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Opinião

Cavinato, para sempre um de nós!

Por Juvenal Carvalho
28 Set, 2023

Escrevi no título da minha anterior coluna de opinião, que o Sporting CP vive um momento de 'perfeita comunhão'. Passou uma semana e essa realidade continua a ser clara e notória. A deslocação que se previa difícil, até por todo o historial passado naquele país, mas que acabou vitoriosa da equipa de futebol à Áustria, frente ao Sturm Graz, para a UEFA Europa League, aliada à vitória ante o Rio Ave FC em Alvalade, consubstancia um momento muito bom, que todos queremos que seja de continuidade. O jogo a jogo − o próximo é já no sábado em Faro − tem que continuar a ser o mote. A nossa presença massiva no apoio terá que continuar. Pode até parecer repetitivo falar aqui constantemente na tal onda verde. Mas ela existe e terá que ser às cavalitas dessa onda que os rapazes de verde e branco, do futebol às modalidades, se sentirão confortáveis e respaldados na sua zona de conforto. Ancorados num imenso rugido do Leão. Um rugido que tem que ter continuidade.

E por falar em rugido, ele aconteceu na manhã do passado domingo, com a cidade de Viana do Castelo como palco. E foi um rugido feito de conquista, por parte de uma modalidade que tantas e tantas conquistas nos tem dado. As vitórias masculina e feminina, e ainda o título individual de Hélio Gomes no Campeonato Nacional de Estrada, culminou uma época de sucesso do nosso atletismo. Agora é trabalhar a próxima época. O caminho faz-se caminhando, e nesta modalidade não tem limites, diz a história. Também vitorioso foi o fim-de-semana para as modalidades de pavilhão, com as vitórias do andebol, do basquetebol e do futsal, e com boas indicações do voleibol, tanto no masculino como no feminino, na disputa da Taça Ibérica. Para sábado está previsto o arranque do hóquei em patins. Não é exagero algum dizer que o Sporting CP está extraordinariamente competitivo em todas as modalidades. Acreditar em êxitos é perfeitamente possível.    

Para o fim, porque nem tudo é feito só de conquistas e de momentos bons, fica um momento que não quereria nunca escrever neste espaço. Mas porque ele não merece apenas uma pequena nota de rodapé, mas tem sim uma História que não se apagará jamais de todos os que comungam desta imensa paixão pelo nosso Clube, não podia deixar passar estas linhas sem me despedir e agradecer a quem nos fez tão feliz e tanto nos marcou. 

Falo obviamente de Diego Cavinato. Na passada semana caiu que nem uma bomba no universo Leonino, e não só, a rescisão por mútuo acordo, por ter caído nas malhas do doping. Tantos troféus nacionais e internacionais depois, eis que no melhor pano caiu a nódoa. 

Chamou a ele o erro, como só os grandes o fazem dentro e fora das quadras.

Revelador de um ser humano que aos 38 anos, e com a carreira a caminhar para o fim, merecia uma saída apoteótica de Alvalade. Não aconteceu, o destino assim não o quis. Uma certeza, porém, Diego Cavinato será sempre, e para sempre, um de nós. Agora, tem uma vida pela frente. Para ser feliz com a sua família e amigos, como foi nos anos que andou de Leão ao peito e aprendeu a amar o nosso Sporting CP. Obrigado, Cavi. Obrigado por tudo durante estes oito anos fantásticos. 

Quem nunca errou, que atire a primeira pedra.

Crescimento

Por Pedro Almeida Cabral
28 Set, 2023

Chegou ao fim um miniciclo de três jogos importantes para o Sporting Clube de Portugal. Primeiro, em casa, com o Moreirense FC, depois com o SK Sturm Graz na Áustria e, há poucos dias, de regresso ao nosso Estádio, com o Rio Ave FC. Tudo em apenas uma semana e um dia. O saldo foram três indiscutíveis vitórias bem espelhadas nos números agregados dos três encontros: sete golos marcados e apenas um sofrido. É com esta consistência que a equipa vai fazendo o seu caminho.

