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Opinião

Natal, Quaresma... e lideranças!

Por Tito Arantes Fontes
22 Dez, 2023

Estamos no Natal! Estamos na liderança isolada do Campeonato Nacional! Não rima… mas que bem que sabe!

Na última 2.ª feira o Estádio José Alvalade, numa noite fria, gélida mesmo, com perto de quarenta e cinco mil pessoas, a enorme maioria a regurgitar de Sportinguismo, assistiu a um grande jogo do nosso querido Sporting! Vitória categórica, sem margem para qualquer dúvida, da indiscutível melhor equipa em campo, aquela que quis ganhar o jogo e que de longe melhor futebol jogou! Foi uma noite excelente! Tão excelente que − apesar do tal frio − fomos rapidamente ficando com calor! Quentinhos pela exibição do Sporting CP, com alguns momentos verdadeiramente empolgantes, e pelo resultado, a almejada vitória sobre o nosso adversário!

Marcámos quatro golos! Mas só dois foram validados. Está “caro” o golo… mais ainda quando são contra o “dono disto tudo”… já estamos habituados e, por isso, entrámos precavidos! E bem! Por esse mundo fora comenta-se o “crime de lesa futebol” da anulação do monumental golo de Gyökeres a centro fabuloso de Eduardo Quaresma. No Estádio, pareceu-me um golo “limpinho”. Em casa, na televisão, vendo dezenas de vezes o lance, confirmei isso mesmo… o golo é “limpinho”! Nuno Almeida tem aí o seu maior erro em toda a partida. E graças ao VAR finalmente assistimos em Alvalade à expulsão de Pepe, na sequência do soco de mão fechada que aplicou a Matheus Reis. Não é a primeira vez que Pepe aplica socos a jogadores do Sporting em pleno Estádio José Alvalade (lembram-se há uns três anos, salvo erro, da “solha” com que Coates foi “premiado”?), mas − estamos em crer − foi a primeira vez que foi expulso! E bem expulso! Há muitos anos que Pepe já devia ter sido expulso no nosso Estádio!

Merecem especial destaque dois jogadores da nossa equipa: Gyökeres, claro, pelo golo e por tudo o mais que fez. É uma “ganda máquina” este sueco! E − claro − Eduardo Quaresma! Fez um portentoso jogo, só ao alcance de quem pode e sabe. E, Quaresma, tens tudo para singrar no mundo do futebol! És querido pela massa Associativa (portentosa e merecida ovação na tua substituição!) e és Sportinguista desde miúdo, com formação na nossa Academia. Só com 21 anos… tens a vida à tua frente… agarra-a! É o que todos nós, Sportinguistas, queremos e desejamos. E pode estar em ti a nossa grande contratação neste “mercado de Inverno”, que está aí a chegar.

Noutras modalidades continuou o espectáculo de exibições e resultados do Sporting! Foi assim no andebol em que conquistámos a Supertaça, em Santo Tirso, na respectiva final-four. No primeiro jogo eliminámos o FCP (mais outra derrota para este clube!) e na final ganhámos de modo espectacular ao SLB! Foi bonito! Parabéns, Ricardo Costa! Parabéns, equipa!

No basquetebol ganhámos também ao FCP (terceira derrota connosco no fim-de-semana!) e somos − aqui também − líderes isolados do campeonato!

É Natal! E que bem o vamos festejar! Boas Festas para todos os Sportinguistas!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

Clássico

Por Pedro Almeida Cabral
22 Dez, 2023

À beira de terminar a primeira volta, recebemos o FC Porto em casa para um dos clássicos mais aguardados dos últimos tempos. Estava em causa a liderança do campeonato e o Sporting Clube de Portugal não podia ficar para trás. Não admira que tantos Sportinguistas tenham acorrido ao Estádio, que ficou quase lotado. Quem acompanhou a nossa equipa não se arrependeu. Vencemos, convencemos e passamos o Natal onde o Sporting CP deve sempre estar: em primeiro lugar. 

