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Foto João Pedro Morais

Esforço hercúleo no dérbi sem recompensa

Por Sporting CP
12 Jun, 2022

Superação Leonina não foi suficiente numa ‘negra’ dramática (5-7 a.p.)

A equipa principal masculina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal caiu, este domingo, nas meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, tendo perdido diante do SL Benfica por 5-7 no quinto e último jogo da série. Num Pavilhão João Rocha absolutamente lotado e ao rubro, presenciou-se uma ‘negra’ entre rivais que teve de tudo e mais, decidindo-se apenas nos detalhes, já no prolongamento.

Fruto, sobretudo, da diferença na eficácia e nas bolas paradas, os Leões correram atrás do resultado durante praticamente todo o encontro, mas superação nunca faltou aos comandados de Paulo Freitas: foram melhores na primeira parte mesmo saindo a perder por 1-3, em cinco minutos recuperaram para 3-3 e num final dramático transformaram um 3-5 num 5-5 a oito segundos do fim – um prémio merecido, mas que se viria a revelar curto.

Para o dérbi decisivo, o treinador Paulo Freitas apostou de início em Ângelo Girão, Matías Platero, Gonzalo Romero, Ferran Font e Toni Pérez e foram os Leões a assumir a iniciativa, empurrada pelo ruidoso apoio das bancadas. De longe, Romero foi o primeiro a testar a atenção de Pedro Henriques, guardião encarnado, mas os primeiros minutos ficaram marcados pela pouca acção perto de ambas as balizas.

No entanto, contra a corrente do jogo, que ia tendo um Sporting CP mais controlador com bola, as águias chegaram à vantagem, aos sete minutos, num remate repentino de Diogo Rafael num contra-ataque. Na resposta dos Leões, Platero e Font ficaram muito perto do empate em duas oportunidades consecutivas em transição. Nas bancadas, o apoio dos Sportinguistas era ininterrupto.

Depois, foi Alessandro Verona a atirar, por duas vezes, para defesa de Pedro Henriques, que também travou uma potente stickada de Romero e ia fazendo a diferença. Além disso, a eficácia sorriria de novo aos encarnados: a dez minutos do descanso, Pol Manrubia fez o 0-2 num lance rápido e de insistência. Por sua vez, a reacção verde e branca não podia ter sido mais rápida e cerca de um minuto depois estava feito o 1-2. Após falta sobre João Souto na área, Romero encarregou-se de bater o penálti com mestria para a ‘explosão’ de alegria no Pavilhão João Rocha.

Logo a seguir, o argentino ainda ameaçou o empate, que voltaria a ficar muito perto no lance seguinte: num momento de magia, Ferran Font arrancou desde o seu meio-campo defensivo, driblou dois adversários e viu a bola ficar a escassos centímetros de ultrapassar a linha de golo. Era cada vez mais sufocante o cerco Leonino à área rival, sucederam-se as investidas e stickadas, mas foi o SL Benfic a festejar, aproveitando a décima falta dos Leões. Girão ainda defendeu a bola parada, que teve de ser repetida e aí Carlos Nicolia fez o 1-3.

Não havia tempo para respirar e praticamente no lance seguinte Romero sofreu falta na área e teve a oportunidade de reduzir de imediato, porém Pedro Henriques, desta vez, levou a melhor. Para trás ficaram 25 minutos em que o Sporting CP foi melhor, mas a diferença na eficácia castigou em demasia os comandados de Paulo Freitas.

No derradeiro período desta ‘negra’ teria de ser a turma de Alvalade a procurar a reviravolta e foi com a mira na baliza adversária que reentrou: Font atirou para defesa, Verona finalizou por cima e Pérez no ferro, tudo isto nos primeiros três minutos. Ainda assim, a insistência seria recompensada e logo a seguir Ferran Font deu a volta à baliza e foi certeiro na stickada, relançando a discussão (2-3).

A avalanche ofensiva continuou e aos cinco minutos da segunda parte o Pavilhão João Rocha ‘veio abaixo’ quando Verona, em zona frontal, apontou o merecido 3-3. Reentrada de Leão, agora com eficácia condizente e um ambiente tremendo nas bancadas. Seguiu-se ainda a décima falta encarnada, porém Font não conseguiu culminar a reviravolta na bola parada.

Por sua vez, o SL Benfica – novamente mais eficaz – chegou ao 3-4 por Pablo Álvarez a quase 14 minutos do fim e, de seguida, Platero viu o cartão azul. Na respectiva bola parada, Girão fechou a baliza, mas na sequência Lucas Ordoñez fez o quinto das águias, anulando a grande recuperação verde e branca.

De imediato ainda se abriu uma oportunidade para os Leões reduzirem, mas Romero não conseguiu converter a bola parada nem a recarga, depois de um cartão azul a Ordoñez. Com os últimos dez minutos pela frente, Verona, Pérez e Romero ameaçaram marcar, mas faltou melhor pontaria para contrariar a postura cada vez mais defensiva dos encarnados.

