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Opinião

Derrotar os impossíveis

Por Mafalda Barbosa
01 Fev, 2024

Editorial da edição n.º 3961 do Jornal Sporting

Amante da música, da natureza, do Sol e da cidade de Lisboa – que considerava a mais bonita do mundo.

Defendia que “fazer uma boa canção é como ter uma boa equipa. Há que ter um bom compositor, um bom letrista e um bom cantor”.

O eclectismo fazia parte do seu ADN. Em 1939 chegou ao Sporting Clube de Portugal como praticante de ténis de mesa, embora também tenha praticado andebol, basquetebol, futebol, hóquei em patins, voleibol e atletismo.

O ano de 1945 mudou-lhe a vida para sempre. Assumiu o cargo de treinador de atletismo do Sporting CP e estava dado o primeiro passo para entrar na história do país e do Clube.

Salazar Carreira, grande personalidade da História Leonina, foi o principal responsável pelo seu crescente interesse pelo desporto. Emprestava‑lhe livros e jornais da época, principalmente o L’Equipe e antes de falecer, em 1974, deu ordens expressas para que todo o seu espólio de livros e material desportivo fosse entregue ao seu vizinho.

Por esta altura, já não restam dúvidas de que falo do professor Mário Moniz Pereira. Conhecido por ser um visionário criativo, dinâmico, talentoso que conseguia extrair todo o potencial de cada um dos seus atletas. Um verdadeiro fazedor de campeões para quem a sorte dava muito trabalho.

Como treinador obteve os maiores sucessos, tendo desenvolvido e modernizado o desporto – principalmente o atletismo – em Portugal e no Sporting CP. O “Senhor Atletismo” acreditava no trabalho e na dedicação individual em prol do objectivo final.

“Demorei 39 anos a conseguir aquilo que toda a gente dizia ser impossível”, afirmou, lembrando o dia em que Carlos Lopes conquistou a maratona nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Partiu em 2016. A uma semana do início dos Jogos Olímpicos do Brasil, nos quais o Sporting CP teve uma representação invejável com um total de 30 atletas.

Deixou na História momentos únicos de glória internacional, com a conquista de títulos nacionais, europeus e mundiais.

É um dos maiores símbolos do Clube e estará sempre presente entre nós, tal é a imensidão do seu legado.

No dia 4 de Fevereiro, na segunda edição do Meeting Prof. Moniz Pereira, em Pombal, voltamos a honrar aquele que elevou o atletismo Leonino e dedicou toda a sua vida ao desporto.

Obrigada, Professor!

"A História é escrita pelos vencedores"

Por Mafalda Barbosa
25 Jan, 2024

Editorial da edição n.º 3960 do Jornal Sporting

A 21 de Janeiro de 1950 George Orwell, escritor e jornalista inglês, deixava um legado bastante relevante para a literatura inglesa.

Autor de obras famosas como “A Revolução dos Bichos” ou “1984”, Orwell defendia que “a história é escrita pelos vencedores”. Os seus livros evidenciavam uma inteligência e visão do mundo muito para além do seu tempo. 

Também na década de 1950, começou a ser escrita a História do futsal do Sporting CP.  Jogadores de outras modalidades juntavam-se em festivais desportivos e participavam em jogos de cinco contra cinco.

A partir de 1960 equipas de futebol de salão, constituídas por antigos jogadores de futebol de 11 e de andebol, participavam em eventos especiais e só quinze anos mais tarde, entra oficialmente em funcionamento a secção de futebol de salão do Clube. Em 1987 passa a designar-se futebol de cinco e em 2000 adoptou o nome de futsal.

21 de Janeiro de 2024. 74 anos depois, a frase de Orwell mantém-se actual: a história continua a ser escrita pelos vencedores.

O futsal Leonino venceu a Taça da Liga, a quinta do seu palmarés, e continua a aumentar o número de troféus conquistados. Uma vitória que premiou a união e a superação de uma equipa nas palavras do treinador, Nuno Dias.