Nos dois primeiros desafios, ganhos por 3-0 e 2-1, houve, sobretudo, Gyökeres, Hjulmand e Diomande. O sueco goleador marcou de cabeça contra o Moreirense FC – algo surpreendente de quem se dizia não ser bom cabeceador – e, de forma muito oportuna, o golo que empatou o jogo na Áustria. A sua disponibilidade física continua a impressionar. Já Hjulmand mereceu o seu primeiro golo ao serviço do Clube perante o Moreirense FC. Ele que viu um golo anulado em Braga e nesse jogo já tinha atirado uma bola ao poste. Finalmente, Diomande marcou dois golos que fecharam o marcador nos dois jogos. Um de cabeça, de cima para baixo, como mandam as regras, a fechar a contagem nos 3-0 perante os minhotos. E o outro numa bela simulação seguida de remate à boca da grande área da equipa austríaca, a garantir a primeira vitória do Sporting CP na Áustria. Para além de exibições imperiais, o central costa-marfinense tem uma veia goleadora que não se adivinhava. Muito futebol destes três reforços para a presente época que prometem continuar a ser decisivos.

No jogo contra o Rio Ave FC, nos primeiros 45 minutos produzimos o melhor futebol jogado na temporada até agora. O Sporting CP conseguiu encostar os vila-condenses às cordas e num sufoco marcou dois golos sem resposta, que até podiam ter sido mais. Paulinho continua a faturar, apontando o primeiro golo, estando no sítio certo à hora certa para fazer o remate certo. Porém, a glória cabe a Edwards. Um autêntico truque de magia no 2-0 com um remate de ângulo impossível para o que deverá ser um dos golos do campeonato. Nem só de golos viveu esta vitória: Hjulmand controlou o meio-campo até ser substituído na segunda parte e Morita parece estar em todo o lado a dinamitar o jogo adversário com pressão alta.

Uma equipa a crescer, com momentos de bom futebol, e uma gestão do jogo que permite não sofrer golos. Segue-se outro miniciclo de três jogos também numa semana e um dia e igualmente com um jogo europeu. A continuar a jogar assim, os resultados só poderão ser os mesmos.

​VOTO UNIVERSAL… SIM!!

Por Tito Arantes Fontes
28 Set, 2023

Foi recentemente lançado o mote para a discussão e deliberação de um dos grandes e fundamentais passos para a vida do SPORTING. Estamos, claro, a falar da questão do denominado “Voto Universal”, ou seja, o voto electrónico efectuado à distância, sem necessidade de deslocação − como até agora − ao Estádio José Alvalade ou ao local em que decorra determinada Assembleia Geral do nosso Clube (por exemplo, e como sucedeu no passado, no Pavilhão Carlos Lopes, na FIL ou no Pavilhão Atlântico).

Esta matéria é indiscutivelmente de grande futuro, permitindo um decisivo aproximar de todos os Sportinguistas espalhados pelos quatro cantos do Mundo ao Clube, exactamente porque facilita e de que maneira a participação dessas pessoas na vida do SPORTING. Dou, aliás, vivo testemunho do gáudio que sinto existir em vários Leões fora da região de Lisboa face a esta notícia e ao que ela representa. No mundo actual, cada vez mais global e que prima igualmente pela mobilidade de cada um de nós, muitos em permanentes deslocações de todo o tipo, é a solução para o contínuo e pleno exercício dos direitos de cada um de nós, Sócios Sportinguistas, em todos os momentos, qualquer que seja o local onde nos encontrarmos.

Esta medida só é possível se na próxima Assembleia Geral do Clube, convocada para o dia 8 de Outubro, for aprovada a necessária alteração estatutária. E para tal é preciso que se verifique uma aprovação dessa proposta com uma significativa maioria de 75% de votos e de votantes, para − sem qualquer dúvida − se cumprirem os requisitos exigidos pela lei e pelos Estatutos do SPORTING.

É, pois, decisiva a presença, participação e votação dos sócios do SPORTING na Assembleia Geral presencial do próximo dia 8.

O processo que vier a ser implantado tem − natural e decisivamente − de ser credível, transparente, com gestão de entidade imparcial e independente e obviamente com possibilidade de ser efectivamente escrutinado e auditado, desde logo por outra distinta entidade igualmente independente e credível. E isso é claramente possível nos dias de hoje.

