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Foto José Cruz

Sporting-Tavira vence troféu Liberty Seguros por equipas

Por Jornal Sporting
12 Mar, 2017

Nocentini finalizou Clássica das Aldeias do Xisto em segundo com Joni e Frederico Figueiredo também nos dez melhores

O Sporting-Tavira conquistou a distinção de melhor equipa do Troféu Liberty Seguros ao repetir nas Aldeias do Xisto a façanha da semana anterior na Clássica da Arrábida, onde havia colocado três ciclistas nos dez mais da prova (Joni Brandão, sétimo; Frederico Figueiredo, oitavo; Mario Gonzalez, décimo).

Uma semana decorrida e nas Aldeias do Xisto, em tirada ainda mais montanhosa, o italiano Rinaldo Nocentini foi segundo, a 12 segundos do espanhol do Louletano-Hospital de Loulé, Vicente García de Mateos, vencedor tanto da etapa como do ranking individual do Troféu Liberty Seguros.

Na tirada de 140,6 km, entre a Aldeia da Barroca e a Aldeia da Cerdeira, os ciclistas tiveram que superar cinco contagens de montanha, com a chegada em alto a definir o vencedor. Mateos, tal como no Alto do Malhão (foi segundo) beneficiou da sua explosão para deixar para trás Nocentini, numa curta (1,5 km), mas muito inclinada subida (média de 11%, com zonas de 22%). 

Joni Brandão terminaria em sexto e Frederico Figueiredo em nono, consagrando o Sporting-Tavira como a única equipa com mais do que um representante no 'top-10' da prova.

Além destas duas tiradas, a Prova de Abertura, disputada em Aveiro, teve Fábio Silvestre na discussão pela etapa, fechando nessa altura o pódio. Nas três etapas pontuáveis, o Sporting-Tavira funcionou como uma equipa sólida e coesa, somando dois pódios individuais e luta acérrima pela vitória em todas. Recorde-se que, no ranking de Ciclista e Equipa do Ano de Fevereiro, Nocentini liderava a classificação individual e o Sporting-Tavira dominava colectivamente.

No próximo domingo disputa-se a Clássica da Primavera (1.2) na Póvoa do Varzim.

Foto José Cruz

Três leões no 'top-10' da Clássica da Arrábida

Por Jornal Sporting
05 Mar, 2017

Chegada difícil a Palmela teve boa resposta colectiva do Sporting-Tavira com o primeiro resultado de destaque por parte de Joni Brandão

O tempo das Clássicas chegou ao panorama velocipédico nacional. A prova de um dia na Arrábida teve Amaro Antunes (W52 FC Porto) como o mais forte dos 186,6 quilómetros, conseguindo superar Sérgio Paulinho (Efapel) e o norueguês Andreas Vangstad ((Team Sparebanken Sor), ambos a dois segundos. O Sporting-Tavira foi a única equipa a conseguir colocar mais do que dois atletas nos primeiros dez da tirada, com Joni Brandão e Frederico Figueiredo a alcançarem os melhores registos pelo Clube na época, fazendo sétimo e oitavo, respectivamente.

A prova ligou Setúbal ao Castelo de Palmela e tinha a meta colocada em alto, após uma subida de 2,6 quilómetros, primeiro percorrida em terra batida, depois em empedrado. Foi na fase mais acidentada do percurso que Amaro Antunes ganhou um avanço irrecuperável, tal como já havia feito na subida ao Alto do Malhão na Volta ao Algarve. Com uma fase inicial muito veloz, a segunda metade de prova englobou cinco contagens de montanha e tinha o final estabelecido no Miradouro de Palmela depois de uma ascensão com médias de 6% e 7% de inclinação.

Colectivamente, o Sporting CP tentou aproveitar o isolamento de Amaro Antunes na última subida, mas os reforços Joni Brandão e Frederico Figueiredo acabaram a 31 e 36 segundos, denotando, ainda assim, uma melhor condição física e em crescendo na época. O espanhol Mario Gonzalez, a 41 segundos do vencedor, fechou o 'top-10' da tirada. O italiano Rinaldo Nocentini, líder do ranking Ciclista do Ano, não alinhou na partida em Setúbal.