Dos clássicos contra o FC Porto a que já assisti – e foram muitos nos últimos 40 anos – este foi, provavelmente, um daqueles que vou recordar por mais tempo. Não que tenha sido aquele em que fomos mais superiores. E também não foi aquele em que jogámos melhor futebol. Mas foi, com toda a certeza, um dos clássicos em que a nossa vitória mereceu menos discussão, com o adversário a criar muito pouco e o Sporting CP a controlar o jogo quase por inteiro.

O FC Porto apresentou-se em Alvalade sabendo que, tal como o Sporting CP, tinha de ganhar para subir à liderança. Embora jogasse um pouco na expectativa, a equipa portista tentou lançar ataques que apanhassem a nossa defesa mais subida, o que quase nunca sucedeu. Eduardo Quaresma esteve imperial a impedir Galeno de progredir com bola, Diomande, sempre seguro, limpou o perigo que apareceu e Gonçalo Inácio fez uma daquelas exibições dele que só na aparência são discretas, sempre bem posicionado. Hjulmand continua a subir de forma e, à semelhança do que vem fazendo, boicotou de forma eficaz a construção ofensiva dos adversários. Já nas alas, Matheus Reis e Geny Catamo foram decisivos. Aliás, o esquema táctico de Amorim só carbura verdadeiramente com alas venenosos que avancem no terreno desmarcando Gyökeres. E foi o que sucedeu: Matheus Reis lançou o sueco para o 1-0 e Catamo fez o mesmo, dando origem ao 2-0, com assistência de Gyökeres para Pote encostar na baliza adversária. Quanto a Gyökeres todo o campo parece demasiado desimpedido para o à-vontade com que ele movimenta, fazendo quase sempre o que quer. A maneira como recepciona a bola e parte para o ataque já fazem dele um caso à parte nos avançados do Sporting CP das últimas décadas. Em qualquer situação consegue arrancar com vertigem e intensidade máxima. Mais que um jogador de futebol, é um atleta completo. 

Ganho o clássico seguimos líderes e dispostos a tudo para assim continuar. 

Um Feliz Natal verde e branco! 

O nosso melhor presente é o futuro

Por Mafalda Barbosa
22 Dez, 2023

Editorial da edição n.º 3955 do Jornal Sporting

22 de Dezembro de 2023… faltam três dias para o Natal e estão de regresso os habituais clássicos da época.

A Christmas Carol (Um Conto de Natal, 1843) livro da autoria de Charles Dickens tornou-se um dos maiores ícones de Natal de todos os tempos e uma das mais célebres obras de Dickens, vendendo mais de seis mil cópias apenas numa semana.

A obra recupera valores como a fraternidade e a amizade, por vezes esquecidos nos tempos modernos. Reconhece a complexidade da vida e, ao mesmo tempo, incentiva a fazer mais e melhor.

Nesta época de sorrisos e solidariedade, os gestos mais simples ganham uma dimensão enorme. Criam-se memórias para a vida e momentos de inspiração e esperança para o futuro.

O Sporting Clube de Portugal voltou a demonstrar que é muito mais do que um clube desportivo, em mais uma de várias acções de responsabilidade social que tem vindo a desenvolver (pág. 16).

Will Durant¹ defendia que “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito”. O Sporting CP já nos habituou à sua excelência.

Fiel ao seu ADN na defesa e na implementação de um clima saudável e de união no desporto. Fiel aos seus princípios e valores e mantendo o seu compromisso de responsabilidade social.

Porque não há melhor presente do que um futuro com ética, profissionalismo, rigor e solidariedade.

Votos de um Feliz Natal para toda a Família Sportinguista!

 

¹ William James Durant foi um filósofo, historiador e escritor americano, conhecido pela autoria e co-autoria de A História da Civilização. 

O Chana era "mágico"

Por Juvenal Carvalho
14 Dez, 2023

No sábado passado, dando continuidade às homenagens que têm sido feitas às várias modalidades no "João Rocha", foi agora a vez − depois do andebol, futsal e voleibol, do hóquei em patins. E esta teve mesmo o simbolismo de ter sido feita na recepção ao Sporting Clube de Tomar, que é a nossa filial número um, a fazer desfilar pelo rinque toda uma história feita de sucesso, nacional, mas também, e muito, internacional. Uma história marcada por conquistas, como o comprovam as três Ligas dos Campeões Europeus, três Taças dos Vencedores de Taças, duas Taças WSE, duas Taças Continental, nove Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e duas Supertaças.

