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Português, Portugal

"Gostava de ficar até final da carreira"

Por Jornal Sporting
09 Mar, 2018

Fábio Coentrão assumiu o desejo de prosseguir no Sporting CP depois do final desta época em entrevista ao jornal espanhol 'Marca'

Chegou, viu e venceu. Fábio Coentrão, um dos reforços da época 2017/18 de melhor rendimento da equipa leonina, concedeu nesta sexta-feira uma entrevista ao jornal espanhol 'Marca' onde falou, entre outros temas, do seu período de verde e branco, que o mesmo pretende que se alongue além desta temporada desportiva. 

"Estou a fazer as coisas bem aqui. É um clube no qual gostava de ficar até final da minha carreira. Sou muito feliz aqui", começou por afirmar, ele que leva 33 jogos realizados até ao momento. O lateral esquerdo de 29 anos diz que a sua performance prova que ainda está bem vivo e que não veio passar férias a Lisboa, como chegaram a insinuar. "Este ano falo dentro de campo. Aprendi com o Cristiano [Ronaldo] que isso é o melhor: falar dentro de campo. As pessoas diziam que não iria jogar, que vinha para Lisboa de férias. A esses vou fazer-lhe uma pergunta quando a época terminar".

Na hora do regresso, Fábio Coentrão admitiu que o papel de Jorge Jesus foi fulcral. O técnico já havia trabalhado com ele e conferia-lhe confiança, que o mesmo diz ter sido essencial. "Jesus é um treinador muito importante para mim. Foi meu treinador quando eu tinha 19 anos e foi ele que me colocou a jogar como lateral-esquerdo. E tinha a certeza que voltar a trabalhar com ele era o melhor para mim. É isso que está a acontecer", disse, abordando também os objectivos que tem no que falta da época desportiva, não só pelo Sporting CP como pela Selecção Nacional. "Quero campeão no Sporting CP, ajudar a atingir os objetivos porque estamos em três competições. Depois, se jogar bem e não tiver lesões, as coisas acontecerão. Quero que Portugal ganhe o Mundial. Se eu puder ajudar, estarei disponível. Se não, tudo bem".

A finalizar, o jogador verde e branco elogiou também o Presidente Bruno de Carvalho, com base no episódio em que o leão foi substituído e saiu em lágrimas no jogo com o Astana. "O nosso Presidente tem essas coisas boas. Gosta de estar ao lado dos jogadores. Quando me veio abraçar senti uma coisa boa dentro de mim. Depois as pessoas dizem coisas mas não sabem do que falam", terminou.

Foto César Santos

"Com alma e coração em jogo, ultrapassamos o cansaço"

Por Jornal Sporting
09 Dez, 2017

Fábio Coentrão comentou o lance do primeiro golo, da sua autoria, na vitória (3-1) alcançada esta noite, no Bessa

O defesa-esquerdo leonino Fábio Coentrão comentou as incidências do encontro que marcou a 14.ª jornada da Liga NOS, na visita do Sporting CP ao Boavista, no Bessa, mas também o lance que deu origem ao primeiro golo do encontro, o seu primeiro com a Listada verde e branca: "Estávamos a ter um jogo complicado. Sabíamos que iríamos encontrar um Boavista muito forte, que iria complicar o nosso jogo e foi isso que aconteceu. Naquele momento, senti que a equipa precisava de entrar no descanso em vantagem. Senti que era a altura ideal para seguimos para intervalo com 1-0. Subi, apareci lá à frente e tive a felicidade do Podence colocar-me aquela bola ao segundo poste e fiz o mais fácil, que era só encostar".

