Nuno Lopes crítico com a arbitragem da dupla aveirense

Depois de ter sofrido a segunda derrota no campeonato, Nuno Lopes demonstrou-se muito insatisfeito com a qualidade demonstrada pela dupla de arbitragem composta por António Santos e Paulo Almeida, ambos naturais de Oliveira de Azeméis e com ligações profissionais ao principal patrocinador da Oliveirense, a Simoldes. “Não fizemos um grande jogo, mas mesmo que fizéssemos nunca sairíamos vencedores. A arbitragem foi de tal forma tendenciosa que seria impossível que nos deixassem ganhar. Foi um mau dia de arbitragem”, começa por referir o técnico ‘leonino’. E alheio não é o facto de a equipa ‘verde e branca’ contar com três faltas de equipa averbadas em apenas 30 segundos de jogo, limitando e muito a sua prestação. “Ficámos logo intimidados. Mas não se ficaram por aqui, foram imediatos a apitar um penálti muito discutível contra nós, não assinalando um outro, claro, a nosso favor. Os nossos jogadores descontrolaram-se, entrando em discussões com os árbitros, beneficiando pouco a nossa concentração”, afirma Nuno Lopes. Quanto à exibição das outras duas equipas, o treinador ‘verde e branco’ salienta que a equipa poderia ter abordado a partida de outra forma. “Fomos pouco coesos a defender, como é nosso hábito. Não aprendemos com os erros da jornada anterior, permitindo imensos contra-ataques ao adversário. A Oliveirense foi aproveitando aquilo que nós, infelizmente, oferecemos. Procurámos rectificar ao intervalo mas não conseguimos”, finaliza.

Sporting perde por 9-5 frente à Oliveirense

Depois de uma série de seis vitórias consecutivas, o Sporting cedeu pela segunda vez esta época, perante a Oliveirense, por 9-5. Os pupilos de Nuno Lopes até começaram melhor com um golo de André Moreira, logo no primeiro minuto, mas nos seis minutos seguinte a Oliveirense virou de imediato o rumo dos acontecimentos, com golos de Nélson Pereira e Gonçalo Alves, este por duas vezes. Os ‘leões’ ainda reduziram por intermédio de João Pinto mas a Oliveirense voltou a marcar mais dois tentos por Martín Montivero e Tó Silva – treinador-jogador do conjunto aveirense -, perfazendo o resultado de 5-2 ao intervalo. No segundo tempo os visitados continuaram por cima do marcador, aumentando para sete os golos marcados, graças a Gonçalo Alves e Tó Silva, o último quando o Sporting se encontrava com menos um elemento em pista. Ricardo Figueira, de livre directo, reduzia para 7-3 quando faltavam sete minutos. Até final, dois golos para cada lado que em nada alteraram o rumo dos acontecimentos. Rúben Pereira bisou para a Oliveirense e Ricardo Figueira, de grande penalidade, e Carlitos, concretizaram para o Sporting, fixando o marcador em 9-5, naquela que foi a segunda derrota da época para o conjunto de Nuno Lopes, depois do 3-2 consentido na Luz, frente ao Benfica, na jornada inaugural.

Tiago Losna antevê jogo frente à Oliveirense

À entrada para a 10ª jornada, Tiago Losna prepara-se para defrontar uma ex-equipa pela segunda vez, esta época. Desta feita é a Oliveirense, adversário dos ‘leões’ que há bem pouco tempo trocou de técnico, com Tó Silva a substituir Vítor Fortunato. “Vão apresentar-se muito fortes. As chicotadas psicológicas provocam sempre uma motivação extra, dado que os jogadores pretendem demonstrar que, de facto, era o treinador que não estava certo. Com a saída do Vítor (Fortunato) penso que irão voltar ao estilo de jogo que possuíam anteriormente, menos fechados”, avança o hoquista ‘leonino’, esperando também uma boa postura dos jogadores ‘verde e brancos’ em tão complicado rinque. “Estamos a trabalhar bem e, como sempre, iremos procurar os três pontos. Conhecemos as valias do adversário que irá dificultar-nos certamente a vida, tal como os adeptos. Joguei muitos anos no pavilhão Dr. Salvador Machado e sei que estará uma excelente casa para assistir à partida. Mas espero que os Sportinguistas nos voltem a brindar com a sua presença em massa”, refere. Quanto à campanha ‘leonina’, Tiago Losna revela-se satisfeito, alertando contudo para a importância de encarar os jogos da mesma forma que o têm feito até agora. “Temos defendido bem. Apesar de no último jogo termos sofrido quatro golos, a muito se deveu ao nosso início que até acabou por ser positivo para acordarmos e mudarmos de postura. A nossa equipa tem jogadores habituados a esta sequência de jogos complicados e sabemos que é necessário continuarmos com os pés bem assentes na terra, com humildade e sem esquecer o modo como temos encarado os jogos até agora”, frisa. O jogo frente à Oliveirense terá lugar este sábado, pelas 17 horas, no pavilhão Dr. Salvador Machado em Oliveira de Azeméis.