A menos de cinco minutos do fim, o incansável Nolito ressuscitou o Sporting CP com o 4-5 e deixou tudo em aberto na ‘negra’, que se precipitou para um final dramático. Girão, mais uma vez, manteve vivos os Leões ao defender um livre directo de Nicolia – cartão azul a Font – e mesmo em inferioridade numérica Romero teve no stick a chance do empate, após a 15.ª falta, do SL Benfica, mas sem sucesso.

Já com seis unidades em pista, a turma de Alvalade foi em busca do tudo ou nada com o tempo a correr contra si e foi feliz: com oito segundos em falta, Romero encheu-se de inspiração para, finalmente, fazer o 5-5 e pôr o Pavilhão João Rocha em ebulição, garantindo o prolongamento.

No entanto, as contrariedades não pararam para o Sporting CP, que a 30 segundos do fim dos primeiros cinco minutos viu Edu Lamas fazer o 5-6 e obrigar os Leões a superarem-se, mais uma vez. Determinados até ao fim, resistiram a mais uma bola parada - Ordoñez acertou na trave – e tentaram novamente tudo para chegar ao empate, mas desta vez sem o merecido prémio. O 5-7 final chegaria já com a baliza Leonina deserta, quando a turma de Alvalade estava com seis jogadores de campo.

O esforço hercúleo dos Leões seria reconhecido pelos adeptos que encheram o pavilhão, brindando a equipa com uma sonora ovação.

Sporting CP: João Almeida, Ferran Font, Alessandro Verona, Matías Platero, João Souto, Toni Pérez, Ângelo Girão [GR] [C], Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR] e Gonzalo Romero.

Foto João Pedro Morais

Paulo Freitas: "Continuamos na luta"

Por Sporting CP
10 Jun, 2022

Técnico analisou dérbi na Luz

Terminado o jogo quatro das meias-finais dos play-offs do campeonato, Paulo Freitas, treinador da equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal, compareceu em conferência de imprensa para analisar o encontro, frisando também as várias adversidades enfrentadas.

"Fizemos um excelente jogo na Luz, procurámos aquilo que nos trazia vantagem, controlamo-nos emocionalmente e voltamos a reagir a adversidades. Neste jogo tivemos seis bolas paradas contra e uma a favor. Há uma excelente decisão no jogo e quero realçar isso: o golo anulado ao Sporting CP na primeira parte é bem anulado. Depois, há um conjunto de decisões que não se percebem... Mas continuamos na luta", disse aos jornalistas na sala de imprensa do pavilhão encarnado, acrescentando: "Tínhamos a noção que isto podia ser longo e tanto que vamos a quinto jogo". De seguida, enalteceu o espectáculo proporcionado pelas duas equipas em pista e pelos adeptos, considerando também que - sobre o período que se seguiu ao 1-3 dos Leões - quando a equipa de arbitragem tem "protagonismo" no jogo, "normalmente as coisas descontrolam-se". 

Olhando já para a 'negra' que se avizinha, Paulo Freitas sublinhou que "agora os jogadores estão fatigados, mas no domingo vão dar tudo". "A nossa rotação foi diferente, tivemos um jogador castigado nestes dois jogos [Henrique Magalhães], mas temos de perceber que nesta fase temos de recuperar os jogadores e analisar o que fizemos menos bem", completou.

Finalmente, o técnico apontou baterias a importância dos adeptos nessa partida, que terá como palco o Pavilhão João Rocha, fruto da melhor classificação do Sporting CP (segundo) comparativamente ao SL Benfica (terceiro) na fase regular: "Lanço um apelo aos Sportinguistas para comparecerem em massa para que nos possam ajudar e empurrar. Acreditem em nós, porque vamos deixar tudo, tal como fizemos hoje".

Foto João Pedro Morais

Decisão segue para a 'negra'

Por Sporting CP
10 Jun, 2022

Jogo de reviravoltas deixou tudo empatado na meia-final

A equipa principal masculina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal caiu, esta sexta-feira, frente ao SL Benfica por 5-3 no jogo quatro da meia-final dos play-offs do Campeonato Nacional. Com este resultado, a eliminatória – discutida à melhor de cinco jogos - volta a ficar empatada (2-2) e tudo se decidirá, este domingo (18h30), no Pavilhão João Rocha, que acolherá o quinto e último encontro entre os dois emblemas.

Depois de os Leões terem respondido de forma categórica ao golo madrugador encarnado, virando o resultado para 1-2 antes do intervalo e fazendo o 1-3 já na segunda parte, seguiram-se várias adversidades para o lado verde e branco (6-1 em livres directos) que acabaram por pesar no desfecho - favorável ao SL Benfica após nova cambalhota no marcador.

