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Opinião

Alma

Por Pedro Almeida Cabral
26 Ago, 2021

Este futebol do Sporting é, neste momento, música para os nossos ouvidos

Quem toca guitarra, sabe o que é a alma. É um fino varão dentro do braço da guitarra que permite regular a curvatura do braço. O ajuste da alma tem que ser perfeito para que as cordas não trastejem, não fiquem demasiado perto dos trastos, nem fiquem demasiado longe. Se a alma não estiver na posição certa, e o braço estiver côncavo ou convexo, o som da guitarra não sairá em condições. Uma guitarra sem alma, nunca soará limpidamente. Uma equipa de futebol sem alma também nunca jogará decentemente.

A diferença é que ajustar a alma de um grupo de duas dezenas de jogadores não é tão fácil assim. As variáveis são muitas. É preciso calibrar a táctica, assegurando duas ou três mudanças por jogo, garantindo que todos compreendem como fazê-lo. Também tem que se trabalhar arduamente a mentalização dos jogadores, para que mantenham o foco durante 90 minutos (ou em alguns jogos do Sporting CP, 110 minutos). E talvez a parte mais difícil: treinar os atletas para que se leiam uns aos outros com facilidade, antecipando onde se irão colocar e o rumo das jogadas. O futebol é o desporto mais popular do mundo porque uma equipa pode ter as maiores estrelas, mas não conseguir ganhar. Ou o inverso. Ter apenas jogadores esforçados, mas jogar de olhos fechados e alcançar vitórias.

O Sporting CP do último sábado, que defrontou a Belenenses SAD, ganhou tranquilamente o desafio por 2-0. Tentos de Gonçalo Inácio e de Palhinha. Podia ser só mais um jogo do campeonato, competentemente ganho pelo nosso Clube. Mas foi bem mais que isso. Fomos uma equipa absolutamente dominadora, anulando toda e qualquer construção do adversário, jogando sempre com muita intensidade e robustez. Todos contaram e jogaram com todos. A prova é que as cinco substituições pouco mudaram no fio de jogo. Este Sporting CP tem dinâmicas tão rotinadas e esclarecidas que cada jogador cumpre o seu papel impecavelmente encaixado no papel colectivo da equipa. Mais do que dominar a Belenenses SAD, acabámos por dar um espectáculo de bom futebol.

Não vi muitas equipas do Sporting CP a jogar assim. Só podemos esperar e desejar que Rúben Amorim continue a trabalhar a alma desta equipa como tem feito, tal como se ajusta a alma de uma guitarra. É que o futebol também se ouve. E este futebol do Sporting é, neste momento, música para os nossos ouvidos.

Terceira vitória!!!

Por Tito Arantes Fontes
26 Ago, 2021

A nossa equipa “solta-se”, “cresce”… domina, exibe classe e oferece o futebol que sabe e que gosta

Recebemos a Belenenses SAD no sábado passado e mais uma vitória! Sem espinhas! Jogo de domínio total! Jogo em que Adán foi mero espectador… mesmo! Ganhámos com dois golos… deveriam ter sido uma meia dúzia! Poderia ter sido mesmo uma goleada das antigas do nosso SCP!

Durante o jogo fui-me lembrando do “sofrimento” que em Alvalade tivemos na época passada contra este mesmo adversário… é o jogo em que estamos a perder por dois a zero aos 83 minutos, quando Coates – correspondendo na pequena área a centro de Nuno Santos - reduz para um golo diferença… possibilitando o empate que por Jovane conseguimos aos 90+4 minutos! Num penálti claríssimo… que Nuno Almeida (bom árbitro, quando quer!) não pôde mesmo deixar de assinalar!

Chamei-lhe na altura o empate da nossa salvação! E foi… pois permitiu que fôssemos a Braga, no jogo seguinte, com quatro pontos de avanço… depois, depois foi a história que conhecemos… o Porro faz “sinal com os olhinhos”, Matheus Nunes desmarca-se pela direita e marca… e aumentámos a diferença sobre o segundo classificado para seis pontos… que empatam nessa jornada em Moreira de Cónegos, na partida do “enxovalho” à comunicação social no exterior do Estádio… essa colossal vergonha – ainda não sancionada, não mais sancionada - “presidida” pela tal “sinistra figura do antigamente”… já com mais de 40 anos de “poder bafiento”…

Lembrei-me desse jogo do ano passado também em contraponto à “facilidade” com que este ano nos deparámos com o mesmo adversário! O espírito é outro, a confiança é outra, a nossa tranquilidade é outra… o ser Campeão marca mesmo uma enorme diferença! E – com isso – a nossa equipa “solta-se”, “cresce”… domina, exibe classe e oferece o futebol que sabe e que gosta! E nós festejamos, saudamos e aplaudimos! Já assim foi em Braga (comparar o clima do ano passado com este ano é do “dia para a noite”!). E esperamos que assim continue… à Campeão!!!