Nuno Lopes considera resultado melhor que a prestação

O Sporting voltou a vencer no Livramento, continuando invicto a jogar em casa. Nuno Lopes afirma que a exibição não foi das melhores, mas o resultado acaba por ser justo. “Não fizemos a exibição que queríamos. Temos de ter algum cuidado com as ambições. Isto porque entrámos no jogo com pouco rigor, derivado do sucesso que temos tido. Acabámos por sofrer golos que normalmente não sofremos”, revela o técnico, acrescentando: “É sempre bom ganhar mas não estamos satisfeitos. No entanto, há que fazer escolhas, ou procuramos bons resultados ou procuramos boas exibições e não me parece que o Sporting seja Clube para procurar exibições e não procurar vitórias”. Quanto ao adversário, Nuno Lopes afirma que também fez pela vida. “Fomos solidários e defendemo-nos contra uma Candelária que fez pela vida. O lance de que o Hugo Gaidão (técnico da Candelária) se queixa (dizendo que houve um terceiro golo do Candelária que o árbitro não validou) tem sempre relevância no resultado, apesar de não ter visto esse lance. Mas são os ‘ses’ e esses não têm lugar no hóquei nem no desporto. Hoje calhou à Candelária noutras jornadas calha-nos a nós também. É preciso termos em conta que o Sporting esteve em desvantagem e correu riscos para dar a volta ao marcador, defendendo mais subido o que é pouco habitual. Não se pode dar mérito à Candelária e tirar mérito ao Sporting”, refere, sublinhando também que há que continuar a acreditar pois é este espírito que levará o Sporting para os bons resultados.

Vitória por 5-4 mantém senda que já dura há cinco jornadas

Mais um triunfo no pavilhão do Sporting do Livramento que voltou a encher para mais uma partida emotiva e que teve novamente o Clube de Alvalade como vencedor, por 5-4. Os açorianos começaram melhor, marcando logo no primeiro minuto por Alan Fernandes. Tiago Losna ainda reduziu mas Mauro Fernández voltou a marcar, fazendo o resultado ao intervalo que apenas não ficou em 1-3 por erro do árbitro Miguel Guilherme, anulando um golo limpo a Rúben Sousa. No segundo tempo foi o Sporting quem quis e fez para ganhar, virando o resultado com naturalidade. Primeiro por João Pinto – por duas vezes - e depois por Tiago Losna, os ‘leões’ pareciam arrancar para um marcador mais tranquilo que acabou por não acontecer. A seis minutos do final Alan Fernandes bisou e reduziu para 4-3, cabendo a Ricardo Figueira dilatar novamente o marcador, através de livre directo. Tiago Resende ainda reduziu para 5-4 mas o resultado não sofreu mais alterações no marcador, sorrindo os três pontos ao Clube de Alvalade que ficará, à condição, igualado com os líderes FC Porto e Benfica que jogarão mais tarde este sábado.

