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Foto José Cruz

Greipel desforra-se e Silvestre termina em 20.º

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

Sprinter leonino é o melhor luso e equipa finaliza em terceiro colectivamente

Os melhores sprinters do Mundo deram mais uma prova de qualidade incrível, ao disputar o milésimo de segundo para uma vitória suada. Andre Greipel (Lotto Soudal) cumpriu o objectivo de vencer no Algarve, ao superar, em Tavira, o compatriota John Degenkolb (Trek) e o holandês Dylan Groenewegen (Lotto Jumbo). O atleta leonino Fábio Silvestre foi o melhor português, melhorando a prestação da primeira etapa, alcançando o 20.º lugar e o Sporting/Tavira foi a terceira melhor equipa da tirada.

O alemão depende habitualmente do 'comboio' da Lotto Soudal, mas, após as duas últimas viragens, viu-se a alguns metros de Degenkolb e Démare. Greipel potenciou a sua força e ganhou um sprint disputadíssimo (4:57.51 horas), necessitando-se de várias repetições para perceber as correctas posições do pódio, 'vingando-se' do segundo posto da etapa inaugural. O francês Démare (FDJ) fez quarto, Gaviria, vencedor da tirada inaugural, foi sétimo e Bouhanni (Cofidis) fez oitavo.

O Sporting/ Tavira manterá o oitavo posto da classificação colectiva por equipas e ainda a melhor equipa continental, já que os seus primeiros atletas concluíram sem cortes de tempo no pelotão. Rinaldo Nocentini foi 26.º, defendendo-se de possíveis intervalos entre favoritos, e mantém o 10.º posto da geral. Marque foi 35.º e continua em 14.º, em vésperas da subida ao Alto do Malhão, última etapa.

A tirada de 203,4km, a mais longa da prova, teve uma fuga de quatro ciclistas logo ao quarto quilómetro. Os três últimos resistentes duraram até aos últimos 3.000 metros, mas acabaram engolidos por um nível de excelência das equipas do World Tour.

Para a última etapa, com início em Loulé e de 179,2km de extensão, a subida ao Malhão, categorizada como segunda categoria, será a mais difícil barreira aos ciclistas. Os trepadores serão beneficiados e o esloveno Roglic (Lotto Jumbo) mantém a liderança, com 22 segundos de avanço para Michal Kwiatkowski (Sky) e 36 segundos para Jonathan Castroviejo (Movistar), previsivelmente em dificuldades para as cinco ascensões do dia. Gallopin, León Sánchez e Daniel Martin têm o pódio ainda debaixo de olho.

Nocentini será a arma verde e branca e tem legítimas aspirações a subir na classificação geral. Parte com 1.56 minutos de desvantagem para o líder, mas tem o melhor nacional, Amaro Antunes (W52 FC Porto), a meros dois segundos. Colectivamente, o objectivo passa por segurar o estatuto de melhor equipa continental, havendo a necessidade de Joni Brandão ajudar Marque e Nocentini para 'fechar' a contagem por equipas. 

Andre Greipel é agora o detentor da camisola dos pontos. Daniel Martin mantém a da montanha e Benoot continua líder da juventude. A Movistar lidera colectivamente.  

Segue a lista dos leões na quarta tirada da 'Algarvia':

20.º, Fábio Silvestre, m.t

26.º, Rinaldo Nocentini, m.t

34.º, Jesus Ezquerra, m.t

35.º, Alejandro Marque, m.t

38.º, Shaun Nick-Bester, m.t

178.º, Joni Brandão, a 4:23

181.º, David Livramento, a 4:23

182.º, Oscar Brea, a 6:36

 

 

 

Foto José Cruz

Silvestre e restantes sprinters têm a última cartada

Por Jornal Sporting
18 Fev, 2017

Quarta etapa finaliza o protagonismo dos velocistas, cientes de que a última oportunidade pode esfumaçar-se numa fuga

Os sprinters da Volta ao Algarve têm amanhã o último dia de brilho, ao som de cânticos entusiastas pelo caminho rumo a uma meta difícil. 