Foram diversos aqueles que, de diversas gerações, que mesmo passando posteriormente por clubes rivais, disseram presente ao apelo do Conselho Directivo e lá estiveram na nossa "casa das modalidades". Alguns deles ainda do tempo em que eu, às escondidas dos meus pais, porque alguns dos jogos ocorriam durante a semana à noite e no dia seguinte havia escola, ouvia no velho rádio de pilhas, abafando o som com a almofada da cama, os relatos do hóquei em patins que eram narrados por Abel Figueiredo ou Fernando Correia, dois grandes nomes do jornalismo.

Corria então a década de 70, aquela que fez as delícias dos apaixonados Leões que enchiam invariavelmente o velhinho Pavilhão de Alvalade, para ver jogar aquele que ainda hoje é conhecido como o "cinco maravilha". António Ramalhete, Júlio Rendeiro, João Sobrinho, Chana e António Livramento, sob a liderança técnica de Torcato Ferreira, ficarão para sempre imortalizados na história da modalidade. Foram eles a trazer para o nosso país a primeira Taça dos Campeões Europeus − era assim então a designação − e patentearam uma classe ímpar... eram mesmo, e decididamente, intratáveis e quase imbatíveis.  

Desde um António Ramalhete que "fechava" a baliza, à classe e pragmatismo de Júlio Rendeiro, passando por um João Sobrinho que disparava verdadeiros "mísseis" às balizas adversárias e complementando, quiçá, com a melhor dupla de avançados de sempre na modalidade, composta pelo "mago" António Livramento e pelo "mágico" Chana. Muitos outros, ao longo dos tempos − e eu ainda sou do tempo de, no velhinho pavilhão, assistir a grandes momentos desta modalidade, que se alargaram mais tarde à Nave de Alvalade e actualmente ao Pavilhão João Rocha, marcaram igualmente a nossa história. 

Mas, respeitando todas as outras opiniões, e na actualidade vejo até grandes jogadores na nossa equipa, que nos deram ainda tão recentemente duas Ligas dos Campeões, e irão seguramente lutar por mais conquistas, recordei, ao ver o desfile da história no "João Rocha", a ausência do meu ídolo de jovem, que foi o Chana. E recordei, sobretudo pela ausência ser motivada por estar a passar um período menos bom da sua saúde.
Ele fez-me vibrar com golos verdadeiramente mirabolantes. Daquele stick eram pintadas verdadeiras obras de arte. Os guarda-redes e defesas adversários, tantas vezes, nem percebiam como ele fazia aqueles golpes que pareciam de pura magia. 

O Chana − Vítor Carvalho de seu nome, para quem não o viu, porque os que o viram jogar deverão certamente corroborar da minha opinião, era completamente deslumbrante. Driblava os adversários de forma que poucos pareciam acreditar como era possível fazer aquilo. Os adversários ficavam até atónitos − termo literal –  e curvados à sua classe ímpar. Ele e António Livramento espalhavam mesmo o "terror" completo em campo. Que felicidade tem o nosso Sporting CP de os ter visto coabitar de Leão ao peito. Tempos inolvidáveis. 

Não menos são os de hoje. Temos igualmente grandes jogadores, que espalham brilhantismo nas quadras.  

Que bonito tem sido o reviver a história do nosso eclectismo. Ainda falta o basquetebol. E esta, confesso para uns, e não é novidade alguma para os outros que me conhecem bem vai, desconfio, trazer-me até umas lágrimas marotas ao rosto.

Obrigado, Sporting Clube de Portugal!

Vitalidade

Por Pedro Almeida Cabral
14 Dez, 2023

Também os clubes não se medem aos palmos. Aliás, não se medem aos títulos nem pela riqueza. Medem-se sim pelo número e pela variedade daqueles que lutaram para construir um clube à imagem dos seus valores. O Sporting Clube de Portugal é um clube centenário que se pode orgulhar de ter contado na sua História com o contributo de milhões de Associados, simpatizantes e adeptos que tudo fizeram para honrar os ideais da fundação. Sempre fomos o clube mais dinâmico do país e desde 1906 que, em torno do Sporting CP, se multiplicam iniciativas, grupos e projectos que, desinteressadamente, visam promover os ideais da educação pelo desporto e da superação de nós próprios, servindo o Sporting CP.

