Época termina com desaire

A equipa feminina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, este domingo, a final da Taça de Portugal contra o SL Benfica por 1-3.

No Pavilhão Desportivo Municipal Leonel Fernandes, no Seixal, as águias entraram melhor e inauguraram o marcador aos seis minutos por intermédio de Catalina Flores.

As Leoas responderam e, aos 11 minutos, Rita Lopes não ficou longe do empate.

Já depois de algumas oportunidades de parte a parte, Beatriz Figueiredo viu o cartão azul e o Sporting CP teve direito a um livre directo, mas Ana Catarina Ferreira não converteu com sucesso.

Ainda assim, o emblema de Alvalade aproveitou a superioridade numérica para facturar. A sete minutos do intervalo, Rita Batista serviu Inês Vieira, que, de primeira, atirou forte para o fundo das redes e para o 1-1.

O SL Benfica, contudo, voltou a colocar-se na frente ainda na primeira metade, desta feita por Maria Silva. Logo a seguir, Rute Lopes podia ter feito o 2-2, mas acertou no ferro.

Já no segundo tempo, Maria Silva ameaçou com uma bola no ferro verde e branco e, aos 36 minutos, Marlene Sousa apontou o 1-3 para as encarnadas.

O Sporting CP fez tudo para conseguir, pelo menos, reduzir e voltar a disputar o dérbi e o troféu, mas o resultado prevaleceu até ao fim e a Taça de Portugal não sorriu ao conjunto de Nuno Pinto.

Sporting CP: Alice Vicente [GR], Inês Açoreira, Inês Arrais, Inês Vieira, Margarida Florêncio, Rita Batista, Ana Catarina Ferreira [C], Rita Lopes, Rute Lopes e Cláudia Vicente [GR].

Treinador falou depois da conquista da Liga

Depois da vitória da equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal sobre o SL Benfica por 4-3, que significou a conquista do Bicampeonato Nacional, Nuno Dias marcou presença na conferência de imprensa.

Fazendo-se acompanhar pela restante equipa técnica, Nuno Dias começou por agradecer aos elementos que consigo trabalham diariamente: "Eles são formidáveis, fantásticos, e merecem este reconhecimento da minha parte", começou por dizer aos jornalistas no auditório do Pavilhão João Rocha, explicando que, "com todas as condicionantes e situações difíceis, só com pessoas de uma competência extrema, como é o caso destas, é que foi possível ganhar". "Agradeço também a todos os atletas", adicionou.

Falando depois de uma temporada que considerou "difícil", Nuno Dias mostrou-se muito satisfeito com o resultado final.

"Começou com apenas cinco ou seis seniores devido aos compromissos das selecções. Foram várias semanas da época em que tivemos essas ausências. Felizmente, tivemos atletas sub-20 que nos ajudaram quando não tínhamos muitas soluções para treinar. Época desgastante e difícil que nos obrigou a jogar às quartas-feiras e aos sábados. Tivemos sucesso em todas as situações. Conquistámos a Supertaça com brilhantismo, Taça da Liga e Taça de Portugal, vice-campeões da Europa e eliminámos agora o SL Benfica, uma grande equipa, com um pleno de 3-0. A época foi brilhante", afirmou.

Questionado sobre se a experiência do plantel do Sporting CP foi decisiva nesta final, Nuno Dias garantiu que houve mais factores a fazer a diferença: "Se olharmos para a equipa do SL Benfica, não me parece que tenha sido decidido pela experiência. (...) Há muito mais coisas que fazem a diferença, a começar pela qualidade dos jogadores e pela forma como são unidos. (...) Acho que a garra, a união, a cooperação, o espírito de equipa, a qualidade e a forma como colocam em prática as estratégicas que lhes damos são mais importantes. Há muita coisa que não a experiência que está a fazer a diferença".