A quarta etapa liga Almodôvar a Tavira, num total de 203,4km de extensão, a mais longa tirada da 'Algarvia'. Prevê-se uma chegada ao sprint, sim, mas não está posta de parte uma fuga ou um final de etapa decidido em pelotão reduzido. Só há uma contagem de montanha (de quarta categoria), mas a 20km da meta há uma subida que pode condicionar alguns velocistas. Além de os últimos 100km terem algumas inclinações, tanto a descer como a subir, ainda não houve fugas a vingar, o que motivará as equipas sem velocistas a arriscarem uma saída do grande grupo. O espanhol Jesus Ezquerra pode ser um trunfo nesse âmbito, subsistindo bem na montanha para usufruir da capacidade de aceleração em grupos reduzidos.

 Fábio Silvestre é, no entanto, a aposta maior para o Sporting-Tavira brilhar perante os seus milhares de aficionados e alcançar um registo dentro dos 10 melhores da etapa. O comboio das grandes equipas fará novamente a diferença em final profundamente técnico. A colocação voltará a ser chave, uma vez que, nos últimos 1.500 metros, existem duas rotundas para percorrer, terminando a tirada numa recta antecedida por uma apertada viragem à direita, perigosa para quedas a alta velocidade. Não basta que Marque o leve até aos últimos 300 metros. Silvestre deve antecipar o movimento de um dos favoritos e intrometer-se na discussão. O estatuto não ganha corridas, há-que acreditar na surpresa. E, como nos adiantou em conversa após o contra-relógio, poupou-se para estar em condições para melhorar o 23.º lugar da tirada inaugural.

O colombiano Fernando Gaviria (Quick-Step) inaugurou a 'Algarvia' com um triunfo, mas o alemão Andre Greipel (Lotto Soudal) não exulta com segundos lugares e procurará a desforra. Estes são os dois grandes colossos para amanhã, contando com duas fortíssimas equipas para os resguardar. Numa segunda linha estão os franceses Nacer Bouhanni (Cofidis), Arnaud Démare (FDJ) e o holandês Dylan Groenewegen (Lotto Jumbo). Bouhanni pode beneficiar da explosão final, ele que fechou o pódio em Lagos. Démare fez um extraordinário contra-relógio e aumenta níveis para revalidar a Milão-SanRemo, o que o torna candidato numa chegada para resistentes. O atleta dos Países Baixos, por sua vez, é um dos mais promissores da especialidade e tem uma equipa que o tem sustentado, capaz até de liderar a corrida neste momento, por intermédio do esloveno Roglic.

O alemão John Degenkolb (Trek) fez quinto em Lagos, mas tem andado discreto. Já a Dimension Data pode jogar com dois ases. Boasson Hagen para um ataque feroz que baralhe os 'comboios' adversários ou Cavendish, que, mesmo afirmando que esteve no Algarve para rodar, pode vencer pela 145.º(!) vez na carreira de profissional.

Foto José Cruz

"Estava obrigado a correr a um nível top"

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Nocentini exibiu satisfação por fazer um contra-relógio positivo e que o mantém nos dez melhores da Volta ao Algarve

Rinaldo Nocentini estava ofegante quando foi entrevistado pela Sporting TV e o caso não era para menos. O italiano tem a consciência do esforço que teve de realizar para proteger o sexto lugar à partida para Sagres. Ainda que tenha descido a 10.º, perdeu menos tempo do que o esperado para a liderança e revelou a ambição que o guia para domingo, no Alto do Malhão: "Estava obrigado a 'correr' este contra-relógio a um nível 'top'. Foi o primeiro da temporada, enquanto os adversários já têm vários dias de competição. Estou satisfeito. Temos a última etapa para voltar a estar bem".

Alejandro Marque foi o leão mais forte nesta sexta-feira, em percurso que o favorecia grandemente. O 21.º lugar resumiu um bom trabalho individual, mas o espanhol lamentou não poder arriscar mais nalgumas curvas, sob pena de se ver envolvido em alguma queda: "Por estarmos bem classificados, tivemos de fazer o reconhecimento de carro. Arriscámos pouco no início porque faltou alguma sensibilidade em curvas onde poderíamos conquistar segundos. Ainda assim, retiramos conclusões positivas. Perdi cerca de 50 segundos para o Tony Martin [foram 51, ainda desconhecendo que Castroviejo tinha vencido] e os adversários têm mais dias de competição do que nós, que ainda temos que ajustar a postura para esta especialidade". 