Uma das organizações que há mais tempo serve o Sporting CP é o Grupo Stromp. Desde 1962 que um conjunto de Sócios homenageia Francisco Stromp tomando de empréstimo o nome de uma das nossas maiores figuras. É que ninguém mais do que Francisco Stromp fez tanto pelo Sporting CP. Stromp foi jogador de futebol quando a modalidade ainda dava os primeiros passos. E foi treinador da equipa quando essa actividade ainda nem sequer existia. É por isso que muito honra o Sporting CP haver um grupo de Sócios que há mais de 60 anos homenageia a memória do nosso eterno Sócio n.º 3, número que nunca mais foi atribuído a nenhum Sócio.

Como é conhecido, desde 1963 que o Grupo Stromp atribui os famosos prémios Stromp que destacam atletas, equipas, técnicos, dirigentes, funcionários e tantos outros que vivem o Sporting CP intensamente. Sei que encontrarão nesta edição a lista dos premiados deste ano em cerimónia ocorrida na terça-feira pelo que não a repetirei aqui. Todos os anos nunca me deixo de impressionar com a perenidade do Grupo Stromp e com o seu amor ao Clube. Feliz é o Sporting CP por poder ter tantos e tão variados Sócios organizados de tantas maneiras para levar mais longe o Clube. É esta vitalidade que nos levará a durar pelos tempos adentro. 

P.S: Não comentei o jogo da nossa equipa de futebol do fim-de-semana passado e não foi porque não o tivesse visto. Seria mesmo impossível até ao Sportinguista mais desinteressado não acompanhar o rumo dos acontecimentos na visita ao Vitória Sport Clube. Infelizmente, o jogo saiu danificado por um lance fácil de analisar e que o árbitro e o VAR não assinalaram. A verdade do jogo mandava que não houvesse penálti nenhum ao cair o pano da primeira parte e que o Vitória SC ficasse reduzido a dez jogadores, por ter havido uma simulação grosseira. Teria sido um outro jogo e uma outra segunda parte. Enquanto estas falhas graves persistirem, não é só o Sporting CP que perde (e, neste caso, veio mesmo a perder o jogo). São também as paixões que o futebol inflama, um dos desportos mais belos de sempre, que esmorecem um pouco. É por isso que tenho até alguma dificuldade em esmiuçar mais esta partida. Esperemos que no próximo jogo para o campeonato, um dos clássicos do futebol português contra o FC Porto, não aconteça nada nem sequer remotamente semelhante.

Verdade desportiva... Onde andas?

Por Tito Arantes Fontes
14 Dez, 2023

Verdade Desportiva… afinal, onde andas tu, oh Verdade Desportiva? Assistimos no passado fim-de-semana a mais uma jornada em que foste maltratada e desprezada. Não merecias! E não devia ter sido assim! Não devia mesmo!

O jogo de Guimarães é sempre um jogo difícil. Nenhuma dúvida sobre isso. Historicamente sempre foi assim. O Vitória é um grande clube, com uma significativa massa associativa, muito fiel, totalmente dedicada e de enorme fervor vitoriano. Sabíamos, por isso, que ia ser difícil. Mas também sabíamos que o Sporting tem uma “senhora equipa”, joga bem e tem jogadores experientes e outros mais jovens e de indiscutível valor, todos superiormente comandados por Rúben Amorim. Sabíamos também que o nosso capitão Seba Coates não jogava por cumprir o “castigo” de ter acumulado “cinco cartões amarelos” (sendo que o “quinto cartão”, no jogo com o Gil, continua para mim a ser um mistério… nem falta vi nesse lance!).

Ainda assim, confiávamos − claro − na vitória. Preocupados, traumatizados como disse e muito bem o nosso Presidente Frederico Varandas, com a nomeação de João Pinheiro para apitar o jogo, ainda por cima com Hugo Miguel no VAR. Essa nossa preocupação, comum a todos os Sportinguistas, desde logo a todos os que conheço e com quem me cruzo, veio a comprovar-se que estava infelizmente justificada. A actuação da equipa de arbitragem foi lamentável. Tem o "zénite" no inenarrável penálti assinalado contra o Sporting, mesmo ao cair do pano da primeira parte.