“Conquista difícil que não alcançámos no ano passado. Conseguimos agora e estamos de parabéns. Fizemos um jogo de união, luta e superação muito grandes. É isso que se espera das grandes equipas e o Sporting CP é uma grande equipa”.

Na verdade, há quem defenda que só consegue saborear uma vitória quem já teve que experimentar o sabor da derrota.

O sabor da vitória depende exclusivamente da total dedicação e intensidade da luta. “Os jogadores, felizmente, também têm este ADN de querer mais, ser ambiciosos e não se contentarem com o que foi feito. Este grupo quer mais, tem fome de títulos e de vitórias. Nós, equipa técnica e staff, também somos assim e é uma união perfeita”.

Mais uma vitória com ambição, foco e mestria.

De goleada em "goleada"!

Por Tito Arantes Fontes
25 Jan, 2024

Campeonato Nacional − Início da denominada “Segunda Volta” com uma clara vitória em Vizela, com cinco golos marcados, transformando o Sporting CP no melhor ataque da prova. Uma vitória natural, depois de uma primeira parte “fraquita”, com o adversário a marcar em primeiro lugar e com o nosso golo do empate (por Gyökeres, claro, depois de perdida clamorosa e só explicável pelos “deuses do futebol”) a surgir em cima do apito para o intervalo. A segunda parte foi a confirmação do actual momento do nosso futebol, ou seja, muitas e boas jogadas, que foram permitindo o avolumar do resultado. Certo é que estamos mesmo com uma grande equipa, a jogar bom futebol, sólida, com processos assimilados e definidos, que vai somando vitórias e pontos… nesta última “mini campanha” do Norte fizemos dois jogos, obtivemos duas vitórias, marcámos oito golos e somámos seis pontos!

Arbitragem Em Vizela assistimos a um triste espectáculo protagonizado por um tal de André Narciso. A arbitragem não foi medíocre, foi mesmo má, como − aliás − foi salientado pela generalidade dos comentadores, incluindo “especialistas de arbitragem” (só mesmo Duarte Gomes, reconhecendo apesar de tudo vários dos erros de palmatória do árbitro, é que consegue dizer que estamos perante um “bom árbitro” … é risível!). Foi má nos “cartões amarelos” (como é possível Anderson ter terminado o jogo em campo e não ter sido admoestado durante mais de uma hora pelos vários “agarrões” com que mimoseou Gyökeres?). E foi má na avaliação dos lances de penálti… foram dois os que ficaram por marcar! A sorte desta arbitragem foi mesmo a qualidade de jogo do Sporting que alcançou vitória robusta, apesar da lastimável arbitragem que teve de suportar. O jornal O Jogo assinalou − na sua apreciação de três ex-árbitros (nenhum conectado connosco, muito pelo contrário) − cinco lances unanimemente mal apitados… o amarelo mal mostrado ao nosso Hjulmand (logo aos 15m de jogo, para condicionar cedo), os inacreditáveis dois amarelos não exibidos a jogadores da equipa adversária (aos 51m e 70m, ambos por faltas cometidas sobre o “sacrificado” Gyökeres) e os dois evidentes penáltis não assinalados (aos 68m e aos 88m, por faltas sobre Coates e Edwards). Dá que pensar tanta “azelhice”… e não é por termos ganho folgadamente que tanto deve passar incólume!

Sport TV Vi este jogo na Sport TV… e com o “som” da mesma. Há vários jogos que já não ouvia os comentadores da Sport TV… estava com saudades… e rapidamente me dei nota que não há mesmo melhoras! O anti sportinguismo dos comentários é gritante… desta vez coube em sorte “ouvir” Rui Orlando e Tonel (nosso ex-jogador, que pelos vistos “desaprendeu” muito rapidamente do que connosco viveu!). Lamentável que não tenham conseguido descortinar nenhum dos erros da arbitragem… foram tantos e nem um viram! Pior que a arbitragem do Narciso só mesmo este tipo de comentários da Sport TV!