A uma análise ao restante tempo de jogo, o internacional português acrescentou um 'feeling': "O golo desbloqueou o jogo. Se fôssemos para intervalo com 0-0, com certeza que teríamos uma segunda parte diferente daquela que houve. É normal. O Boavista teria de ir atrás do resultado e sabíamos que teríamos mais espaço e sentir-nos-íamos melhor". Quanto ao cansaço, declarou: "Sou daqueles que penso que o cansaço não pode entrar. Em certa medida é psicológico. Se colocarmos a alma e o coração em jogo, ultrapassamos cansaço, ultrapassamos tudo. Estou confiante de que podemos sair desta jornada na frente, a três pontos do segundo lugar".

Foto Mário Vasa

Fábio Coentrão junta-se aos convocados

Por Jornal Sporting
15 Ago, 2017

Lateral esquerdo leonino tinha ficado fora da convocatória, mas Jorge Jesus decidiu integrá-lo

O Sporting CP anunciou, esta terça-feira, que o defesa esquerdo, Fábio Coentrão, faz parte da lista de convocados de Jorge Jesus para o encontro desta noite (19h45) frente ao Steaua de Bucareste da primeira mão do play-off de apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. 

O internacional português tinha ficado fora da convocatória divulgada na segunda-feira pelos leões, mas após o treino desta manhã o técnico dos verdes e brancos decidiu juntar Coentrão aos 18 eleitos que já tinha à sua disposição. 

Foto José Cruz

"Sporting CP mostrou a sua qualidade"

Por Jornal Sporting
22 Jul, 2017

Fábio Coentrão estreou-se de leão ao peito em Alvalade e, tal como Podence, realçou a exibição realizada

Após a vitória dos leões no jogo de apresentação frente ao Mónaco (2-1, com golos de Bruno Fernandes e de Bas Dost), Fábio Coentrão, que se estreou no Estádio José Alvalade pelo Clube verde e branco, mostrou-se feliz pelo resultado e pela exibição conseguida, para a qual diz ter sido essencial a maior frescura dos jogadores.

"Sabíamos que ia ser um jogo difícil perante uma boa equipa, campeã no ano anterior. O Sporting CP mostrou a sua qualidade, as pernas estiveram mais frescas", começou por analisar, explicando também a opção pelos leões: "Escolhi o Sporting CP porque acho que é o melhor para a minha carreira. Felizmente o Presidente deu-me a oportunidade e nem olhei para trás. Todas as épocas temos de mostrar mais. Este ano quero ajudar o Clube a ser campeão. Darei a minha vida por esta camisola, para que no final desta época sejamos campeões".

Tal como Fábio Coentrão, também Daniel Podence, considerado o melhor em campo pelos adeptos leoninos, frisou, mais do que o resultado, o nível exibicional da equipa, que diz estar a crescer. "O Sporting CP está mais tranquilo, com muita gente nova no plantel, e claro que nos vamos conhecendo melhor e fazendo melhores jogos. Não é o resultado que importa, hoje ganhámos e por isso tudo bem, mas o mais importante é estarmos a melhorar a cada dia. Posso prometer muito trabalho para esta época", terminou.

Foto José Cruz

Ao oitavo jogo, Jesus criou o lateral

Por Jornal Sporting
14 Jul, 2017

Fábio Coentrão adaptou-se à ideia do técnico leonino para jogar mais recuado e projectou a carreira rumo a Madrid

A religião Cristã advoga que Deus descansou ao sétimo dia, depois de seis jornadas empenhadas na criação do Mundo. Paralelismos bíblicos à parte, a verdade é que Jorge Jesus não precisou de muito tempo para apostar em Fábio Coentrão na ala esquerda… bem mais atrás do que o canhoto das Caxinas perspectivava. Na oitava jornada da época de 2009/2010, diante do Nacional, Coentrão carregou no botão do elevador e ganhou metros atrás e à frente, potenciando o jogo ofensivo do Benfica, ele que andara ‘perdido’ por empréstimos sucessivos (Saragoça, Rio Ave e Nacional). A derrota em Braga, cinco dias depois, não retirou a confiança de Jesus, sendo que Carlos Queiroz reconheceu-lhe a capacidade de mais-valia, levando-o ao Mundial da África do Sul, onde foi o mais brilhante de uma cinzenta campanha nacional, afirmando até que tinha sido ele a detectar o potencial de Fábio para a posição.