Para Paulo Luís, treinador-adjunto, a equipa técnica tem "o defeito de não festejar devidamente cada título" e quer "melhorar

Já depois de Tomás Paçó invadir a conferência de imprensa e dar um banho a Nuno Dias, Paulo Luís destacou a força mental como "um aspecto muito positivo" do grupo e deixou fortes elogios a Nuno Dias: "Temos de agradecer e muito a forma como ele consegue gerir esta equipa técnica e atribuir responsabilidades sérias a cada um de nós. Esta soma de partes vai dar a um todo e ele tem uma capacidade de liderança extraordinária. Muito do mérito é dele".

Por fim, Filipe Rodrigues explicou que ainda não se está a pensar no próximo título, mas tal acção está para breve.

"Hoje ainda não, que é tempo de festejar e recuperar de uma época muito longa, mas há de haver esse pensamento para breve, quando começarmos a pensar na próxima época", contou o treinador-adjunto.

Futsal conquista a Liga pela 17.ª vez

A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal sagrou-se, este sábado, Bicampeã Nacional pela 17.ª vez na história. Ao vencer o SL Benfica por 4-3 no terceiro jogo da final dos play-offs da Liga, os Leões fecharam a eliminatória com uns claros 3-0 e juntaram o Campeonato à Supertaça, Taça da Liga e Taça de Portugal em 2021/2022.

O grande ambiente de expectativa para o dérbi já se via horas antes do início da partida, com milhares de Sportinguistas nas redondezas do Pavilhão João Rocha. Afinal, os bilhetes esgotaram pouco depois de terem sido colocados à venda e sabia-se que a possibilidade de conquistar o título já este sábado era muito forte.

Guitta, Tomás Paçó, Diego Cavinato, Alex Merlim e João Matos começaram para o Sporting CP, que desde cedo assumiu o comando do desafio. Alex Merlim foi o primeiro a ameaçar, seguido de um tiro de Pany Varela para defesa de André Sousa - de longe, o elemento em destaque no SL Benfica na noite deste sábado.

O cerco começou a apertar quando, aos quatro minutos, Pany Varela acertou no poste das águias. Logo a seguir, o 1-0: Pauleta combina com Erick Mendonça e finaliza com classe. O Pavilhão João Rocha explodiu.

Continuou por cima o Sporting CP, que esteve perto do segundo e ocasiões protagonizadas por Tomás Paçó, Zicky Té e Fernando Cardinal, mas André Sousa defendeu sempre.

O guarda-redes benfiquista não foi capaz, contudo, de evitar o 2-0 aos 13 minutos. Numa jogada de laboratório, Alex Merlim fez a reposição lateral e Diego Cavinato apareceu com espaço ao segundo poste para enviar a bola para o fundo das redes.

O encontro esteve interrompido durante alguns minutos devido a alguma confusão na zona do banco de suplentes do SL Benfica, mas retomou com a mesma toada: Sporting CP melhor e quase sempre a dominar. Uma das poucas oportunidades visitantes aconteceu aos 16 minutos, quando Arthur, de cabeça, acertou na barra.

A seguir, o emblema de Alvalade chegou às seis faltas e o SL Benfica teve direito a um livre de dez metros. Chamado a converter, com Gonçalo Portugal na baliza, Arthur acertou no poste para felicidade do Pavilhão João Rocha.

Quem não marca, sofre e foi isso que aconteceu. A dois minutos do intervalo, Pauleta trabalhou muito bem pela direita e serviu Fernando Cardinal na perfeição. O pivô não falhou e facturou para o 3-0 que se verificava no final da primeira metade.

Desesperado, o SL Benfica entrou melhor para a segunda parte, mas a primeira grande chance até pertenceu ao Sporting CP: assistido po Pany Varela, Pauleta ficou perto de bisar, mas André Sousa defendeu.

O guardião foi depois o autor do remate que originou no primeiro golo dos encarnados, sendo que a bola ainda desviou em Alex Merlim antes de entrar para o 3-1. Depois, aos 28 minutos, Arthur acertou na trave, mas o Sporting CP nunca baixou a guarda.

Prova disso foi o 4-1, que chegou cinco minutos depois e numa altura importante do dérbi. Pany Varela atirou à barra e a recarga sobrou para Zicky Té, que marcou para mais uma erupção do vulcão verde e branco.