Taça da Liga Ficámos pelas meias-finais. Perdemos por um golo o jogo com o SC Braga. Jogámos, contudo, muito e bem! Foi mesmo uma “goleada” de golos falhados. Estamos a falar de três bolas nos postes, qual delas a mais espectacular, e de múltiplas outras grandes jogadas de golo iminente… sem esforço lembro-me aí de umas dez! Acontece, seguimos unidos! Estamos fortes e assim vamos continuar!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

PS 1 Hóquei: Bela vitória sobre o SL Benfica no João Rocha na semana passada, para a Champions! Grande jogo, grande equipa! Parabéns!

PS 2 Futsal: A Taça da Liga vai novamente para o nosso Museu! E que bem que lá fica. Outros, neste caso − mais uma vez − o SL Benfica, ressabiados, esquecem as suas próprias, históricas e sistemáticas, faltas de desportivismo e − quais recentes “virgens ofendidas” - clamam contra o Taynan, de caminho “atropelando, maldizendo e pressionando” tudo e todos, incluindo jornalistas! A azia é assim, tem sempre um rosto! O Taynan não devia ter feito o que fez, mas o SL Benfica já antes, no início da jogada, devia ter parado a mesma… por lesão do Merlim, que sofreu falta para penálti! Se querem falar de desportivismo, vamos a isso! E comecemos pelo princípio… pelo fair-play! Ai… tanta hipocrisia que por aí anda… hora de concluir, porque a vida continua… Parabéns, futsal!

É nossa!

Por Pedro Almeida Cabral
25 Jan, 2024

Repetindo tantas e tantas conquistas nas últimas três décadas, o Sporting Clube de Portugal arrecadou mais um troféu em futsal. No passado domingo, num concorrido pavilhão na Póvoa de Varzim, erguemos a nossa quinta Taça da Liga, tornando a ser o clube com mais Taças da Liga conquistadas. Para vermos bem o domínio do Sporting CP nesta modalidade, à semelhança do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal, competições em que somos o Clube com mais títulos, também na Taça da Liga temos agora essa condição. São cinco Taças da Liga contra as quatro do SL Benfica, em nove edições. Como curiosidade, o nosso Capitão, João Matos, esteve nestas cinco conquistas, aumentando o seu extraordinário pecúlio pessoal ao serviço do Sporting CP.

Da história do jogo conta-se um espetáculo emocionante, bem jogado e com a habitual mestria tática de Nuno Dias. Taynan marcou logo a abrir, demonstrando que o Sporting CP não estava para brincadeiras. Um potente tiro abriu as hostilidades e abriu caminho para Sokolov fazer o segundo. O SL Benfica haveria de reduzir, mas o Sporting CP, numa jogada de laboratório, como tantas que o futsal Leonino nos habitou, chegou ao 3-1 ao intervalo, mais uma vez por Taynan. Na segunda parte, o Sporting CP preferiu jogar na expectativa, confiando em Henrique Rafagnin para manter invioladas as redes do Sporting CP. E foi isso que sucedeu com magníficas intervenções do nosso guardião. Num lance infeliz, João Matos marcou um autogolo e parecia que o resultado estava novamente em aberto. Porém, o Sporting CP, muito focado na sua organização na quadra, pareceu sempre ter o jogo controlado e chegou ao 4-2 na conversão de livre resultante da quinta falta do SL Benfica.

Vencer uma competição num dos dérbis mais importantes do mundo é sempre motivo de felicidade para um Sportinguista. Mas vencê-la com a qualidade demonstrada e jogando claramente melhor é ainda mais satisfatório.

Temos um campeonato, Taça e Champions pela frente. Que esta vitória seja o prenúncio de mais conquistas.

O hábito de ganhar

Por Juvenal Carvalho
25 Jan, 2024

A palavra vitória é indissociável do vocabulário do futsal do Sporting Clube de Portugal.

