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Português, Portugal

Mulheres com garra em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
31 maio, 2018

Títulos no feminino (atletismo, futebol, voleibol e râguebi) 'pintam' a primeira página da edição 3.678

O Jornal Sporting desta semana escreveu-se... no feminino. Não de forma literal, claro, mas foram, principalmente, as conquistas das nossas 'mulheres com garra' que deram cor à edição n.º 3.678. Vamos por partes. 

Em Birmingham (Inglaterra), a equipa de atletismo revalidou o título de campeã na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Depois de um atraso no final da primeira jornada quase irrecuperável, as leoas foram aos limites para trazer mais um título internacional para Alvalade (o sétimo do Presidente Bruno de Carvalho em apenas cinco anos). 
 
Seguiu-se a brilhante conquista da Taça de Portugal de futebol no Jamor frente ao Sp. Braga e após prolongamento (1-0). Três intervenções monumentais de Patrícias Morais e um golo do outro Mundo de Diana Silva empurraram as bicampeãs para a vitória. O Sporting CP continua a provar não ter rival na modalidade a nível nacional: em duas épocas, as orientadas de Nuno Cristóvão venceram 57 dos 61 jogos disputados nas competições oficiais, registando apenas quatro empates. No total, até ao momento, são dois campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça, sendo que o sucesso não tem fim à vista. 
 
Também as meninas do râguebi e do voleibol levantaram os troféus nas respectivas provas. Enquanto as primeiras somaram nova dobradinha, juntando à prova-rainha o título no Torneio de Sevens; as segundas carimbaram a subida à II Divisão, com um percurso imaculado de 29 vitórias noutras tantas partidas. 
 
Em destaque está também a goleada do hóquei em patins no Pavilhão da Luz (7-4), os últimos episódios da visita à China e a resposta da Direcção ao ultimato de Jaime Marta Soares, Presidente demissionário da Mesa da Assembleia-Geral. Leia isto e muito mais no Jornal Sporting desta quinta-feira. 
Foto José Cruz

Chuva de Birmingham abençoou as bicampeãs da Europa

Por Jornal Sporting
27 maio, 2018

Última prova decidiu tudo a favor das leoas

São bicampeãs europeias com muita capacidade de superação e, sobretudo, com uma crença do tamanho do mundo. Ainda que a vitória em Mersin tenha sido espectacular, dificilmente será comparável ao feito que as leoas alcançaram em Birmingham. O esforço colectivo da equipa verde e branca permitiu anular uma desvantagem de 13 pontos trazida da primeira jornada, algo que parecia impensável - mas não impossível.

A recuperação começou a desenhar-se desde o início. Evelise Veiga esmagou a concorrência e venceu o salto em comprimento com 6,54m, marca que lhe valeu um novo recorde pessoal e o recorde nacional de sub-23. Além da pontuação máxima que ofereceu ao Clube verde e branco, a jovem leoa saiu de Birmingham com o melhor registo da carreira.



Ao mesmo tempo, Irina Rodrigues lançava o disco a 57,59m, conquistando mais um primeiro lugar para o Clube. Com os seis pontos recuperados para a atleta turca, que não foi além do sétimo posto, as esperanças de revalidar o título aumentaram exponencialmente.

Na pista, Olímpia Barbosa foi a mais rápida na segunda série dos 100m barreiras e trouxe o terceiro triunfo verde e branco do dia. Depois de sair da última barreira em igualdade com a italiana Nicla Mosetti, do Bracco Athletica, a velocista ganhou uma ligeira vantagem nos últimos metros, acabando quatro centésimos à frente da adversária (13.74 contra 13.78).

À quarta prova, as turcas do Enka contaram com a experiência da consagrada Ivet Lalova, búlgara que venceu tranquilamente a série dos 200m. Lorene Bazolo terminou num expectável segundo lugar, cumprindo o objectivo previsto com o tempo de 23.47 segundos. Nesta fase, o Sporting CP já estava à frente do Valência, que arrancou no segundo lugar.