Oscar Brea era um ciclista satisfeito com o resultado obtido no contra-relógio individual de 18km. O espanhol alcançou o segundo melhor registo do Sporting-Tavira, finalizando em 22:33 minutos, e serviu de referência para os companheiros de equipa. O desempenho do ciclista foi fundamental, já que contribuiu para o 'top-3' entre a formação leonina, permitindo ultrapassar a W52 FC Porto e afirmar-se como a melhor equipa portuguesa (9.º): "Recuperei bem da etapa da Fóia. Este contra-relógio tinha algumas rectas duras e acabo satisfeito com o que fiz. Mais do que ter um tempo de referência, eram importantes as sensações e ajudar a equipa".

Foto José Cruz

Nocentini no 'top-10' e Roglic conquista a amarela

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Italiano defendeu-se no contra-relógio vencido por Castroviejo, com Marque a registar o melhor tempo entre equipas portuguesas

O espanhol Jonathan Castroviejo (Movistar) venceu a terceira etapa da Volta ao Algarve, completando o contra-relógio individual de 18km, em  Sagres, com a marca de 21.24 minutos contra-relógio. O Movistar, campeão europeu de contra-relógio, bateu o alemão Tony Martin (Katusha), campeão mundial da especialidade e à procura do quarto triunfo na 'Algarvia' e sobe a terceiro da geral. Roglic (Lotto-Jumbo) foi terceiro na etapa (21.29), com poucas milésimas de avanço para o polaco Michal Kwiatkowski (Sky), e é o novo camisola amarela da prova.

O espanhol Alejandro Marque foi o melhor registo leonino e das equipas portuguesas a cortar a meta junto à Fortaleza de Sagres (21.º), com 22.15 minutos e Nocentini é 10.º classificado na geral, a 1.56 de Roglic, depois de terminar em 55.º, com 22.46. Marque subiu ao 14.º posto da geral (a 2.08 do novo líder) e o Sporting-Tavira assume-se não só como a melhor equipa portuguesa, mas também a mais forte na 'rivalidade' entre equipas da divisão Continental, ultrapassando o W52 FC Porto.



O irlandês Daniel Martin (Quick-Step Floors) desceu a sexto (também atrás de Gallopin da Lotto Soudal e de Luis León Sánchez da Astana), mas mantém as camisolas da montanha e dos pontos. Na juventude, o belga Benoot (Lotto Soudal) continua a ser o melhor, subindo até ao oitavo da geral individual.

Nélson Oliveira (Movistar) foi o melhor luso com o tempo de 21:44 minutos, quedando-se em nono lugar, a 20 segundos do vencedor.

O percurso de 18km, em Sagres, era maioritariamente plano, mas longe de ser fácil. Tanto nos quilómetros iniciais como nos finais, o empedrado fazia-se sentir. As curvas apertadas complicavam o princípio da prova, mas foi na subida até ao Farol Cabo de São Vicente que as dificuldades aumentaram. Também nova ascensão nos últimos 700 metros da tirada voltou a exigir um último esforço de superação aos ciclistas. 

Etapa:

21.º, Alejandro Marque, 22.15 minutos, a 51 segundos

38.º, Oscar Brea, 22.33 minutos, a 1.08

55.º, Rinaldo Nocentini, 22.46 minutos, a 1.21 

63.º, Jesus Ezquerra, 22.51 minutos, a 1.26

123.º, Joni Brandão, 23.48 minutos, a 2.23 

154º, Shaun Nick-Bester, 24.12 minutos, a 2.47

176.º, Fábio Silvestre, 24.36 minutos, a 3.12

180.º, David Livramento, 24.55 minutos, a 3.31

A quarta etapa liga Almodôvar a Tavira, num total de 203,4km de extensão, a mais longa tirada da 'Algarvia'. Prevê-se uma chegada ao sprint e Fábio Silvestre voltará a ser a aposta maior para o Sporting-Tavira brilhar perante os seus milhares de aficionados. Só há uma contagem de montanha (de quarta categoria), mas a 20km da meta há uma subida que pode condicionar alguns velocistas. A colocação voltará a ser chave, uma vez que, nos últimos 1.500 metros, existem duas rotundas para percorrer, terminando a tirada numa recta antecedida por uma apertada viragem à direita.