Quanto à arbitragem de Manuel Oliveira… pois, apesar da nossa vitória, não pode mesmo passar sem ser – mais uma vez! – censurado… o jogo até podia ter sido fácil, mas este Oliveira resolveu aos 24 minutos não marcar claríssimo penálti sobre o Paulinho… e o VAR resolveu “esquecer-se” desse lance… e a Sport TV (olha quem!!!) seguiu pelo mesmo caminho… nem a jogada repetiu! Valeu o “Juízo Final” do Rui Rodrigues no mesmo canal, no final do jogo, para por os “pontos nos iii”… foi penálti e foi mesmo roubado ao SPORTING!!! E a “política” de descontos continua incompreensível… neste jogo nos cinco minutos de descontos dados gastaram-se dois minutos com a expulsão do Taira (de tão obvia até custa a crer como o árbitro não foi logo pelo cartão encarnado… antes preferindo inicialmente “desculpar” o Taira e mostrar-lhe só o amarelo…)… ainda assim, o jogo acabou mesmo poucos segundos depois de cumpridos os cinco minutos concedidos… ai, ai… e em Braga deram mais um minuto em cima já dos inexplicáveis sete!!! Este Manuel Oliveira, é bom lembrar, é o mesmo do jogo com o CD Nacional em Alvalade no ano passado… o jogo do “vale tudo” em que perdoou expulsões e penáltis uns atras de outros aos adversários que agrediam sem dó nem piedade os nossos jogadores!

Uma nota adicional para a Sport TV… já estamos habituados aos constantes e lamentáveis comentários eivados de primário anti sportinguismo… ainda assim, neste jogo, apareceu – para além do “habitués” Miguel Prates e Luis Vidigal – uma senhora (cujo nome não foi anunciado)… e que ia também comentando… começou mal… é que pouco depois do jogo começar saiu-se com esta pérola… “o SPORTING, o ainda campeão nacional”… mas que desfaçatez! Nunca tinha visto… estamos no início do campeonato… não se fala em “ainda”, fala-se em Campeão! Tenha vergonha, minha senhora! Tenha vergonha a Sport TV!!!

No sábado, temos novo jogo, em Famalicão! Desta vez não é – a exemplo do ano passado - o nosso “amigo” Luís Godinho a “jogar”… foi nomeado outro “ponta de lança” de triste memória… o Fábio VARíssimo! Espera-se o pior… e – para mim - é sinal de que vamos ter o “Grande Artista” (Soares Dias!)  no jogo da quinta jornada em Alvalade com o FCP… que vergonha!!! Que desfaçatez!!! Vamos ver se não tenho razão nesta premonição!!!

VIVA o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

BOSSA NOVA e “50 anos em 5”

Por Sporting CP
12 Ago, 2021

O estilo musical Bossa Nova surge no Brasil na década de 50 em simultâneo com a presidência de Juscelino Kubitschek (JK) cujo lema era “50 anos em 5”.

A época de JK viria a ficar célebre pelo seu Plano de Metas “desenvolvimentista” que apresentava soluções para “50 anos de progresso em 5 anos de realizações” e considerado muito ousado à época. O plano apresentava 30 objectivos, sendo que o mais conhecido é o trigésimo primeiro, que surgiria à posteriori, consistindo na criação de uma nova cidade, capital federal, que viria a ser “Brasília”, projectada pelo famoso arquitecto Oscar Niemeyer, e inaugurada em 1960. Durante o quinquénio de 1956-1961 o Brasil viria a crescer quase 100%, ganhava um planeamento estruturado sem precedentes e, acima de tudo, uma crença popular de que era possível fazer as coisas de forma diferente.

O caminho até à tomada de posse de JK em 1956 é envolto numa série de adversidades provocadas pelos seus adversários e pela manutenção do status quo dominante.

E é também, por coincidência, imerso em contestação por uma classe musical dominante que não o queria aceitar, que o estilo Bossa Nova surge nesta altura numa fusão entre o samba de raiz e o jazz, para se tornar uma das maiores referências da música mundial. Bossa de “jeito de fazer as coisas” e Nova de as fazer diferentemente, a Bossa Nova surge de um eclectismo conseguido entre um resgate de uma batida mais simples ao ADN do samba e junta-lhe novas influências, com predomínio do Jazz, para criar o seu próprio estilo.

Durante este período, em 1958, a selecção brasileira torna-se campeã do mundo pela primeira vez.

Tomo assim a liberdade neste editorial de usar ambos os temas como analogia, salvaguardando as devidas e necessárias diferenças, para fazer um balanço de três anos em que, após um período conturbadíssimo e uma longa seca de títulos de campeão, o Sporting CP trilhou o seu caminho para fazer “30 anos em 3”, lançando bases importantes que não existiam e sem as quais nunca seria possível caminharmos de forma sustentável e consistente.

Esta época vê o público regressar, e o Sportinguista vai ver melhorias substanciais que materializam um projecto e uma visão estratégica a longo prazo, num jeito novo que não devia ser de estranhar e que, tal como a Bossa Nova, resgata do ADN do Clube o mais fundamental da sua essência: os seus valores. Recordamos nas últimas páginas desta edição os 110 anos dos primeiros mandatos eleitorais de José Alvalade, do qual destaco a seguinte parte do artigo:

“E, entre outros valores que pessoalmente incutiu no clube, o culto do companheirismo e da sã convivência desportiva entre os “Leões” tornavase, nessa época, um factor tão evidente e diferenciador do perfil do clube que um repórter do jornal Os Sports Ilustrados, ao visitar as instalações do recinto da Alameda, em 28 de Janeiro de 1911, reconhecia “a melhor camaradagem e o anseio de viver [uma] vida desafogada e livre”.

As bases estão lançadas, o ADN do Sporting CP resgatado, o ambiente e culto de companheirismo vivo, o foco no Sócio e adepto retomado, e o processo de simplificação e transformação do Clube colocado em marcha. Ainda continuam muitas coisas em consolidação, mas o conforto que podemos dar é que o futuro está a chegar e, “enquanto não vir(mos) isto tudo pronto não vamos descansar”. *

*referência à passagem da carta escrita por José Alvalade e que destacamos no artigo da pagina 24

 

Editorial da edição n.º 3832 do Jornal Sporting

A primeira vitória da Leonor!