Relembrar que há várias entidades que já usam hoje em dia − e nalguns casos há vários anos − o sistema deste voto electrónico, deste Voto Universal. É o que sucede na “minha” Ordem dos Advogados, na Ordem dos Economistas, no Montepio Geral. E em mais, muitas mais organizações. Até em eleições no âmbito político, nomeadamente no âmbito internacional, tal se passa.

Relembrar também que no SPORTING o voto electrónico já está estatutariamente previsto designadamente no âmbito de Assembleias Eleitorais. Como sabemos por experiência própria, hoje em dia − quando votamos para eleger os órgãos sociais do Clube − vamos a Alvalade e colocamos o nosso voto electronicamente no computador que nos é disponibilizado. O processo de acumulação de votos e de contagem dos votos decorre depois desse acto individual de cada um dos Sócios do SPORTING. Agora, com a alteração que se pretende efectuar, pretende-se alargar a possibilidade desse voto poder ser feito em qualquer lugar, no nosso computador, em nossa casa ou no nosso escritório, usando as chaves e os códigos de segurança que sejam necessários.

Face a uma ou outra preocupação que aqui ou ali já vi manifestada, nomeadamente quanto à credibilidade deste “método electrónico” versus o “puro” e antigo “método manual”, devo ainda sublinhar que a minha experiência pessoal permite-me dizer, sem qualquer dúvida ou tibieza, de um modo directo e frontal, que as “grandes chapeladas” de que tive conhecimento na minha vida pessoal ou profissional tiveram sempre lugar em processos de votação com “método manual”. Nestas tudo podia acontecer, quer na colocação de votos em urna, quer na sua contagem. No “método electrónico” teremos sempre a possibilidade de fazer o seu escrutínio e de − por essa via − identificar quaisquer anomalias e necessidades que se coloquem para (se necessário) melhoria da autenticidade do sistema.

Concluindo, nenhuma dúvida tenho assim em votar favoravelmente esta alteração estatutária, esperando que os sócios do SPORTING a aprovem em massa, decisivo modo de agarrar o futuro e de mostrar e possibilitar efectivamente que o slogan “O SCP é dos Sócios” seja uma realidade universal… ou seja, que o SPORTING não é apenas de uma minoria que está em Lisboa e que se desloca para presencialmente assistir e votar em Assembleias Gerais.

O SPORTING tem de ser mesmo de todos os seus Sócios!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!

Voto universal

Por Frederico Varandas
22 Set, 2023

Editorial da edição n.º 3942 do Jornal Sporting

Caros Sócios,

Ganhámos juntos, em Agosto de 2022, a batalha que nos poderia ter retirado o controlo do nosso próprio destino, quando assegurámos a maioria do capital da Sporting SAD. 

Concretizámos a conversão de 83.563.849 VMOC antes da data limite de Dezembro de 2026, assegurando antecipadamente que serão os Sócios a poder decidir o nosso futuro.

Finda esta enorme conquista, é de idêntica relevância que todos os Sócios possam decidir, e não apenas uma minoria. 

É a minha firme opinião que enquanto existir um Sócio a quem não permitimos votar estaremos a afastar-nos do ADN que em 1906 nos criou um Clube de Portugal com a ambição de ser um “cidadão” do mundo.  

Em 117 anos tornámos essa ambição uma realidade, mas não conseguimos ainda ao dia de hoje, em plena Era da 4.ª Revolução Industrial − a maior revolução tecnológica de sempre – ultrapassar as barreiras físicas que impedem que a maioria dos Sócios consiga votar.   

Não somos um clube de Lisboa. Temos Sócios espalhados por Portugal e pelo mundo inteiro que não conseguem participar. Outros com dificuldades de mobilidade. Alguns que trabalham ou têm algum impedimento nos dias de Assembleia Geral. Somos muitos, todos apaixonados pelo Clube. Todos querem participar e gozar dos seus direitos na totalidade. Eles nunca se esquecem de nós, não podemos esquecer-nos deles.

Aquilo que impossibilite um Sócio de votar deve mover-nos a todos.

Dirijo-me assim a vós, em nome do Conselho Directivo, para que tenham a última palavra na próxima Assembleia Geral do Clube, na decisão de permitir que o voto no Sporting CP seja realmente um Voto Universal. 

Neste sentido, apresentámos à Mesa da Assembleia Geral o pedido para apresentação de alteração dos estatutos que permita a universalidade do direito, a que todos subsiste, de votar.