O equilíbrio entre portuguesas e turcas não podia ser maior até ao final. Sviatlana Kudzelich concluiu a prova dos 3000m obstáculos em 10:00:05, apenas atrás da adversária do Enka, que só precisou de 09:53:26 para arrebatar os 10 pontos.

De seguida, Noélie Yarigo protagonizou um dos momentos mais simbólicos da tarde. Com a vitória nos 800m (02:04:65), a atleta do Benim colocou as leoas pela primeira vez no topo da classificação (134 pontos contra 133 do Enka).



Era altura de fazer contas e analisar o que faltava na competição. Depois de um erro no final da primeira jornada, o Sporting CP estava em vantagem e podia revalidar o título europeu. Anabela Neto não foi além do quinto lugar no salto em altura, ficando-se pela fasquia a 1,76m – a mesma altura que a espanhola e a turca ultrapassaram, mas com menos tentativas nos ensaios anteriores.

No outro lado do Alexander Stadium, Sílvia Cruz lançava o dardo a 47,31m, marca que serviu para recolocar a equipa verde e branca no primeiro lugar da geral. A calculadora mostrava uma vantagem mínima de 150 para 148 pontos do Enka, que viria a igualar novamente devido a um desempenho imparável de Yasemin Can, turco-queniana que ontem tinha vencido os 5000m.

À entrada para a última prova deixou-se a calculadora de lado. Estava tudo nas mãos da estafeta verde e branca de 4x400m, que “apenas” precisava de terminar à frente das rivais directas. Filipa Martins perdeu algum terreno na primeira volta à pista, mas Dorothé Évora e Noélie Yarigo foram recuperando a desvantagem. Já com toda a equipa do Sporting CP eufórica, percebendo que o título estava próximo, a última volta serviu para Cátia Azevedo confirmar uma recuperação fenomenal na classificação. A chuva copiosa que se fazia sentir em Birmingham foi uma espécie de sinal de justiça poética: depois da infelicidade na estafeta de 4x100m, seria a equipa de 4x400m a consagrar as leoas como bicampeãs da Europa.  

Foto José Cruz

“Não vamos virar a cara à luta”

Por Jornal Sporting
26 maio, 2018

Atletas e director técnico fizeram o balanço do primeiro dia

Sem esconder a desilusão pela desclassificação na estafeta, mas com a certeza de que as atletas tudo farão para recuperar o máximo de pontos na segunda jornada. Carlos Silva, director técnico do atletismo do Sporting CP, analisou o dia inaugural de provas em Birmingham. “Não podemos fazer, colectivamente, um balanço positivo, embora nalguns pormenores técnicos a jornada nos tenha corrido de feição. Chegámos à última prova a dois pontos da equipa turca, que hoje apresentava uma primeira jornada muito forte. A nós foi-nos correndo sempre tudo dentro do previsto e acima até das expectativas. Pensávamos chegar ao final da primeira jornada um pouco atrasados, porque temos noção do que são as provas individuais, mas com a classificação na estafeta demos um passo atrás nesta competição”, lamenta.



Individualmente, não faltaram resultados positivos às leoas. No final do triplo salto, Patrícia Mamona demonstrou a sua satisfação por ter regressado após uma longa paragem. “O objectivo para esta competição era dar o máximo de pontos ao Sporting CP e essa missão foi cumprida. Em termos de marca, obviamente não tem grande significado, porque há oito meses que não saltava. Foi muito bom ter saltado outra vez”, admite.

Ainda à procura da melhor forma, a atleta verde e branca deixou sinais de optimismo para o futuro próximo. “Neste momento, a minha motivação está no máximo. O corpo não se esquece assim de um dia para o outro, já faço triplo salto há 15 anos. Agora é ter a minha força de volta, melhorar um pouco os detalhes técnicos. Sou uma rapariga muito competitiva e nos momentos chaves estou sempre lá”, afirma.

Patrícia Mamona teve um apoio especial nas bancadas do Alexander Stadium. “Os meus pais são cá de Birmingham e, para mim, foi muito importante eles estarem aqui a ver-me competir. Apoiaram-me muito durante a lesão”, confessa.