Por Sporting CP
19 Ago, 2021

Todos os jogos valem três pontos, independentemente do grau de dificuldade dos mesmos.

Mas este jogo, em Braga, e desculpem, levado pela emoção, puxar esta coluna de opinião para o meu lado familiar, teve um simbolismo diferente, muito acima dos pontos envolvidos. Como este, recordo outro, a um sábado à noite, contra o Estrela da Amadora, com vitória na Reboleira por 2-1, em Setembro de 1994, que marcou o nascimento da minha filha Ana Rita. Este, de Agosto de 2021, ocorreu quase 27 anos depois. Quis a noite de sábado, 14 de Agosto, que fosse um dia após outro nascimento, o da minha neta, a Leonor Rama, e quis também o destino que o jogo voltasse a ser em terreno do adversário, desta feita em Braga, e que o resultado fosse o mesmo, outra vitória por 2-1.

A mesma semelhança, mas esta em forma de desejo pessoal, é que ambas foram inscritas associadas no dia do nascimento. A Leonor, minha neta, passou a ser associada com o número 111261-0 e foi nessa condição que foi premiada pela nossa equipa de futebol profissional, que lhe dedicou a vitória, mais uma, e com que garra de Leão a mesma haveria de chegar.

É com a garra de Leão, e a Leonor terá também a particularidade de ser do signo Leão, que desejo que a sua vida seja repleta de sucesso, e que, como todos nós tenhamos muitas razões para sorrir, não só desportivamente, mas também ao longo do percurso de vida.

E que mais razões para sorrir temos nós, num momento do Clube verdadeiramente fantástico, em que respiramos saúde desportiva, e esta está mesmo muito para além da nossa equipa de futebol, até porque, a pouco tempo de se iniciar a nova época das modalidades, é dado adquirido que o Sporting Clube de Portugal se baterá em todas elas para ganhar, até porque o nosso ADN é o de ganhar... ou ganhar!

É mesmo completamente brilhante e até reconfortante, ver com que garra, mas também com uma mística e categoria, que nos estádios, ou no remanso do lar, vemos da fibra com que os pupilos de Rúben Amorim são feitos. Não faço futurologia, o percurso iniciou-se há apenas três jogos e já com a conquista de um troféu oficial, mas uma coisa sei, por ser por demais evidente. Será outra vez jogo a jogo, numa lógica feita de sangue, suor e lágrimas. Decididamente esta equipa é uma espécie de 'pelotão militar' em que dos mais aos menos utilizados, saltam todos para as cavalitas do comandante. Um grupo uno e indivisível que nos orgulha, mesclado por jovens talentosos, com jogadores mais experientes que os complementam, alicerçados ainda nas mãos de ferro de Antonio Adán, um guarda-redes que dá pontos.

Foi, pois, um jogo de sabor duplamente doce pela vitória, e essencialmente por ter sido a primeira da vida da "minha" pequena Leonor. Que seja, doravante, de três em três a somar. Estes foram os seus primeiros três pontos. Muitos outros, com o desejo de títulos pintados a 'verde-e-branco', chegarão.

O Sporting Clube de Portugal, e também a Leonor, são o meu grande amor!

Mais que três pontos

Por Sporting CP
19 Ago, 2021

Nos últimos tempos, os confrontos com o SC Braga têm valido títulos.

Em janeiro, na final da Taça da Liga, batemos os bracarenses por um solitário golo marcado por Porro, conquistando o nosso terceiro troféu nessa competição. Meses mais tarde, num dos jogos mais emocionantes do campeonato passado, o mesmo Porro faria uma assistência milimétrica para Matheus Nunes, que marcou o golo da vitória contra o SC Braga. Vitória essa que tornou a conquista do campeonato quase uma certeza. Há alguns dias, novo embate com vitória por 2-1, golos da cortesia de Jovane Cabral e Pedro Gonçalves a valerem mais um título, a Supertaça. O que este desfile de títulos quer dizer não é tanto que o Sporting CP se dá bem com o SC Braga. É mais que o SC Braga está em jogos difíceis e decisivos. Por isso, a vitória no sábado passado, na “pedreira” do SC Braga, também por 2-1, valeu bem mais que os três pontos. Valeu, sobretudo, a confirmação que o Sporting CP da época passada irá continuar com a mesma garra e ambição nesta época.

A história do jogo é a história de uma equipa que continua a crescer. E de um treinador que meteu a quinta: Rúben Amorim chegou à quinta vitória consecutiva perante o SC Braga. Destaco Matheus Nunes, que foi, claramente, um dos melhores em campo. Impressiona até a lucidez pendular com que contém o jogo adversário e, invariavelmente, pauta contra-ataques. Presciente Rúben Amorim que em boa hora declarou que, a jogar assim, o meio-campo Leonino não fica órfão de ninguém. O jogador do Sporting CP com o apelido mais bonito de todos fez um jogão. Jovane Cabral inventou um apertado cabeceamento de ponta-de-lança que ainda não se lhe tinha visto, marcando o primeiro golo, e executou uma assistência simples e eficaz para Pote selar o segundo golo. Teve ainda tempo para dois livres bem marcados. Mais afinados e podiam ter dado golo.