No próximo fim-de-semana disputa-se a Clássica Aldeias do Xisto.

 

Classificação Clássica da Arrábida 
1.º Amaro Antunes (W52-FC Porto, 4:36.34 horas 
2.º Sérgio Paulinho (Efapel), a 2s 
3.º Andreas Vangstad (Team Sparebanken Sor), mt 
4.º Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), a 17s 
5.º Edward Dunbar (Axeon Hagens Berman), a 19s 
6.º Manuel Sola (Caja Rural-Seguros RGA), a 26s 
7.º Joni Brandão (Sporting-Tavira), a 31s 
8.º Frederico Figueiredo (Sporting-Tavira), a 36s 
9.º Igor Merino (Burgos BH), a 38s 
10.º Mario González (Sporting-Tavira), a 41s 

69.º David Livramento (Sporting-Tavira), a 7.18 minutos

Fábio Silvestre, Shaun Nick-Bester, Luís Fernandes e Oscar Brea participaram na corrida, mas não a completaram dentro dos limites de tempo.

Foto José Cruz

Domínio a toda a linha no ranking de Fevereiro

Por Jornal Sporting
27 Fev, 2017

Três ciclistas no 'top-10' e liderança colectiva consagram Sporting-Tavira como o mais forte do primeiro mês de provas

O mais importante ranking nacional de ciclismo comprovou pontualmente o muito capaz mês de Fevereiro do Sporting-Tavira. Rinaldo Nocentini termina o primeiro mês de competição da época de 2017 na frente da lista elaborada pela Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais. O chefe-de-fila dos sportinguistas foi nono na Volta ao Algarve e segundo na Volta ao Alentejo, onde ganhou a primeira etapa, somando 370 pontos, mais 125 do que o ciclista da W52-FC Porto Amaro Antunes (ausente no Alentejo, mas quinto e vencedor de uma etapa na Volta ao Algarve).

 O terceiro é Edgar Pinto (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), com 148 pontos, resultantes de posições no 'top-10' no Algarve e no Alentejo.

O Sporting-Tavira junta o comando coletivo ao individual. Os corredores às ordens de Vidal Fitas amealharam 460 pontos, bem distanciados da W52-FC Porto, com 255. Segue-se a LA Alumínios-Metalusa BlackJack, com 153.

Na lista individual, o Sporting-Tavira é a única formação que consegue incluir três ciclistas nos dez mais. Alejandro Marque é sexto, após amealhar o 13.º posto, tanto no Algarve como no Alentejo. Fábio Silvestre é oitavo graças ao terceiro lugar na Prova de Abertura.

ranking Ciclista do Ano
1.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), 370 pontos
2.º Amaro Antunes (W52-FC Porto), 245
3.º Edgar Pinto (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), 148
4.º Francisco Campos (Miranda/Mortágua), 70
5.º Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), 60
6.º Alejandro Marque (Sporting-Tavira), 55
7.º César Martingil (Liberty Seguros/Carglass), 50
8.º Fábio Silvestre (Sporting-Tavira), 35
9.º Rafael Silva (Efapel), 35
10.º Ivo Oliveira (Axeon Hagens Berman), 30

ranking Equipa do Ano
1.ª Sporting-Tavira, 460
2.ª W52-FC Porto, 255
3.ª LA Alumínios-Metalusa BlackJack, 153
4.ª Louletano-Hospital de Loulé, 116
5.ª Miranda/Mortágua, 70

Foto José Cruz

Nocentini termina a Volta ao Alentejo no segundo posto

Por Jornal Sporting
26 Fev, 2017

O italiano ficou a 16 segundos de Carlos Barbero, saindo da ‘Alentejana’ com uma vitória de etapa e três presenças no ‘top-10’

Não conseguiu vencer, mas a Volta ao Alentejo ficará com um espaço reservado nas boas memórias de Rinaldo Nocentini. O italiano do Sporting-Tavira, nono na Volta ao Algarve, foi o primeiro líder da prova, depois de vencer a tirada inaugural.