Não só não é penálti, como o jogador do Vitória simulou gritantemente a falta e, por isso, deveria ter sido punido com cartão amarelo, que − no seu caso − seria o segundo, implicando a consequente expulsão. João Pinheiro − mostrando mais uma vez o que é a sua "irritante inépcia" para a função arbitral, que exibe de modo despudorado quando apita jogos do Sporting − assinalou logo penálti contra o SCP… ele que nem ângulo de visão tinha para poder, ainda mais com o fumo que havia naquela zona do terreno (quanto tempo mais teremos de esperar para acabar com estes "fumeiros", que só prejudicam?), ver e analisar o lance em condições! João Pinheiro é useiro e vezeiro em ver mal lances em jogos do Sporting… a realidade é uma coisa, João Pinheiro vê outra! Não é um problema de “cegueira”, vai muito para além disso, pois não só não vê o que se passa em campo, como “inventa” o que acha que se passou! É, pois, um defeito de imaginar, “representar” o que verdadeiramente não existiu… vide anteriores situações, muito badaladas nos últimos dias na comunicação social, como por exemplo o amarelo a Coates, há dois anos, no Dragão… por ter sido, ele Coates, pisado numa entrada duríssima do Taremi! É evidente que uma pessoa assim não tem condições para ser árbitro! É óbvio! E no VAR estava Hugo Miguel… condicionado desde o jogo do Sporting com o Casa Pia, no qual − depois do assumido, até pelo Sporting, erro nas linhas (e toda a gente se esqueceu do penálti claríssimo que nos foi nesse jogo escamoteado ao Sporting por falta sobre Edwards!) − foi publicamente “crucificado” pela “estrutura” da arbitragem nacional!

Corolário disto tudo é a derrota do Sporting em Guimarães, num jogo que poderia e deveria ter ganho. Perdemos também pelos nossos erros, bem sabemos. Mas esses não "justificam" os erros de arbitragem.

Continuamos, ainda assim e para tristeza de muitos, em primeiro lugar. E que assim continuemos! A próxima jornada é com o FCP, em nossa casa, no Estádio José Alvalade. Lá estaremos para apoiar a nossa equipa… rumo à vitória! Certo é que já jogámos "fora" em todos os campos ditos mais difíceis, com excepção do Dragão. E estamos em primeiro lugar. Vamos a isto! Vamos ao nosso trabalho! Vamos honrar a camisola e a história do Sporting!

Singular − ou não! − é o facto de o FCP vir jogar "completo" a Alvalade. Pepe comete indiscutível falta quando − à meia hora de jogo desta última jornada − um casapiano fugia isolado para a baliza do FCP... evidente expulsão! Pois, mas nem falta foi marcada...um tal de João Gonçalves, árbitro da AF Porto, nem falta viu! Nem o VAR Gustavo Correia! Já na jornada anterior todos tínhamos ficado estupefactos por Eustáquio poder jogar a bola com o braço em plena grande área, de modo impune. Não é mesmo assim que se respeita a Verdade Desportiva!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

P.S − Na 3.ª feira à noite decorreu a Gala dos Prémios STROMP. Mais um grande momento da Família Sportinguista. Foi mesmo uma Grande Festa. E o momento também em que anunciei publicamente o terminus das minhas funções como presidente desse prestigiado Grupo. Foi uma honra e um orgulho ter desempenhado durante seis anos esse cargo! Obrigado, meus companheiros Stromps!

Caminho de excelência

Por Mafalda Barbosa
14 Dez, 2023

Editorial da edição n.º 3954 do Jornal Sporting

Jogador e capitão, treinador, atleta, Sócio fundador e dirigente. Tinha 16 anos quando jogou pela primeira vez de Leão ao peito. 

Reservado, pacato e com uma forte faceta solidária, era seu apanágio entregar-se às causas com grande apego. 

Francisco Stromp foi o primeiro grande jogador do Sporting CP, destacando-se pela sua capacidade e qualidade de jogo, muito acima da média para a época.