O SL Benfica voltou a reduzir no minuto seguinte, agora por Arthur, e apostou no 5x4. Tal estratégia não se revelou muito frutífera durante a maioria do tempo, uma vez que o quarteto João Matos, Pany Varela, Alex Merlim e Erick Mendonça (em conjunto com Guitta) quase nunca deu muito espaço aos adversários, mas teve uma excepção e Arthur facturou para o 4-3.

Com 60 segundos pela frente, os corações de todos no Pavilhão João Rocha batiam muito e depressa. Depois de muita pressão perto da baliza Leonina, no último suspiro, Arthur acertou no poste e Guitta agarrou na bola. Soou a última buzina e rebentou a festa.

O Sporting CP sagrou-se Bicampeão Nacional e alimentou ainda mais a hegemonia na vertente masculina do futsal em Portugal.

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Tomás Paçó, Zicky Té, Fernando Cardinal, Erick Mendonça, João Matos [C], Pauleta, Guitta [GR], Diego Cavinato, Pany Varela, Alex Merlim e Esteban Guerrero.

Leoas perdem na pista rival

A equipa feminina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, este sábado, por 3-2 no recinto do SL Benfica. Com este resultado, a contar para o segundo jogo da final dos play-offs do Campeonato Nacional, o conjunto de Nuno Pinto perdeu a hipótese de vencer a prova.

A saber que precisava de ganhar para continuar a sonhar com o título, o emblema de Alvalade entrou forte e inaugurou o marcador aos sete minutos por intermédio de Sofia Moncóvio.

A camisola 2 das Leoas estava de stick quente e, aos 19 minutos, voltou a facturar, desta feita a finalizar um contra-ataque da melhor forma para o 0-2.

Sofia Moncóvio viu, ainda no primeiro tempo, um cartão azul que resultou num livre directo para o SL Benfica. Com Catalina Flores a converter, as águias reduziram para 1-2, resultado que se verificava ao intervalo.

Na segunda metade, um azul de Inês Vieira deu mais um livre directo ao SL Benfica, mas Cláudia Vicente conseguiu defender. No entanto, em inferioridade numérica, o Sporting CP sofreu mesmo o 2-2 aos 32 minutos, novamente por Catalina Flores.

Já nos dez minutos finais, o SL Benfica consumou a reviravolta com um tento de Marlene Sousa. Apesar das tentativas Leoninas, o 3-2 prevaleceu até ao fim.

Sporting CP: Alice Vicente [GR], Sofia Moncóvio, Inês Açoreira, Inês Vieira, Margarida Florêncio, Rita Batista, Ana Catarina Ferreira [C], Rita Lopes, Rute Lopes e Cláudia Vicente [GR].

Leoas do hóquei vão a casa do rival este sábado

A equipa feminina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado, o SL Benfica para o segundo jogo da final dos play-offs do Campeonato Nacional.

Depois do desaire no primeiro dérbi, as Leoas estão obrigadas a vencer para continuarem na luta pelo título e Nuno Pinto, treinador verde e branco, sabe que "não há dois caminhos: é ganhar ou ganhar".

"Queremos corrigir o que de menos bom fizemos na primeira parte [do primeiro jogo], em que estivemos longe do nível que pretendíamos. Na segunda parte, o jogo foi muito mais disputado. O jogo de sábado vai ser difícil, mas não há dois caminhos: é ganhar ou ganhar porque perdendo ficamos de fora [do título]. Disse às atletas que não desistirmos e vamos fazer tudo para inverter esta situação", começou por dizer o técnico em declarações à Sporting TV.

"Não é uma vantagem jogar fora de casa, mas a verdade é que tivemos melhores resultados na casa do adversário do que na nossa. (...) Temos de surpreender, está na hora de fazermos alguma coisa diferente para chegar lá e ganhar", acrescentou.

Nuno Pinto lembrou que, em 2020/2021, o Sporting CP também foi ao terreno rival empatar a final, o que motiva o emblema de Alvalade. "Fomos à Luz sem ninguém acreditar que conseguíamos empatar a eliminatória e a verdade é que aconteceu. Temos a obrigação moral de acreditar e fazemo-lo com muita força. O jogo de sábado é para ganhar", garantiu.