Direi que será até o nome do meio desta modalidade, que tem sido invariavelmente do nosso contentamento.

No passado domingo, em terra de homens do mar, a Póvoa de Varzim, e com uma presença massiva de Sportinguistas, que foram sempre incansáveis no apoio incessante à nossa equipa, ocorreu um facto que tem o condão de ser recorrente e digo-o sem sobranceria alguma, ou desrespeito pelo adversário, seja ele qual for, que foi ver o troféu entregue nas mãos do nosso já lendário capitão João Matos, rodeado dos seus companheiros a levantar a taça e a fazer rugir bem alto o nome do nosso Clube e a tornar cada vez maior o espólio do nosso Museu, desta feita com a conquista da quinta Taça da Liga. Para tristeza dos do costume, que com os seus fait divers tentaram retirar mérito ao nosso triunfo. Taynan esteve menos bem e retratou-se do gesto irreflectido. O próprio Sporting CP emitiu um excelente comunicado sobre o assunto. Vândalos das palavras e também da coacção a jornalistas, bem como do mau perder, são de outra tonalidade. A história, que é inapagável, fala por eles.  

Com um percurso iniciado ante o AMSAC (5-3), e continuado com o Fundão (4-1) e Leões de Porto Salvo (6-2) até chegar ao momento decisivo (4-2) ante o eterno rival e a consumar mais um êxito. Um êxito marcado por uma entrada fulgurante em jogo e que apesar de termos pela frente um adversário poderoso, não por acaso é considerado o melhor "dérbi do Mundo" do futsal, estava dado o mote para uma deliciosa vitória, pautada por um controlo efectivo do jogo durante os 40 minutos. 

Sob a orientação de Nuno Dias − muito bem acompanhado por Paulo Luís, cuja "dupla" no somatório dos troféus conquistados já vão em 28! Começam até a faltar adjectivos para os classificar. Respiram conhecimento e lideram com mestria. Desde Henrique Rafagnin, que herdou o difícil legado de substituir Guitta e que se vem afirmando paulatinamente começando a "fechar" a baliza em momentos decisivos, até um grupo fantástico de jogadores que juntos formam um conjunto que nos momentos decisivos se torna uma espécie de muralha inexpugnável. 

Dizer que o segredo da vitória é consubstanciado no trabalho desta secção é uma verdade absoluta. Como também é outra verdade dizer que, apesar de se respirar conquistas atrás de conquistas, as mesmas são celebradas como se fosse a primeira, para logo no dia a seguir o objectivo ser rumar à conquista da próxima.

Se no ADN do nosso Clube está formar com qualidade e fazer um "viveiro" para a equipa principal, o futsal é também a prova mais do que provada dessa realidade. Tantos são os casos. Não é preciso elencar os seus nomes. Os mais atentos ao fenómeno sabem bem do que falo. 

Orgulho é o termo apropriado para classificar esta modalidade quanto ao seu rendimento. Acredito muito que esta foi a primeira vitória de outras que ainda irão chegar no decorrer desta época. Afinal, eles habituaram-nos a isto. Ganhar, ou ganhar... eis o lema do futsal do Sporting Clube de Portugal. E que este hábito se alargue a outras modalidades. Porque, como repetidamente o venho dizendo, sabendo que temos rivais fortes e dispostos a contrariar os nossos objectivos, estamos competitivos em todas.  E isso parece irrefutável. Sonhar com êxitos é perfeitamente possível.

SENDA VITORIOSA

Por Mafalda Barbosa
18 Jan, 2024

Editorial da edição n.º 3959 do Jornal Sporting

Uma rolha de garrafa usada como bola.

Uma caixa de charutos utilizada como raquete.

E uma fileira de livros transformada numa rede.

Era com objectos do dia-a-dia que se praticava ténis de mesa, em Inglaterra, no século XIX. Uma modalidade que surgiu como imitação de um jogo de ténis, mas em ambiente fechado.

