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Foto Isabel Silva

João Gião: "Criámos oportunidades para levar outro resultado”

Por Sporting CP
14 Dez, 2025

Técnico analisou encontro de "sentido único" frente ao FC Vizela (0-1)

No final da partida frente ao FC Vizela, João Gião fez uma análise aos noventa minutos, reconhecendo alguma falta de eficácia verde e branca perante "uma equipa competente" e que soube controlar o pendor ofensivo do Sporting CP.

"Deve ter sido o tempo útil mais baixo que tivemos esta época, mas é o que é. Acho que não entrámos muito bem no jogo, [perante] um adversário com capacidade individual na frente muito acima da média nesta Liga. Num pontapé de baliza em que nos faltou agressividade na primeira e na segunda bola, ganharam-nos as costas, aproveitaram o nosso erro e fizeram golo", começou por dizer em declarações à Sporting TV, sublinhando que o jogo teve "um sentido único" a partir daí.

"Nós com bola e o FC Vizela em espera, a apostar na velocidade na frente para aproveitar o espaço nas costas. Foi um jogo de sentido único, mas com o FC Vizela sempre perigoso nas transições. Tivemos alguma falta de confiança, aqui ou ali, para instalar o jogo, nem sempre decidimos da melhor forma. Depois da expulsão, criámos quatro ou cinco oportunidades claríssimas e não fizemos, e não me lembro de o FC Vizela chegar à nossa baliza. Mas a história do jogo é muito isto: não conseguimos anular os pontos fortes do FC Vizela nos primeiros 20 minutos e depois, com mais um e sobretudo na segunda parte, faltou-nos eficácia. Ainda assim, acho que criámos as oportunidades suficientes para levar outro resultado", resumiu, explicando que promoveu a entrada de Flávio Gonçalves e Rafael Besugo para "desbloquear o jogo entre linhas".

“As nossas melhores oportunidades surgiram quando criámos espaço entre o guarda-redes e a linha defensiva. O Flávio [Gonçalves] é um jogador que pode ajudar a desbloquear blocos baixos. Contra equipas competentes como o FC Vizela, um dos melhores plantéis da Segunda Liga, a falta de eficácia acaba por justificar o resultado no final do dia. Foi uma equipa que se apanhou em bloco baixo, com dez jogadores e com uma estrutura muito alta", apontou, rejeitando também a "falta de experiência" como justificação para um resultado menos conseguido.

"Faltou-nos alguma frieza para tomar melhores decisões no último terço. Forçámos o um contra dois no corredor, e nem sempre tivemos esse espaço fora, mas acontece o mesmo com jogadores mais velhos. Não teve a ver com falta de experiência", rematou. 

Já Samuel Justo falou de um "jogo complicado e frustrante", sobretudo pela abordagem do adversário depois da expulsão de Moha Moukhliss.

"Jogámos o que conseguimos, mas nem sempre foi permitido jogar. Percebo que tenham de jogar com as armas que têm mas é frustrante por isso, acho que houve muito pouco tempo útil de jogo. O FC Vizela foi parando o jogo e para nós, que queremos jogar e estamos atrás do resultado, é frustrante", apontou, garantindo que a derrota em nada pesará no percurso dos jovens Leões.

"Sempre que tivemos uma adversidade – uma derrota ou um empate – estivemos sempre muito bem no jogo seguinte e marcámos a diferença com uma vitória. A derrota faz parte do processo, mas não nos vai abalar. O campeonato é muito longo e vamos trabalhar esta semana para que no próximo jogo possamos estar bem e fortes", concluiu.