Para este dérbi na Luz, o treinador Paulo Freitas lançou Ângelo Girão, Matías Platero, Gonzalo Romero, Ferran Font e Toni Pérez de início - Henrique Magalhães cumpriu o seu último jogo de suspensão. Com a partida a todo o gás desde o apito inicial, não faltou acção - nem golos - nos primeiros instantes. A turma de Alvalade até começou mais perigosa, no entanto mais eficazes foram as águias, que chegaram ao 1-0 por Lucas Ordoñez, logo à passagem do segundo minuto.

Sem sentir o golpe, os Leões continuaram a somar aproximações à baliza adversária e foram rapidamente premiados: com seis minutos decorridos, Romero arrancou e, de longe, stickou com força para o empate na Luz. Daqui em diante, o ritmo ofensivo diminuiu de parte a parte, com as duas formações mais organizadas e o equilíbrio foi-se tornando a nota dominante.

A pouco mais de nove minutos do intervalo, o Sporting CP fez golo numa jogada entre Verona e João Souto, mas esta viria a ser anulada pela equipa de arbitragem. Não foi à primeira, seria à segunda para o camisola 44 dos Leões, que novamente nas imediações da área não perdoou e desta vez a contar. Estava consumada a reviravolta no marcador a cerca de seis minutos do descanso, com o conjunto de Paulo Freitas a responder com categoria ao golo madrugador encarnado.

No último esforço do SL Benfica, o poste e um Girão inspirado na baliza verde e branca evitaram qualquer alteração no resultado e o 1-2 seguiu para os derradeiros 25 minutos – os quais abriram de imediato com a décima falta Leonina, cuja bola parada foi também travada por Girão.

À procura de se manter viva nos play-offs, a formação da casa reentrou forte e a tentar cercar a baliza verde e branca, porém a turma de Alvalade não abanou defensivamente e quando conseguiu sair numa rápida transição fez o 1-3: Romero recuperou, conduziu, assistiu Verona e o hoquista italiano finalizou com sucesso.

No entanto, pouco depois, dois cartões azuis consecutivos para o Sporting CP – um para Font e outro para Platero – relançaram de imediato a discussão e mudaram o rumo dos acontecimentos. Girão ainda levou a melhor sobre Nicolia na primeira bola parada, mas na segunda chegou o 2-3. Ainda em inferioridade numérica, os Leões não cederam e resistiram com mérito às investidas encarnadas e, logo a seguir, só o ferro impediu o golo a Font após a décima falta do SL Benfica.

Cada vez mais vivo, o dérbi entrou numa fase frenética, com muita luta e constantes vaivéns e a incerteza aumentou. O número de faltas foi aumentando e multiplicaram-se as bolas paradas para as águias, que não só chegariam ao empate como a seguir fizeram, num livre directo, o 4-3 - ambos por Ordoñez -, virando de novo o resultado quando faltavam dez minutos para o fim.

A turma de Alvalade, balanceada no ataque, ainda tentou responder, mas nas melhores oportunidades Leoninas Pedro Henriques defendeu as stickadas de Font e Verona. Por sua vez, lá atrás, Girão defendeu mais uma bola parada – a 15.ª falta – e a recarga, mantendo os Leões à procura do empate, que mesmo com um 5v4 no último minuto não chegaria. Já nos últimos segundos, o SL Benfica aproveitou a baliza deserta para fazer o 5-3 final e confirmar a ‘negra’ deste domingo para decidir quem se juntará ao FC Porto na final.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Almeida, Filipe Martins, Ferran Font, Alessandro Verona, Matías Platero, João Souto, Toni Pérez, Gonzalo Romero e Zé Diogo [GR].

Foto João Pedro Morais

Paulo Freitas: "Fomos melhores em praticamente todos os momentos"

Por Sporting CP
07 Jun, 2022

Treinador reagiu ao triunfo no dérbi

No final da vitória da equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal na recepção ao SL Benfica (4-2), Paulo Freitas destacou a qualidade do dérbi e elogiou os seus jogadores.

"Assistimos a um enorme jogo de hóquei com duas grandes equipas com grandes executantes. Acho que fomos melhores em praticamente todos os momentos do jogo. A minha equipa demonstrou uma capacidade de sofrimento enorme e um rigor táctico fantástico, o que me deixa satisfeito", começou por dizer aos jornalistas no auditório do Pavilhão João Rocha.

Ainda no rescaldo do segundo jogo das meias-finais, na Luz, Paulo Freitas explicou que "são situações a lamentar": "Falo pela minha equipa e pelos meus jogadores. O que lhes disse é que o nosso foco tem de ser no jogo, que é o importante. Condenámos internamente o que se passou, disse-lhes aquilo que tinha a dizer. Foi um momento de descontrolo total de parte a parte. Tem de haver equidade nas decisões e estamos perfeitamente preparados para assumir a consequência e a responsabilidade dos actos".

Sobre os castigos a que os jogadores do Sporting CP estão sujeitos, o treinador verde e branco assegurou que tem "de estar preparado para tudo". "Estamos muito focados para deixar a pele em pista e lutar pelo objectivo de conquistar mais uma vitória para seguir em frente na competição. O facto de ficarmos com um plantel ainda mais curto coloca-nos dificuldades", admitiu Paulo Freitas, que dedicou a vitória desta terça-feira a Toni Pérez.