Poka antevê recepção à formação picarota da Candelária

O hóquei ‘leonino’ regressa ao Livramento, depois de uma conquista complicada em Paço de Arcos, por 3-1. No próximo sábado será a Candelária o próximo adversário do Clube de Alvalade, actual oitavo classificado, em jogo da 9ª Jornada. Continuar a senda de vitórias – cinco consecutivas se contabilizarmos a Taça CERS – é a palavra de ordem segundo o defesa/médio, Poka. “Com o início de campeonato que estamos a fazer os adversários já nos vêem-nos com outros olhos, com mais respeito mas, por outro lado, com maiores intenções de nos ganharem. Da nossa parte o objectivo é claro: perpetuar a senda de vitórias o maior número de jornadas possível”, disse. A Candelária está a nove pontos do ‘leão’ e já demonstrou que consegue criar dificuldades a qualquer equipa. “Esta época já empataram em casa do campeão nacional, Valongo. É um grupo que se conhece bem, com experiência e qualidade. Reforçaram o sector ofensivo e parecem-me uma equipa mais equilibrada em relação ao ano passado, pois contrataram jogadores irreverentes que se juntarão a outros mais experientes”, salientou. Para a conquista dos três pontos, o defesa/médio ‘leonino’ considera importante manter a postura que a equipa tem demonstrado. “Temos de nos apresentar precavidos, concentrados, demonstrando respeito pelo adversário e continuando a defender bem. Sabemos que a nossa união é fundamental”. Quanto ao sistema defensivo – o melhor deste campeonato até então – Poka explica a razão do sucesso. “Na minha opinião temos defendido cada vez melhor, permitindo, salvo raras excepções, situações de relativa facilidade para o Girão defender. É o resultado da confiança entre os jogadores e dos mesmos para com o guarda-redes que já era grande mas que tem crescido de dia para dia”, completou. O jogo frente à Candelária terá lugar no pavilhão do Sporting do Livramento, este sábado, pelas 16 horas.

Triunfo complicado (1-3) coloca ‘leões’ na liderança

E à jornada 8 eis que a liderança sorri aos ‘leões’, igualando os 19 pontos de Benfica e FC Porto que só jogarão esta quarta-feira. Para os pupilos de Nuno Lopes, foi uma jornada 8 que pouco mudou em relação às anteriores. Muitas dificuldades e muito sofrimento mas com vitória ‘verde e branca’ no final, por 1-3. Um primeiro tempo em que o Paço de Arcos esclareceu aos mais confiantes de que não iria jogar para cumprir calendário, igualando forças nomeadamente nos contra-ataques. Ângelo Girão esteve, mais uma vez, à altura, demonstrando a importância do guarda-redes para qualquer equipa de hóquei em patins triunfar. Os três pontos começaram-se a desenhar nos primeiros segundos da etapa complementar, com um remate certeiro de Ricardo Figueira, prontamente igualado pelo ex-Sporting, Tiago Roquete, também num tiro de meia-distância. O jogo continuava equilibrado, denotando-se um ligeiro ascendente da equipa da casa que continuou a ter em Girão um osso duro de roer. Quem não marcou sofreu. A cinco minutos do final, João Pinto tirou ‘um coelho da cartola’, vindo detrás da baliza para finalizar junto ao poste direito da baliza à guarda pelo antigo ‘leão’, Carlos Coelho. Depois de alcançada a difícil vantagem, Poka acabaria por fixar o resultado final, concretizando uma grande penalidade a dois minutos do final. Na próxima jornada o Sporting recebe a Candelária do Pico no pavilhão do Sporting do Livramento, pelas 16 horas de sábado.

Nuno Lopes felicita Girão pela grande exibição

Depois de mais uma vitória da sua equipa, desta vez em Paço de Arcos, Nuno Lopes felicitou em primeiro lugar o seu guardião, Ângelo Girão, pela tremenda prestação. “Foi uma vitória da raça. Ainda não tinha falado do Girão até ao jogo de hoje, mas desta vez tenho de o fazer porque, de facto, foi fundamental nesta vitória. Disse ‘presente’ nos momentos-chave”, salientou, acrescentando também elogios ao público. O técnico atribuiu igualmente mérito ao Paço de Arcos pelas dificuldades que criou. “Quem marca apenas três golos corre o risco de não vencer. Fomos uma equipa solidária e também há que reconhecer a excelente exibição da equipa da casa. Estiveram sempre coesos, defendendo bem e jogando no erro. É um pavilhão mítico do hóquei nacional e também por isso esta vitória sabe melhor. O nosso segundo golo foi o momento-chave do jogo”, disse. Por fim, o treinador Sportinguista lembra que o mérito deste bom início é de muita gente e que ainda há muito trabalho pela frente. “Estas vitórias dão-nos mais responsabilidade, mas temo-nos dado bem com ela. Há que avançar um passo de cada vez, o caminho ainda é longo. Estou feliz pelo trabalho realizado, não só por mim mas por muita gente, como por exemplo o público. Colho os frutos na hora da vitória mas esforço-me para isso mas, acima de tudo, o mérito é da equipa”, completou.