Foto José Cruz

Um contra-relógio tão decisivo como a montanha

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Marque e Nocentini com o 'top-10' em mente, num percurso de 18km que penalizará os trepadores

A Volta ao Algarve coroa anualmente um ciclista completo. Bom na montanha e superior no contra-relógio, não é por acaso que Tony Martin, hoje na Katusha, já venceu por duas vezes. Geraint Thomas (Sky) bisou com os triunfos de 2015 e 2016 e o próprio Michal Kwiatkowski, agora na Sky, chamou a atenção do Mundo com a vitória de 2014.

Nas últimas seis épocas, o vencedor da 'Algarvia' finalizou o esforço individual nos três primeiros lugares. E o caminho a desbravar para o Sporting-Tavira é adaptar a prestação a dois líderes que juntos subiram ao estrelato nacional perante os melhores do Mundo. Rinaldo Nocentini, ciclista mais forte para os primeiros meses da temporada, entra no circuito de Sagres como sexto classificado.

Depois de brilhar na Fóia, a estratégia passa por gerir o esforço e limitar perdas, procurando guardar no 'bolso' o 'top-10'. Na algibeira, sim, porque no Alto do Malhão, a maior inclinação pode valer um resultado histórico ao italiano do Sporting-Tavira.

O espanhol Alejandro Marque, reforço às ambições verdes e brancas, segue na 15.ª posição da geral, naquela que é a sua 11.ª Volta ao Algarve. Com um percurso quase exclusivamente plano, o espanhol arranca para os 18km com a ambição de alargar o registo de 15 vezes nos 10 melhores de uma etapa de conta-relógio (conta com duas vitórias na Volta a Portugal) e de procurar subir na classificação geral.

Atendendo às características de ambos, não é descabido pensar que Marque pode conquistar os 43 segundos que o separam do companheiro e inverter as posições na classificação. Tanto que o objectivo leonino pode bem passar por consolidar dois ciclistas nos dez primeiros e, certamente, melhorar o nono lugar na classificação por equipas, procurando bater as demais formações lusas.

Martin (Quick-Step Floors) deverá ceder a liderança, com Roglic (Lotto Jumbo) e Kwiatkowski (Sky) à espreita pelo metro que lhes permitam conquistar segundos importantes. Nocentini não terá as características para evitar sequer que Luis León Sánchez (Astana) e Castroviejo (Movistar), a meros dois segundos de distância, lhe conquistem mais de um minuto de vantagem. O belga Benoot (Lotto Soudal) também pode surpreender, o que torna premente para Nocentini ganhar avanço perante os competidores directos pela montanha do Alto do Malhão e com maiores dificuldades no contra-relógio: Amaro Antunes (W52 FC Porto), Edgar Pinto (LA) e Spilak (Katusha), por exemplo. 

Marque tem objectivos diferentes: bater-se com os melhores pela etapa e conquistar um avanço possível para as dificuldades que sentirá na última tirada da 'Algarvia'. O quatro vezes campeão mundial da especialidade,Tony Martin, e o espanhol Castroviejo são os naturais favoritos à vitória. Nélson Oliveira (Movistar) pode intrometer-se no pódio, mas serão os grandes candidatos à geral a ter de assumir o esforço. Entre Kwiatkowski, Sánchez e Roglic estará a interrogação sobre o novo camisola amarela e, possivelmente, o favorito à vitória final.

A minimizar estragos ou a conquistar avanço, ao Sporting-Tavira pede-se competência e gestão de esforço. Ter dois ciclistas no 'top-10' não é miragem, mas a superação terá que honrar os desígnios de quem pretende alcançar a Glória.

  

Foto José Cruz

"É possível terminar nos cinco melhores"

Por Jornal Sporting
16 Fev, 2017

Vidal Fitas destaca que Marque e Nocentini ainda têm pela frente as etapas mais adequadas às suas características

O abraço entre Alejandro Marque e Rinaldo Nocentini no ponto mais alto do Algarve, no alto da Fóia, a 9.000 metros de altura, era o primeiro símbolo de união e felicidade pelo resultado alcançado.