Vitória incontestada, a saber sofrer na parte final, jogando com dez, e em que o árbitro Luís Godinho parecia não ter vontade de ir para casa, tal a demora em dar o desafio por encerrado. Conviria que as regras das compensações fossem clarificadas de uma vez. Enquanto uns parecem jogar sem fim à vista, outros jogam quase nada. Clarificação do Conselho de Arbitragem nesta matéria precisa-se. Próximo adversário, Belenenses SAD em casa, onde só a vitória interessa.

PS: Uma palavra final para o nosso Luís Maximiano, de partida para o futebol espanhol. Dez anos a envergar a verde e branca. Campeão nacional pelo Sporting CP em Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores. Vencedor de uma Taça de Portugal, três Taças da Liga e de uma Supertaça. Mais que um obrigado, fica o orgulho de termos formado um grande Sportinguista. Até um dia, Max.

VITÓRIA CATEGÓRICA

Por Sporting CP
12 Ago, 2021

No regresso dos adeptos aos estádios (ainda que em reduzido número em virtude dos constrangimentos provocados pela COVID-19), o Sporting CP venceu de forma categórica conquistando os primeiros três pontos da Liga

A vitória na ronda inaugural da Liga Bwin por 3-0 diante do recém-promovido FC Vizela foi um reflexo da ideia do treinador Rúben Amorim acerca da importância de se saber o que se quer, como se quer e como se transmite isso aos seus jogadores e aos seus adeptos a cada instante.

No regresso dos adeptos aos estádios (ainda que em reduzido número em virtude dos constrangimentos provocados pela COVID-19), o Sporting CP venceu de forma categórica conquistando os primeiros três pontos da Liga. A equipa forasteira apresentou-se muito organizada num 4-4-2 que foi recuando ao longo da partida e com ideias positivas de saída de bola e a querer disputar o jogo frente ao Campeão Nacional, mas foi incapaz de o suster.

O Sporting CP apresentou-se no tradicional 3-4-3 onde Ricardo Esgaio e Rúben Vinagre substituíam os lesionados Pedro Porro e Nuno Mendes, e Matheus Nunes ocupava novamente a posição ao lado de João Palhinha preenchendo a vaga do meio-campo. Desde cedo os nossos Leões mostraram ao que vinham e como vinham. Apesar de um esquema “no papel” idêntico ao da Supertaça, a verdade é que a equipa desde cedo explorou os corredores laterais de uma forma mais vincada do que no jogo que permitiu o primeiro troféu da temporada. As constantes acções de Vinagre e Esgaio a ganhar profundidade nas laterais, aliadas a uma capacidade de variar o jogo rapidamente de flanco para flanco no passe longo ora por Palhinha ora por Matheus Nunes, abriam brechas no processo defensivo vizelense que não conseguia pressionar a saída de jogo do Sporting CP de forma compacta e ia sendo empurrado para os últimos 35 metros do seu reduto.

Esta abordagem ao jogo da equipa de Rúben Amorim mais larga e mais profunda obrigava a equipa adversária a aumentar a distância entre os blocos e entre jogadores, fomentando invariavelmente o 1x1 onde os jogadores do Sporting CP poderiam ganhar vantagem, bem como a chegada tardia de ajudas o que permitia aos jogadores Leoninos ganhar a linha de fundo e espaço para jogar, cruzar e criar oportunidades de golo.

Quando Álvaro Pacheco trocou os seus jogadores dos corredores tentando que o pé “de dentro” fosse dominante e estimulasse mais coberturas interiores, Rúben Amorim na sua forma sagaz de responder pediu a Gonçalo Inácio e a Feddal para serem eles a passarem a carregar o jogo na posse progredindo metros com bola e chamando a si a marcação dos jogadores que se posicionavam para dar coberturas e voltavam a deixar o espaço pretendido disponível para “ferir” a defesa vizelense pelos corredores. Brilhante.

A falta de pontaria numa grande penalidade falhada por Jovane Cabral e em mais quatro tentativas de golo na primeira parte levavam o jogo para intervalo num nulo que se percebia que não poderia durar muito mais tempo pelo domínio, maturidade e capacidade de entrar no último terço por parte dos jogadores do Sporting CP.

A segunda parte começa com o 1-0 pelo homem do costume e que não perdeu os bons hábitos da última temporada, Pedro Gonçalves. O corte providencial de Palhinha já direccionando a bola para o contra-ataque que Paulinho conduziu de forma perfeita ao chamar a si a atenção de três marcadores, permitiu libertar o melhor marcador Leonino para um golo de belo efeito e que demonstra uma relação com a baliza sem par. Essa relação viria a ser ainda mais evidente no segundo golo do Sporting CP logo nos minutos seguintes com o Sporting CP a recuperar a fórmula da primeira parte. Aglomerar jogo e jogadores num dos corredores (neste caso o esquerdo) e variação de flanco rapidamente (para o direito) e com conta, peso e medida para o ala bem aberto e solto de marcação no corredor contrário. Esgaio aproveitou de forma perfeita ganhando metros e com uma assistência sob a forma de cruzamento a régua e esquadro deixou Pedro Gonçalves com bola onde ele é letal, desviando-se de um adversário e fazendo a bola entrar na baliza de forma indefensável.