Tiago Losna espera defrontar um Paço de Arcos fechado

Nova deslocação ‘leonina’, a segunda e última no distrito de Lisboa esta época. Para Tiago Losna, será uma boa oportunidade para crescer a Onda Verde que os tem acompanhado, não só no Livramento, mas também nos pavilhões dos adversários. “Era o que pretendíamos dos nossos adeptos. Para além de nos apoiarem no Livramento, era importante que o fizessem nos jogos fora de casa e penso que temos conseguido fazer isso. Pelo ‘feedback’ que tenho recebido acredito que irão muitos adeptos do Sporting a Paço de Arcos”. Devido à boa campanha Sportinguista, o hoquista ‘verde e branco’ espera dificuldades em encontrar espaços no ataque, perante um conjunto muito defensivo. “É uma equipa construída há muitos anos. Jogam muito fechados, tornando-se difícil atacarmos e implementarmos o nosso jogo. Tendo em conta que temos feito bons resultados, ainda mais junto à área deverão defender”. Para além de contar com alguns elementos experientes, o Paço de Arcos tem, esta época, três jovens que, por não serem tão rodados na primeira divisão, dificultam o conhecimento aos jogadores ‘leoninos’. “São jogadores novos mas que vieram de clubes fortes em escalões jovens. Pela irreverência que têm e por não estarmos habituados a jogar contra eles, poderão desequilibrar. Temos de estar atentos e esperar de tudo da parte deles”, explica. Quanto aos ‘leões’, os frutos do trabalho têm-se demonstrado nos resultados e é isso que o avançado espera este fim-de-semana. “À imagem das semanas anteriores, temos trabalhado muito de acordo com as características do adversário que vamos defrontar. Penso que estamos no bom caminho e que, desta forma, acabemos por arrecadar mais uma vitória”, finalizou. O jogo da 8ª jornada tem lugar no pavilhão gimnodesportivo de Paço de Arcos, este sábado, pelas 18 horas.

Nuno Lopes considerou ‘Sexto jogador’ essencial na vitória

Depois de ter vencido o Óquei de Barcelos por 4-2, a primeira referência do técnico ‘leonino’, Nuno Lopes, foi para o público presente no pavilhão do Sporting do Livramento. “O público ganhou este jogo. Não foi uma partida tecnicamente bem dotada, valendo mais pelo esforço. Chegámos ao 2-0 com alguma facilidade e de forma algo injusta até”, confessa o timoneiro ‘verde e branco’, lamentando também a ineficácia nas bolas paradas. “Não tivemos bem nas bolas paradas, onde poderíamos ter resolvido o encontro mais cedo. Como não o fizemos, fomos obrigados a baixar linhas defensivas e a proceder a algumas trocas no ‘cinco’, pois o cansaço era notório. Contudo, devo dizer que é nestes momentos de cansaço, também mental, que a equipa tem de ter crença e raça. Temos de crescer neste aspecto. Acabou por ser o quarto golo a dar-nos a tranquilidade necessária para a vitória”, explicou. O técnico finalizou com uma referência à extraordinária relação que tem existido entre o público e a equipa. “O ambiente esteve lindo. É fantástico ver esta sintonia entre jogadores e adeptos. São estes momentos que recordaremos para sempre na nossa vida mas também nos dão mais responsabilidade para os próximos desafios. Penso que o aquilo que se tem vivido no Livramento transcreve a grandeza do Clube que somos”.