Nocentini finalizou em quinto e Marque em 16.º, mas, segundo o director-desportivo, Vidal Fitas, a tirada 3 e 5 ainda podem melhorar a prestação dos dois leões: "É perfeitamente possível terminar esta Volta ao Algarve nos cinco melhores. O Rinaldo [Nocentini] defende-se bem no contra-relógio e tem a etapa no Malhão, que se adequa melhor às suas características", explicou, antevendo a subida ao Malhão, menos longa, mas com maior inclinação, como passível de melhorar a geral do italiano.

O italiano também referiu à Sporting TV a satisfação pela classificação da segunda etapa, a meros 33 segundos de Daniel Martin, o vencedor de etapa: "É a primeira corrida do ano. Não sabia como me iria sentir, só conhecia o meu treino. No final, não esteve mal. Estou em boa condição e vou disputar a classificação geral".

Alejandro Marque seguiu na roda de Nocentini enquanto pôde e realçou o foco no dia de amanhã, sexta-feira, um contra-relógio de 18km, em Sagres: "As sensações foram mudando, fui melhorando e acabo num bom lugar [15.º]. Agora, vou dar tudo no contra-relógio".

Vidal Fitas reforçou a ideia e vincou a candidatura do espanhol do Sporting-Tavira: "O contra-relógio é a etapa em que o Alejandro se pode sair melhor e acredito que possa ganhar alguns lugares amanhã".

Os leões pernoitam no 'top-10', tanto individual como colectivo, esperançados que o esforço individual permita que o leão escale a montanha dos melhores do Mundo.

 

Foto José Cruz

Nocentini faz quinto na vitória de Daniel Martin

Por Jornal Sporting
16 Fev, 2017

Italiano entra na discussão da Volta ao Algarve com uma subida impressionante

O irlandês Daniel Martin venceu no Alto da Fóia e é o novo camisola amarela da Volta ao Algarve, dando o segundo triunfo para a Quick-Step Floors em dois dias de prova. Rinaldo Nocentini deu asas ao sonho dos Sportinguistas e adeptos do Tavira, finalizando em quinto posto a primeira tirada em alto. 

Depois de uma fuga com oito ciclistas perfeitamente dominada (nunca teve mais de quatro minutos de avanço), a Quick-Step, a Katusha e a Astana pegaram na corrida. A equipa belga dinamitou com a concorrência, ao atacar a 10 km da meta, ainda em vésperas da última subida, com 9.100 metros de extensão, e ganhou um avanço sobre os demais competidores. No entanto, à medida que os dois companheiros de equipa quebraram, Martin teve a companhia de Roglic (Lotto Jumbo), Kwiatkowski (Sky) e Amaro Antunes (W52 FC Porto). Nocentini comandou o grupo que alcançou o quarteto, já nos últimos 3km. Sem ir ao choque, aquando do 'solavanco' dado pela Quick-Step, Nocentini seguiu com Alejandro Marque e conseguiu igualar os melhores da prova.

O irlandês Daniel Martin decidiu arriscar a 3km da meta e só o esloveno o acompanhou. Na discussão, Martin fez valer a sua experiência para bater Roglic e garantir a liderança, com o registo de 4:46.35. Michal Kwiatkowski finalizou em terceiro, a 20 segundos. 

Num duelo nacional pelo quarto posto, Amaro Antunes bateu o leão Nocentini, ambos com o mesmo tempo, a 33 de Martin.

Para o contra-relógio de 18km, em Sagres, Martin segue na frente, ameaçado por Roglic, campeão esloveno de contra-relógio, a 4 segundos, e Kwiatkowski, a 26'. Nocentini é sexto, a 43 segundos, mas é claro favorito a conquistar tempo para Martin e Amaro Antunes, por exemplo. Luis Leon Sanchez, um dos favoritos. foi sexto, a 35 segundos e mantém-se na discussão da geral.

Martin arrecadou a camisola amarela, mas também a geral dos pontos e da montanha. Tiesj Benoot (Lotto Soudal) é o novo líder da juventude, ele que fecha os melhores dez da etapa.

Alejandro Marque fez 16.º, a 1.16 minutos, e entra directamente para o 'top-15' da 'Algarvia', que reúne os melhores do Mundo em Portugal. O brilharete leonino é reforçado até pelo oitavo lugar colectivo na etapa e o nono em termos gerais, a oito minutos da líder Astana.