Carlos Barbero (Movistar Team) foi o primeiro a vencer por duas vezes a ‘Alentejana’. O espanhol ‘roubou’ a amarela e não mais a perdeu, mesmo com ‘Noce’ a conseguir dois quintos lugares (etapas 3 e 4) e um sexto, neste domingo, na chegada a Évora (de 168,9km com partida de Ferreira do Alentejo), ganha pelo colombiano Juan Sebastian Molano, em 4:05.50 horas, (Manzana Postobon) que também havia triunfado na sexta-feira.

Numa prova com apenas um dia de média montanha (onde acabou por vencer), Nocentini ainda resgatou um segundo numa meta-volante, mas não foi capaz de superar as características explosivas de Barbero, que também bateu o experiente italiano, segundo numa Paris-Nice, na camisola dos pontos.

Em termos colectivos, a formação leonina finalizou em terceiro, a 51 segundos da Axeon Hagens Berman e a 32’ da colombiana Manzana Postobon e carimbou o estatuto de melhor formação nacional. Alejandro Marque repetiu o 13.º na Volta ao Algarve, voltando a ser o segundo mais forte dos verdes e brancos. O trepador Frederico Figueiredo estreou-se em provas por etapas pelo Sporting-Tavira com um competente 28.º lugar.

Classificação da 5.ª etapa: 
1.º Juan Sebastán Molano (Manzana Postobón), 4h05m50s (41,223 km/h) 
2.º Christopher Lawless (Axeon Hagens Berman), mt 
3.º Dylan Page (Caja Rural-Seguros RGA), mt 
4.º Jhonatan Narvaez (Axeon Hagens Berman), a 3s 
5.º Carlos Barbero (Movistar Team), mt 
6.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), mt 
7.º Samuel Caldeira (W52-FC Porto), mt 
8.º Jan Tratnik (CCC Sprandi Polkowice), mt 
9.º Krister Hagen (Team Coop), mt 
10.º Evgeny Shalunov (Gazprom-RusVelo), mt 

Geral Individual:
1.º Carlos Barbero (Movistar Team), 20h28m04s 
2.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), a 16s 
3.º Jasper de Laat (Metec-TKH Mantel), a 25s 
4.º Krister Hagen (Team Coop), a 28s 
5.º Edward Dunbar (Axeon Hagens Berman), a 29s 
6.º Logan Owen (Axeon Hagens Berman), a 30s 
7.º Edgar Pinto (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), a 31s 
8.º Jan Tratnik (CCC Sprandi Polkowice), mt 
9.º Garikoitz Bravo (Euskadi Basque Country-Murias), mt 
10.º Jhonatan Narvaez (Axeon Hagens Berman), mt 

Classificação dos ciclistas Sporting-Tavira 
2.º Rinaldo Nocentini, a 16s 
13.º Alejandro Marque, a 39s 
28.º Frederico Figueiredo, a 1.35 minutos 
58.º Jesus Ezquerra, a 13.45 minutos 
62.º Mario Gonzalez, a 15.19 minutos 
74.º Shaun Nick-Bester, a 21.02 minutos 
89.º Fábio Silvestre, a 22.18 minutos 
119.º Oscar Brea, a 28,59 minutos

Pode consultar a classificação completa aqui.

Foto José Cruz

Nocentini mais longe da amarela no Alentejo

Por Jornal Sporting
25 Fev, 2017

Italiano voltou a ser quinto na Volta ao Alentejo, mas o líder da prova não facilitou e ganhou mais cinco segundos em bonificações

O italiano Rinaldo Nocentini continua a dar o seu melhor e voltou a imiscuir-se num sprint pela discussão da quarta etapa da Volta ao Alentejo, finalizando novamente em quinto (depois de o ter conseguido na terceira etapa) num terreno plano, bem longe das suas características preferenciais. O norte-americano Logan Owen (Axeon Hagens Berman) venceu a ligação entre Alcácer do Sal e Odemira (175,2km), com o tempo de 3:58.53 horas, mas Carlos Barbero (Movistar Team), o camisola amarela, fechou em segundo lugar, acumulando maior avanço para o italiano do Sporting-Tavira, vencedor da tirada inaugural e primeiro líder da 'Alentejana'.

Barbero e Nocentini voltaram a marcar presença nas bonificações de metas-volantes, mas o espanhol foi superior, garantindo agora 17 segundos sobre o experiente ciclista verde e branco, nono classificado na última Volta ao Algarve.