O Conselho Directivo a que presido será apenas um soldado, convicto que esta é, acima de tudo, uma decisão de justiça para a inclusão de todos vocês, cuja distância dificulta ou impede a mobilização e participação.

É, a nosso ver, uma oportunidade ímpar de cada um decidir para que todos possam decidir sempre. 

No dia 8 de Outubro a decisão é vossa. 

Obrigado.

Sporting Sempre! Viva o Sporting!

Uma perfeita comunhão

Por Juvenal Carvalho
22 Set, 2023

Não faço futurologia, porque não tenho esse dom. Não entro em euforias, por forma de estar.  

Uma coisa que não consigo deixar de dizer, por ser por demais evidente, é que existe no momento actual um clima de comunhão da bancada para o relvado como há muito não se via no nosso Clube. A tal onda verde que está a crescer. Que mesmo ainda tão no início, sem euforias desmedidas, é por demais evidente. 

O Estádio José Alvalade − que lindo está a ficar com esta remodelação no seu interior e exterior − é na actualidade o verdadeiro Nobre Vulcão que empurra a equipa, até nos momentos em que a bola demora a entrar, como foi o caso do último jogo ante o Moreirense FC. As bancadas, a rondar os 40 mil espectadores, têm sido a mola impulsionadora, mas a forma como os comandados de Rúben Amorim se têm exibido nos cinco jogos até ao momento realizados têm sido para isso determinantes. Um perfeita simbiose. 

Reportando-me apenas ao jogo do passado domingo, ante uns 'cónegos' que apareceram em Alvalade ousados e com a lição bem estudada, foi uma exibição em crescendo da nossa equipa. Duas bolas no poste e duas grandes defesas do guarda-redes adversário, levaram injustamente o resultado em branco para o intervalo. Mas não com ele a descrença.

Na segunda parte, com a continuidade da comunhão entre os Sportinguistas, foi à "bomba" que, chegados os 55 minutos, Morten Hjulmand deu justiça ao que se passava no relvado. A tal "bomba" que já em Braga havia dado um golo que lhe foi retirado pelo VAR. Um verdadeiro "polvo" no meio-campo, este dinamarquês, que tanto promete. Um "tampão" a defender e rectilíneo na transição para o ataque. Como também promete − muito − o sueco Viktor Gyökeres, que já conquistou o coração dos adeptos. É pura classe feita de muito talento e de uma infinita raça. Foram duas contratações cirúrgicas, que vieram acrescentar qualidade à valia que já existia no nosso plantel.

Agora, na lógica de que o futuro é o próximo jogo, este marcou o início da UEFA Europa League, que na hora do fecho do Jornal Sporting ainda não se sabia o resultado, e já na próxima segunda-feira, novamente em nossa "casa", com o Rio Ave FC. Continuem a dar-nos esperança. Aquela esperança tão peculiar no reino do Leão. Que a auréola se mantenha.

Mas não é só dentro do campo, e no futebol, que se sente um Sporting CP pujante. Também, e é muito difícil a alguém rebater esta realidade − sabendo que num clube desportivo tudo isto pode ser muito volátil − se sente um clube a melhorar em sectores vitais como o marketing, com a venda da totalidade das Gamebox para o futebol e com a comercialização de sucesso do terceiro equipamento alusivo ao "nosso" Cristiano Ronaldo a bater todos os recordes de vendas. Somos hoje um clube mais moderno. Mais adaptado aos novos tempos. Se está tudo bem? Não, até porque ser do Sporting Clube de Portugal tem que ser, sempre e em qualquer circunstância, sinónimo de exigência máxima e de continuar a procurar melhorar, mesmo aquilo que já está bem.

Que se continue a viver esta onda verde, fazendo-a crescer a cada jogo, sejam eles em casa ou fora. Esta comunhão perfeita poderá ser um factor determinante. Passo a passo. Jogo a jogo. Nos bons, mas sobretudo nos momentos menos bons que possam aparecer, Ser do Sporting CP tem que ser sempre isto. A ganhar ou a perder, todos juntos pelo nosso ideal.