O jogo tornou-se tão popular que várias empresas de brinquedos começaram a vender equipamento para os praticantes.

As raquetes, muitas vezes feitas de madeira, provocavam muito ruído, criando o nome ping pong. Um inglês de nome James Gibb, entusiasta da modalidade, descobriu umas bolas de celulóide numa viagem que fez aos Estados Unidos e achou que seriam perfeitas para o jogo.

Em Portugal, a modalidade era sobretudo praticada em locais de lazer onde existisse ou se improvisasse uma mesa.

O Sporting Clube de Portugal iniciou a prática da mesma no final de 1925, como actividade recreativa, quando o Sócio Correia Leite ofereceu uma mesa ao Clube. Sete anos mais tarde, o Sporting CP foi um dos fundadores da Associação de Lisboa desta modalidade e passou a ter uma secção própria.

Em Julho de 1934 no Boletim do Sporting Club de Portugal podia ler-se: “Esta secção tem criado centenas de adeptos no Sporting. Desde há um ano, esse aumento tem-se reflectido no valor das nossas representações em diversos torneios. Na próxima época a nossa equipa deve ser fortalecida com novos elementos e, portanto, podemos afirmar que em ping pong marcaremos definitivamente um lugar de destaque. A Direcção do Sporting tem feito disputar diversos torneios entre Sócios, esses torneios têm reunido elevado número de inscrições, o que demonstra a grande popularidade que o ping pong tem entre a família Leonina”.

E assim foi. A popularidade foi crescendo, bem como um palmarés invejável, escrito a verde e branco, de quase uma centena de títulos conquistados.

Parabéns aos nossos atletas e equipa técnica do ténis de mesa masculino pela recente conquista da 35.ª Taça de Portugal da História, a terceira consecutiva.

Que a hegemonia Leonina continue.

PRIMEIRA VOLTA, COMUNICADOS E NUNO SANTOS!

Por Tito Arantes Fontes
18 Jan, 2024

Campeonato − Fechou a primeira volta do Campeonato Nacional. Estamos isolados na frente. Temos o melhor ataque da prova (tal como o SC Braga). E uma das três melhores defesas. Somos reconhecidamente a equipa que melhor e mais consistente futebol apresenta em Portugal. Sabemos o que valemos e sabemos o que queremos! Faltam quatro meses para o fim da época… o Marquês é já ali… e sabemos que vai ser difícil e que muitas “rasteiras”, de todo o tipo, nos vão ser colocadas! Jogamos na segunda volta no Estádio José Alvalade com os actuais segundo, quarto e quinto classificados. Jogo “fora” só com a equipa que neste momento está em terceiro lugar. Ou seja… estamos conscientes do que já “fizemos” e do que nos falta fazer. Unidos! Todos juntos! Onde vai um vão todos! Vamos à luta! Jogo a jogo!

Campeonato II − O último jogo da “primeira volta”, no passado sábado, foi em Chaves, num campo difícil, molhado, aqui e ali até lamacento… a fazer lembrar o terreno do Nacional da Madeira no “nosso” fantástico e épico campeonato de 2020/2021. Ganhámos bem, vitória claríssima, graças a três golos sem resposta. Podíamos (e devíamos) ter goleado, pois − inclusive antes de inaugurarmos o marcador − falhámos vários “golos cantados”. Na defesa estivemos “imperiais” … não me lembro de uma chance de golo do nosso adversário. E quanto ao árbitro… pois, até Luís Godinho se “eclipsou” perante o nosso futebol!

Arbitragem − Merecedor de sublinhado é o simpático “miminho” que Di Maria, no Estádio da Luz, deu no fiscal de linha do jogo da Taça com o SC Braga. É expulsão! Em qualquer parte do mundo esse “simples encostar de cabeça” num elemento da equipa de arbitragem é expulsão! Na Luz não é, nem foi. Mas isso não nos impede de ver e de salientar o óbvio… o “colinho” continua!