A equipa do Sporting-Tavira mantém-se como a terceira melhor formação da prova, a mais forte do pelotão nacional, estando a três segundos dos colombianos da Manzana Postobón e a 35' da norte-americana Axeon Hagens Berman.

Para a última tirada, entre Ferreira do Alentejo e Évora (168,9km), há apenas uma contagem categorizada de montanha, mas há várias inclinações durante o percurso e a última, a 25km da meta, pode dar espaço a um ataque bem-sucedido dos melhores ciclistas de média montanha. Os últimos quilómetros competem-se a descer, mas a meta estabelecida em Évora apresenta uma ligeira inclinação nos últimos 1.500 metros, possivelmente decisivos para o vencedor desta 35.ª Volta ao Alentejo.

Foto José Cruz

Nocentini mantém segundo posto no Alentejo

Por Jornal Sporting
24 Fev, 2017

Italiano do Sporting-Tavira finalizou terceira etapa no 'top-5', mas cedeu mais nove segundos ao líder Carlos Barbero

Rinaldo Nocentini voltou a colocar o Sporting-Tavira no 'top-5' da 35.ª edição da Volta ao Alentejo. O experiente ciclista italiano terminou integrado no pelotão que disputou a terceira tirada e não cedeu tempo na meta para o líder Carlos Barbero (Movistar Team) , que, no entanto, acumulou mais nove segundos de bonificação, para os quais contribuíram a chegada em terceiro lugar e a conquista de tempo em duas metas-volantes. Assim, o espanhol que venceu a Alentejana em 2014 tem agora 12 segundos de vantagem para Rinaldo Nocentini.

Na ligação entre Mourão e Mértola, de 208,8km, a mais longa dos cinco dias de competição, não existiram quaisquer contagens de montanha, estando a meta colocada numa descida, claramente longe das características de trepador de Nocentini, as quais lhe valeram um triunfo na etapa inaugural da Volta ao Alentejo, de média montanha.

Juan Molano (Manzana Postobon) cumpriu o percurso em 04:29.16 e venceu a tirada, batendo o britânico Christopher Lawless (Axeon Hagens Berman), segundo com o mesmo tempo. Ambos os ciclistas terminaram isolados perante o grupo que lhe seguia a meros dois segundos.

O director-desportivo do Sporting-Tavira, Vidal Fitas, detalhou a terceira etapa da corrida, salientando que a queda colectiva de final de etapa alterou os planos para a chegada: "Foi uma corrida muito movimentada. Houve uma queda, na qual o Fábio Silvestre esteve envolvido. Mesmo não sendo nada de grave, sustenta como o final é sempre muito nervoso e como a corrida se altera facilmente. Nas montanhas, sabe-se que a partir de um determinado momento poderão haver ataques. Com o vento que se faz sentir nestas planícies, temos de estar sempre atentos, de forma a trabalharmos para continuarmos na discussão por uma prova com características tão especiais como esta Volta ao Alentejo", explicou ao Jornal Sporting, reconhecendo que Barbero é favorito a vencer a amarela por ser "mais rápido" do que Rinaldo Nocentini.

A penúltima etapa (175,8km) percorre-se entre Alcácer do Sal e Odemira, contando com uma passagem em Alcácer do Sal, sensivelmente a meio da tirada, onde está colocada um prémio de montanha de quarta categoria, a maior dificuldade do dia.

Na geral por equipas, o Sporting-Tavira está na terceira posição, a 40 segundos da norte-americana Axeon Hagens Berman e a 30' dos colombianos da Manzana Postobón.

Foto DR

Nocentini de amarelo no Alentejo

Por Jornal Sporting
22 Fev, 2017

Italiano do Sporting/Tavira venceu a primeira etapa da 35.ª edição da Volta ao Alentejo

Rinaldo Nocentini deu o primeiro triunfo da época ao Sporting-Tavira, ao vencer a primeira etapa da Volta ao Alentejo, que ligou Portalegre a Castelo de Vide (158 quilómetros), numa prova marcada pela média montanha.