Miscelânea

Por Tito Arantes Fontes
22 Set, 2023

Jogo com o Moreirense FC − Vitória clara por 3-0! Equipa em crescendo, depois de uns 15 minutos iniciais algo abúlicos com vários dos nossos jogadores “perdidos” no campo. Recompuseram-se e tivemos uma segunda parte de indiscutível qualidade! Mais três pontos e primeira vitória por mais de um golo de diferença. Estamos (continuamos) no primeiro lugar do Campeonato. Destaque para Gyökeres (já lá vamos) e para Hjuldman (dois portentosos pontapés de mais de 30 metros… o primeiro embateu no poste e o segundo foi golaço mesmo!). Arbitragem mais uma vez infeliz de Manuel Oliveira… aos três minutos mostra amarelo a Gonçalo Inácio e depois passa o resto do tempo a contemporizar com os jogadores do Moreirense FC que mereciam igual sanção. Enfim… o costume deste árbitro, que prima − sempre! − por pautar as suas actuações nos jogos do Sporting CP demonstrando que o “verde” não faz parte dos seus “amores”.

Gyökeres! − Que grande jogador aqui temos! De jogo para jogo cresce e cada vez mais nos conquista. Impagável e inesgotável de energia, de entrega ao jogo e de qualidade! Os números que apresenta são verdadeiramente fabulosos. Estão de parabéns os responsáveis (Presidente, Hugo Viana e Rúben Amorim) pela sua contratação!

Marinho Peres – Chegou a triste notícia da sua morte. Um treinador carismático! Começou − no seu primeiro ano como treinador do Sporting CP − a primeira volta do Campeonato 1990/1991 com 11 vitórias… um início fulgurante que, na altura, muito empolgou os Sportinguistas. Na Taça UEFA desse ano chegámos às meias-finais com o Inter de Milão, na altura com uma equipa fabulosa em que alinhavam Lothar Matthaus, Klinsmann e Brehme. O Sporting CP guarda boas memórias de Marinho Peres. Descansa em paz!

Hóquei em Patins − A final da Elite Cup foi uma tristeza. Bom jogo, duas grandes equipas em confronto. Jogo disputadíssimo.  E infelizmente uma equipa de arbitragem que resolveu, ela também, “jogar”… participando activamente na reviravolta do resultado da partida que passou de 2-3 para 4-3! Ou seja, de favorável às nossas cores para desfavorável! Ora, não pode ser! Essa gente esquece que ninguém a contratou para fazer essas “habilidades”! Não é possível, com efeito, continuar a presenciarmos esse tipo de arbitragens… isso “mata” e descredibiliza a modalidade do hóquei!

Torre do Multidesportivo − Fantástica a ideia de colocar o rosto de José Alvalade − esse eterno “pai fundador” do nosso Clube − nesta torre. Daniel Eime tem trabalhado a todo o gás e o resultado, apesar de não estar terminado, já está à vista e bem à vista! Está lindo! Parabéns, Sporting CP!

Merchandising − Impactantes e impressionantes os números já obtidos neste ano. Avultam as vendas do “terceiro equipamento”, a tal camisola com CR7, um verdadeiro fenómeno mundial. As vendas desta camisola representam, por si só, 42% da facturação de merchandising do Sporting CP, sendo que esta atinge em dois meses e meio uma verba já superior a 5 milhões de euros. Muito bem! Parabéns!

Jornal Sporting − Temos um novo director do Jornal! Ou melhor, uma directora, a Mafalda Barbosa, Leoa − como não podia deixar de ser − de juba alta! É a minha nova “chefe”! E é − creio eu − a primeira vez que o Jornal Sporting tem uma mulher ao comando dos seus destinos. Saudação especial à Mafalda também por isso! E boa sorte, toda a sorte do mundo. Cá estaremos para a ajudar no que for necessário!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!

A passagem do bastão

Por André Bernardo
14 Set, 2023

Editorial da edição n.º 3941 do Jornal Sporting

Há alguns meses fui interpelado à saída de uma AG por um Sócio. Eu acompanhava o meu pai até ao carro, de regresso após ter votado, quando fomos abordados.

Não reconheci de imediato o Sócio, mas era alguém que eu conhecia.

Aproximou-se, recordou-nos quem era, e explicou o motivo da amigável interrupção.

