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Sporting CP campeão distrital de juvenis na Luz

Por Jornal Sporting
13 Mar, 2016

'Leões' venceram Benfica no Jogo 3 da final por 4-1, em casa do rival lisboeta

A equipa de juvenis do Sporting CP sagrou-se, hoje, no Pavilhão número 2 do Estádio da Luz, campeã distrital Sub-17, após vencer o Jogo 3 da final do Campeonato Distrital Sub-17 por 4-1 contra o rival lisboeta Benfica. Tomás Reis, por duas vezes, Daniel Machado e Daniel Pinto marcaram os golos da vitória e do título dos ‘leões’, com Luís Nunes a fazer o golo de honra dos ‘encarnados’.

Os ‘leões’ começaram num arrojado 5x4 que, de imediato, deu frutos: troca de bola da formação do Sporting CP, com a superioridade numérica a dar frutos e Daniel Pinto, no papel de guarda-redes avançado, a atirar cruzado ao segundo poste, onde apareceu Tomás Reis a encostar para o primeiro golo da partida, a conceder vantagem ao conjunto ‘verde e branco’. O Benfica tentou responder desde logo, com Bruno Graça, por duas vezes, a ameaçar o golo da igualdade: primeiro, atirou ao lado, muito perto do poste da baliza defendida por Bernardo Paçó; depois, a concluir um rápido contra-ataque ‘encarnado’, em zona central, obrigando o guardião ‘leonino’ a uma boa intervenção com a perna direita.

O Sporting CP não dormiu à sombra da vantagem e, perante o maior pendor ofensivo da equipa da casa, reagia bem com contragolpes bem executados, que, por duas vezes consecutivas, terminaram em situações de finalização, com Gonçalo Rodrigues a atirar para as mãos de Martim Figueira, antes de Hugo Neves subir bem pela direita para atirar forte por cima do alvo.

A meio do primeiro tempo, os ‘leões’ não mostravam grande capacidade para sair do seu meio-campo com a bola controlada, recorrendo muitas vezes ao lançamento longo de Bernardo Paçó, sem grandes efeitos práticos na frente de ataque; por sua vez, o Benfica também não revelava grande criatividade nem inspiração, esbarrando sempre as suas manobras ofensivas na bem montada defesa do conjunto ‘verde e branco’. Durante mais de cinco minutos, a melhor oportunidade ‘encarnada’ surgiu dos pés do seu capitão, Pedro Marques, que obrigou Bernardo Paçó a mais uma boa intervenção.

Numa altura em que o jogo começava a aquecer, com algumas entradas mais ríspidas e lances duvidosos para ambos os lados, o Benfica voltou a ameaçar, na sequência de um canto, com Pedro Cabaço a atirar cruzado para defesa do guardião ‘leonino’. A resposta do Sporting CP não se fez esperar e, com uma forte investida descaído para o lado esquerdo, o capitão ‘verde e branco’, Daniel Machado, tirou bem um opositor do caminho e rematou na cara de Martim Figueira, com o guarda-redes da casa a evitar o segundo dos ‘leões’. Golo esse que viria mesmo a acontecer, pouco depois, com uma jogada de insistência da formação ‘verde e branca’ a terminar com o remate de Hugo Neves para defesa incompleta de Martim Ferreira e a bola a sobrar para a recarga vitoriosa de Tomás Reis, que bisou na partida e colocou o Sporting CP a vencer por dois. Do outro lado do campo, Bernardo Paçó continuava a brilhar: resposta ‘encarnada’ e Silvestre Ferreira, na cara do guarda-redes ‘leonino’, a atirar muito forte contra a mancha superiormente realizada pelo ‘leão’, que viria a brilhar novamente, segundos mais tarde, ao voltar a negar o golo à equipa da casa, com mais uma intervenção de alto nível.

Os ‘leões’ aguentavam bem a vantagem de dois golos conseguida em casa do adversário e só não o fizeram até ao intervalo porque no melhor pano cai a nódoa: Bernardo Paçó, com a bola nos pés, perde a posse do esférico para Luís Nunes, que, com a baliza deserta e meio-campo para percorrer, correu em direcção à baliza e encostou, para o 2-1, a dez segundos do descanso. Daniel Machado, na reposição de bola, ainda obrigou Martim Ferreira a aplicar-se, mas, ao intervalo, a vantagem ‘leonina’ seria mesmo de apenas um golo.