O SL Benfica vs. Sporting CP está marcado para as 20h00 deste sábado, 25 de Junho, às 20h00 no Pavilhão da Luz.

Leões estão a uma vitória da 17.ª conquista da Liga

O Sporting Clube de Portugal informa que vai iniciar hoje, quinta-feira, pelas 13h00, a venda dos bilhetes para o jogo 3 da final dos play-offs da Liga de futsal. O encontro, a decorrer no Pavilhão João Rocha, está marcado para as 21h00 deste sábado (25 de Junho).

A venda vai ser exclusiva para Sócios do Sporting CP com data de filiação até 21 de Junho de 2022 ao preço unitário de €7, sendo que os mesmos podem ser adquiridos tanto nas bilheteiras do Estádio José Alvalade como através no site oficial (aqui).

No decorrer da presente época, a equipa verde e branca venceu todas as competições nacionais (Supertaça, Taça da Liga e Taça de Portugal), pelo que é esperado um Pavilhão João Rocha completamente esgotado para ajudar os Leões a fazer o pleno dos títulos nacionais em 2021/2022, algo nunca antes feito em Portugal.

Sub-17 marcaram golo da vitória ao cair do pano no Seixal (2-3)

A equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal, recém-coroada Campeã Nacional, segue invicta depois de visitar e bater, neste domingo, o SL Benfica por 2-3 na nona – e penúltima – jornada do campeonato do escalão.

Os jovens Leões tomaram a dianteira no marcador por duas vezes, com golos de Pedro Sanca, na primeira parte, e de Manuel Mendonça, na segunda, no entanto o SL Benfica conseguiu recuperar da desvantagem em ambas as vezes. Depois de mais de uma hora com as duas equipas a jogarem com dez unidades, tudo se decidiria - e mudaria - em cima do minuto 90, graças ao golo de Afonso Moreira que desequilibrou o dérbi, finalmente, a favor do Sporting CP.

Desde o apito inicial, o ritmo foi intenso e repartiram-se as boas oportunidades entre as duas formações nos primeiros dez minutos: para as águias, Gustavo Varela acertou na barra e Rafael Luís viu Salvador Gomes, guardião Leonino, travar-lhe o remate, já para o Sporting CP Guilherme Santos atirou à figura e Rafael Nel, de cabeça, ficou muito perto do golo.

Continuaria esta toada de equilíbrio e muita acção perto de ambas as balizas até que, aos 24 minutos, chegaria o golo inaugural, favorável aos Leões. O extremo Pedro Sanca flectiu da direita para dentro e cruzou rasteiro na direcção da baliza, pedindo um desvio, o qual Nel até tentou, mas sem sucesso. No entanto, a sua tentativa acabaria por bastar para enganar o guardião encarnado e a bola, saída dos pés de Sanca, terminou no fundo das redes sem sofrer qualquer desvio pelo caminho. Pouco depois, o capitão Guilherme Santos rematou em zona frontal para defesa de André Moreira.

Contudo, à passagem da meia hora de jogo, o dérbi aqueceu com a sequência rápida de duas faltas - envolvendo quatro jogadores diferentes - que exaltaram os ânimos momentaneamente. Fruto dessas faltas, Ussumane Djaló, do SL Benfica, e José Silva, do Sporting CP, viram ambos o cartão vermelho directo, ficando dez contra dez em campo até ao fim. A partir do banco de suplentes, José João procurou reestabelecer o equilíbrio defensivo, introduzindo Leonardo Barroso na posição vaga de lateral direito, ‘sacrificando’, por sua vez, o avançado Micael Sanhá.

Quando a partida já se encaminhava para o intervalo, um pontapé de canto acabou por dar no 1-1, apontado pelo defesa Mario Tudose ao segundo poste. No segundo tempo, já com Manuel Mendonça no lugar de Henrique Arreiol, o jovem médio entrou da melhor forma, agitando o ataque e marcando mesmo o 1-2, materializando a boa reentrada verde e branca com uma finalização de classe aos 52 minutos.