Os cruzamentos perfeitos não ficavam por aqui. Nuno Santos não queria ficar para trás e deu de bandeja a Paulinho o 3-0. Bem merecia o golo do avançado barcelense coroando uma jogada de contra-ataque como mandam os livros e uma exibição de encher o olho. Desde o corte providencial de Coates, ao passe de Esgaio (mais um) que encontra Paulinho solto de marcação e lhe permite abrir todo o corredor esquerdo para Vinagre e Nuno Santos explorarem, o sprint para chegar a tempo do cruzamento de Nuno Santos e empurrar com o pé direito sentenciando com golo, assistência e muitas jogadas uma noite onde mostrou a todos os Sócios e adeptos do Sporting CP o porquê de tanta insistência do nosso jovem treinador em poder contar com ele. Paulinho nunca marcará 30 golos numa época e dificilmente será recordado pelo número de golos que fará. Paulinho é muito mais que isso, é um avançado completo! Sabe ler o jogo e chamar a si o mesmo longe das zonas de finalização. Sabe atrair marcações para soltar espaços para os colegas aproveitarem. Sabe tocar e andar para a frente, mas também receber, segurar e meter a bola a rodar atrás. Sabe combinar e enrodilhar o jogo por dentro, mas também lançar o jogo por fora. É um avançado raro que sabe os timings de jogo, de ter e não ter a bola, como já escrevi é um N.º 9 que sabe baixar e ser o N.º 10 entre linhas do adversário. Sabe finalizar na boca da baliza, mas também soltar um petardo de longe e fazer tremer o guarda-redes adversário. Entrosado, a saber o que a equipa precisa da parte dele, e também o que o treinador pretende em cada momento do jogo, é jogador chave a jogar na frente sozinho ou com companhia pois já demonstrou que Tiago Tomás pode lutar não apenas por jogar no seu lugar, mas também ao seu lado em função da estratégia definida para cada jogo.

Para a 2.ª jornada aguarda-nos uma deslocação ao difícil terreno do SC Braga que tentará “vingar” a recente conquista da Supertaça. Será um jogo diferente do de Aveiro. O Sporting de Braga tenderá a assumir mais as rédeas por jogar em casa e com o seu público e Carlos Carvalhal vai optar por povoar mais o meio campo ao invés de puxar tanto a equipa para trás com cinco defesas. Com Piazon, Ricardo Horta e Fábio Martins no apoio ao ponta de lança (seja Mário Gonzalez ou Abel Ruiz), o Braga não se deverá ficar por apenas uma oportunidade de golo como no recente confronto e será um bom teste para a assertiva e ultracompetente defesa Leonina. Nada que o capitão Sebastián Coates e seus discípulos não estejam preparados e à altura. Certamente sairemos mais uma vez de Braga com um orgulho imenso nesta equipa que aprendemos a amar e pela qual ansiamos diariamente ver novamente em campo a defender as nossas cores e o nosso Leão rampante!

Segunda jornada… duas vitórias!!!

Por Sporting CP
19 Ago, 2021

Fomos a Braga e ganhámos mais uma vez! É um hábito que já temos!

Cinco jogos do SCP com o Braga com o comando técnico de Rúben Amorim… e cinco vitórias! A verdade é que seja em Braga, em Alvalade ou em “campo neutro” o resultado é sempre o mesmo… ganha o SCP! Coitado do “trolha”… enfarda sempre! Por mais que se ponha em “bicos de pés”… está sempre a “enfardar”! Desta feita – mais uma vez – a tradição foi cumprida… acabámos a jogar com 10! Mas o “trolha” nem assim nos ganha, nem empata… não há mesmo “salvador” que valha lá para aqueles lados da “minha” cidade de Braga… só quando “regenerarem”… depois de se salvarem… do “salvador”!!!

O jogo teve a arbitragem do nosso “querido amigo”, o “débil” Luís Godinho! Um “velho” conhecido do SPORTING… que nos odeia! Pois bem, esta “alminha” teve naturalmente de fazer das suas… não chegou para o que pretendia (como no ano passado… quando conseguiu os desejados e conseguidos “empates” em Famalicão e em Alvalade com o FCP!), mas o seu “trabalhinho” foi nesse sentido… daí a inacreditável manutenção em campo de Raúl Silva (devia ter visto segundo amarelo as 20 minutos de jogo… mas o “primeiro” tinha sido perdoado… de recordar – sobretudo para a dita “inteligência lacaia” que defende que isso pertence à “gestão do jogo” - que no ano passado, na mesma Pedreira, antes dos 20 minutos de jogo, já Gonçalo Inácio tinha sido expulso com dois amarelos!)! Daí também os inacreditáveis 15 minutos de “descontos” que este “godo”, qual “bárbaro”, entendeu determinar no total das duas partes do jogo… o segundo período de 7 minutos foi então inacreditável… prolongado até 8 minutos… porquê? Compara com os “exactos” 7 minutos de descontos no final do jogo do FCP em Famalicão… para os salvar – depois de 3 minutos de decisão do VAR para anular o golo do empate do Famalicão! – nem mais um segundo de desconto foi concedido! Lá está… os “dois pesos e duas medidas” a funcionarem! E – sobre isto, sobre a duplicidade de critérios - que diz a Liga? E que diz o Conselho de Arbitragem? E que diz a APAF? E que diz o “Zé Pereira”? Caladitos, todos caladitos… como de costume! Tenham vergonha!