Segue a lista de atletas leoninos na etapa de 189,3km:

5.º, Rinaldo Nocentini, a 33 segundos

16.º, Alejandro Marque, a 1.16 minutos

69.º, Jesus Ezquerra, a 9.37 minutos

97.º, Joni Brandão, a 17.08 minutos

130.º, Nick Shaun-Bester, a 18.41 minutos

131.º, David Livramento, a 20.07 minutos

175.º, Oscar Brea, a 21.56 minutos

180.º, Fábio Silvestre, a 24.31 minutos

 

 

Foto José Cruz

Especialistas leoninos prontos para o início da montanha

Por Jornal Sporting
16 Fev, 2017

Rinaldo Nocentini e Joni Brandão personalizam o espírito ambicioso com que o Sporting CP encara a Volta ao Algarve

Não faltam muitas horas para que a montanha surja no caminho do pelotão da Volta ao Algarve. O Alto da Fóia consagrará o novo camisola amarela, naturalmente impossível para que Gaviria subsista líder depois de uma ascensão de nove quilómetros. Mesmo que a média de inclinação da subida não seja profundamente assustadora, a verdade é que serão os trepadores a discutir a tirada e a lançar cartas para a possível vitória de uma geral. Luis Leon Sánchez e a sua fortíssima formação cazaque, a Astana, procurarão endurecer a corrida e possibilitar ao espanhol uma segunda vitória na Fóia.

Nada que intimide os atletas leoninos, empenhados em trabalhar para a discussão da etapa e para um bom lugar na geral. O sorridente Rinaldo Nocentini tem expressado anseios de brilhar pelos leões e regressar aos tempos de um honroso 2.º lugar na Paris-Nice, procurando a surpresa, ele que conhece bem os rivais que ali, quando o terreno inclina, irá encontrar. Basta recordar que, em 2008, Nocentini foi segundo na prova francesa, à frente de um tal Luis Leon Sanchez (quinto classificado), hoje chefe-de-fila da Astana no Algarve: "Esta é a primeira corrida do ano para mim. Há alguma falta de ritmo, mas estou bem. Podemos fazer uma boa prestação, procuraremos ganhar uma etapa e fazer uma boa classificação geral", refere, o mais completo do pelotão verde e branco, capaz de se defender na montanha e no contra-relógio.

Joni Brandão, esse, não tem o momento de forma no máximo, reservado para as clássicas de Abril/Maio e para a Volta a Portugal, mas não deixou de se disponibilizar para ajudar e de aferir a sua condição: "O estado de forma é bastante positivo. Tenho boas sensações para uma boa Volta ao Algarve. Estou pronto para ajudar, quer para suportar o Nocentini e o Alejandro Marque na geral, como também para fazer um bom resultado individual. Depende da estratégia escolhida pelo Vidal Fitas [director-desportivo]. 

Sobre o ambiente no seio da nova equipa, Joni destaca o vínculo criado em poucas semanas com os novos companheiros: "Parece que corremos juntos há muitos anos. Tem sido fácil a adaptação e estou a gostar do ambiente. Somos uma família", finaliza.

É caso para dizer: que a estrada siga o seu curso e que a montanha faça os favoritos.

Foto José Cruz

Fábio Silvestre destaca a importância da colocação no sprint

Por Jornal Sporting
15 Fev, 2017

Etapa inaugural contou com o apoio do Comandante Vicente de Moura

Fábio Silvestre era um ciclista realista à partida para a etapa inaugural da Volta ao Algarve. O reforço leonino sabia que, mesmo com um 'comboio' para o sprint, a dificuldade era enorme. O 23.º posto não reflecte as sensações do ex-Trek, que salientou a imprevisibilidade do último quilómetro: "Foi um final muito técnico, com três rotundas. A colocação era chave, até pelo vento de frente que enfrentámos. Contudo, era muito complicado. Estamos a competir contra o World Tour, que controlou a fuga inicial. Foi uma chegada nervosa, repleta de mudanças de trajectória".

sprinter não baixa os braços e ressalva ainda ter uma palavra a dizer na chegada a Tavira da quarta etapa, no sábado. "Sinto-me muito bem, foi fácil suportar todo o percurso. Vou ter um bom início de época, tentando fazer o melhor possível e à procura essa 'pontinha' de sorte para uma melhor colocação poder fazer a diferença", adiantou o terceiro classificado da Prova de Abertura, logo de seguida 'defendido' pelo italiano Rinaldo Nocentini: "O final não foi fácil para ninguém. Todos queriam estar na frente e este pelotão tem os melhores do Mundo no sprint.  Só falta aqui o Marcel Kittel [Quick-Step Floors).