Era um colega de escola de infância que, ao ver o meu pai, quis transmitir-lhe pessoalmente o agradecimento por ter sido o responsável de o ter levado ao (antigo) Estádio José Alvalade pela sua primeira vez, despoletando o “bichinho” para sempre.

Eu não me lembrava de tal episódio, mas foi com enorme satisfação que registei o impacto que o gesto, por nós esquecido, tinha tido nele, assim como o agradecimento em si.

Lembro-me sim, que a sensação que tive foi a de passagem de bastão.

A afiliação clubística resulta em grande parte desta passagem, feita de geração em geração.

É também da mesma maneira, e com idêntica alegria, que, passados cerca de três anos, entrego o bastão da Directoria do Jornal Sporting à Mafalda Barbosa.

É um bastão especial, que carrega quase 102 anos de História e o legado de ser o Jornal de Clubes mais antigo do Mundo. Foi uma enorme honra ter feito parte desta História! Agradeço a todos, sabendo que deixo esta responsabilidade muito bem entregue.

Bem-vinda, Mafalda!

A honra do legado

Por Mafalda Barbosa
14 Set, 2023

Editorial da edição n.º 3941 do Jornal Sporting

Nascia “franzino e acanhado” o Jornal Sporting, nas palavras de José Serrano, há quase 102 anos. Depressa contrariou as previsões mais pessimistas ao torna-se fundamental no Universo verde e branco.

Do alto dos meus 13 anos de idade comprava-o, religiosamente, todas as semanas sem imaginar que um dia iria fazer parte da sua História.

Devorava as notícias e compilava todas as edições. Guardava-as juntamente com os autógrafos dos jogadores e atletas Leoninos que, orgulhosamente, coleccionava. Foram muitas as tardes passadas no antigo Estádio José Alvalade, a ver os treinos abertos da equipa principal de futebol. Fascinava-me a imensidão do Clube.
 
Cresci entre Sportinguistas e cresceu comigo um enorme sentimento de pertença. Depressa percebi que não se explica o inexplicável, sente-se apenas.
    
É, por isso, com um enorme sentimento de orgulho que aceitei este desafio. Será com a maior dedicação que transportarei este legado, sempre com foco no futuro desta publicação Histórica.

Agradeço a confiança e a partir de agora marcamos encontro todas as semanas.

E a melhor forma de começar é a parabenizar os nossos Sócios que desde o primeiro dia, época após época, ao longo de duas décadas, renovaram a sua Gamebox. Parabéns pelos 20 anos de lealdade e Sportinguismo!

Viva o Sporting CP!

Fibra

Por Pedro Almeida Cabral
14 Set, 2023

Nos últimos dias tem-se visto a fibra do Sportinguismo. Sem o sentimento de luta que nos anima há mais de um século, não haveria Sporting Clube de Portugal. Falo do ânimo que nos faz reagir nas situações adversas e nunca desistir de combater. Mesmo quando tudo parece perdido ou quando a injustiça é flagrante. Ao longo da nossa História, sempre foi nessas situações que se viu o melhor que o Sporting CP tem para dar e a razão por que somos o somos o clube que somos.

No fim-de-semana, jogou-se a segunda jornada do Campeonato Nacional de andebol. Depois da brilhante vitória em casa perante o SL Benfica, por 32-26, visitámos no domingo o sempre difícil Pavilhão Flávio Sá Leite, do ABC. Entrámos titubeantes e tivemos de correr atrás do marcador. A equipa bracarense manteve a toada eficaz no ataque e esteve sempre com três a quatro golos de vantagem. Mas a alma desta equipa é grande. Chegámos ao intervalo a perder com apenas um golo de diferença. Na segunda parte, a defesa esteve melhor. Reagimos e controlámos o jogo, mantendo uma distância de cinco golos até ao 27-32 final. Kiko e Martim Costa, com nove e oito golos respectivamente, foram os marcadores do costume. Como disse o nosso treinador Ricardo Costa, soubemos ir “buscar o jogo”.