O conjunto encarnado reagiu de imediato, mas sem efeitos prácticos, e a melhor oportunidade nesta fase até pertenceu ao Sporting CP, porém também Leonardo Barroso não conseguiu marcar. Ainda assim, haveria novo empate no marcador, uma vez que numa jogada de insistência Gustavo Varela fez o 2-2 - já Afonso Moreira e Vivaldo Semedo tinham entrado para o ataque Leonino.

Com tantos minutos jogados dez contra dez, além do cansaço acumulado de uma época que já se aproxima do fim, as dificuldades físicas foram marcando os últimos minutos. Ainda assim, tudo mudaria ao cair do pano e a favor do Sporting CP: depois de ter tido tudo nos pés para marcar, à segunda Afonso Moreira não perdoou e sentenciou o dérbi com um remate cruzado à passagem do minuto 90.

Com este triunfo, o oitavo em nove jogos (um empate), os jovens Leões atingem os 25 pontos e continuam a dominar um campeonato que já venceram na jornada anterior. Na próxima, os juvenis do Sporting CP encerrarão a prova, em casa, frente ao FC Porto.

Sporting CP: Salvador Gomes [GR], José Silva, Guilherme Silva, João Muniz, Rayhan Momade (Pedro Silva 79’), Henrique Arreiol, Alexandre Brito (Manuel Mendonça 46’), Guilherme Santos [C], Pedro Sanca (Afonso Moreira 64’), Micael Sanhá (Leonardo Barroso 36’) e Rafael Nel (Vivaldo Semedo 64’).

Treinador enalteceu o mérito do triunfo Leonino

Terminado um longo e duro jogo inaugural da final dos play-offs, vencido pelos Leões por 5-4 sobre o SL Benfica, após prolongamento, o treinador Nuno Dias esteve em conferência de imprensa a analisar o dérbi.

"Foram duas horas e meia de jogo e parece-me que o Sporting CP foi melhor e um justo vencedor. Ninguém é sempre melhor do que o adversário, muito menos num dérbi em que as equipas se equivalem. Houve erros de parte a parte, provocados e depois também aproveitados. O SL Benfica fê-lo na primeira parte e o Sporting CP sobretudo na segunda. Depois no 5v4 o Sporting CP conseguiu marcar e o adversário não, é sempre no detalhe. Faltam-nos duas vitórias e, por isso, está tudo em aberto", começou por dizer aos jornalistas.

De seguida, o técnico destacou a importância de manter o factor casa e começar a decisão na frente, elogiando a forma como a sua equipa conseguiu reagir constantemente às adversidades. "É importante ganhar o primeiro jogo e não perder o factor casa. O Sporting CP em 40 minutos nunca perdeu no Pavilhão João Rocha, perdeu apenas uma vez num prolongamento. E ainda não foi hoje. É uma estatística, mas o importante foi a forma como a equipa acreditou mesmo em desvantagem de dois e um golos. O esforço foi enorme e a equipa acreditou, que é uma imagem de marca do Sporting CP. Felizmente, o resultado foi bom, é uma vitória importante, mas que nos dá apenas o 1-0", realçou, antes de corroborar que este dérbi de futsal é "o melhor jogo do mundo".

"Há anos que digo isso e já o falei com o Pulpis, com quem tenho uma boa relação. É o melhor dérbi e jogo do mundo. E nem sempre é bem jogado, porque a emoção às vezes leva-nos a não ter o discernimento certo. O jogo é bom, hoje foi extraordinário, teve tudo, mas não é só isso: todo o ambiente que gira em redor deste dérbi não existe em lado nenhum. Somos todos uns privilegiados", concluiu.

Futsal vence dérbi emotivo no prolongamento e abre decisão na frente (5-4 a.p)

A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, este sábado, o SL Benfica por 5-4, após prolongamento, no jogo inaugural da final dos play-offs do Campeonato Nacional – disputada à melhor de cinco jogos.