Não menos orgulhosa do seu desempenho estava Jéssica Inchude, que terminou em segundo lugar no lançamento do peso. “Correu como esperava. Nas provas internacionais nunca consigo chegar perto do meu recorde pessoal, porque fico muito nervosa. Desta vez, como já tenho mais experiência, consegui superar-me”, revela.

Cátia Azevedo, segunda classificada nos 400m, abordou o formato competitivo, nomeadamente a existência de duas séries, mas saiu com um sentimento de dever cumprido. “É mais difícil porque estamos separadas. As atletas estão muito dispersas e não estamos directamente em competição. Em termos pessoais fiquei realizada. A atleta com que corri tem um recorde pessoal extraordinário e bati-me com ela. Isso é que é ser uma leoa”, garante.



Não tendo repetido o primeiro lugar de há dois anos, em Mersin, Marta Onofre terminou o salto com vara com um sabor amargo. “O que correu menos bem foi não ter conseguido dar a pontuação máxima ao Sporting CP, que era o meu objectivo. O aquecimento até foi razoável, mas a competição não correu como esperava”, reconhece.

Ainda com metade do caminho para percorrer, Carlos Silva não deita a toalha ao chão e acredita nas possibilidades do Sporting CP. “Neste segundo dia é para manter a mesma postura e atitude do primeiro. Vamos continuar. Sabemos que nesta segunda jornada podemos recuperar alguns pontos. Não vamos virar a cara à luta. As atletas têm tido uma postura fantástica, têm sido extremamente competitivas. No final faremos as contas”, conclui.

Foto José Cruz

Infelicidade na estafeta deixa leoas no terceiro lugar

Por Jornal Sporting
26 maio, 2018

Última prova do dia trouxe um “azar” inesperado

Qualquer detalhe pode fazer a diferença numa prova tão disputada. Em Birmingham, as leoas sentiram na pele essa realidade. O primeiro dia da Taça dos Clubes Campeões Europeus foi um misto de sensações, mas não terminou da forma desejada. Na estafeta de 4x100m, um erro de transmissão levou à desclassificação da equipa leonina e o Sporting CP terminou esta jornada no terceiro lugar, com 76 pontos (as turcas do Enka têm 89 e as espanholas do Valência somam 82). Ainda assim, e apesar de a revalidação do título ter ficado mais complicada, falta um dia de provas e tudo pode acontecer.

À chuva, Vânia Silva deu início às hostilidades, lançando o martelo a 60,69m. A atleta leonina fez uma prova de trás para a frente e conquistou o terceiro lugar, atrás da espanhola Berta Castells (66,67m) e da turca Kivilcim Salman (69,33).



Ao mesmo tempo, Marta Onofre procurava repetir a vitória de há dois anos, em Mersin. Começou pelos 3,40m no salto com vara, fasquia que superou com tranquilidade, chegou aos 4,00m, mas não foi capaz de ultrapassar essa barreira e terminou no quarto lugar. Os 10 pontos foram para Molly Caudery, do Thames Valley Harriers (Inglaterra), que saltou 4,40m.

O regresso aos lugares cimeiros aconteceu na prova seguinte, com Andreia Crespo a cumprir o objectivo a que se propunha. Nos 400m barreiras, a estreante na Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Mersin foi suplente) conseguiu concluir com 59,29 e arrebatou oito pontos para as leoas, resultantes de um terceiro lugar no somatório das duas séries.

Ao lado de uma antiga campeã europeia e actual vice-campeã do continente (Ivet Lalova, búlgara a competir pela equipa da Turquia), Lorene Bazolo alcançou o resultado esperado, ficando apenas atrás dessa adversária – 11,53 como marca. Seria a primeira de duas provas em que a atleta participaria neste dia.

Quem também contou com concorrência feroz foi Inês Monteiro. À sua frente terminou Yasemin Can, queniana que se naturalizou turca e que é “apenas” a actual campeã europeia dos 5000m e dos 10.000m. O segundo lugar na prova dos 5000m, com o tempo de 15:58:80, foi bastante positivo para a atleta verde e branca.