Comunicados SCP − O Sporting CP emitiu no passado dia 12 de Janeiro um oportuno comunicado sobre as notícias dos depoimentos de jogadores no julgamento do senhor César Boaventura. Esses ex-jogadores, no caso do Rio Ave (referente a jogo já na derradeira fase do famigerado campeonato de 2015/2016), disseram em tribunal que foram aliciados por esse senhor para beneficiarem o SL Benfica, tendo recebido propostas concretas nesse sentido. Assim, clarinho, foi o que disseram. O Sporting CP − e bem − veio a terreiro explicar que falava em nome da Verdade Desportiva e dando nota da estupefacção por o processo em causa só ter um arguido e não o clube que beneficiava da actuação do arguido, ou seja o SL Benfica, desde logo por ser pessoa próxima do círculo de poder da Luz. Comunicado correcto e no tom ajustado para tratar matérias deste melindre e complexidade. Perante isto… o que fez o SL Benfica? Pois, respondeu com um comunicado em que mistura “alhos com bugalhos”, nada dizendo de útil sobre o seu envolvimento nos autos em causa, mas antes atacando o Sporting CP com o “cashball” (processo já arquivado sem nenhuma condenação!), com a actuação de um elemento que passou na Direcção do Clube há mais de uma década e com a inenarrável ladainha do “perdão” que o Sporting CP tinha agora recebido da banca! Enfim, um triste e hipócrita comunicado! Nada que nos espante, vindo de onde vem… ou seja, do “clube do regime”, financiado de favor − contrariamente ao Sporting que nada recebeu! − por entidades públicas como a RTP (contratação do Futre) e pela CGD (desde logo no Seixal). E por mais, muito mais…

Nuno Santos − O Prémio Puskás tinha um vencedor óbvio: o nosso Nuno com o seu fantástico (e treinado) “pontapé de letra”! Aliás, foi nisso que os fãs votaram… mas depois entraram outros votos, votos “especializados”, e o Puskás voou para uma “charutada”… pobre FIFA que já nem sabe distinguir entre “arte futebolística” e um fortuito pontapé de evidente e total “lotaria”! Mas esses prémios ficaram este ano negativamente marcados também por outro motivo… o prémio ao Messi é ridículo e tem sido − e bem − criticado por todo esse mundo fora… a excelente capa do Marca no dia seguinte diz tudo! É o descrédito total deste tipo de eventos… onde nem os candidatos a “Best Player” se dignaram a pôr os pés!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Primeira Volta

Por Pedro Almeida Cabral
18 Jan, 2024

Fechada a primeira volta do campeonato, fazem-se contas e tenta adivinhar-se como será a segunda. Comanda o Sporting Clube de Portugal isolado com apenas um ponto de vantagem sobre o SL Benfica e cinco sobre o FC Porto. Embora seja uma vantagem magra, fica a sensação de que poderia ser maior. Perdemos apenas dois jogos e empatámos outro. Ou seja, oito pontos que não ganhámos. As derrotas foram perante o segundo classificado, o SL Benfica, e o quinto, o Vitória SC. Já o empate foi cedido contra o SC Braga, que segue em quarto. Estes três jogos têm em comum terem sido disputados fora. Mas o que fica é que poderiam ter sido ganhos. Com o SL Benfica, os deslizes nos últimos minutos valeram a derrota. Já o jogo com o Vitória SC ficou manchado por um penálti assinalado que não existiu e que permitiu aos vitorianos reentrarem no jogo. Por fim, o empate contra os bracarenses foi mais consentido do que sofrido. Em resumo, só pontos perdidos contra equipas do topo da tabela e em jogos fora que poderíamos ter alcançado outro resultado. Em casa temos um registo imaculado: nove vitórias com 24 golos marcados, o maior número de tentos marcados em casa de todas as equipas da Liga. Mantendo este registo, recebendo em casa SL Benfica, Vitória SC e SC Braga, temos tudo para vingar a perda destes pontos na primeira volta.