O italiano, de 39 anos, é o primeiro a vestir a camisola amarela, uma vez que foi o mais rápido do grupo restrito que discutiu a tirada inaugural. Os espanhóis Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA) e Carlos Barbero (Movistar Team) foram segundo e terceiro classificados, respectivamente.

A 35.ª edição da Volta ao Alentejo prossegue esta quinta-feira, com a disputa da segunda etapa, que liga Monforte a Portel (171,3 quilómetros).

Classificação - 1.ª Etapa 
1.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), 4h04m09s 
2.º Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA), mt 
3.º Carlos Barbero (Movistar Team), mt 
4.º David de la Fuente (Louletano-Hospital de Loulé), mt 
5.º Jan Tratnik (CCC Sprandi Polkowice), mt 
6.º Edgar Pinto (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), mt 
7.º Jasper de Laat (Metec-TKH Mantel), mt 
8.º Andrey Amador (Movistar Team), mt 
9.º Jetse Bol (Manzana Postobón), mt 
10.º Krister Hagen (Team Coop), mt 

Geral Individual 
1.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), 4h03m59s 

2.º Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA), a 4s 
3.º Carlos Barbero (Movistar Team), a 6s 
4.º David de la Fuente (Louletano-Hospital de Loulé), a 10s 
5.º Jan Tratnik (CCC Sprandi Polkowice), mt 
6.º Edgar Pinto (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), mt 
7.º Jasper de Laat (Metec-TKH Mantel), mt 
8.º Andrey Amador (Movistar Team), mt 
9.º Jetse Bol (Manzana Postobón), mt 
10.º Krister Hagen (Team Coop), mt 

Foto José Cruz

"Fechámos bem uma corrida com patamar elevado"

Por Jornal Sporting
20 Fev, 2017

Vidal Fitas elogiou comportamento dos ciclistas na primeira prova de etapas

O director-desportivo do Sporting-Tavira, Vidal Fitas, era um homem satisfeito com o desempenho dos seus atletas nesta 43.ª edição da Volta ao Algarve: “Fechámos bem uma corrida com patamar bastante elevado. Colocámos dois ciclistas no ‘top-15’, exibimos qualidade. A classificação por equipas mostra que somos uma formação completa e equilibrada”.

Sobre a última etapa, não ficou amargo de boca pela falta de vitórias, realçando que a ascensão ao Malhão foi diferente do que perspectivara: “Pensava que os ciclistas próximos do camisola amarela na geral movimentariam a corrida. De qualquer forma, foi excelente”.

O plantel leonino também exibia alegria pela prestação colectiva. Alejandro Marque, 13.º na geral da ‘Algarvia’, gostou do esforço da equipa, salientando o feito de conseguirem ser a melhor das divisões continental e pro continental: “Creio que os adeptos do Sporting-Tavira têm de estar contentes. Nocentini fez ‘top-10’, fomos a primeira equipa que não de World Tour. A subida ao Malhão não é comprida, beneficia ciclistas mais explosivos com características nas quais eu não me encaixo tão bem. Tivemos destaque logo no segundo dia [na Fóia] e temos noção da responsabilidade de correr para este Clube. Esperamos estar sempre na frente e é motivante ter o nome escrito nas estradas, enquanto sobes a montanha. A Volta a Portugal é o grande objectivo e importa é vencê-la, seja comigo, por intermédio do Joni Brandão ou do Rinaldo Nocentini”.

David Livramento reforçou a felicidade, sem deixar de referir que a prestação é positiva, mas que os momentos de forma estão programados para outra fase da época: “A equipa está de parabéns. Há-que continuar a trabalhar e a melhorar sensações. Dei tudo o que tinha e consegui estar perto dos líderes”, referiu, antes de Shaun Nick-Bester, o sul-africano contratado esta época, projectar 2017 como uma época de evolução: “Nocentini conseguiu ficar nos melhores dez da geral e todos devem estar satisfeitos com a equipa. Creio que vamos ter melhores resultados do que em 2016. Queremos ter possibilidades para ficar nos cinco primeiros da Volta a Portugal, um objectivo importante e em que podemos estar muito bem”.