A forma quase vanguardista como actuava em campo, em muito se distanciava da humildade e generosidade que o caracterizavam fora dos relvados. 

Tinha o respeito de todos. Apesar da sua excelente personalidade, era conhecido pelo seu rigor, arrastando e motivando os colegas de equipa para o triunfo. 

Ficaram famosas as suas intervenções no balneário, antes do início dos jogos, quando, muitas vezes com os olhos em lágrimas, incitava os colegas a honrarem o Clube.

"Ganhámos o Campeonato de Lisboa sem contestação dos nossos adversários e, até, com aplausos de todos eles. É isto um dos mais saborosos frutos do nosso trabalho.
A nossa vitória não se deve ao valor individual dos componentes da nossa equipa. Deve-se principalmente à correcção que todos soubemos manter em todos os jogos que fizemos, à assiduidade aos treinos que todos compreenderam serem necessários para vencer e à disciplina que me orgulho de ter sabido manter, não usando outros meios que não fossem a evocação da amizade que por todos tenho e aquela que todos temos pelo Sporting Clube de Portugal
”.*

Francisco Stromp nunca foi nem nunca será esquecido. Está perpetuamente ligado ao Sporting CP, dando nome aos mais prestigiados galardões do universo Leonino – os Prémios Stromp (ver páginas 16-17).

Stromp marcou gerações. Teve uma vida dedicada ao Clube, começando a escrever o caminho de excelência do Sporting CP que hoje conhecemos. 

 

*carta escrita antes do jogo que deu origem à conquista do Campeonato de Portugal em 1922/1923.

VIAGEM NO TEMPO

Por Mafalda Barbosa
07 Dez, 2023

Editorial da edição n.º 3953 do Jornal Sporting

1985. Uma máquina do tempo construída por um cientista excêntrico (Christopher Lloyd) é accionada acidentalmente por Marty McFly (Michael J. Fox).

A famosa DeLorean, baseada no automóvel DMC DeLorean, acaba por transportar o jovem no tempo até 1955.

A viagem no tempo retratada no primeiro filme da trilogia, Back to The Future, é, nada mais nada menos, ficção.

Stephen Hawking¹ defendia que a ausência de turistas oriundos do futuro é um óptimo argumento contra a existência de viagens no tempo.

Alguns princípios da Teoria Geral da Relatividade de Einstein permitem viagens no tempo, mas apenas para o futuro. Se fosse possível viajar mais rápido do que a luz, de acordo com a teoria da relatividade, as viagens no tempo para o passado seriam possíveis.

Viajemos no tempo.

1896. A esgrima integra a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, em Atenas. A modalidade é introduzida no Sporting CP em 1919 com a direcção do mestre de armas António Villas e teve como praticantes, entre outros, Salazar Carreira e Júlio de Araújo.

2023. A modalidade olímpica regressa ao Clube, afirmando e reforçando a excelência e o eclectismo que fazem parte do ADN do Sporting CP.

Nos últimos dias, o Pavilhão João Rocha tem sido palco de verdadeiras viagens ao passado. O Sporting CP tem homenageado antigos atletas que serviram e elevaram o Clube nas cinco modalidades de pavilhão ao longo da História.

Os atletas foram imortalizados com a colocação de pendões com o palmarés que ajudaram a conquistar até aqui.

Porque é impossível viajar para o futuro, sem reconhecer e valorizar o nosso passado.

¹ foi um físico teórico, cosmólogo e autor britânico, reconhecido internacionalmente pela contribuição à ciência, sendo um dos mais célebres cientistas do século.

Arrepiante!

Por Juvenal Carvalho
07 Dez, 2023

Onde estiverem os fundadores, estarão seguramente de consciência tranquila.

Se bem o quiseram desde a fundação, no dia 1 de Julho de 1906, os últimos dias do Sporting Clube de Portugal, no seu vasto conjunto de modalidades, confirma-o na plenitude. Somos mesmo grandes, tão grandes como os maiores da Europa.

Os apuramentos no futebol, andebol, basquetebol e futsal para as fases seguintes das competições europeias, aliado ao bom início do hóquei em patins, ao vencer em Espanha o Reus Deportiu, e até mesmo a eliminação de cabeça erguida do voleibol ante os italianos do  VV Monza, uma equipa com uma verdadeira constelação de estrelas, são a prova provada da profecia do Visconde de Alvalade e do grupo de homens que nos fundaram.