Antes do início da competição, Vicente de Moura conversou com os meios de comunicação social do Clube e destacou a evolução do projecto Sporting-Tavira: "Esta época temos uma equipa mais forte. Temos consciência da dificuldade, mas pretendemos ser a melhor formação portuguesa em termos colectivos e procurar discutir uma etapa".

Também na cerimónia protocolar de apresentação, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, enalteceu a importância da prova, agora 2.HC, para Portugal: "Esta é uma corrida de grande prestígio, com especialistas nas várias áreas. É uma oportunidade de afirmação para o ciclismo nacional, aproveitando um bom clima para promover a região do Algarve".

 

 

Foto José Cruz

Gaviria vence ao sprint e Silvestre finaliza em 23.º

Por Jornal Sporting
15 Fev, 2017

O colombiano bateu Greipel e Bouhanni, com o português a chegar integrado no primeiro grupo

Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) é o primeiro vencedor da 43.ª edição da Volta ao Algarve. O colombiano superou ao sprint uma concorrência de peso.

Depois de um ataque na ponta final ter obrigado a um maior desgaste do que o esperado por parte da Lotto Soudal, Gaviria finalizou os 200 metros da tirada inaugural da prova, superando Andre Greipel (Lotto Soudal) e Nacer Bouhanni (Cofidis).

O alemão e segundo classificado queixou-se de uma trajectória irregular, mas a vitória foi mesmo atribuída ao promissor sprinter, que alinhará de amarelo, como líder da prova, para a segunda etapa, com um segundo de avanço para o alemão Christoph Pfingsten, que acumulou bonificações durante a fuga em que participou. Greipel é terceiro, a quatro segundos, numa etapa concluída em pelotão compacto na cidade de Lagos. A fuga iniciada aos 2km de prova não vingou, mesmo depois de conseguir sete minutos de vantagem, valendo a força dos colectivos com velocistas (Lotto Soudal, Lotto Jumbo, Cofidis, Quick-Step Floors e Trek).

Fábio Silvestre, o sprinter leonino terminou em 23.º, antecedido por Alejandro Marque (22.º) que tentou, de forma infrutífera, colocar o ex-Trek na discussão pelo triunfo. O reforço do Sporting CP acabou fechado na última curva e, tal como outros sprinters como Mark Cavendish, a título de exemplo, acabou 'impedido' de disputar o 'top-10'.

Gaviria, esse, parte também para o Alto da Fóia com a camisola da juventude e dos pontos, ficando a da montanha para o canadiano Adam de Vos (Rally Cycling) que venceu a única contagem categorizada do dia. 

Em termos colectivos, o Sporting CP fez o quinto posto, com o sul-africano Shaun Nick-Bester a terminar em 43.º e completar o lote de três atletas pontuáveis para a classificação por equipas. Nos portugueses, Luís Mendonça (Louletano) foi o melhor na etapa (12.º) e João Benta (RP Boavista) parte como sexto classificado para a tirada de amanhã.

Toda a formação verde e branca chegou integrada no pelotão, tendo, assim, meros 10 segundos de atraso para a liderança. Segue a lista de resultados dos ciclistas leoninos:

Alejandro Marque, 21.º

Fábio Silvestre, 22.º

Shaun Nick-Bester, 44.º

Jesus Ezquerra, 49.º

Rinaldo Nocentini, 77.º

David Livramento, 99.º

Joni Brandão,145.º

Oscar Brea,165.º

A segunda tirada (189,3km) tem reservada uma discussão entre trepadores, com a ascensão de nove quilómetros até à Fóia, de 1.ª categoria, a decidir o vencedor e, certamente, o novo líder da classificação geral. Nocentini, Marque e Brandão poderão assumir maior protagonismo nesta quinta-feira.

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