"O Toni Pérez tem passado por momentos complicados e fez anos hoje. É um indivíduo de um grande carácter e queremos dedicar-lhe a vitória", frisou.

Sobre o quarto jogo, marcado para esta sexta-feira na Luz, o técnico quer "dar a mesma resposta e colocar a mesma qualidade e capacidade de superação em pista". "A este nível, os pormenores fazem a diferença. Vamos trabalhar para recuperar os jogadores numa fase adiantada da época", acrescentou.

Por fim, Paulo Freitas falou da prestação das bancadas do Pavilhão João Rocha: "Um Pavilhão como o de hoje é indescritível e a ajuda ainda é mais acentuada. Queremos puxar pelos adeptos e queremos que eles puxem por nós. Eles percebem quais são os momentos mais importantes, percebem quando precisamos deles. É fantástico percebermos que temos esta força enorme a empurrar-nos".

Foto João Pedro Morais

Dérbi é verde e branco

Por Sporting CP
07 Jun, 2022

Sporting CP em vantagem nas meias-finais dos play-offs

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu, esta terça-feira, o SL Benfica por 4-2 no terceiro jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional. Com este resultado, a vantagem na eliminatória voltou a ser Leonina.

Com um ambiente frenético num Pavilhão João Rocha perto de estar cheio, os dois conjuntos protagonizaram um dérbi naturalmente equilibrado. Foi o SL Benfica a inaugurar o marcador aos seis minutos por intermédio de Lucas Ordóñez, mas o Sporting CP respondeu com a procura rápida do empate.

Conseguiu-o aos 12 minutos, quando Ferran Font conduziu um contra-ataque, tabelou com Toni Pérez e fez o desvio final à boca da baliza das águias. Foi a primeira explosão de alegria na casa das modalidades verde e branca.

O internacional espanhol esteve muito perto do 'bis' pouco depois, quando acertou no ferro, mas o 2-1 para o Sporting CP chegaria mesmo ainda na primeira parte.

Aos 22 minutos, Carlos Nicolía viu o cartão azul e Gonzalo Romero foi chamado a converter o livre directo para o emblema de Alvalade. À primeira, o argentino falhou o alvo, mas recuperou a bola e, à segunda, não perdoou. Reviravolta consumada para a formação de Paulo Freitas.

O resultado não viria sofrer mais alterações até ao intervalo e o Sporting CP recolheu aos balneários na frente.

O início da segunda metade não foi positivo para os visitados, que viram a equipa de arbitragem exibir um cartão azul a Alessandro Verona e outro a Gonzalo Romero. Contudo, Carlos Nicolía não marcou de livre directo e, pouco depois, viu também ele o cartão azul.

Agora do lado contrário, foi Ferran Font a não aproveitar a bola parada e o SL Benfica podia ter feito o 2-2, mas Ângelo Girão realizou uma enorme defesa aos 29 minutos.

Edu Lamas viu, logo a seguir, o cartão azul por uma agressão a Matías Platero e o Sporting CP teve mais um livre directo, mas, desta feita, Gonzalo Romero acertou no poste.

Finalmente, aos 36 minutos, chegou o 3-1. Do meio da rua, Alessandro Verona atirou ao ângulo e bateu Pedro Henriques. Um grande golo do italiano que voltou a colocar o Pavilhão João Rocha de pé.

Era o Sporting CP que estava por cima e percebia-se que o 4-1 era apenas uma questão de tempo. Prova disso foram as duas grandes oportunidades de golo para Matías Platero e a chance de Alessandro Verona.

O quarto tento dos Leões aparece as 45 minutos, com João Souto a finalizar com sucesso depois de uma tremenda assistência de Ferran Font. 4-1 e, pela primeira vez neste dérbi, uma diferença de três golos.

O Sporting CP atingiu as dez faltas e o SL Benfica podia ter reduzido de livre directo, mas Ângelo Girão defendeu a investida de Lucas Ordóñez, que viria mesmo a marcar dois minutos depois.

Apesar das várias oportunidades para os dois lados, foi o 4-2 que prevaleceu no final dos 50 minutos.

O Sporting CP vai visitar o SL Benfica na sexta-feira para o quarto jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional. Em caso de vitória, o emblema de Alvalade garante um lugar na final.

Sporting CP: Ângelo Girão [C] [GR], João Almeida, Filipe Martins, Ferran Font, Alessandro Verona, Matías Platero, João Souto, Toni Pérez, Gonzalo Romero e Zé Diogo Macedo [GR].

Foto João Pedro Morais

Leoas fecham segunda fase no segundo lugar

Por Sporting CP
15 maio, 2022

Eficácia nas bolas paradas decidiu dérbi de hóquei em patins (2-4)

A equipa principal feminina de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal recebeu, este domingo, o SL Benfica e caiu por 2-4 na partida da 14.ª – e última - jornada do Grupo 1 da segunda fase do Campeonato Nacional.