Neste momento, as leoas estavam apenas atrás do Enka, mas as distâncias reduziram-se com a prova do triplo salto. Patrícia Mamona, que regressou à competição após oito meses de paragem, impôs-se às adversárias com um salto de 13,53m. Não sendo uma marca próxima do melhor que consegue, é respeitável pelo tempo de paragem e valeu um importante primeiro lugar - o único do dia, de resto.

O lançamento do peso também não trouxe surpresas, com a jovem Jéssica Inchude a conseguir a marca de 16,66m, apenas atrás da rival turca. Cátia Azevedo teve um desempenho semelhante nos 400m, acabando sem fôlego mas com o sentimento de dever cumprido. Apesar de ter conseguido alguma vantagem na primeira metade da corrida, viria a ser ultrapassada na recta da meta pela polaca Holub, que vestia as cores do Enka (52.21 contra 52.29 da portuguesa).



Sviatlana Kudzelich, bielorrussa que representa o Sporting CP, foi a quarta classificada na prova dos 1500m, a penúltima agendada para este sábado – terminou com o tempo de 04:16:52, a cerca de três segundos da espanhola Marta Pérez.

À partida para a última prova do dia, as leoas tinham fortes hipóteses de acabar a curta distância pontual do Enka. Contudo, um detalhe técnico – a primeira passagem do testemunho ocorreu fora da zona de transmissão - levou à desclassificação da estafeta de 4x100m composta por Lorene Bazolo, Rosalina Santos, Olímpia Barbosa e Filipa Martins, que não somaram qualquer ponto. Agora, resta ao Sporting CP concentrar-se no segundo dia de provas.

Calendário de domingo, 27 de Maio

13:50 – Evelise Veiga/Salto em comprimento
14:15 – Olímpia Barbosa/100m barreiras
14:30 – Irina Rodrigues/Disco
15:20 – Anabela Neto/ Salto em altura
15:30 – Lorene Bazolo/200m
16:00 – Sviatlana Kudzelich/3000m obstáculos
16:00 – Sílvia Cruz/Dardo
16:20 – Nóelie Yarigo/800m
16:40 – Sara Catarina Ribeiro/3000m
17:00 – Cátia Azevedo, Andreia Crespo, Filipa Martins, Noélie Yarigo e Dorothé Evora/4x400m

Foto José Cruz

“Estamos habituados a ganhar”

Por Jornal Sporting
25 maio, 2018

Técnicos do Sporting CP lançaram a competição do fim-de-semana

Se a confiança desse pontos, as leoas do atletismo sairiam na frente da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Além das atletas, plenamente preparadas para conseguir resultados, também os coordenadores técnicos do Clube verde e branco apresentam boas perspectivas para esta edição.

“Estamos imbuídos de todo um espírito ganhador e é nessa condição que as atletas vão para a pista”, diz António Nogueira da Costa, responsável pelo meio-fundo e fundo. Mesmo reconhecendo que o valor da competição deste ano é muito elevado, garante que a qualidade e experiência acumulada jogam a favor da equipa verde e branca. “Estamos habituados a ganhar. Isto é um vício que não se quer perder”, afirma.

José Uva, técnico de saltos, analisou as possibilidades das atletas que treina e mostrou-se optimista em relação a Patrícia Mamona. “Apesar de ela ter a preparação atrasada, por ter sido operada, penso que vai ser uma boa competição e que ela vai lutar pela vitória. No salto em comprimento temos um reforço, a Evelise Veiga, que nos vem acrescentar muita qualidade em relação aos anos anteriores”, comenta.

No lançamento dos saltos verticais, e mesmo com o factor da metereologia, José Uva não abdicou de um discurso positivo. “A Marta Onofre venceu na última edição. Não temos umas condições boas para saltar, por causa da chuva, mas cremos que ela vai estar à altura. O salto em altura é talvez o mais difícil. Se a Anabela Neto estiver ao seu nível poderá disputar os lugares cimeiros. Temos a melhor portuguesa e contamos estar lá para a luta”, salienta.

