN do Leão está o espírito de conquista. E essas conquistas serão bem mais fáceis com todos a remar para o mesmo lado. O lado do Sporting Clube de Portugal!

Futebol, VAR e mercado

Por Tito Arantes Fontes
11 Jan, 2024

Campeonato Nacional − Vitória clara na sexta-feira sobre o GD Estori Praial. Um jogo muito bem conseguido. Cinco golos do Sporting CP, a maior goleada da época, tendo a nossa equipa sofrido um golo, já no final do jogo e de modo desnecessário. Um futebol bonito de se ver, eficaz, uma equipa cada vez mais sólida e solidária. E um conjunto de jogadores onde sobressaem alguns de indiscutível qualidade… Gyökeres, Diomande, Gonçalo Inácio, Pote, Edwards e outros, muitos outros! Mantemos a liderança isolada do Campeonato. Ganhámos “pontos” a alguns dos nossos competidores, pois dois dos nossos adversários directos não foram além de empates nos seus jogos (o FC Porto num jogo medíocre e o SC Braga graças a um golaço do Vitória SC mesmo no último segundo da partida). O nosso competidor mais directo, o SL Benfica, foi a Arouca e conseguiu vencer. Esperemos pelo continuar do Campeonato. Seguimos com a atitude de sempre, ou seja, com a velha máxima do “jogo a jogo”!

Taça de Portugal − Na terça-feira ultrapassámos de modo categórico os oitavos-de-final da prova, vencendo o CD Tondela (a nossa vítima deste ano nas “Taças”) por uns claros 4-0, no Estádio José Alvalade. Missão cumprida, com mais um bom jogo e a demonstrar a nossa veia atacante e goleadora. Dois jogos, nove golos! Especial menção ao estreante Rafael Pontelo: algo nervoso no início, mas foi subindo e mostrando a sua valia! Força, Rafael, contamos contigo! Venham agora os quartos-de-final… queremos a Festa do Jamor!

Arbitragem − O Conselho de Arbitragem divulgou, já depois da nossa última crónica, os áudios de alguns jogos e lances do Campeonato, nomeadamente do último clássico do Sporting CP com o FC Porto. Lemos, ouvimos e reflectimos. Confesso que fiquei impressionado com a ligeireza com que são analisados no VAR alguns lances. A verdade é que não fiquei convencido sobre a falta do Quaresma no primeiro golo que nos foi anulado! Sou um defensor do VAR! E, naturalmente, assim vou continuar. Mas o VAR tem de analisar “mais e melhor”… a bem da Verdade Desportiva!

Mercado − Estamos em pleno Janeiro, no meio do chamado “Mercado de Inverno”. Todos os dias notícias de jogadores que saem e que entram… milhões de um lado para o outro… calculamos como tudo isto afecta as equipas e os próprios jogadores. Tudo e todos ficam desfocados. Oxalá Fevereiro chegue e depressa. A estabilidade é fundamental para a competição e para podermos trabalhar de modo concentrado.

Beckenbauer − Morreu este extraordinário jogador alemão. Tive a sorte de o ver jogar inúmeras vezes. Poucos, quase nenhuns, jogadores ficaram com direito a frases do tipo “joga como o Beckenbauer”, ainda hoje ouvimos referências desse tipo. E isso é sinónimo de enorme qualidade, de estética no jogo, de elegância, de superior técnica e sentido táctico. No fundo de excelência, quer no posicionamento no campo, quer no passe superior, quer também no “ter a bola no pé e os olhos no jogo”… que grande jogador! Obrigado, Beckenbauer!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!
 

O hábito de vencer

Por Mafalda Barbosa
11 Jan, 2024

Editorial da edição n.º 3958 do Jornal Sporting

65.º título da carreira.

Aos 47 anos João Vieira continua a fazer história de Leão peito, contribuindo para a conquista do Campeonato Nacional de marcha a nível colectivo.

O atleta Leonino, referência incontornável da marcha em Portugal, acabaria por ser o primeiro a cortar a meta, somando mais um título ao seu palmarés − a primeira prova de dez quilómetros disputada, pela primeira vez, no nosso país.