Depois de inícios perfeitos das Leoas em ambas partes, a eficácia nas bolas paradas – águias apontaram os três primeiros golos dessa forma – acabaria por pesar no desfecho desfavorável às Leoas, que assim terminaram a segunda fase no segundo lugar e sofrendo um desaire depois de seis triunfos consecutivos. Agora, para a turma de Alvalade segue-se o play-off de apuramento de campeão – com eliminatórias disputadas à melhor de três jogos – onde tudo se decidirá no que respeita ao título nacional.

Para o último encontro da segunda fase, com os dois emblemas rivais separados por três pontos, o treinador Nuno Pinto lançou a guardiã Cláudia Vicente, Sofia Moncóvio, a capitã Ana Catarina Ferreira, Rita Lopes e Rute Lopes no cinco titular e o início não podia ter sido melhor. Quando ainda não estava cumprido o primeiro minuto, as irmãs Lopes protagonizaram uma transição rápida e Rute assistiu Rita, que só teve de encostar para conseguir uma vantagem madrugadora e um ânimo reforçado na procura do primeiro lugar.

Aguerrida e organizada defensivamente, a turma de Alvalade exibiu-se a bom nível, saindo rapidamente e com perigo em contra-ataque – Inês Vieira ficou perto do segundo - mas mostrando-se também capaz em organização ofensiva. Até ao primeiro desconto de tempo, pouco depois dos dez minutos, o SL Benfica tentou esboçar uma reacção e cresceu na partida, porém Cláudia Vicente mostrou-se muito segura entre os postes.

A seguir, o jogo entrou numa fase de parada e resposta com perigo para as duas balizas: Inês Vieira stickou forte e ligeiramente ao lado, enquanto a encarnada Marlene Sousa acertou no ferro. Já sem Rute Lopes em pista – uma bolada no rosto afastou-a do resto da partida – a fortaleza defensiva das Leoas de Nuno Pinto evidenciou-se – com um contributo assinalável de Cláudia Vicente - mostrando os predicados que fazem do Sporting CP a equipa menos batida a nível nacional (15 golos sofridos à entrada para esta jornada).

No entanto, a pouco mais de um minuto para o intervalo, o ritmo e a acção aumentaram, com a recta final a sorrir às águias. Do lado verde e branco, Ana Catarina Ferreira e Sofia Moncóvio não conseguiram ludibriar a guarda-redes Maria Vieira, enquanto o SL Benfica, por sua vez, aproveitou uma bola parada – convertida por Raquel Santos – para chegar ao 1-1. Ainda assim, o primeiro tempo não acabaria sem um penálti também para o Sporting CP, porém Maria Vieira levou a melhor também sobre Rita Lopes e fixou o empate no fim dos 25 minutos.

Apesar disso, o reatamento seria uma repetição dos minutos iniciais e com ele veio o ímpeto Leonino e também um golo repentino da formação verde e branca: depois de uma ameaça de Ana Catarina Ferreira, Inês Vieira apontou o 2-1. Este novo início de sonho, contudo, rapidamente se torceu.

Se a capitã das Leoas não foi capaz de converter um livre directo para dilatar a vantagem, do outro lado Raquel Santos e Catalina Flores foram mais eficazes e chegaram ao 2-3 com mais dois golos de bola parada. Os índices de eficácia nestas situações iam fazendo a diferença no marcador, castigando severamente a boa prestação do Sporting CP. Pouco depois, o SL Benfica fez o quarto por Marlene Sousa, deixando as contas cada vez mais complicadas para as Leoas de Nuno Pinto, que ainda assim nunca viraram a cara à luta.

A cerca de dez minuto do fim, Macarena Ramos, das águias, viu o cartão azul e Ana Catarina Ferreira voltou a ter um mano-a-mano com Maria Vieira, contudo a guarda-redes encarnada continuou intransponível nestes lances. Até ao final do dérbi, apesar das oportunidades criadas, sobretudo pelas Leoas, o marcador não voltou a mexer, tornando definitivo o 2-4.

Nesta segunda fase, o Sporting CP acabou com 34 pontos (11V 1E 2D) e sendo a melhor defesa do Grupo 1 com 19 golos sofridos.

Sporting CP: Alice Vicente [GR], Sofia Moncóvio, Inês Açoreira, Inês Arrais, Inês Vieira, Rita Batista, Cláudia Vicente [GR], Ana Catarina Ferreira [C], Rita Lopes, Rute Lopes.

Foto Isabel Silva

Ivan Kostourkov: "Carácter e atitude ditaram este resultado"

Por Sporting CP
08 maio, 2022

Treinador-adjunto enalteceu a terceira conquista da época

Após a vitória Leonina na final da Taça de Portugal, Ivan Kostourkov, treinador-adjunto da equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal analisou o encontro ao Jornal Sporting em zona mista, realçando a postura dos seus jogadores ao longo do encontro, apesar das adversidades.