José Uva descartou a ideia de que a equipa estará pressionada por ser a actual campeã europeia. “Não sentimos a responsabilidade nem o nervosismo, sentimos a motivação. Ser campeão europeu não é para todos. Queremos estar à altura e queremos renovar o título”, sublinha.



Para Rui Norte, responsável pela velocidade, as condições metereológicas serão secundárias devido ao contexto em que decorre a competição. “Correr à chuva e com frio nunca é o melhor para os velocistas. Mas estamos concentrados, elas são atletas experientes e já fizeram isso várias vezes. Não é expectável que saiam grandes marcas, mas tanto vale 10 pontos com chuva como sem chuva. Isso passa a ser secundário”, explica.

O Enka, equipa da Turquia, contará com a búlgara Ivet Lalova, campeã europeia nos 100 e 200 metros. Rui Norte reconhece o valor da adversária, mas acredita que não será decisivo. “Os rankings no atletismo são o que são. Queremos disputar os pontos todos, ainda que a luta com os adversários directos nem sempre seja decisiva. Às vezes faz mais diferença uma prova fraca que dá um quinto ou sexto lugar do que uma diferença de um ou dois pontos”, explica.

A partir das 13:10 de sábado, hora em que se iniciam as provas, todos os pontos contam para encontrar as novas campeãs europeias. 

Foto José Cruz

"Vai ser ponto a ponto"

Por Jornal Sporting
25 maio, 2018

Equipa do Sporting CP treinou esta manhã

Está tudo preparado para o ataque à revalidação do título da Taça de Clubes Campeões Europeus. Em Birmingham, as leoas já treinaram no Alexander Stadium, palco que vai receber esta edição. Apesar das condições metereológicas adversas e do valor das adversárias, todas demonstraram confiança de que é possível repetir a conquista de há dois anos.

De resto, a capitã Sara Moreira desvaloriza esse factor. “O tempo não é o mais favorável, mas é igual para todos. Estamos preparadas para correr nestas condições. O que podemos esperar do primeiro dia é que não haja nenhuma falha. Isso é o mais importante”, sublinha.

Quando as provas começarem, no dia de amanhã, o Sporting CP vai entrar como campeão em título, um estatuto que representa uma força acrescida. “O facto de termos ganho uma vez dá-nos outra motivação. Acreditamos ainda mais que é possível, porque já o conseguimos uma vez. Tenho sentido esta equipa bastante confiante e muito tranquila de que fizemos o melhor para estar ao nosso nível”, garante.

Para Cátia Azevedo, que vai correr os 400 metros no sábado, o equilíbrio será a nota dominante. “Sabemos que este ano as equipas estão muito fortes, principalmente a Espanha e a Turquia, mas nós também estamos. Vai ser ponto a ponto. O ideal era fazer como há dois anos, em que chegámos à última prova (4x400m) a precisar apenas de um ponto”, deseja.

A maior preocupação da atleta leonina é o facto de estar inserida na série teoricamente mais lenta das duas, o que a vai obrigar a “correr ainda mais em contrarrelógio”. Consciente de que todos os resultados importam, espera realizar uma prova à altura das expectativas.



De regresso à competição após uma paragem por lesão, Patrícia Mamona é outra das esperanças leoninas para chegar à vitória. Mesmo estando longe da melhor forma, já que ainda não competiu na presente temporada, tem a ambição de vencer o triplo salto. “Estou a correr contra o tempo, mas motivada e ansiosa para competir. Amanhã veremos aquilo que posso fazer. Neste momento estou a pensar na vitória, porque quero contribuir com a maior pontuação para a minha equipa”, revela.

A concorrência de espanholas e turcas, sobretudo, promete ser feroz, mas Patrícia Mamona encara esse cenário com optimismo. “Sem competição também não tinha graça. O facto de termos equipas rivais muito fortes também é um motivo para competirmos com maior e melhor qualidade”, defende.