“É sempre especial, é um orgulho ser Campeão Nacional. Já estou habituado, mas significa sempre muito, pois continua a ser a recompensa do esforço e do trabalho”. João Vieira já se habituou, e já nos habituou, a ganhar títulos, fruto da sua competência, dedicação e profissionalismo.

Charles Duhigg (jornalista do New York Times) refere no seu livro O Poder do Hábito, que a força de vontade é o hábito fundamental mais importante. Salienta ainda a importância de entendermos como os hábitos funcionam e como podemos transformá-los.

Com mais de seis dezenas de troféus conquistados ao longo da carreira, as vitórias tornaram-se num hábito para João Vieira, numa prática que se repete com frequência e regularidade. Aristóteles defendia que: “Somos o que fazemos repetidamente. Por isso o mérito não está na acção e sim no hábito”.

Que esta seja apenas a primeira de muitas conquistas em 2024.

Parabéns ao atletismo do Sporting CP!

De calcanhar para 2024

Por Juvenal Carvalho
04 Jan, 2024

Passar o ano em primeiro lugar no futebol é algo que, com 15 jornadas decorridas, nos dá alento. Nos dá até aquela infinita esperança, tão peculiar nos que sentem o símbolo do Leão rampante, de almejar conquistar o título nacional. 

Mas todos sabemos, fruto da experiência vivida, que muita água irá ainda correr por debaixo das pontes, que outras forças, que todos sabemos existirem nos bastidores, estarão preparadas para inverter a nossa natural liderança, que é indubitavelmente fruto da maior valia até ao momento. 

Terá que ser connosco juntos, qual muralha inexpugnável, que teremos que fazer de 2024 um ano de sucesso, a começar já na recepção ao GD Estoril Praia. Teremos mesmo que formar uma verdadeira onda verde para nos catapultar rumo a algo que muito queremos. E, porque não, também o merecemos.

Em Portimão, com diversas ausências motivadas por lesões e castigos, teve que ser com sangue suor e lágrimas que os três pontos vieram rumo a Lisboa. Com os golos de Viktor Gyökeres, pleno de oportunidade, como só ele, a finalizar na cara do guarda-redes um passe magistral de Pedro Gonçalves, e com uma fantástica execução de calcanhar, quando o jogo se aproximava do fim, por parte de Paulinho. Um golo sublime, que encheu de alegria todos quantos se deslocaram ao Algarve e fizeram daquele palco a nossa "casa".

O que aí vem agora não será fácil. Como sempre ouvi dizer, se fosse fácil, não seria para o Sporting Clube de Portugal.

Se todos sabemos que iremos deixar de contar, por estarem ao serviço da suas selecções, com Geny Catamo, Ousmane Diomande e Hidemasa Morita, pelo menos durante todo o mês de Janeiro, e que ajustes no plantel irão inevitavelmente acontecer, mais coesos teremos que estar.

Viramos o ano confiantes e na disputa de todas as competições possíveis. Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e UEFA Europa League. 

O #ondevaiumvãotodos terá que voltar a fazer escola. Rúben Amorim terá para isso seguramente um "batalhão" de homens disponíveis a saltar para as suas cavalitas. Que quererão, mais do que ninguém, fazer a família Sportinguista feliz e com conquistas. 

Perante todas estas evidências, uma conclusão é óbvia de extrair. Acreditar terá que ser o lema. Apoiar nos bons, mas também, e sobretudo, não deixar cair este grupo de trabalho nas adversidades que poderão vir a surgir, impõe-se.

Como também o teremos que fazer nas demais modalidades em compita. Que em parte substancial delas virámos igualmente o ano na liderança. Queremos todos, como puxei para título da minha coluna de opinião da edição anterior, que 2024 seja o ano do Leão. 

Com eles nos relvados e nas quadras, e connosco nas bancadas a sermos o tal "+1", teremos que almejar conquistas. 

Nós acreditamos. Ser do Sporting Clube de Portugal é tanto isto. Acreditar, sempre!

Portimão e reestruturação!!!