No domingo, depois do grande momento do andebol, desta feita foi o futsal. Foi de novo arrepiante. Até pelo momento e o ambiente fantástico escolhido para homenagear quem nos honrou e dignificou ao longo dos tempos. Diz a história que até ao momento conquistámos duas UEFA Futsal Champions League, 18 Campeonatos Nacionais, nove Taças de Portugal, 11 Supertaças e quatro Taças da Liga. Mas quem trabalha como esta secção trabalha, sob a liderança técnica do genial Nuno Dias, não ficará seguramente por aqui. O pecúlio será aumentado. 

Como já aqui escrevi, a equipa parece que joga de olhos fechados, tal a capacidade evidenciada. Alia ainda a isso uma garra e alegria contagiante no jogo. E ainda com um sentir o símbolo completamente inolvidável. Foi na realidade arrepiante o que se viveu na noite de domingo passado no "João Rocha".

Do início ao fim do jogo, que nos assegurou com que brilhantismo a ida à final four da UEFA Futsal Champions League. Mas valeu também, e sobretudo, pelo que estava reservado aos incansáveis Leões que encheram por completo o nosso pavilhão. Quando ao intervalo irromperam pelo pavilhão gerações de campeões. Foi até comovente, num momento carregado de história e simbolismo. 

A história, essa, não se apaga. E reitero o agradecimento ao Conselho Directivo, por nos fazer relembrar essa mesma história.

Pessoalmente, também para mim tem um enorme simbolismo a história do futsal. Porque foi a modalidade que, nos já idos anos de 90, me proporcionou os primeiros textos no nosso Jornal Sporting. A pedido de Melo Bandeira, o eterno "Senhor Futsal", num tempo em que a modalidade não era nada do que é nos dias de hoje e ele e os outros fundadores da modalidade no clube, Carlos Vaz, Alfredo Ratão, João Pardal e Cícero Campos, acreditaram como poucos no seu sucesso. Hoje é isto. Enche pavilhões e é verdadeiramente arrebatadora. Onde ele estiver estará feliz. 

Lá estiveram os da primeira hora. Como foi bonito rever Madié, Zé Belo, Francisco Norton de Matos e Pedro Miguel, entre outros. Cito estes, por serem praticamente do início. Que pena o Seninho − um génio como se calhar não vi nenhum outro até hoje − ter falecido tão jovem e não estar fisicamente, mas rejubilou seguramente esteja onde estiver.

A História do nosso futsal tem sido escrita a letras de ouro ao longo dos tempos. Feita de campeões e de homens de têmpera. Alimentada em muito desde o seu início pela formação, complementada com reforços nacionais e internacionais que tanta qualidade têm acrescentado. Nesta modalidade, a palavra vitória faz parte recorrente do nosso ADN. Do treinador Alfredo Ratão, ainda dos tempos em que a modalidade se designava como futebol de cinco, até ao futsal da actualidade com Nuno Dias ao leme, foi a modalidade indoor que indiscutivelmente mais evoluiu.

Também o voleibol, no jogo com a AJ Fonte Bastardo teve o seu momento de ver assinalada a a sua história no topo do "João Rocha". Foi bonito rever os homens e mulheres que conquistaram títulos para a modalidade ao longo dos tempos. No masculino a conquista de seis campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, três Supertaças e uma Taça da Federação; no feminino três Taças de Portugal, uma Supertaça e duas Taças da Federação são até ao momento o nosso palmarés. Queremos mais... queremos fazer voltar os tempos de Miguel Maia, Filipe Vitó e Tzvetan Florov, entre outros, que deliciavam quem se deslocava à Nave de Alvalade. Decididamente a História não se apaga. 

É arrebatador ser do Sporting CP e viver estes momentos. Ao vivo ou através da televisão. Somos incomparáveis no agradecimento aos nossos. Quanto Esforço. Quanta Devoção. Quantas toneladas de Dedicação. Um Clube feito de Glória.

Eis o Sporting Clube de Portugal! 