Quanto ao jogo jogado, este Sporting CP não se encolhe e está sempre à espreita para marcar. Mais do que um jogador de futebol, Gyökeres é um atleta excepcional pelo que marca – já leva 11 golos no campeonato – e pelo que dá marcar. A centralização dos seus direitos de golo tem libertado Paulinho, que tem feito o gosto ao pé e à cabeça e já marcou oito golos. Os dois juntos marcaram sensivelmente metade dos golos do Clube nesta primeira volta. Mais do que os golos, como salienta o sempre pertinente GoalPoint, que considerou Gyökeres o MVP da primeira volta, o Sporting CP tem mais golos marcados do que os golos esperados, acima do que fizemos na primeira volta em que ganhámos o título em 2020/2021. E nem só da dupla atacante vivemos. Diomande tem revelado todo o seu potencial. Gonçalo Inácio é já uma certeza. Hjulmand revelou-se uma contratação certeira. A irreverência de Nuno Santos continua a empurrar-nos para as vitórias. Pote com o seu jogo sorrateiro faz muita diferença. E Trincão está a subir de forma.

A segunda volta começa hoje, com um jogo fora frente ao FC Vizela. Sem facilitar, como não facilitámos contra o GD Chaves e ganhámos fora 3-0, vamos iniciar este segundo ciclo do campeonato convictos de que o melhor Sporting CP ainda está para vir.

Jogo a jogo...

Por Juvenal Carvalho
18 Jan, 2024

Podia aqui falar-vos do lado pouco transparente − para usar apenas um termo muito ligeiro, do futebol, sobretudo dizer mais sobre algo que de tão estafado já cansa. Direi mesmo que tresanda de tantas evidências. São Boa(s)ventura(s), Paulo Gonçalves, vouchers, etc... Como poderia falar também de um funcionário de outro clube que deve ser o único cidadão do planeta terra, sabe-se lá porquê, que não reconhece qualidades a Viktor Gyökeres, e vê nele um "malandro" que deveria ser quase sempre expulso.

Mas não, vou mesmo, porque é disso que gosto, falar de desporto e do futebol pela positiva. Falar do momento que o nosso Clube está a viver, que lhe permite terminar a primeira volta do campeonato na frente.

E nisso, incontestável e incontornavelmente muito do "dedo" é do "comandante" Rúben Amorim e também, para ser justo, de Hugo Viana e do presidente Frederico Varandas, e isto serve tanto para os bons como para os maus momentos. Que têm no seu grupo de trabalho um conjunto de homens que lutam por cada bola como se fosse a última. Que são como onze irmãos a cada jogo. Mesmo quando as coisas não estão a correr bem, por exemplo no jogo em Chaves na primeira parte existiu um domínio esmagador, e o desperdício acabaria por ser em catadupa, não desistiram, e já no dealbar desse período, por intermédio de Paulinho puseram-nos na frente. E se alguém pensava que isso poderia fazer abrandar a equipa, eis que cedo se perceberia que era muita a sede e primeiro por Francisco Trincão, com uma execução fantástica, e depois por Pedro Gonçalves, fazendo uma analogia com a alcunha deste último, a equipa iria ao pote. 

Na anterior coluna de opinião falei que o futebol é o momento. E que, como avisou Rúben Amorim na antevisão deste jogo, com a sua tão evidente sabedoria, nada está ganho e que até daqui a poucas semanas podemos estar menos bem. 

E claro que todos estamos cientes disso. Mas uma coisa é segura e admito que ninguém põe isso em causa. Para nos ganharem − a menos que factos anómalos aconteçam, num ano em que a presença na UEFA Champions League vale cerca de 100 milhões de euros, terão que ser melhores que nós. E isso, com esta atitude e valia, não será fácil. 