"Há dois 'pesos' num desportista: talento e carácter e nós demonstramos isso aqui", começou por dizer aos jornalistas, continuando: "Acho que fizemos o caminho mais difícil na competição. Primeiro, jogámos com a equipa da casa, que é uma das mais bem estruturadas em Portugal e depois jogámos com o FC Porto e agora com o SL Benfica. São três jogos que pesam e tivemos algumas limitações [ausências de Micah Downs e Tanner Omlid] e o Patton também estava lesionado, mas conseguiu ter forças para jogar. O carácter e a atitude ditaram este resultado", sentenciou.

Depois, o técnico enalteceu o significado desta conquista, que reforça a hegemonia verde e branca na modalidade. "Vínhamos de alguns resultados menos positivos e acho que com esta conquista demos mais um passo em frente, É a primeira vez que o Sporting CP vence três Taças de Portugal consecutivas e significou também - o que é muito importante - o nosso terceiro título esta época. Somos os únicos que podem ganhar tudo esta época, mas uma coisa é disputar troféus a um jogo e outra são os play-offs", sublinhou, finalizando: "Estamos numa posição privilegiada para motivar os nossos atletas a fazerem algo único".

Foto Isabel Silva

Basquetebol vence a terceira Taça de Portugal consecutiva

Por Sporting CP
08 maio, 2022

Vitória sobre SL Benfica na final (79-75) reforça hegemonia na modalidade

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal conquistou, este domingo, a Taça de Portugal ao vencer o rival SL Benfica por 79-75 na final, disputada no Pavilhão Municipal de Albufeira. É a oitava Taça de Portugal do palmarés Leonino – a terceira consecutiva, ou seja, os Leões arrecadaram todas desde que a modalidade regressou ao Clube.

Além disso, esta conquista significou o terceiro título da época para o basquetebol verde e branco, depois de terem levantado já a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos, perseguindo assim um pleno histórico, caso revalidem o título nacional. Em Albufeira, escreveu-se então mais uma página da hegemonia Leonina na modalidade. Num dérbi com um troféu em disputa, o jogo esperava-se de emoções fortes e não defraudou. Decidido nos últimos instantes, a turma de Alvalade impôs-se nos momentos decisivos, tendo contado com o contributo determinante de Travante Williams (17 pontos, sete ressaltos e quatro assistências) e Shakir Smith (21 pontos, três ressaltos e duas assistências).

Ao longo desta final-eight no Algarve, os Leões já tinham batido, nos quartos-de-final, o Imortal BC (75-83) e, nas meias, o FC Porto (66-58). O SL Benfica seria o último obstáculo na prova-rainha e para a decisão Luís Magalhães lançou Travante Williams, Mike Fofana, Diogo Ventura, João Fernandes e Joshua Patton no cinco inicial – Tanner Omlid, lesionado, não entrou nas contas da partida.

Num pavilhão algarvio muito bem composto, foi a turma de Alvalade a assumir as primeiras vantagens, com Travante Williams - dois triplos – a abrir o livro (10-4). Lutava-se muito sob ambos os cestos desde o início e com os postes cada vez mais em jogo a partida reequilibrou-se. O SL Benfica fez-se com a liderança e o Sporting CP foi respondendo, sobretudo, com eficácia nos lances livres (17-18).

A intensidade crescia e o desgaste acumulado ao longo dos últimos dias em Albufeira – este foi o terceiro jogo em três dias – obrigava os técnicos a mudanças sucessivas. Defensivamente, a formação verde e branca aumentou a sua agressividade e na frente uma penetração de Justin Tuouyo repôs a igualdade (21-21). Depois, as águias ainda marcaram, porém um triplo de Miguel Maria Cardoso já em cima da buzina fez o 24-23 que encerrou os primeiros dez minutos, levantando os muitos Sportinguistas nas bancadas.

Por sua vez, o reatamento trouxe um Sporting CP mais agressivo e um conjunto encarnado errático no ataque, o que acabaria por se reflectir no marcador, graças, principalmente, ao assinalável contributo de Shakir Smith. O base dos Leões entrou ligado à corrente e entre penetrações constantes, um triplo e muita energia, que valeram nove pontos marcados em menos de cinco minutos, cimentou o Sporting CP na liderança (37-28).

No entanto, o 'show' de Shakir Smith não ficou por aqui e, depois de mais um triplo – totalizou 16 pontos neste segundo quarto - juntou-se-lhe o parceiro Travante, que também da linha de três pontos 'cavou' um fosso de 14 pontos entre os dois emblemas rivais (45-31) – e as bancadas estavam ao rubro com o ímpeto Leonino em campo. Ainda assim, um forte parcial de 0-11 na recta final ajudou as águias a reduzir a desvantagem no placard, que ao intervalo marcaria 49-42.