O segundo tempo começou movimentado, com o Benfica à procura do empate e Silvestre Ferreira a desviar ao segundo poste, mas ao lado. Antes, já os ‘leões’ se tinham aproximado com perigo da baliza adversária, mas a finalização acabou por não acontecer. Com cinco minutos jogados, o filme do jogo passava muito por uma posse de bola persistente da equipa do Benfica, ainda que pouco segura, já que os ‘leões’, por várias vezes, conseguiam recuperar o esférico e ameaçar as redes adversárias, como Gabriel Fernandes fez ao obrigar o guardião ‘encarnado’ a aplicar-se. Quando Bernardo Paçó manteve a bola nas mãos durante demasiado tempo, o juiz da partida assinalou falta e deu a Silvestre Ferreira a oportunidade de apontar à baliza ‘leonina’, mas o jogador da casa atirou com um estrondo na barra.

Como referido anteriormente, o Benfica tinha muita bola mas pouca segurança e Daniel Machado soube aproveitar tal facto, recuperando a bola à saída do seu meio-campo e cavalgando em direcção à baliza adversária, onde, na cara de Martim Ferreira, limitou-se a desviar do guardião para o 3-1. Na resposta, Bernardo Paçó voltou a segurar os ‘leões’ à vantagem com uma boa intervenção a remate ‘encarnado’ do lado esquerdo do ataque. O Sporting CP crescia no jogo, o público ‘leonino’ fazia-se ouvir na Luz e Gabriel Fernandes, assistido por Daniel Machado, atirou para nova defesa de Martim Ferreira. A pressão ofensiva era agora ‘verde e branca’ e o guardião ‘encarnado’ via a sua baliza ser alvo de várias ameaças, com fortes remates que por pouco não fizeram o quarto golo ‘leonino’. Por pouco, mesmo, já que Daniel Pinto viria a colocar o seu nome na lista de marcadores da partida, com um forte remate de longe a quebrar a sorte ‘encarnada’ e a aninhar-se no fundo das redes caseiras, fazendo o 4-1 para o Sporting CP, na casa de um rival completamente perdido em campo.

Estava mais perto o quinto golo dos ‘leões’ do que o segundo do Benfica e Gonçalo Rodrigues, em zona central, encheu o pé e por pouco não preencheu uma mão cheia de golos ‘verde e brancos’, com um forte remate ao lado do alvo. De seguida, foi Hugo Neves quem recebeu bem à entrada da área adversária, virou sobre o opositor e rematou de pé esquerdo, muito perto do poste. O Benfica ataca muito, mas demasiado inconsequente, muitas vezes sem rematar e, quase sempre, sem perigo. Tomás Reis também estava endiabrado e queria acrescentar um terceiro golo à sua lista pessoal: para isso, iniciou um contra-ataque por si mesmo, tirou dois adversários da frente com uma superior finta de corpo e atirou com muito perigo para as redes ‘encarnadas’. As oportunidades de golo para o Sporting CP sucediam-se e a vitória na partida parecia cada vez mais certa, trazendo consigo o doce sabor do título de campeão distrital. Com menos de três minutos por jogar, o Benfica apostava, finalmente, no 5x4, mas o resultado prático de tal estratégia era o mesmo do que até então: pouco perigo para as redes ‘leoninas’ e ainda menor número de oportunidades de golo. A contrariar a tendência, Silvestre Ferreira arranjou espaço e conseguiu voltar a acertar na barra da baliza defendida por Bernardo Paçó. A fechar a partida, Daniel Machado ficou perto do segundo da conta pessoal, mas Martim Ferreira defendeu bem. O Sporting CP voltou a vencer em casa do rival, depois do triunfo de ontem, no Jogo 2, e sagrou-se campeão distrital de juvenis, para gáudio dos muitos adeptos ‘verde e brancos’ que festejaram com a equipa nas bancadas da Luz.