Na segunda época como titular no plantel encarnado, foi o baluarte perante a dificuldade evidente de alguns dos jogadores que se haviam destacado em 2009/2010. Não estranhou, portanto, que o Real Madrid viesse a Lisboa para juntar o lateral a Pepe e Cristiano Ronaldo. Mourinho beneficiou da polivalência, apostando em Coentrão na faixa, mas também como interior esquerdo na época que culminou com o título histórico dos ‘blancos’, com recorde pontual (100). Paulo Bento aproveitou e o lateral, um dínamo fundamental no Euro-2012, foi um dos sete totalistas da caminhada até à meia-final (perdida para a Espanha). Mais 30 jogos na temporada seguinte, antes de as lesões e as opções técnicas lhe retirarem o espaço que Marcelo foi cada vez mais reclamando para si. A partir daí, 43 jogos nas três últimas temporadas de Real Madrid e uma passagem com 19 jogos e três golos no Mónaco. Coentrão chega a Alvalade para relançar a carreira e provar que pode voltar a ser considerado um dos melhores na posição de lateral-esquerdo. Se competiu com aquele que se tem assumido como o mais forte no Mundo (Marcelo), pretende-se que seja dono e senhor da esquerda verde e branca.

O talento a extremo

Fábio Coentrão fez o seu percurso de formação no Rio Ave desde os iniciados até ‘pegar de estaca’ na equipa sénior, referenciando-se como uma das maiores armas de todos os escalões por onde passou, sempre partindo da posição de extremo. O canhoto ambientou-se perfeitamente, tanto a jogar à esquerda como à direita. Dono de um drible imprevisível, destacou-se pelos remates em arco, depois das diagonais competentes, e pelas acelerações velozes, que antecediam cruzamentos letais. Coentrão é um jogador de vertigem e aporta também essa característica quando joga mais recuado, daí a sua importância contra equipas com blocos mais fechados.

Ser leão desde pequenino

Gerou-se uma ideia incorrecta de que Fábio Coentrão prestara ‘juras de amor’ ao Benfica. Em 2007, antes de ingressar nos rivais da 2.ª Circular, o ainda extremo foi sintomático quanto ao vínculo afectivo que nutre pelo Sporting: “O que senti quando li? [suposto interesse do Sporting em 2007] Deu-me uma coisa especial, estranha! Sou Sportinguista desde pequenino e, obviamente, não consigo ficar indiferente", disse ao MaisFutebol. Já na passada quarta-feira, após o primeiro treino na Academia, o internacional português foi peremptório: "Vesti outras camisolas, mas sempre fui feito de Sporting". Bem-vindo, leão!

Agressivo e forte na cobertura

Coentrão é particularmente forte na capacidade de desequilibrar à frente, mas concede à lateral uma saída fluente na primeira fase da construção, arranjando soluções individuais com bola no pé. Sem bola, é extremamente agressivo, não concede espaço na marcação nem na rotação dos adversários. Condiciona bem o espaço interior e protege as costas dos centrais e o segundo poste como ninguém, principalmente quando não em duelo aéreo. Se ataca bem e defende bem, quais as dúvidas sobre o português? Resta esperar que a condição física não o prejudique.

O gosto especial por marcar no Dragão

O Estádio do Dragão foi sempre terreno apetitoso para o veneno do canhoto. No Nacional, conseguiu um bis que originou um inesperado triunfo de 3-0. O segundo golo é ainda hoje um dos melhores no campeonato da última década. Marcou ainda pelo Rio Ave e pelo Benfica, somando um registo imponente de quatro tentos no reduto azul e branco. Esse ‘descaramento’ alia-se à experiência, componentes vitais para conseguir desempenhos condignos nos jogos de maior exigência: dérbis e clássicos.

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