Já na segunda-feira, dia da selecção nacional, com mais um desafio de apuramento para o Campeonato da Europa 2024, desta feita perante o Luxemburgo. Embora uma vitória por 9-0 como foi essa não tenha grande história, há algo que fica para a História. Gonçalo Inácio marcou os seus dois primeiros golos ao serviço da equipa das Quinas. Se um defesa-central marcar golos é algo invulgar, dois num só jogo é raro. Mas o que prefiro destacar é que Gonçalo Inácio já podia e deveria ter sido convocado mais vezes. Aos 22 anos, senhor de um dos melhores pés esquerdos do campeonato português, Campeão Nacional pelo Sporting CP em 2021 e com três épocas consecutivas na defesa do Sporting CP, é um pouco estranho ter somente três internacionalizações. Pelos vistos, é algo que não lhe atormenta a cabeça, dado que foi de cabeça que marcou os dois belos golos nesse jogo da selecção.

Dois pequenos exemplos numa História centenária de superação do Sporting Clube de Portugal. Sempre assim fomos, sempre assim seremos.

O Sporting somos nós

Por Juvenal Carvalho
14 Set, 2023

Os clubes são feitos de dirigentes, atletas, treinadores, funcionários... em suma de um todo que tem escrito a história de cada um deles ao longo dos anos. No Sporting Clube de Portugal também assim é, com uma certeza: a marca inexorável do tempo faz com que  todos nós passemos.

Só fica o símbolo e, claro, os Sportinguistas. Sem nós − no caso os associados ou os adeptos, não seríamos nunca o que somos hoje.

Desde os fundadores até à actualidade, muitos foram os que, de uma forma ou de outra, representaram com denodo o símbolo do Leão rampante. “Esforço, Dedicação, Devoção e Glória” é a nossa máxima de vida. De uma vida com 117 anos.

E é nessa vida de mais de um século − de um século com muitas conquistas que estão personificadas no nosso Museu, espaço que é revelador da imensa grandeza do Sporting CP, que entronca o meu escrito de hoje.

Cresci a ouvir dizer que somos os melhores adeptos do Mundo. Que somos um Clube diferente. Que somos da raça que nunca se vergará.

E se por vezes parecia descrente sobre essa verdade, o início da época de 2023/2024 veio dar-me um profundo alento e serve para confirmar tudo aquilo que sempre achei ser o Sporting CP.

Qual o clube que depois de uma época do futebol profissional muito abaixo dos nossos objectivos, consegue esgotar em tão pouco tempo as Gamebox e transformar um cenário que podia até ser de descrença, numa onda verde. Verdadeiramente dos netos até aos avós.

Mas não só no futebol. Porque somos, inquestionavelmente, muito mais do que um clube só de futebol.

O Pavilhão João Rocha, a nossa casa das modalidades, começa a fazer-me de novo recordar e rebobinar os velhinhos tempos do Pavilhão de Alvalade e também, posteriormente, da Nave de Alvalade.

Em que os adversários "abanavam" literalmente, não só ao peso da valia dos nossos atletas em campo, mas também, em muito, derivado do ambiente que o rugido do Leão transportava para a quadra.

Ainda agora começou a época das modalidades. Mas a aferir pelo que se observou, tanto no andebol, frente ao eterno rival, como no futsal, ante o SC Braga, é certo que o Nobre Vulcão será a mola impulsionadora das conquistas que acreditamos irão chegar no futuro.

Foi mesmo incrível. Desde o início, quando a plenos pulmões é entoado o 'Mundo Sabe Que', até ao seu final, os rapazes da listada verdade-e-branca sentem pelas costas o empurrão do rugido rumo às vitórias.
 
No andebol o rumo do jogo foi de domínio de princípio ao fim e de apoio incessante. No futsal foi sempre a correr atrás de um resultado adverso.

Mas existiu um denominador em comum em ambos os jogos. Os constantes cânticos das claques, que contagiaram o restante público presente, ajudaram muito os nossos jogadores. E terá que ser nos bons, mas sobretudo nos maus momentos − que esperamos sejam residuais, que teremos que demonstrar que somos da raça que nunca se vergará.

O Sporting CP terá que ser sempre... mas sempre isto. Com todos a remar para o mesmo lado. Pelo símbolo, e apenas pelo símbolo. Porque tudo o resto passa. Fica sim uma História sem paralelo que, juntos, todos nós construímos. Desde Francisco Stromp até aos dias de hoje...  

PS - Parabéns aos Supporting pelos dez anos de existência. Que continuem a deixar os Sportinguistas felizes, a cantar convosco. Que seja sempre "Dia de Jogo". Uma longa vida!

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