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O casamento entre a medicina e o hóquei

Por sporting
24 Abr, 2015

Reportagem sobre os outros ofícios de sete homens de futsal e hóquei

Está de branco mas não é a noiva, ainda que a relação de Ricardo Figueira com o hóquei e a medicina viva por estes dias um casamento perfeito. É médico mas não faz turnos. Trabalha das nove às 17 horas, de segunda a sexta e, qual relâmpago, segue para o treino. Quem chega ao hospital Curry Cabral quase que o confunde com um qualquer jardim tranquilo de Lisboa. Mas o que é calmo por fora torna-se caótico por dentro. “Não paramos um segundo. Às vezes chego meia hora mais cedo e já estou a trabalhar. Há muito stress diário. Ainda assim, não nos podemos queixar das condições e este ambiente tranquilo no exterior também nos ajuda a aliviar e a recuperar forças”, explica Ricardo Figueira, o capitão ‘verde e branco’ que também está responsável pela reabilitação motora dos doentes na unidade de saúde lisboeta. Considera-se médico 24 horas por dia e se algo acontecer fora das instalações do hospital não hesita em ajudar. Foi o que aconteceu no jogo frente ao Paço de Arcos, no Livramento, em que o hoquista Diogo Neves chocou com Ricardo Figueira e perdeu os sentidos. Acabou por não ser nada de grave; ainda assim deixou o camisola quatro de sobreaviso durante o resto do jogo e em seguida o jovem atleta dirigiu-se ao hospital de Santa Maria por indicação do hoquista de Alvalade. “Entrei em contacto com um colega do Santa Maria e encaminhei-o para lá. Mantive-me sempre a par da situação”, conta, acrescentando que a tendência depois de ver um atleta caído é aproximar-se de imediato e ver o que aconteceu. Leia todo o artigo e o Suplemento especial de 16 páginas sobre a Final Four da UEFA Futsal Cup e da Taça CERS no Jornal Sporting que saiu ontem para as bancas e que está disponível em papel ou em formato electrónico, em Portugal ou no estrangeiro.