Na Pedreira assistiu-se, ainda, ao lamentável episódio da agressão a uma família de Sportinguistas que estavam pacificamente num camarote a assistir ao jogo… quando festejavam um dos golos do nosso SPORTING! Esta situação é, aliás, recorrente no Estádio do Braga, pois eu próprio já sofri dos ataques dessa gente num camarote da Pedreira… quando lá fomos ganhar 4 a zero… e contra mim se “viraram”, depois de os ver festejar os golos na Luz para o seu verdadeiro clube! Pois bem… que notícias há sobre esta triste ocorrência? Que consequências disciplinares? Nenhuma! O Conselho de Disciplina da Cláudia está de ferias… quando quer! Olha para o lado quando lhe apetece! … ou provavelmemte estará a redigir uma singela “Nota de Louvor” a tão antidesportivo comportamento! Fica, pois, aqui – para memória presente e futura - a mensagem solidaria a essa Família Sportinguista! 

Mercado de Jogadores 1: - saiu Luís Maximiano! Um Leão dos “4 costados”! Sorte e construção de uma carreira de êxitos, é isso que desejamos ao nosso Max! Temos a noção, a certeza, que voltará pela porta grande à sua casa… ao SCP! E cá estaremos para o receber! Max é nosso e do SCP vai continuar! É o seu ADN!

Mercado de Jogadores 2: - e chegou Ugarte! Já se estreou, em Braga, nos últimos minutos de jogo. Expectativas altas… Rúben diz que é “melhor jogador do que pensava”… e já foi convocado para a Selecção “A” do Uruguai (conjuntamente com Coates, claro!). Bem vindo, Ugarte! Também acreditamos em ti!

VIVA o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

1-5-3-2

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

Começamos como terminámos, a ganhar, mas com uma grande diferença, e que é a maior conquista de todas: o regresso do público aos estádios.

O relógio em Tóquio marcava os 45 minutos das 4h da madrugada à espera do início de mais um dia Olímpico no dia 1 de Agosto, enquanto deste lado do planeta, em Aveiro, com oito horas de diferença a menos, o apito soou e a bola começou a rolar para o jogo da Supertaça 2021/2022.

1 jogo, 1 conquista da Supertaça dá arranque ao início desta época. Começamos como terminámos, a ganhar, mas com uma grande diferença, e que é a maior conquista de todas: o regresso do público aos estádios. Ainda não foi a 100%, mas para lá caminhamos e brevemente teremos os espectáculos desportivos a poderem ser vividos de novo na sua plenitude e esplendor, pelo público e pelos atletas, porque ambos vivem em sincronia. Esta é a grande vitória desta próxima época versus a anterior e como ficou bem patente neste jogo, a nossa força e união como um só fora de campo transmitiu-se para dentro dele.

5 é o número de taças que o Sporting CP ganhou em menos de três anos, pós ataque de Alcochete, e que completa uma ronda vitoriosa bem redonda em todas as competições nacionais neste período. Por ordem cronológica: 1 Taça da Liga e 1 Taça de Portugal ao leme de Marcel Keizer, e 1 Taça da Liga, 1 Liga NOS e 1 Supertaça sob a batuta de Rúben Amorim.

São também cinco os anéis que se juntam na representação de cada continente para fazer o símbolo dos Jogos Olímpicos, e que figuravam na tribuna do antigo Estádio José Alvalade, com os atletas do Sporting CP a contribuírem de forma determinante para escrever a História portuguesa nos Jogos Olímpicos, e à qual damos destaque na edição de hoje.

3 títulos no futebol em 2021. Feito só alcançado também por 3 vezes, em 1982, 2002 e 2021. O Sporting derrotou o SC Braga em Janeiro na final da Taça da Liga, voltou a derrotá-lo na Supertaça na última 6.ª feira e pelo meio trouxe o troféu de Campeão Nacional mais ambicionado de todos que nos escapava há 19 anos, o vigésimo terceiro da nossa História.

5 + 3 são 8 e é este o número de Supertaças que o Clube vai disputar em 2021/2022 resultante da epopeica época passada. Uma já teve o melhor desfecho e está no Museu. Faltam sete.

2 medalhas para Portugal provenientes de atletas do Sporting CP nos Jogos Olímpicos. Muitos parabéns ao Jorge Fonseca e à Patrícia Mamona. As vitórias deles são sentidas por todos nós como se fossem nossas, mas são fruto de um esforço e dedicação, pessoal e de uma estrutura que os apoia, para que eles consigam o que conseguiram: ser os melhores entre os melhores.

11 é o resultado da soma de 1+5+3+2 e é também o número de medalhas Olímpicas conquistadas por atletas do Sporting CP. Recorde quais nesta edição do Jornal Sporting, ecléctica como nós somos e que nos dá a medalha de ouro a nível nacional e nos coloca no pódio a nível europeu.

 

Editorial da edição n.º 3831 do Jornal Sporting

A conquista que faltava

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

O que poderemos esperar? Uma equipa que lute a cada jornada pelos três pontos, a cada lance por sair dele por cima do adversário, e que deixe cada Sportinguista com o sentimento de orgulho como no ano transato.

O Sporting Clube de Portugal iniciou a temporada 2021/2022 com a mesma dinâmica de vitória com que fechou a anterior ao conquistar a sua 9.ª Supertaça para o Museu do Clube. Foi também a conquista que faltava para dourar os últimos dois anos onde venceu todos os troféus em Portugal: Taça de Portugal, Taça da Liga (por duas vezes), Liga Portugal e Supertaça.

A vitória sobre o SC Braga não tem qualquer contestação dada a superioridade da turma de Rúben Amorim dentro das quatro linhas materializada num 2-1 final que se revelou curto para o domínio não apenas territorial, mas sobretudo suportado por sete ocasiões de golo flagrantes contra apenas duas do seu adversário.