Todas as atletas que viajaram para Birmingham estão conscientes do carácter especial desta Taça dos Clubes Campeões Europeus. “É uma prova muito importante para o Clube e para nós. Tive treino de manhã à chuva, já me estive a adaptar à temperatura e ao ambiente. Estou com um pensamento muito positivo”, confessa Vânia Silva, lançadora do martelo.

Lembrando os resultados anteriores do Sporting CP nesta competição, garantiu que não vai faltar empenho às leoas. “Já a vencemos uma vez e já ficámos uma vez em segundo lugar. Vamos lutar ao máximo quando entrarmos na pista”, assume.

Calendário de sábado, 26 de Maio 

13:30 - Vânia Silva/Lançamento do martelo 
13:40 - Marta Onofre/Salto com vara 
14:20 - Andreia Crespo/400 metros barreiras
14:35 - Inês Monteiro/ 5000 metros
15:00 - Patrícia Mamona/Triplo salto
15:05 - Lorene Bazolo/100 metros
16:10 - Jéssica Inchude/Lançamento dopeso 
16:15 - Cátia Azevedo/400 metros
16:30 - Sviatlana Kudzielich/1500 metros
17:10 - Lorene Bazolo, Olímpia Barbosa, Carla Gama, Filipa Martins, Cátia Azevedo e Rosalina Santos/4x100 metros

Foto José Cruz

Em modo Taça dos Campeões Europeus

Por Jornal Sporting
24 maio, 2018

Equipa feminina de atletismo quer repetir conquista de Mersin

A comitiva do Sporting CP já está em Birmingham, onde as leoas vão tentar revalidar o título europeu conquistado em Mersin, há dois anos. Nas malas levam o peso da responsabilidade de serem as actuais campeãs, mas também a ambição de repetir o feito histórico. Para tal, terão de ser mais fortes do que as nove equipas adversárias, em que se incluem nomes como o Valência (Espanha), o Enka (Turquia) ou o Thames Valley Harriers (Grã-Bretanha).



Amanhã é dia de treinos no Alexander Stadium, que servirá de palco para as provas que vão decorrer no fim-de-semana. Serão 21 atletas a participar nas diversas disciplinas, com o objectivo de conseguir o melhor resultado acumulado. 

Foto DR

Almoço com a equipa masculina e feminina de atletismo

Por Jornal Sporting
11 maio, 2018

Presidente Bruno de Carvalho protagonizou um discurso motivacional com vista às duas competições que se avizinham

Foi na mítica Aldeia das Açoteias, onde decorre o estágio da equipa masculina e feminina de atletismo do Sporting CP, que o Presidente Bruno de Carvalho, acompanhado por Rui Caeiro, Vogal do Conselho Directivo responsável pelas modalidades, fez questão de estar presente, de forma a almoçar e manifestar o seu apoio aos atletas leoninos.

Pelo meio, o líder leonino deu um discurso motivacional com vista às duas importantes competições que se aproximam: a Taça dos Clubes Campeões Europeus, que se vai realizar em Birmingham (26 e 27 de Maio), e o Campeonato Nacional de Clubes (Ar livre), agendado para 16 e 17 de Junho.

Motivação à parte, e tendo em conta o estado de espírito e entusiasmo dos presentes, os leões e as leoas parecem estar no trilho certo!

Foto D.R.

Sporting CP em grande no Troféu Ibérico de 10.000 metros

Por Jornal Sporting
08 Abr, 2018

Sara Moreira, nos femininos, e Ricardo Dias, nos masculinos, sagraram-se campeões nacionais

Decorreu, este sábado (7 de Abril), no Estádio 1.º de Maio, em Braga, nova edição do Troféu Ibérico de 10.000 metros, tendo o Sporting CP mantido o registo de sucesso em mais uma competição de atletismo. 