Tudo se decidiu na segunda parte do prolongamento com um pontapé fulminante de Pany Varela a soltar a festa verde e branca num Pavilhão João Rocha repleto. No entanto, muito tiveram de suar e lutar os comandados de Nuno Dias, que estiveram quase sempre em desvantagem no marcador: conseguiram transformar com mérito um 1-3 em 3-3 no segundo tempo e depois de mais um golo sofrido seria Cavinato, a um minuto do fim do tempo regulamentar, a forçar o prolongamento com o 4-4. Esteban Guerrero, Erick Mendonça e João Matos apontaram os restantes golos Leoninos numa grande noite na casa das modalidades.

Pela quarta vez consecutiva, Leões e águias estão frente a frente na discussão da final dos play-offs e para esta primeira partida Nuno Dias, técnico verde e branco, apostou de início em Guitta, João Matos, Erick Mendonça, Alex Merlim e Diego Cavinato.

Numa fase em que ainda iam entrando adeptos para as bancadas, o SL Benfica conseguiu aproveitar uma transição rápida para chegar à vantagem. Um golo madrugador que, por sua vez, só fez com que o apoio Sportinguista se intensificasse – Pavilhão João Rocha esteve repleto - e o empate Leonino chegou cerca de um minuto depois: Pany Varela flectiu da direita para dentro e assistiu Esteban Guerrero, que na área foi oportuno e eficaz a finalizar de primeira. Início frenético no dérbi e assim continuaria, como é habitual.

A turma de Alvalade continuou em crescendo e, com três defesas cruciais, só André Sousa, guardião adversário, foi evitando a reviravolta. Pouco depois, André Sousa perdeu a bola à entrada do meio-campo Leonino e só uma falta de Afonso Jesus – viu cartão amarelo – impediu Erick de alvejar a baliza deserta.

Apesar da maior produção ofensiva dos Leões de Nuno Dias, foi o conjunto encarnado a fazer o 1-2, por Chishkala e novamente após uma recuperação de bola em zona alta. O Sporting CP voltou a ter de ir atrás do resultado na primeira parte e foi por muito pouco que, tal como no início, não respondeu com rapidez: Zicky Té – de regresso às quadras depois de mais de um mês e meio de ausência - recebeu de costas e assistiu Tomás Paçó que, depois de fintar André Sousa, acertou no poste.

Os Leões procuraram materializar essa reacção, mas o remate de Merlim, na sua jogada habitual, saiu à figura. Mais eficaz seria, de novo, o SL Benfica, que através de Jacaré voltou a aproveitar uma bola perdida pelos Leões em zona proibida, castigando severamente a formação de Nuno Dias. Até ao fim dos primeiros 20 minutos, Guitta, Merlim – duas vezes - e Tomás Paçó ficaram perto de marcar, porém André Sousa continuou a fazer a diferença entre os postes.

Em busca de reentrar na discussão desde o reatamento, Cavinato – remate cruzado e ao lado – mostrou ao que vinha a turma de Alvalade e Erick, logo a seguir, confirmou-o com o 2-3 na sequência de uma bola parada. O Pavilhão João Rocha fazia-se ouvir e queria mais. Não seria à primeira – André Sousa defendeu o remate de Pany -, mas na bola parada que se seguiu João Matos não deixou a bola cair e, de primeira, rematou de forma perfeita para o merecido empate, soltando a festa nas bancadas. Reentrada de luxo do conjunto de Nuno Dias, 3-3 no marcador e o dérbi parecia relançado, contudo aos 28 minutos Tayebi colocou mais um obstáculo ao Sporting CP com o repentino 3-4.

Já nos últimos dez minutos, Pany, primeiro, e Esteban, depois, tiveram tudo nos pés para restabelecer a igualdade, mas uma bola no ferro e um corte decisivo, respectivamente, impediram o golo. Os Leões iam ‘sufocando’ as águias, que quase não conseguiam manter a posse de bola, mas faltou melhor pontaria também a Cavinato.

Com três minutos e meio por jogar neste primeiro embate da final, Nuno Dias apostou, por fim, em Merlim como guarda-redes avançado e as oportunidades foram-se dividindo – Arthur rematou à barra. Tudo se decidiria nos instantes finais e seria o Leão a dar mais um ‘murro na mesa’: a um minuto do fim, João Matos isolou Cavinato com mestria e o italo-brasileiro não tremeu, provocando a loucura nas bancadas e o prolongamento.