Além da eficácia de Smith, Travante era o 'faz-tudo' entre os Leões, destacando-se com nove pontos, três ressaltos e três assistências na primeira parte. Nos lançamentos de dois pontos, a diferença acentuada no acerto (75%-52%) contribuiu para a liderança verde e branca.

A abrir o terceiro período, um triplo de Travante e outro de Ventura travaram a primeira reacção esboçada pelas águias (55-46), mas o ritmo alto e imprevisível no dérbi continuaria. O SL Benfica subiu de produção nos lançamentos exteriores e a liderança do resultado foi trocando de mãos consecutivamente (60-63).

Com o Sporting CP a sentir mais dificuldades nesta fase, apareceu de novo Shakir Smith, que não parava de fazer estragos com as suas penetrações, apontou cinco pontos consecutivos e ficou perto de desatar o 65-65 que fechou este quarto. Igualdade no marcador e tudo em aberto para os derradeiros dez minutos, onde tudo se decidiria.

Num dérbi e, principalmente, com um troféu em disputa, todas as bolas se discutiam no limite – nesta fase mais com o 'coração' e, por isso, de maneira mais atribulada. Os dois emblemas foram seguindo a par e passo no marcador, embora com as águias em vantagem a meio do período (67-72). Ainda assim, tudo fazia crer que seria mais uma decisão até ao último segundo: António Monteiro e Travante assinaram dois triplos seguidos e do outro lado Broussard respondeu na mesma moeda, mantendo a incerteza (73-75).

A menos de dois minutos do fim, o mais ínfimo detalhe ou um repentino golpe de génio podia sentenciar a final. Travante – que ia puxando pelas bancadas – encontrou o afundanço de Patton para o empate e, a seguir, Monteiro fez o 77-75 desde partir da linha de lance livre. As posses de bola dividiram-se até ao fim para os dois conjuntos, mas sem qualquer cesto. No entanto, foi o Sporting CP a aguentar-se melhor emocionalmente com o relógio a correr, arrancando uma falta fundamental a dois segundos do fim.

Prova dessa fortaleza mental foi Diogo Ventura, que não tremeu e converteu os dois lances livres, fazendo o 79-75 final que acendeu o rastilho da festa Leonina em Albufeira. A Taça de Portugal já não fugiria das garras do Leão, que assim continua dono e senhor de todos os títulos nacionais da modalidade: Campeões Nacionais, Tricampeões da Taça de Portugal e actuais detentores também da Taça Hugo dos Santos e da Supertaça.

Agora, para a turma de Alvalade segue-se um enfrentamento à melhor de três jogos contra o SC Lusitânia nos quartos-de-final dos play-offs do Campeonato Nacional, onde os Leões defenderão o seu título.

Sporting CP: Travante Williams (17), Miguel Maria Cardoso (7), Shakir Smith (21), Justin Tuoyo (5), Mike Fofana (4), Diogo Ventura [C] (5), António Monteiro (9), João Fernandes, Daniel Relvão, Diogo Araújo (3), Joshua Patton (8) e Daniel Machado.

Foto José Lorvão

Gonçalo Nunes: "Faltou sermos eficazes, ao contrário do adversário"

Por Sporting CP
08 maio, 2022

Declarações depois do desaire no dérbi

Terminada a visita da equipa principal feminina do Sporting Clube de Portugal ao Estádio da Luz, onde perdeu com o SL Benfica por 3-1 e disse adeus ao título da Liga, Gonçalo Nunes fez uma análise ao dérbi.

"Devíamos ter entrado de forma diferente. O jogo começou em desvantagem e estivemos o jogo todo atrás dessa desvantagem. Faltou sermos eficazes, ao contrário do adversário, que aproveitou os erros individuais. Foi essa a diferença do jogo. De qualquer das formas, estou satisfeito e orgulhoso da resiliência das jogadoras, que correram e lutaram até ao último segundo", começou por dizer aos jornalistas na conferência de imprensa.

O treinador-adjunto das Leoas assegurou ainda que o grupo vai olhar para este final de época, com duas jornadas da Liga e uma final da Taça de Portugal pela frente, de forma "ambiciosa": "Jogamos sempre para ganhar. Terça-feira é já um dia novo e o foco é recuperar animicamente para ganhar o próximo jogo. Queremos acabar a Liga da melhor forma, jogando bom futebol e ganhando. Mais à frente, vamos trabalhar o jogo da final, que queremos muito ganhar para conquistar o troféu".

De volta ao dérbi, Gonçalo Nunes não tem dúvidas de que o Sporting CP estava  "mais do que organizado e preparado para a forma de jogar do adversário" e lembrou que as Leoas não mudam "a forma de jogar em momento nenhum". "É a forma de jogar em que somos fortes, a nossa identidade. Hoje houve um ou outro erro e o SL Benfica foi extremamente eficaz nessas situações. Essa foi a diferença", reforçou.