O início da partida trouxe um adversário com posicionamentos que procuravam imitar o 3-4-3 do Sporting CP, mas com jogadores fora dos seus terrenos normais o que permitia alguma plasticidade no jogo do SC Braga, demorando 15 minutos ao Sporting CP para se adaptar, encaixar e reagir. André Horta, mais recuado para terrenos perto de Al Musrati, e Fransérgio, quase como extremo esquerdo, davam ao SC Braga a capacidade de transformar o seu meio-campo a dois ou a três elementos, mas também chegar na frente no corredor central por dentro e nas costas da dupla do meio campo do Sporting CP. Com uma pressão forte e individual na saída de bola de Ádan, o SC Braga tentava recuperar com intensidade a posse de bola, embora fosse uma equipa muito mais virada para destruir o jogo e com “marcha atrás” do que para construir e atacar. Ricardo Horta ganhava terreno apenas no individual e Fransérgio nunca chegava a tempo para o apoio a Abel Ruiz. O golo do SC Braga premiou a audácia e a marcação, apesar de ter nascido no primeiro e único remate enquadrado do Braga na primeira parte.

O golo abanou a equipa do Sporting CP. As decisões na saída em construção e em posse começaram a ser mais acertadas jogando por fora com os alas Nuno Mendes e Ricardo Esgaio. O apoio dado por João Palhinha e Matheus Nunes passou a ser mais efectivo e em progressão, permitindo as triangulações a chamar os adversários à marcação e a libertarem espaço nas costas. E tudo isso soltou os dois fantasistas da equipa, Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, no apoio a Paulinho que chamando o jogo a si passa de número 9 a número 10 ocupando espaços entre as linhas defensiva e média dos adversários confundindo, abrindo espaços e definindo ritmos de jogo e aberturas de ataque.

Sem bola a equipa subiu no terreno e ganhou confiança. Obrigou o adversário a jogar sistematicamente no 1x1 que acabava invariavelmente ou com bola no guarda-redes Matheus que era obrigado a chutar na frente e a dar a bola irremediavelmente ao Sporting CP, ou com perdas de bola em terrenos avançado que permitiam o contra-ataque da nossa equipa.

Já se justificava o empate quando uma recuperação de Coates encontra Jovane Cabral em terrenos interiores que fomenta a triangulação da meia-esquerda entre Matheus Nunes e Nuno Mendes dando tempo e espaço para Jovane Cabral se desmarcar nas costas da defesa bracarense. O passe de Nuno Mendes é sublime, mas a receção orientada com o pé esquerdo e a finalização com o mesmo pé não lhe ficam atrás. Jovane Cabral traduzia em golo o então domínio leonino. Com processos simples e posicionamentos interiores ou na largura consoante o momento do jogo, com timings de soltar a bola adequados, com instantes de decisão acertados com a ideia do seu treinador nomeadamente no partir para romper ou deixar organizar, com uma potência e velocidade decisivos no último terço do campo, Jovane Cabral foi um jogador decisivo para o desfecho feliz e para mais um trofeu!

A pressão era forte. Era intensa. E o adversário decidia cada vez menos jogar, e quando o queria fazer expunha-se cada vez mais. E foi assim que João Palhinha cortou uma bola longa e deu início a um momento mágico no Municipal de Aveiro. O golo de “trivela” de Pedro Gonçalves, que dá seguimento à assistência de Matheus Nunes, é de uma execução técnica sublime e reveladora da qualidade do melhor marcador da Liga na época anterior e que o levou a estar presente no recente Europeu de Selecções, ainda que apenas e estranhamente como “espectador”.

A segunda parte iniciou-se com um Sporting dominador em todo o terreno de jogo. Defensivamente a roçar a perfeição, a conseguir ter bola sem que o adversário se libertasse o suficiente sequer para tentar recuperá-la, e quando tentava fazê-lo a equipa de Rúben Amorim alargava o campo em termos de posicionamentos da sua linha defensiva expondo o adversário ao seu jogo interior que progredia consistentemente por acção da dupla Palhinha – Matheus, que por dentro em apoio a Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, ou por fora com a largura dada por Ricardo Esgaio e especialmente por Nuno Mendes  facilmente criavam situações de golo iminente e que poderiam ter permitido um resultado mais dilatado.

As entradas muito positivas em campo de Nuno Santos, Tiago Tomás, Tabata e Matheus Reis mostraram capacidade da equipa para não quebrar o rendimento ao longo dos 90 minutos. Se a estes somarmos Neto, Vinagre, Porro, Bragança e Plata, e apesar de ainda estarmos longe do fecho do mercado (para entradas e para saídas) percebemos a preocupação da equipa técnica em ter elementos polivalentes e de valia por forma a enfrentar uma época tremendamente exigente e para a qual é necessária maior profundidade de opções dada a dimensão da mesma, das competições em disputa, e da tão sonhada presença na Liga dos Campeões.

O Sporting CP entrará amanhã no Estádio José de Alvalade para o início da Liga Bwin com duas grandes novidades. Em primeiro lugar, mais de um ano depois, os Sócios do Clube poderão voltar a ver ao vivo a sua equipa no seu estádio (em processo de renovação com um relvado novo, cadeiras verdes 18 anos depois conforme prometido, e uma Cidade Sporting a crescer dia após dia). Ainda que a conta gotas, pois o estádio poderá ter apenas 33% da lotação devido aos constrangimentos da COVID-19, é um momento muito aguardado por todos, principalmente pelos nossos jogadores, alguns deles que nunca tiveram essa bênção. Depois, entrará em campo com o símbolo de campeão nacional e pronto para defender o justíssimo título brilhantemente conquistado dezanove ano depois.