A terminar, Jesus Ezquerra falou com os meios de comunicação do Clube à chegada no Alto do Malhão, ciclista que, apesar de ter maiores hipóteses de sucesso no Alentejo, ‘fechou’ a contabilização deste domingo e permitiu o segundo lugar colectivo na etapa e o sexto da formação na classificação geral: “Foi uma subida dura, superada com o apoio dos portugueses. Conseguimos estar bem colectivamente e o Nocentini ficou perto do pódio. Vamos satisfeitos”, asseverou.

Foto José Cruz

Segunda melhor equipa do dia e Nocentini em sexto no Malhão

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

O italiano fechou em nono na geral e a formação verde e branca carimbou a liderança entre as formações portuguesas e fora World Tour

O Sporting-Tavira assumiu-se como a segunda melhor formação da etapa, ao finalizar com três ciclistas no 'top-30' e contou com o italiano Rinaldo Nocentini em grande nível no Alto do Malhão, fechando em sexto a etapa e subindo a nono da classificação geral. Amaro Antunes (W52/ FC Porto) venceu a tirada, ascendeu a quinto, mas o esloveno Roglic garantiu a conquista da 43.ª edição, superando o polaco Michal Kwiatkowski (Sky) e o francês Tony Gallopin (Lotto Soudal).

O italiano do Sporting-Tavira culminou uma excelente 'Algarvia', ficando entre os dez melhores, em prova com adversários de nível mundial. Marque foi 24.º e Ezquerra fechou o grupo contabilizável em 26.º, fazendo com que os verdes e brancos subissem para o sexto lugar colectivo, e se tornassem, consequentemente, a melhor formação entre as portuguesas e nas divisões fora World Tour. Marque também ganhou um lugar individual, terminando a prova em 13.º, a 2:46 minutos.

Na primeira passagem pela meta, depois da ascensão de 2,8km no Alto do Malhão, a W52/FC Porto comandava o grupo, procurando antecipar o movimento de Amaro Antunes. Nocentini seguiu atrás de Kwiatkowski, com Ezquerra e Alejandro Marque bem perto. Joni Brandão deixou-se afastar  do pelotão, mas recolocou-se na descida que se sucedeu.

A Sky pegou nos últimos 20km de corrida, tentando desgastar o esloveno Roglic. O camisola amarela não tinha companhia da formação Lotto Jumbo, mas nem assim cedeu. Durante a tirada existiram várias lutas a serem travadas. Os sprinters inseriram-se na fuga para disputar os pontos, com o alemão André Greipel (Lotto Soudal) a vencer a camisola vermelha. O colombiano Osorio (Manzana Postobon) somou os pontos necessários para vencer a camisola da montanha. A fuga de 21 ciclistas nunca teve mais de quatro minutos de avanço e foi alcançada nos últimos três quilómetros. Na subida, o ritmo da Sky dinamitou os adversários. Ainda assim, Amaro Antunes saltou do grupo e venceu em 4:29.28 horas, batendo Garcia de Mateos (Louletano Hospital de Loulé) e o promissor Tiesj Benoot (Lotto Soudal), que arrecadou a camisola da juventude e o oitavo na geral.

Roglic apenas cedeu um segundo para Kwiatkowski e garantiu a maior vitória da carreira em provas por etapas, depois de 2800 metros de subida, com inclinações que variavam entre 7,9 e 9,6, a mais de 500 metros de altitude. A Astana venceu a etapa colectivamente, com apenas 15 segundos de vantagem para o Sporting-Tavira, e ganhou a geral por equipas.

A próxima corrida dos verdes e brancos é a Volta ao Alentejo, de categoria 2.1 (inferior à Volta ao Algarve), com início a 22 de Fevereiro e término no domingo, dia 26.

Lista de resultados dos ciclistas do Sporting-Tavira

6.º, Rinaldo Nocentini, a 16 segundos

24.º, Alejandro Marque, a 54 segundos

26.º, Jesus Ezquerra, a 55 segundos

94.º, David Livramento, a 6.49 minutos

118.º, Shaun Nick-Bester, a 10.43 minutos

129.º, Joni Brandão, a 12.42 minutos

147.º, Fábio Silvestre, a  19.24 minutos

149.º, Oscar Brea, a 19.25 minutos

Geral

9.º, Rinaldo Nocentini, a 1.56

13.º, Alejandro Marque, a 2.46 

46.º, Jesus Ezquerra, a 11.45 

115.º, Shaun Nick-Bester, a 31.58 

121.º, David Livramento, a 34.35

127.º, Joni Brandão, a 36.24

151.º, Fábio Silvestre, a 46.52

154.º, Oscar Brea, a 48.49

 