No género feminino, a atleta leonina Sara Moreira sagrou-se não só campeã nacional na distância, com o registo de 32.10,50 minutos, como ainda venceu a nível geral, alcançando o estatuto de campeã ibérica. O pódio ficou fechado com Nuria Lugueros (32.52,89 minutos), segunda classificada, e Maitane Melero (33.11,69), que terminou em terceiro lugar. 

De referir, também, que o registo obtido por Sara Moreira lhe permitiu a qualificação para o Campeonato da Europa de ar livre, prova que se irá realizar em Berlim no mês de Agosto. 
 
Já do lado masculino, Ricardo Dias foi o grande protagonista da tarde/noite, ao consagrar-se campeão nacional de 10.000 metros, cruzando a meta com o tempo de 29.26,28 minutos - marca que lhe permitiu ficar no 13.º posto a nível geral. Nuno Lopes, também do Sporting CP, garantiu o segundo lugar nacional (29.41,12 minutos), seguindo-se Miguel Ribeiro (Clube de Atletismo Olímpico Vianense, 29.43,13 minutos) a fechar o pódio. Apesar da quarta posição, o jovem Miguel Marques (Sporting CP), com o tempo de 29.46,33 minutos, alcançou o seu recorde pessoal.
 
 
Por último, destaque para Sara Duarte e Soraia Tavares, que nos 5.000 metros femininos, escalão de juniores, ocuparam o segundo (18.26,41 minutos) e o terceiro (18.28,66) postos, respectivamente.
 
 
 

"Fomos a equipa com mais títulos conquistados"

Por Jornal Sporting
12 Fev, 2018

Carlos Silva mostrou-se muito satisfeito com o desempenho dos atletas do Sporting CP no Camp. Nac. de pista coberta

"Sentimento de dever cumprido", pelo menos a julgar pelas palavras de Carlos Silva, director técnico do atletismo do Sporting CP, que não poupou nos elogios aos seus atletas depois do domínio incontestável dos leões no Campeonato Nacional de pista coberta que se realizou este fim-de-semana em pombal.

"É um balanço muito positivo em dois campos: primeiro o Sporting CP marcou presença e honrou os Campeonatos de Portugal. Portanto, os títulos individuais dos atletas e o Sporting CP, dentro do seu investimento, teve aqui com os seus melhores atletas. Depois, em 29 títulos possíveis, conquistámos 18 no total. Fomos, sem dúvida, a equipa que sai daqui com mais títulos conquistados. Sabendo que os campeonatos envolvem muita estratégia, conseguimos juntar um bom punhado de resultados técnicos", começou por dizer, enumerando os pontos fortes da participação leonina.

"Os principais destaques vão para as provas mais curtas. Nos 60 metros, a Lorene bateu o recorde dos campeonatos. Já estava apurada para os Mundiais, mas veio aqui vincar essa posição, com uma marca de grande qualidade. Também nos masculinos o Sporting CP voltou a entrar nos pódios da velocidade, com o primeiro e segundo lugar e marcas muito próximas dos mínimos para os campeonatos do Mundo. Na área dos saltos também estivemos muito bem, quer no comprimento, quer no triplo, em femininos e masculinos, em que conquistámos praticamente tudo. Voltámos na vara, nos dois géneros. As outras provas são mais tácticas. Tivemos um recorde dos campeonatos também nos 4x400m, que penso foi a melhor forma de terminar a competição", explicou Carlos Silva, antevendo já o Nacional de Clubes do próximo fim-de-semana.

"A uma semana do Camp. Nac. de Clubes, a equipa feminina está amadurecida, bastante competente e muito competitiva. Estamos a preparar bem o nacional. Não há títulos antecipados, mas são candidatas ao título. De uma forma significativa. Já os rapazes vão estar na luta. Temos a equipa afinada e vai estar ombro a ombro com o rival", frisou

Por último, um apelo: "O apoio dos Sportinguistas faz a diferença. Definimos a nossa bancada, que é a bancada Sporting CP, onde estão os atletas que vão participar e os outros que ajudam pelo meio. Para a semana, esperamos ter aqui muitos Sócios e adeptos do Clube a puxar pelos nossos atletas", concluiu.

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