Considerando ser "cedo para fazer balanços", Gonçalo Nunes frisou que 2021/2022 "não vai ser uma época caracterzada pelo insucesso, pelo contrário". "Houve algumas mudanças, jogadoras jovens. Temos jogado bem, mostrado personalidade, carácter, união e resiliência. (...) Esta vai ser a base de mais sucesso que virá no futuro", afirmou, antes de desafiar os Sportinguistas a baterem o recorde de assistência em jogos oficiais de futebol entre equipas femininas na final da Taça de Portugal: "Merecem esse apoio e suporte naquele que vai ser um grande espectáculo no bonito Estádio do Jamor".

Antes de terminar, Gonçalo Nunes não deixou de parabenizar "o SL Benfica pela conquista do troféu".

Foto José Lorvão

Título foge às Leoas

Por Sporting CP
08 maio, 2022

Derrota em casa do SL Benfica

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, este domingo, em casa do SL Benfica por 3-1 na 12.ª jornada da fase de apuramento do campeão da Liga. Com este resultado, as Leoas ficam arredadas da hipótese de conquistar o título.

Numa tarde de sol e muito calor em Lisboa, o Estádio da Luz recebeu o dérbi e o Sporting CP sabia que precisava de vencer para poder pensar em chegar ao título. Nesse sentido, Mariana Cabral promoveu quatro alterações no 11 inicial: Doris Bačić, Joana Marchão, Fátima Pinto, Brenda Pérez e Diana Silva foram titulares nos lugares de Hannah Seabert, Alícia Correia, Rita Fontemanha, Ana Teles e Mariana Larroquette, que haviam entrado de início contra o Länk FC Vilaverdense.

Os primeiros minutos, contudo, não podiam ter sido piores para as Leoas. Logo aos três minutos, no seguimento de um pontapé de canto, Carole Costa inaugurou o marcador para o SL Benfica. Menos de dez minutos depois, a defesa verde e branca cometeu um erro e permitiu a Andreia Faria fazer o 2-0 na conclusão de um contra-ataque.

O Sporting CP até era, curiosamente, quem estava a praticar o futebol mais completo e a trocar melhor a bola, mas o SL Benfica mostrou-se muito eficaz e não desperdiçou as oportunidades que teve.

O emblema de Alvalade não atirou a toalha ao chão e procurou chegar ao golo. Aos 21 minutos, Bruna Lourenço cabeceou para defesa fácil de Katelin Talbert, sendo que tanto Brenda Pérez como Chandra Davidson tentaram a sua sorte de longe, mas a pontaria não estava afinada. Pelo meio, Doris Bačić defendeu tranquilamente uma investida de Beatriz Cameirão.

Ate ao intervalo, destaque para dois livres directos perigosos de Joana Marchão - um defendido por Katelin Talbert e outro para fora - e para a melhor ocasião do Sporting CP: mesmo em cima do apito final da primeira parte, Andreia Jacinto lançou Chandra Davidson na esquerda e a canadiana atirou contra as malhas laterais do SL Benfica.

Alícia Correia entrou para o lugar de Mariana Rosa ao intervalo, mas foram as águias a criar a primeira situação de perigo no segundo tempo. Isolada perante Doris Bačić, Ana Vitória atirou ao lado da baliza Sportinguista. Na resposta, e do meio da rua, Andreia Jacinto rematou forte e colocado para grande intervenção de Katelin Talbert para canto.

As 67 minutos, o SL Benfica voltou a ter uma grande ocasião quando Francisca Nazareth estava sozinha perante Doris Bačić, mas a guardiã do conjunto orientado por Mariana Cabral defendeu. Logo a seguir, do outro lado, Chandra Davidson esteve muito perto de facturar de cabeça, mas uma defesa encarnada afastou perto da linha de golo.

A 15 minutos do fim, o SL Benfica acabou com as dúvidas e apontou o 3-0 por intermédio de Ana Vitória num lance em que a defesa do Sporting CP podia ter feito melhor.

Vera Cid e Ana Teles ainda entraram para os lugares de Carolina Beckert e Joana Martins e o Sporting CP teve, já aos 90 minutos, uma chance de ouro para reduzir quando Diana Silva sofreu falta na área do SL Benfica. Na conversão, ainda assim, Joana Marchão atirou forte e Katelin Talbert conseguiu defender. Joana Marchão voltou a perder um duelo com a guarda-redes já durante o tempo de compensação e, aos 90+8 minutos, o Sporting CP marcou mesmo graças ao tento de Andreia Jacinto.

No final, 3-1 e título nacional para o SL Benfica perante a natural tristeza da formação verde e branca, que na próxima jornada recebe o SC Braga e que ainda tem, no final de Maio, a final da Taça de Portugal conra o FC Famalicão.

Sporting CP: Doris Bačić [GR], Mariana Rosa (Alícia Correia, 45'), Carolina Beckert (Vera Cid, 77'), Bruna Lourenço, Joana Marchão, Fátima Pinto [C], Andreia Jacinto, Joana Martins (Ana Teles, 77'), Brenda Pérez, Diana Silva e Chandra Davidson.

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