O que poderemos esperar? Uma equipa que lute a cada jornada pelos três pontos, a cada lance por sair dele por cima do adversário, e que deixe cada Sportinguista com o sentimento de orgulho como no ano transato. Não exigindo títulos, mas sim o que é inegociável neste Clube: competir sem limites e sem ter medo de ser feliz! Deixando tudo em campo, levando a que no resultado final os valores, a organização, a formação, o método, a dedicação, a crença e uma atitude inigualável possam suplantar o poder do dinheiro (numa equipa que parte com um orçamento 40% abaixo daquele dos seus rivais directos)!

A NONA SUPERTAÇA… e aí está o CAMPEONATO!!!

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

Vamos, pois, conscientemente apoiar o nosso SPORTING CP! Apoiar sempre! Apoiar mais do que nunca! Porque sim, queremos muito lutar pelo Bicampeonato!

E sim, no passado sábado… mais uma vitória! Limpinha!  A nona Supertaça já mora no nosso Museu SPORTING, no Estádio José Alvalade! Desta feita lá conseguimos que nos deixassem acabar com 11 jogadores… um “extraordinário feito” alcançado pela arbitragem nacional! Apesar da pobre exibição do infeliz “resina” de serviço… que, pese embora tenhamos ganho, a verdade é que ainda tentou usar o seu “critério” para inclinar o campo… valeu a categoria da nossa equipa, a qualidade dos nossos jogadores e o comando do nosso Rúben para evitar que esse “pinheiro” concretizasse os seus nefastos objectivos! Certo é que até Duarte Gomes (outro “vermelhusco” da laia do “resina”) criticou a arbitragem da Supertaça… pela falta de critério ou – melhor dito - pela duplicidade de critérios… na amostragem de cartões amarelos (Matheus Nunes foi amarelado… porquê?), nas faltas a meio-campo, no modo como aborda os jogadores do Sporting CP versus a “fraternal amizade” que nutre pelos adversários… e – helás! – pelos inenarráveis sete minutos de “desconto” que concedeu no final do jogo… e que, afinal, foram mesmo quase oito minutos! Porquê? Que vergonha, João Pinheiro!

Temos pois já um título nesta época! E – como circula abundantemente na “net” – somos o clube com mais títulos conquistados desde que se implantou o VAR… percebe-se, pois, porque há tantos que com ele (VAR) querem acabar… é para voltarmos ao “forrobodó”… mas não, o VAR veio mesmo para ficar…e fica! Pode e deve ser melhorado… mas é para ficar! E não para os dos “forrobodós” de antigamente continuarem e persistirem em fazer o que queriam e que muito gostariam de continuar a querer… ao arrepio da Verdade Desportiva! Sempre ao arrepio da Verdade Desportiva… este ano, no defeso, “servida” e “regada” com almoços na Mealhada…

Começa no próximo fim-de-semana o Campeonato Nacional! Na 6.ª feira é inaugurado o Campeonato com o jogo entre o Sporting CP e o FC Vizela… em Alvalade! E sim, teremos já público, algum público, cerca de 1/3 do Estádio, em Alvalade! Sócios e adeptos do SPORTING CP que vão querer saudar a equipa neste início de época e também, simultaneamente, agradecer e comemorar o Título do SPORTING CP da época passada! O 23.º da nossa lendária História! Votos para termos uma entrada com o “pé direito”… com golos que até podem ser de “pé esquerdo”!

No jogo da Supertaça pudemos confirmar a excelência da nossa equipa e do trabalho de qualidade que Rúben Amorim imprime no que faz! É um dotado para a função de treinador! E é o nosso Treinador! Sabemos que somos “alvo a abater”, mais do que nunca, nesta época… afinal na temporada passada “ousámos” fazer o que “eles” não queriam… e ganhámos o Título! E somos Campeões! E não temos, assim, que ir às “estepes siberianas” discutir quimeras de Champions! Pois, mas com tudo isto… sim, somos “alvos a abater”!

Estamos todos conscientes disto! Equipa e todos os seus jogadores, treinador Rúben Amorim e demais equipa técnica, direcção e presidente Frederico Varandas e – muito importante – Sócios e adeptos do SPORTING CP! Temos, pois, mais do que nunca, de demonstrar a nossa união em torno da equipa! Impõe-se o apoio constante, permanente e sem tréguas que temos de dar jogo a jogo, todos os jogos! E sim, estaremos atentos a todas as “virginais sereias” que cantam loas à arbitragem nacional… como se esta fosse algo que se recomendasse! Temos jogadores de topo mundial! Temos treinadores de topo mundial! E até temos, nós, SPORTING CP, dirigentes de topo mundial! Mas a verdade é que quanto a árbitros… não, aí Portugal não está – como é manifesto – no topo mundial!

Vamos, pois, conscientemente apoiar o nosso SPORTING CP! Apoiar sempre! Apoiar mais do que nunca! Porque sim, queremos muito lutar pelo Bicampeonato! Afinal há 70 anos que não ganhamos um “Bi”! Vamos à luta! E – como portugueses que somos – “Às armas! Contra os canhões marchar! Marchar!”… o que, em Voz SPORTING CP, se traduz por… com Esforço, Dedicação e Devoção… isso, vamos buscar a Glória para o nosso SPORTING!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

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