Por Tito Arantes Fontes
04 Jan, 2024

Campeonato - No sábado fomos a Portimão arrancar uns indiscutíveis três pontos. Tão indiscutíveis quanto complicados… especialmente depois do golo do empate que surpreendentemente sofremos a meio da segunda parte. Nada fazia prever esse golo, muito pelo contrário. Estávamos claramente mais perto do segundo golo… certo é que não podemos, não devemos sofrer golos daqueles, na marcação de livres descaídos de um dos lados do rectângulo de jogo. Todos sabemos que esses livres são perigosos, muito perigosos. Há que encontrar antídoto para esses momentos, sobretudo - como foi o caso - quando o centro que é efectuado para a área é feito do modo como este foi feito. O jogo foi difícil, uma primeira parte com escassas jogadas de golo e nenhum remate digno desse nome… tudo porque o Portimonense SC apresentou-se, como agora se diz, com um “bloco baixíssimo”, com duas linhas muito chegadas, sendo que a mais próxima da sua baliza chegou a ter seis elementos! No meu tempo dizíamos que “montou o acampamento” na entrada da área e dali não saía… heranças seguramente dos italianos, do velho catenaccio! A segunda parte foi diferente… a equipe adversária, depois de tanto carousel que fizemos, começou a abrir aqui e ali… e sim, o nosso viking apareceu e concretizou o excelente passe de Pote! Estava aberto o marcador. Especial destaque merece Adán, pois na última meia-hora de jogo salvou mesmo o Sporting CP com algumas intervenções de grande categoria, sempre evitando “golos cantados”, fruto do “jogo partido” que a partir de certa altura se foi instalando. Quaresma foi, nesse particular, de extrema utilidade, foi ele que salvou um desses lances de golo eminente do nosso adversário. Outro especial destaque merece Paulinho… teve várias oportunidades, a mais fácil já mesmo no fecho do jogo, e só marcou na mais difícil, naquela em que teve de usar brilhantemente o seu calcanhar! Obrigado, Paulinho… e um pedido… não nos faças sofrer tanto! Por último, Morita! Foi indiscutivelmente o melhor em campo, no jogo todo. Vai agora defender o seu Japão, mas deixa-nos muita saudade! E desculpa-me… volta e depressa!

Arbitragem - Manuel Oliveira apitou mal o nosso jogo de Portimão. Nada que nos surpreenda. O critério de amostragem de amarelos é incompreensível, sendo que os jogadores do SPORTING CP são admoestados por tudo e por nada… Diomande e Pote que o digam! E que dizer da cegueira de Manuel Oliveira quanto às faltas que Gyökeres sofre e que ele, árbitro, prefere olimpicamente ignorar? É indecoroso, injusto e inaceitável tanto erro, tanta vontade em prejudicar o SPORTING CP! Já noutros estádios, com outros clubes, o espectáculo é outro… penáltis por assinalar contra as equipes do “poder bicolor” são - como diz o nosso povo - aos “molhos”! O “colinho” este ano tem esta peculiaridade… é mesmo “duplo”!

Reestruturação Financeira - O SPORTING CP anunciou na semana passada a conclusão do processo de aquisição das famosas VMOCs ao Novo Banco, com vários aspectos concomitantes, nomeadamente com o ajuste no preço de compra das VMOCs ao Millennium BCP e com a reestruturação da restante dívida bancária ao Novo Banco. E ainda a libertação do “jugo” que existia e que consistia no facto do SPORTING CP não poder dispor da totalidade do valor da transferências dos seus jogadores, pois parte dessas verbas tinha obrigatoriamente que ser alocada aos próprios bancos. É um negócio muito bem conseguido e concretizado pela Direcção do nosso Clube, que está assim e merecidamente de parabéns! Muitos parabéns mesmo!  O SPORTING CP tem agora quase 90% do capital social da sua SAD e condições para analisar parcerias com quem melhor entender, sem largar a maioria desse mesmo capital social, ou seja o controle da SAD! Tudo, naturalmente, com conhecimento dos Sócios, pois estes são o Clube! Claro que… passados uns dias… o tempo para tentarem perceber o que tinha ocorrido… logo apareceram comentários dos nossos adversários de sempre falando em “perdões” e epítetos similares! Nada de mais errado! Não há “perdão” nenhum! Há - isso sim - mercado a funcionar… entre entidades privadas! Esse comentários são, pois, falsos e - na verdade e isso sim - reveladores de muita dor de cotovelo!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

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