Nos primeiros cinco minutos, Arthur voltou a ameaçar, mas foi verde e branco o ascendente, embora sem eficácia condizente. Pauleta, após lance mágico de Zicky – túnel sobre Rômulo –, ficou perto e nem a superioridade numérica momentânea por expulsão de Jacaré daria, apesar das oportunidades, para que os Leões chegassem à liderança do marcador pela primeira vez na partida.

No entanto, esse golo – e o 5-4 – chegaria, finalmente, a pouco mais de três minutos do fim, já na segunda parte do prolongamento, quando se acumulavam as queixas físicas de parte a parte. Num lance de insistência, Pany rematou de forma fulminante para aquele que seria o golo da vitória, lançando o Sporting CP na frente da final.

Agora, o dérbi passa para a Luz, onde Leões e águias se voltam a enfrentar na quarta-feira, novamente às 21h00.

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Guitta [GR], Tomás Paçó, Zicky Té, Fernando Cardinal, Erick Mendonça, João Matos [C], Pauleta, Diego Cavinato, Pany Varela, Alex Merlim, Esteban Guerrero.

Leões e águias iniciam a final dos play-offs no sábado (21h00)

A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal disputa, este sábado às 21h00, o primeiro jogo da final dos play-offs do Campeonato Nacional. Mais uma vez, o adversário na decisão será o SL Benfica e Nuno Dias, na antecâmara da partida, abordou em declarações à Sporting TV, a preparação dos Leões para uma das fases "de que mais gostam".

"A preparação está a ser boa, os jogadores estão a chegar à fase de que mais gostam: os momentos de decisão que dão os troféus. É para isso que trabalhamos e sinto o plantel confiante e a trabalhar com afinco e motivação. Vamos estar preparados para enfrentar o jogo um", começou por dizer o treinador verde e branco.

Entre as duas equipas e rivais, há muito que os segredos deixaram, tal tem sido o grande número de vezes que se defrontaram temporada após temporada e, sobretudo, nas decisões - esta será quarta final consecutiva do campeonato discutida entre os dois emblemas. Ainda assim, Nuno Dias adiantou que há sempre lugar para a correcção de detalhes: "Cada vez há menos segredos entre as equipas, mas temos a mesma preocupação e acredito que o SL Benfica também. Temos de canalizar as forças, ver vídeos e comportamentos, perceber os padrões de jogo e como se defrontam umas contra as outras. No nosso caso, quando defrontamos o SL Benfica há comportamentos que normalmente se repetem e é em função dessas situações que por vezes ajustamos certos detalhes. No entanto, chegamos a Junho e já não há nada para alterar drasticamente, mas sim pequenos ajustes que queremos aprimorar para estarmos preparados para sábado".

De seguida, o treinador dos Leões analisou as meias-finais do rival, realçando algumas das notas tiradas. "O SL Benfica venceu os dois jogos das meias-finais pela margem mínima. Com momentos de grande dificuldade, outros em total superioridade. O Eléctrico FC apresentou-se muito bem, na minha opinião, e criou bastantes dificuldades ao SL Benfica. Também olhámos para esses jogos e vimos alguns detalhes", referiu, reconhecendo também que a análise, no entanto, incide mais nos dérbis disputados nesta época: "Na da Taça de Portugal sofremos dois golos de canto e no jogo da Luz também, e não é normal sofrermos tantos golos de estratégia. Esses são alguns detalhes que vamos ter de ajustar, mas não há nada a alterar, até porque temos estado francamente bem diante deste rival".

Por fim, com a caminhada na grande final a começar no Pavilhão João Rocha, Nuno Dias enalteceu a importância do apoio Sportinguista na decisão: "Temos sempre um apoio incansável e não esperamos menos do que isso. Encham o Pavilhão João Rocha, os jogadores precisam e merecem-no por aquilo que é o trabalho deles e pelas alegrias que têm dado aos adeptos. Espero que nos ajudem nesta caminhada".