Foto José Cruz

Nocentini e tabela colectiva em contenda na inclinação do Malhão

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

Ciclista italiano pretende aproveitar a dureza da subida da última etapa, com Joni e Marque de sobreaviso para melhorarem o lugar colectivo

Depois de fazer mais e melhor do que na primeira comparência do Sporting-Tavira, o sonho impera, a poucas horas de se iniciar a derradeira tirada da 43.ª edição da Volta ao Algarve. Rinaldo Nocentini parte em 10.º para uma tirada de trepadores, com Alejandro Marque (14.º) a alimentar a esperança de consolidar-se no 'top-15'.

Depois de ser a terceira melhor equipa na quarta etapa, o Sporting-Tavira ambiciona subir na geral de equipas (é oitavo) e carimbar o troféu de melhor formação da divisão continental. 

A ligação entre Loulé e o Alto da Malhão (179,2km) está dividida em duas partes bem distintas. O início fica marcado por um percurso pouco acidentado, sobrando colinas e montanha para a decisão da etapa. Mesmo sem ter nenhuma primeira categoria, há cinco contagens categorizadas. O Monte da Casinha é a primeira dificuldade, repetindo-se o trajecto por Vermelhos e pelo Alto do Malhão, esta última de segunda categoria e coincidente com a meta.

Nocentini sabe que os primeiros cinco postos estão a mais de um minuto de distância, mas fica claro que o outrora vencedor da Paris-Nice vai trabalhar para a vitória, de forma a conquistar lugares aos contra-relogistas Castroviejo (Movistar) e Tony Martin (Katusha), salientando que a dificuldade da conclusão da 'Algarvia' pode permitir escalar na geral: "Esperaremos pela última subida e o primeiro objectivo é vencer uma etapa e, assim, conseguir uma boa classificação geral".

O Alto do Malhão será o grande teste às vontades dos ciclistas, numa ascensão curta, de apenas 3km, mas com uma inclinação que oscila entre os 7,9% e os 9,6%. Um verdadeiro muro para sonhar ou para tremer. O esloveno Roglic (Lotto Jumbo) leva a liderança, mas os 22 segundos sobre Kwiatkowski (Sky) são pouco confortáveis para serem defendidos por companheiros mais habituados a rolar no plano.

Daí que o director-desportivo, Vidal Fitas, adiantasse a utilização de outros competidores para a estratégia desta tarde: "Os primeiros classificados estão separados por 30/40 segundos. Temos um ciclista nos dez primeiros, mas acredito que podemos melhorar a classificação. Espero que o Nocentini esteja num dia bom, de forma a disputar a etapa. Qualquer director que vença uma etapa fica feliz, esse seria o objectivo máximo. Queremos jogar com os interesses das outras equipas em destronar a camisola amarela, com os trepadores a poderem tirar partido se estiverem com forças. O camisola amarela pode não ter uma equipa tão boa para o 'segurar'.

O belga Tony Gallopin (Lotto Soudal) e Luis León Sánchez (Astana) estão dentro da corrida, a 55' e 59' de distância do esloveno. Daniel Martin e a sua Quick-Step Floors serão dos primeiros a mexer na corrida e o irlandês é dos grandíssimos candidatos a vencer e, assim, bisar no Algarve, depois do triunfo de quinta-feira na Fóia.

Com Amaro Antunes à frente na classificação, Nocentini terá o propósito de conquistar segundos ao atleta da W52/FC Porto, motivando Alejandro Marque para uma boa classificação geral colectiva, que, como Vidal Fitas salientou: "é uma opção válida e que tem condições para aproveitar". Também Joni Brandão, ainda longe da condição que apresentará na Volta a Portugal, pode ser uma carta decisiva para cumprir o desígnio de melhor equipa continental.

Ultrapassar o muro do Malhão é o grande teste ao esforço colectivo dos trepadores leoninos, ambiciosos para conquistar a Glória.

 

   

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