Outra enorme vitória, que valeu muito mais do que três pontos, direi até que teve foros de uma "goleada" que orgulha cada um de nós, e que pela auscultação do que fui lendo, caiu também fundo no coração de todos os desportistas, aconteceu logo na entrada em campo em Chaves, quando os jogadores do Sporting CP retiraram o seu casaco de treino para agasalhar, protegendo do imenso frio e da persistente chuva que caia, as crianças que com eles entraram em campo. Um gesto que enobrece muito a já de si tão nobre instituição que somos. Estas crianças jamais esquecerão este gesto. Os Sportinguistas estão profundamente agradecidos por esta atitude...'à Sporting'.

Agora, já hoje, e depois de termos mandado para lá do Marão, temos em Vizela mais uma das "17 finais" que faltam. Façam-nos felizes. Nós acreditamos em vocês!

O momento é de ter confiança

Por Juvenal Carvalho
11 Jan, 2024

Não fazendo futurologia, até porque o futebol, como aliás qualquer outra modalidade vive do momento, um dado é mais do que evidente, e até os que não são do nosso Clube reconhecem. O Sporting Clube de Portugal é neste momento a equipa que melhor futebol pratica. Só mesmo, e residualmente, pelo menos entre os meus conhecimentos, os acometidos por 'cegueira' motivada pela tonalidade das lentes são capazes de dizer o contrário sob pena até de caírem no ridículo.

Ver jogar o Sporting CP é simplesmente fascinante, e em alguns jogos, como por exemplo o agora realizado ante o GD Estoril Praia, foi mesmo de gala a nossa exibição. A equipa, além de ter jogado bastante bem na grande maioria dos jogos que efectuou até este momento, culminados na passada terça-feira com a recepção vitoriosa ao CD Tondela para a Taça de Portugal, é notoriamente um grupo coeso e sabedor dos terrenos que pisa sob a batuta do "comandante" Rúben Amorim.

Está a chegar ao fim a primeira volta do campeonato, o que acontecerá já no próximo sábado no reduto do GD Chaves. Falta por isso ainda tanto. Mais propriamente 18 jogos, que equivalem a 54 pontos em disputa.

Mas uma certeza tenho, e disso não abdico. Claro que pese muita a bola ainda bater no poste e de haver também gente sedenta de resolver por fora o que não consegue no terreno de jogo, aqui chegados só podemos almejar em sonhar com coisas boas.

De um extremo ao outro do campo, mais propriamente do experiente Antonio Adán ao fabuloso Viktor Gyökeres existe matéria-prima que nos deixa com razões mais do que objectivas para sonhar. 

Temos um grupo feito de sangue, suor e lágrimas, que respira saúde e onde se vê à distância, mesmo os mais desatentos, que são como "irmãos" prontos a sofrer dentro do campo em prol do Clube. Feitos de um profissionalismo contagiante.

Que se une no essencial. E quando as coisas correm mal, porque nem sempre durante os jogos as coisas correm bem, tanto individual quanto colectivamente, procuram contornar isso com um espírito de entreajuda que chega a ser contagiante 

Ninguém ganha nada antes do êxito estar consumado. Existe até um equilíbrio latente com os rivais. Mas que se respira confiança das bancadas para o relvado. Que se nota à vista desarmada uma simbiose perfeita entre todos nós, os que comungamos a paixão pela causa Leonina, isso é por demais evidente. 

“Até ao fim” terá que ser o lema. O mote para acontecerem coisas boas está lançado. Resta-nos, pois, acreditar neste grupo de trabalho.

Por isso, já no sábado será jogada mais uma "final" das 18 que ainda faltam. 

Para lá do Marão terá que mandar o Sporting CP. Com respeito pelo adversário, como sempre foi o nosso apanágio.

E o mesmo serve para as restantes modalidades. O momento do nosso Clube também respira confiança. Sabemos que ninguém ganha sempre. Mas também sabemos que no ADN do Leão está o espírito de conquista. E essas conquistas serão bem mais fáceis com todos a remar para o mesmo lado. O lado do Sporting Clube de Portugal!

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