P.S - Sebastián Coates, 344 jogos. Ficará imortalizado na nossa História. Nove anos de Leão ao peito a dignificar o emblema. Obrigado, 'capitão'.

LIDERANÇA…ISOLADA!

Por Tito Arantes Fontes
07 Dez, 2023

Isolados Ganhámos o nosso jogo com o Gil Vicente FC! E ganhámos bem! O Gil até marcou primeiro, mas a verdade é que o Sporting CP não se atemorizou com isso e pouco depois, ainda na primeira parte, um pontapé de ressaca do Nuno Santos restabeleceu o empate no jogo. Depois, na segunda parte, foi uma entrada portentosa e esmagadora… Gyökeres marca dois golos fantásticos e mais ainda poderia ter marcado! Reviravolta no jogo consumada! Alvalade em festa! Triunfo claro e “sem espinhas”. Corolário da vitória é o Sporting CP reassumir a liderança isolada do Campeonato Nacional. Afinal, aquilo que sempre esperámos… temos uma grande equipa e que está a jogar bom futebol! E o resultado do jogo da Luz da jornada anterior foi mesmo um “bambúrrio” para o tal de Schmidt, que nem percebeu a sorte que teve… e por isso se perdeu em “lindas” apreciações … depois, pois… depois bastou um jogo e tudo voltou à normalidade… ou seja, Sporting CP isolado na frente do Campeonato! Vamos a isto! Agora segue-se jogo em Guimarães!

Arbitragem Eu bem quero perceber os critérios dos senhores árbitros. Juro que quero! Mas − falha minha, problema meu − não os consigo mesmo entender! Cláudio Pereira, em Alvalade, surpreendeu-me várias vezes… não percebi o “amarelo” a Coates, nem tanta outra coisa… e depois (surpreendendo-me mesmo!) valida − com personalidade, coragem e bem! − o segundo golo do Sporting CP… quero acreditar que o verdadeiro Cláudio Pereira é este último, o da validação do primeiro golo do Gyö, mas para isso tem mesmo de melhorar no resto! Quanto ao jogo de Famalicão… pois, António Nobre, o tal da inacreditável expulsão de Diomande em Alvalade no jogo com o Arouca, na oitava jornada do Campeonato, há menos de dois meses, “salvou” Evanilson de ser admoestado e espantosamente não viu o braço de Eustáquio no penálti a favor do Famalicão que poderia dar o empate. Alguém consegue perceber o critério deste Nobre? Eu (voltando ao princípio deste parágrafo) não consigo mesmo!

Coates Aí está! São 344 jogos com a camisola do Sporting CP ao peito! O jogador estrangeiro que envergou a nossa camisola em mais jogos! Que dizer? Obrigado, Seba Coates! Obrigado, Meu Capitão!

St. Juste Uma palavra para o nosso Jeremiah! Um extraordinário jogador, como já nos demonstrou. E um jogador muito querido pela massa Associativa. Infelizmente um jogador fustigado por lesões… agora, depois de 22 minutos em campo, mais uma lesão, ao que se sabe uma entorse no tornozelo esquerdo, ou seja, algo distinto e completamente diferente de anteriores lesões. Votos de excelente recuperação, St. Juste! Força, Campeão! Nós acreditamos em ti!

Rúben Amorim E o nosso treinador alcançou também uma marca importante, pois − com a vitória do Sporting CP sobre o Gil − alcançou a sua centésima vitória em jogos da Liga portuguesa, a enorme maioria comandando o nosso Clube. Queremos mais e mais com a nossa camisola, desde logo queremos chegar às cem vitórias do Rúben com o Sporting CP! Força, Rúben! Obrigado, Rúben!

Prémios Stromp Referência especial para a 61.ª grande noite de entrega dos Prémios Stromp, no próximo dia 12 deste mês de Dezembro. São mais 41 prémios que o Grupo Stromp entrega, perfazendo desde 1963 já mais de mil prémios atribuídos, sempre a expensas do Grupo, sem qualquer encargo para o Clube. Uma festa pioneira, que depois muitos outros copiaram. Mas esta é a original, a genuína, a verdadeira! Muitos parabéns aos galardoados! A Festa, esta Festa Sportinguista, é deles e para eles!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

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