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Como diz o próprio nome é o Sporting, Clube de Portugal

Por Jornal Sporting
05 Fev, 2016

Estudo da FPF coloca 'leões' como principal fonte das Selecções Sub-15 a Sub-19

Dois minutos depois de ter disparado um remate que foi parar à Curva Sul, após defesa de Trigueira a pontapé de Bryan Ruiz, Adrien recebeu a bola descaído sobre a esquerda ainda fora da área, tirou dois adversários do caminho, fez uma finta de corpo e rematou de posição improvável ao ângulo da baliza da Académica para o empate parcial à passagem da meia hora. Foi o sétimo golo do médio em 30 encontros oficiais na presente temporada, a três do melhor registo pessoal numa época. Merece ir ao Campeonato da Europa? Merece. Mas neste caso serve apenas como mais um exemplo do que é a formação do Sporting, com mais ou menos prémios atribuídos em países ou por organizações que até confundem o local onde Cristiano Ronaldo se formou enquanto futebolista e homem antes de seguir para o Manchester United – os ‘leões’ continuam a ser o Clube que mais elementos fornece às Selecções Nacionais, neste caso entre Sub-15 (categoria onde o conjunto ‘verde e branco’ é o detentor do título nacional) e Sub-19 (último escalão que terminou a sua primeira fase com o conjunto ‘leonino’ em primeiro lugar destacado).

De acordo com o estudo feito pelo treinador nacional adjunto da Selecção Nacional Sub-21, Alexandre Silva, e dado a conhecer na passada semana pela Federação Portuguesa de Futebol, o Sporting foi o Clube que mais jogadores ‘emprestou’ em média às equipas de Portugal entre os 15 e os 19 anos. O estudo, que tinha por objectivo “analisar a cedência de jogadores convocados para as Selecções Nacionais de formação por parte dos clubes” e que foi feito através de uma amostra de 430 convocatórias entre Julho de 2005 e Dezembro de 2015 colocou os ‘leões’ com um total de 22,3% do total de atletas cedidos, à frente de Benfica (21,9%) e FC Porto (18,5%). A título de curiosidade, ocupam os lugares seguintes V. Guimarães, Padroense, Sp. Braga, Boavista, Belenenses, Académica e V. Setúbal, com um total já significativo (e em crescimento) de 4,6% de equipas estrangeiras. Ainda no mesmo estudo, são apresentados dados sobre o número médio de jogadores chamados por cada escalão, a quantidade de clubes fornecedores e o número total de convocatórias por ano, que variam de forma crescente ou decrescente mediante a idade e os objectivos em causa.

Não está no estudo mas poder-se--ia acrescentar com facilidade o destino desses mesmos jogadores a nível de Selecção A, como se tem vindo a assistir nas convocatórias para as fases finais de Mundiais e Europeus. Adrien, tal como Rui Patrício, são exemplos paradigmáticos: campeões nacionais de iniciados, juvenis e juniores, foram internacionais em todos os escalões até ao principal.