Jorge Jesus já não conta com Téo Gutiérrez, Carlos Mané e Ricardo Esgaio, dispensados para se juntarem às respectivas selecções nos Jogos Olímpicos.

O treino aberto realizado este domingo de manhã contou com a presença de bem mais de uma centena de adeptos. Uma sessão de trabalhos que começou com uma palestra de Jorge Jesus no centro do relvado e prosseguiu com exercícios ligeiros, com boa parte dos jogadores a recuperar dos encontros dos últimos dias. Desta vez, a boa disposição não se ficou pelo relvado, entre os jogadores. Foi bem visível a alegria com que os adeptos e simpatizantes festejaram a possibilidade de estar tão perto dos seus heróis.

Muitos, vindos de longe, de Paris por exemplo, reagiam às mais pequenas brincadeiras dos jogadores no relvado, com salvas de palmas e risos, numa comunhão de sentimentos facilmente perceptíveis. Alguns emocionados, entrevistados pela Sporting TV, nem conseguiam responder bem às perguntas do repórter Tiago Labreca, no local, de tanta comoção que sentiam. Um incontestável e grande amor pelo Clube.

Quanto à parte mais técnica, o treinador leonino já não pôde contar com o internacional colombiano Téo Gutiérrez e os portugueses Carlos Mané e Ricardo Esgaio que foram dispensados do estágio em Lausanne para se juntarem às respectivas selecções no Torneio Olímpico.

O grupo fica assim reduzido a 26 jogadores, sendo que Spalvis está a recuperar de um entorse contraída no jogo com o Stade Nyonnais, já Paulo Oliveira também fez apenas treino condicionado.

Esta segunda-feira há novo teste, desta vez com os holandeses do PSV Eindhoven (19h30 de Portugal Continental).

No final do treino, Daniel Podence, uma das figuras em destaque neste início de pré-época, falou em declarações à Sporting TV.

«Está a ser um estágio muito positivo, não pelas duas derrotas que tivemos, mas acima de tudo pelo entrosamento que estamos a criar. Claro que ninguém gosta de perder, mas acima de tudo queremos assimilar processos e rotinas, o grupo está a conhecer-se cada vez melhor e, se possível, ganhar. Não tem sido possível, mas os adversários não são equipas quaisquer, são do nível da Champions e isso dificulta-nos a tarefa porque começámos há pouco tempo».

A equipa leonina já realizou três encontros em que contou sempre com um forte apoio dos adeptos. «É incrível. Aqui na Suíça, nos três jogos que fizemos, três casas cheias. Não é que sejam grandes estádios, mas é muita gente. Tivemos muita gente a apoiar-nos na chegada ao estádio, durante o jogo e isso mexe um bocado connosco. O 12º jogador nota-se que está muito presente e isso motiva-nos imenso», frisou o jovem verde e branco.